Saudades e Esquecimentos
As lembranças no papel
podem sofrer contratempo,
amarelam ou se rasgam,
caem no esquecimento,
mas no peito essas memórias
não se apagam da história,
se eternizam pelo tempo.
Às vezes, a saudade tem prazo de validade; se me esqueces, não me resta alternativa senão aprender a te esquecer também.
então apenas aconteceu . . existiu em um instante . . e foi foi no que não houve . . o esquecimento .
Sem Sono, sem vontade, sem coragem, sem esquecimento dos bons momentos da via que passei para te conhecer por isso fico sem jeito quando tento voltar e tentar viver tudo novamente, então assim estou sem maneira de te esquecer.
Meu silêncio não significa resignação, nem esquecimento, nem fraqueza. Por detrás deste meu sorriso tímido e melancólico, e da tristeza em meus olhos, existe uma pessoa que sabe que o tempo tem que passar.
Três ingredientes são essenciais para esquecer qualquer coisa: distância, ausência e tempo. A distância proporciona a falta necessária para o esquecimento. O tempo cuida do resto.
"Graças a Deus, eu consegui te esquecer.
Já não me recordo mais, quando em nossas brincadeiras, você fazia aquele seu olhar, blasé.
Eu consegui te esquecer.
Já não me lembro mais do seu perfume, meu olfato olvida aquele creme, que presenteei você.
Obrigado Pai, pois consegui esquecer.
Já não lembro mais do nosso primeiro beijo, o primeiro cheiro, me esqueci dos detalhes, que me fez amar você.
Deus, consegui esquecer.
Já não te escrevo mais na madrugada, meu peito já não palpita, ao te ver.
Eu consegui te esquecer.
Ainda bem que já me esqueci, o enlace de nossos corpos, o aveludar da sua tez e o dela em minha boca, o derreter.
Consegui esquecer.
Se foi da minha mente, o negror de cada fio do cabelo, o castanho dos olhos, o sorriso sem jeito e o meu viver.
Arranquei meu próprio coração, pois, cada batida do meu algoz, me lembrava você.
Mas hoje, graças a Deus, cada face, cada farfalhar das folhas, cada brisa do vento, faz com que eu consiga, te esquecer..."
O sol amanhece tímido, sem pressa alguma de acordar.
A brisa do amanhecer sopra fria, trazendo a nostalgia do outono.
Nesses dias tão cheios de poesia o meu pensamento vaga saudoso pelas lembranças de um tempo remoto e silêncioso chora pela dor do que eu tive que esquecer sem que jamais tenha esquecido.
É triste acordar todos os dias, cada vez mais cedo e passar um dia inteiro olhando para o relógio contando cada segundo, na expectativa de ao menos uma vez estar andando e te ver passar na minha frente seguindo seu rumo diário pouco se importando para o seu redor, pensando que um dia quem sabe, por algum motivo, você pare e observe as pessoas e o mundo que lhe é de costume ignorar e perceba como existem pessoas que por falta de tempo não tem a oportunidade de te encontrar e ver como es tão bela.
Mudanças do Tempo
O tempo nos submete à mudanças e transformações.
Com isso ele causa insegurança e medo. Medo de que as coisas não sejam as mesmas ou que caiam no esquecimento assim como os castelos de areia que sempre caem.
Mas, mesmo que as folhas do outono venham ao chão, mesmo que a neve fria congele tudo, sempre sobrarão brotos que suportarão e florescerão.
O verdadeiro sentimento suporta todas as estações, todas as provações, e todas as situações que poderiam ter sido evitadas se o tempo tivesse lhe trazido um pouco antes.
O tempo é relativo, confuso e doloroso. Mas, faz bem pra algumas pessoas, assim como ele altera o sabor do vinho tornando-o mas agradável ao paladar.
Então, eu encaro nosso sentimento como um humilde vinho envelhecendo num barril de carvalho, que com o passar dos dias vai se desenvolvendo e amadurecendo, tornando-se mais forte e consistente, e que irá adquirir um sabor inestimável.
E continua a existir manhãs, após as noites sem sonhos, fiquei à espera, à porta órfã de regresso, e o esquecimento que não chega, não comparecestes em meus desencontros, deixando plantada uma saudade para a eternidade, minutos, horas, dias, e o esquecimento que não chega.
E quando o esquecimento nos faz pensar que à portas fechadas, mas que se abrem por dentro, aprendemos que existem corações que estão sempre aprendendo, e o esquecimento demora a chegar, disseram-me que voasse, que partisse para longe, ordenaram-me que fosse livre, e o pássaro, após levantar suas asas, continuou empoleirado no ramo, porque o esquecimento não chegou.
Sempre tentar lembrar algo que já passou, se torna uma tarefa muito difícil. quando isso acontece, o ideal é nunca se conformar com a perda das lembras, e sim, criar simulações, como de um filme na mente, não avançando, mas voltando cada gesto, movimento, áudio, tudo que poderá contribuir para um acontecimento.
ROGO-LHE UMA PRAGA!
Permita-me! Rogo-lhe um praga: Você nunca será capaz de me esquecer!
Toda vez que se deparar com uma curva mais fechada na estrada… Lembrará, inelutavelmente, de que quando eu me calava, era enjoo que eu sentia.
Toda vez que sorver o aroma de um incenso… Lembrará, infalivelmente, que eu sempre perfumava a nossa convivência conflagrando algum bálsamo especial.
Toda vez que observar os fogos de artifício colorirem o céu nas noites de Réveillon… Lembrará, irrevogavelmente, que era ao meu lado que você estava na Princesinha do Mar.
Toda vez que você se arrumar para sair… Lembrará, obrigatoriamente, daquele perfume forte e adocicado que você aspergia e brandia as minhas entranhas.
Toda vez que deparar pelas ruas com alguma beldade de cabelos afogueados… Lembrará, inevitavelmente, da sua pequena raposinha camaleoa.
Toda vez que, derramado em seu coxim, assistir ao seu time favorito na TV… Lembrará, necessariamente, das vezes que estive ali ocupando sonolenta o espaço em seu colo.
Toda vez que o seu corpo for balouçado enquanto alguma música dançante tocar… Lembrará, fatalmente, que foi enlaçado em mim que você aletradou os seus primeiros passos.
Toda vez que assistir a um filme no cinema… Lembrará, absolutamente, das nossas inteligentes sessões comentadas rodeadas de comida oriental.
Todas as vezes que se deparar com uma palavra nova em outro idioma… Lembrará, irreparavelmente, da minha nada melodiosa voz cantarejando um trecho de alguma música com aquele vocábulo.
Toda vez que observar uma tatuagem colorida, se destacando em alguma derme… Lembrará, decisivamente, da lenda do Navio Fantasma, que eu te contei para eu poder fazer só mais duas.
Toda vez que estiver na cama, pronto para dormir… Lembrará, irremediavelmente, de que eu gostava de “boas noites” com flores, corações e pronomes possessivos.
Toda vez que você abrir as suas gavetas e procurar alguma roupa… Lembrará, invencivelmente, do quanto eu me deliciava com o furto e o conforto de dormir sorrateira com alguma de suas regatas.
Toda vez que retornar arranhado de uma nova ou frequente peripécia… Lembrará, irremissivelmente, que sempre oferecia os meus beijos, carinhos e chás para debelar os seus machucados.
Toda vez que sacudir a coqueteleira, misturando as frutas, o gelo e o rum… Lembrará, forçosamente, daquela única noite que, eu até evitei a vodca, mas acabei me afogando no último copo de uísque.
Toda vez que o aroma do café forte coado invadir a sua vivenda… Lembrará, implacavelmente, que nenhum prolapso me privaria de amanhecer assim.
Toda vez que perceber alguma dama com a boca, os saltos e as unhas escarlates… Lembrará, inexoravelmente, que foi de carmim que eu me pintei para o nosso primeiro encontro.
E se por fim e por ventura… Requerer uma oração que te livre dessa jura… Substituído precisará ser o seu coração, para que, enfim, se desfaça essa sua bendição.
Amem!
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