Saudades do seu Corpo
Não sei se eu mereço, entretanto,
sinto um desejo forte e audacioso
de mergulhar no teu intenso universo,
em busca de um novo mundo, conhecer-te por dentro, ir além de apreciar a tua linda face e o teu belo corpo, quero conectar-me
com a tua essência, tens um olhar sincero e profundo de quem considera o tempo como algo bastante valioso
e assim também é como eu penso, portanto, se deres-me acesso,
serei teu visitante e, talvez,
um futuro habitante do teu universo.
Você acha que está viva. Acha que não pode atravessar essas paredes. Que a tristeza que guarda em você é real. Seu cabelo, seus braços, sua pele. O corpo não passa de uma prisão.
És uma mulher excitante,
intensamente maravilhosa,
sentimentos instáveis e constantes,
um linda face, um belo corpo,
presença marcante de ricos detalhes que atraem os meus olhos
e uma essência fascinante
que se conecta com a minha alma,
então, pra mim, és relevante
e a tua existência é necessária.
Ela não é apenas linda,
é muito persistente,
tem no foco naquilo que acredita,
além de um carisma irresistível,
inspira facilmente
por ser um encanto de corpo e alma,
sua vida é um presente
então, deve ser cativada intensamente,
de uma forma sincera,
sem atitudes falsas
pra não sofrer amargante
por menosprezá-la.
Meu corpo é a jóia mais preciosa que tenho
Não posso simplesmente chegar e entregar a primeira pessoa que ver a minha frente
A vida não é feita apenas de prazeres
O Amor é o primeiro ato de doação
Quando se ama, se doa
Então Ame primeiro, o que virá depois é consequência do Amor
CORPO E ALMA DA POESIA
Bendita a prosa que segue o rumo
De um coração, quase que despido
Das vaidades, na poética o prumo
Do corpo e alma no canto esculpido
Bendita o verso de uma rima pura
Onde figura a sensação da gente
Com trovas tantas, sem censura
Que a ritmo da imaginação sente
E, um afago na atenção do bardo
De um ardor a vibrar tão felizardo
Faz o jeito de trovar mais afinado
É arte e ato certeiro, prosa gigante
Terna e peregrina, o verso amante
Deixando o sentimento aflorado! ...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 fevereiro, 2022, 10’59” – Araguari, MG
Fico sem rumo, muitas vezes,
perdido no teu olhar profundo
nas curvas dos teus lábios,
nos caminhos do teu corpo
de um jeito tão intenso
que faz eu pensar que talvez
eu saia um pouco deste mundo
por alguns momentos
envolvido por uma aprazível sensação
até chegar a hora quando recobro o juízo
e encontro a direção de volta
pra uma inevitável lamentação.
Nós dois
E eu, no silêncio da madrugada,
ouvindo esta música romântica
e te vendo ao meu lado, de mãos
dadas, bem junto, dizendo ao
meu ouvido os teus quereres e gostos.
Quem sabe fales de amor?
O teu perfume em meu corpo fica,
o calor da tua boca o sinto bem perto,
que bom seria, se fosse verdade
virar de lado e a tua boca vendo,
um longo beijo nela dar, para matar
essa vontade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras- Roldão AIres
Cadeira 681
Patrono Armando Caaraüra- Presidente
Tens uma intensidade bastante atraente,
a qual emana de todo o teu corpo,
a tua beleza é envolvente
e prende facilmente a atenção dos meus olhos
e nos meus pensamentos,
se faz presente.
És maravilhosa, teus detalhes
são lindos e notórios,
do Divino, uma bela obra
de sentimentos calorosos.
Ansiedade piorando,
o corpo denunciando,
só consigo ver o mundo girando.
A boca seca,
o que está acontecendo?
Respiração tão rápida,
quanto o coração batendo.
O primeiro dia foi de miséria,
os demais também.
Não fosse a carne do porco,
a fome seria total.
E, depois, um tiro certeiro
quebrou a asa de uma ave.
(Uma das asas ainda batia)
Desiquilibrada, caiu.
Com apetite voraz,
segurou-a pelo bico,
enquanto abria o pescoço.
O ar encheu-se de sangue.
Barriga vazia.
(Abatida, consumida)
Por tempos, salvou seu corpo,
mas a alma,
miserável,
morria, dia após dia.
Somos energia condicionada a um corpo material, orgânico e quando desmaterializamos, libertamos nossa alma e está pode, enfim, ascender as demais dimensões, no tempo e espaço.
Quando o corpo descanso
O olho se abre
Dos sonhos não poço viver isento
Pois de repente volto a dormir por dentro
1.O que pode parecer para nós
Seguindo o fluido da imaginação,
Sermos arrebatados em pensamento
Por não ter força e vontade
De manifestar força contrária ;
2.Não manifestamos
Porque nos cativa, nos alimenta,
É sensação que corre nas veias
Dilata nossa pupila
Desintegra nosso sono na madrugada ;
3.Saturação normal não existe
Quando o corpo responde
Em energia potente, radiante e insubmissa
À atração por quem subtrai a paz
A nossa paz valiosa
Mais que vale menos ,
Muito menos que dias de guerra
Ao lado de quem confiamos nossas armas;
4.Encontrar a alma que nos desarma
Que ludibria nosso egoísmo
Que explode nosso individualismo
É a estrela- guia
Convocada em nossos dias ímpares
Quando estamos com nós mesmos
Jantando, a sós.
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