Saudades de quem está longe
A UMA SAUDADE
Entre as custosas saudades, pobrezinha
Que eu velo, no sentimento, uma existi
Que dói, corrói, inquieta, deveras triste
Que suspira quando a solidão avizinha
E nesta sorte da sensação tão sozinha
Uma carência na poética ainda insiste
Que no trovejar um desalento persiste
De tu, paixão, que não mais convinha
Sabe a lembrança velha abandonada
Que espanca, que não mais acontece
E ainda atucana na emoção acordada
E assim para, a olhar com nostalgia
Faminta de saudade, tal se quisesse
Tê-la vivente na ruminada poesia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/12/2020, 15’17” – Triângulo Mineiro
Há saudade?
Então ainda há vestígios de amor...
Lutar pra quê? Renda-se! Volte a sonhar!
Ame e viva sem se importar!
Com o tempos as pessoas passam
Com o tempo as pessoas deixam saudades
com o tempo as pessoas ficam inesquecíveis
E com o tempo voce passa a ser história
A MORAL ESTÁ DE LUTO
Então morro de saudades
Ao ver flores amarelas
Moças lindas nas janelas
Brinquedos, suavidades,
Amizades, lealdades,
Do tempo mais impoluto
Este meu olhar arguto
Não tem preconceito, não
É que percebo, ancião,
Que a moral está de luto...
Amo-te tanto que a saudade dói em minha alma, e poder ver o brilho dos teus olhos e sentir o seu suave toque em minha pele, faz com que meu coração acelerer...
Os teus beijos me faz te querer cada vez mais e sua voz me faz ter a certeza de que não estou tendo um sonho!
E se for um sonho, saiba que é o meu melhor sonho em anos...
Não apago teu rosto, apenas fecho nosso álbum depois de marejar as vistas de saudade.
Não apago teu rosto. Para isso teria que apagar a poesia dos meus olhos.
E fechando os olhos não apago teu rosto. Como reflexo de tal ação meus lábios balbuciam teu nome.
Os que viram os céus não podem se calar, mesmo sabendo que palavra alguma dará conta da beleza contemplada.
Saudade dos amigos, das castanhas, do vinho, do bacalhau, dos abraços , dos beijos, dos queijos, dos doces do meu Portugal
Saudades do natal em Portugal, das ruas de Lisboa e de Coimbra, do cheirinho da fumaça da lareira, e do frio que gela a face.
Saudade só existe, quando a magia do coração e o brilhantismo da alma, foram tocadas pela imensa força do amor.
Saudade vai batendo e pelos cantos dos olhos escorrendo,sentimentos vem á tona,vai nos fazendo reviver emoções e ver que ainda temos um coração cheio de amor.
De repente vem brotando um sorriso no canto da boca,vamos nos dando conta do quanto fomos felizes.
Partilhamos momentos bons,suas fotos me fazem lembrar do cheiro,do cabelo,da pele.
Mesmo com a voz embargada pelo tempo,agradeço,como é bom ter você em minha vida!
As mais belas das lágrimas são as das lembranças, essas que deixaram marcas de saudades e que jamais serão esquecidas.
Gilberto Brostel
A visão na velocidade
Comendo o asfalto,
Uma lembrança de saudade,
Pulsando no peito
E dizendo: ainda te amo!
#*✨🌹🤩
Mesmo que como o vento
eu chore minha saudade
Mesmo que meus sonhos
Anoitecidos no medo
Conheça no alvorecer
a solidão, ainda assim...
Vou sentir a emoção
Da magia em que vivi
O perdão em mim
Não deixará de existir
A vida me fez templo
Onde o sagrado é viver
Ainda Ouço... Ainda Sinto
O pulsar da vida
Explodindo lá fora
No perfume das flores
Tecendo o futuro
No jardim da existência...
São meus sonhos
Que fertizam minha alma
Que da cor a toda ternura
Brilhando solta no olhar,
Que seja toda essa vontade
de caminhar de mãos dadas
Que seja toda essa paz
A deixar o sorriso do tempo
trazer todas as certezas
Contidas no verbo amar...
Que fique no passado os lamentos
E somente a esperança reine
Que o tempo não venha corroer
A crença de ser feliz e florescer
Zeni Muniz
O escrever é contemporizar a saudade do que passou, o escrever forma e informa palavras em forma de metáforas, formando frases, descrevendo e resgatando o que já se foi para o passado, vivido ou mesmo sonhado.
POEMA DA SAUDADE
Chove chuva
Chove adeus
Lágrimas
Chove em minha vida
A lembrança dos carinhos seus.
SAUDADE DAS PALAVRAS
Saudade das palavras amenas
Com a morte agarrada a mim
Os lobos cobiçam todos os sonhos
De quem ainda ousa sonhar
Num tempo que ainda havia amor
Agora rondam os sonhos de quem sonha
E à volta de mim andam os lobos a rosnar
Madrugadas solitárias absorvidas no tempo
Lavram os sonhos de vestes nocturnas
Em lençóis de desejos no leito da paixão
Num suspiro errante murmúrio calado
Andam os lobos sombras que vagueiam indóceis
Nos sonhos de alguém ou não quem sabe
Pelas vértices da alma dentro de um peito vazio
Os versos perdem e os sonhos semeiam silêncio
Onde os lobos rosnam à volta de mim pela eternidade
