Saudade Volta logo Amiga
Talvez eu parasse de tomar comprimidos se eles viessem com a garantia de que a saudade evapora, em vez de decantar no fundo da garganta.
*Quem não chora em uma despedida, aguenta uma saudade, suporta um abandono e ainda dá graças a vida, pode até chorar, mas isso é uma grande mentira.*
(Saul Beleza)
Saudade
Maldita é a lembrança.
Saudade do que foi.
Em cada retalho dela,habita um sentimento previsível e inevitável.
Permeia todo o ser.
Preso em sua própria gaiola,o homem se encontra,a degustar esse maldito sentimento,remoendo,sofrendo pelo que foi e pelo que nunca será.
Vestido com sua túnica anti-sentimento,acredita que assim será mais fácil lidar.
Mas no fima saudade sempre terminara em lágrimas.
A saudade é um peso que carregamos no coração, um lembrete constante do que perdemos e nunca mais voltará.
"A saudade, muitas vezes, traz eternas lembranças
do fundo da nossa alma!"
Otávio ABernardes
Goiânia, 15 de julho de 2025.
A verdadeira medida do amor não é revelada pela presença constante, mas pela saudade que a ausência deixa, mostrando o imenso valor de um laço construído através do tempo.
Com o passar
do tempo a
dor se esvai,
a espera
diminui,
a saudade te abandona;
e você
segue em frente.
ACERBO FIM (soneto)
É está a última saudade que te entrego
Igualmente a última versificação para ti
Nestas linhas sentidas meu superar rego
Não mais versos tristes, do que eu sofri
O meu sentimento agora quer sossego
Ter sensação, o que nunca de te recebi
E comigo fica apenas aquele aconchego
Da partida, o adeus, do nada que perdi
É este o derradeiro cântico que te faço
Pois, neste trespasso, desata-se o laço
E por certo, tinha que acontecer assim
Sim, é um poema sombrio e magoado
De uma poesia com versos destroçado
Arrancados de mim, neste acerbo fim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 julho 2025, 18’45” – Araguari, MG
Saudade de um Amor que Destrói
Saudade…
Não da presença, mas do que imaginei,
de um amor que só eu alimentei.
A mente me enganou com promessas de afeto,
o coração, tolo, jurava que era completo.
Vivíamos juntos, mas era solidão,
dividíamos o teto, não o coração.
Faltava o abraço que acolhe no silêncio,
o olhar cúmplice, o gesto imenso.
Companheirismo? Só no meu querer.
Parceria? Só no meu sofrer.
Engolia palavras, dores, vontades,
vivendo um amor feito de metades.
E quando acabou, não foi libertação,
foi um vazio que rasgou meu coração.
Não por ele, mas por tudo que sonhei,
e por cada parte minha que ali deixei.
Hoje entendo: é melhor a dor que se sente sozinho,
do que viver ao lado, e seguir sem caminho.
É melhor a lágrima que escorre em liberdade,
do que o sorriso forçado pela falsa lealdade.
O amor, quando fere, deixa marcas profundas,
mas também ensina verdades rotundas:
Não é amor o que te cala, o que te diminui,
é prisão disfarçada, é alma que rui.
Que a saudade me lembre, mas não me prenda,
que a dor me transforme, não me emenda.
Porque ser forte, às vezes, é se afastar,
e mesmo com o coração em ruínas… recomeçar.
"Ela virou a página… e encontrou o rosto dele. E ali sentiu o golpe mais cruel da saudade: saber que quem está na foto… nunca mais volta."
Carrego as marcas do racismo e a dor de não ser visto, a saudade da minha mãe e a solidão de quem busca respostas na própria mente. Mas também sinto pulsar a força da reinvenção, o alcance infinito da polimatia, e como aprendi com a Dra. Shaira Zion, o alento da minha - quarkiana, leptônica e bosonica - fé. Faço do meu trauma um testemunho; da minha dor, símbolos; da minha perda, poesia.
Talvez um dia minha tristeza dê dinheiro, o triste disso... é que talvez não esteja mais vivo, mais triste que é isso, é pensar (as-sim) nisso.
A saudade é como carne no dente, incomoda, deixa um gosto bom, quando desgruda após o fio dental, permite que outras coisas se firmem, não para desgrudar como ela, mas para deixar aroma de bom ar bocal.
Saudade, palavra paroxítona, que ganha vida não apenas no som, mas no sentir. Muitas vezes, é sentida sem ser reconhecida, como o suspiro de um entardecer ou a suavidade de um amanhecer. Uma dor fina e insana, que nas mãos do destino se torna traiçoeira, como um caminho tortuoso que nos leva aonde não desejamos. Saudade é querer abraçar, mesmo sabendo que o tempo parou, que o momento se perdeu e que, por vezes, é preciso esperar sem saber se o que se espera virá. Mas o destino, esse iludido, nos ensina que o fim, muitas vezes, é apenas o começo. Como diziam os sábios, seja resiliente, pois a saudade é uma flor que, bem cuidada, se transforma em consolo, uma velha e sentida paroxítona.
A saudade está indo e vindo como ondas de um mar tempestuoso.
Todas às vezes que elas voltam, mais proFundas elas têm sido.
Por Favor, me diga: as ondas que batem aqui, são as mesmas quebatemaí?
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