Saudade de um Velho Amigo
Mulher mestra…
(Nilo Ribeiro)
Você me ensinou a vida,
foi uma grande lição,
agora com a tua partida
tento aprender com a solidão
você me deu alegria,
uma divina companheira,
me ensinou poesia,
uma grande guerreira
me ensinou ciência,
me deu cultura,
hoje com tua ausência
me ensina a amargura
me ensinou o bom senso,
me deu toda felicidade,
hoje paro e penso:
“foi amor de verdade”
hoje a saudade me ensina,
mas nada consigo aprender,
só sei que você é obra-prima
a mais linda que Deus soube fazer
você foi grande mestra,
que tudo, tudo me ensinou,
meu espírito feliz se manifesta,
pois um dia você me aceitou
talvez lamento,
talvez arrependimento,
importa apenas este momento,
em que derramo meu sentimento…
Saudade
“Saudade! espiã das lembranças, sentimento soletrado pelo coração, que descompassa a respiração, incita tímidas lágrimas, sussurra rostos, lugares, aromas e épocas;
Oh! Carrasco eventual, não hesita em cumprir seu oficio, encomenda lembranças de um pequeno universo apartado entre mundos;
Faz da melancolia um avulso de sinônimos verbalizando imperativos, o querer tornar-se imediatista em seus mais diversos nuances;
Sentimento audacioso, cínico, dissimulado em ingênuas lembranças, revela-se com propósito intrínseco de subjugar todos;
Nunca morre, nunca some, permuta-se, permeia-se entre as meias e vagas memórias;
Saudade hospedeiro vil que faz de minha alma casamata, que tocaia meu peito, Vamos fazer uma trégua?
Marque o dia, a hora, e o lugar para encontrarmo-nos, prometo que me entrego por completo, te alimentarei com lembranças, não sonegarei uma gota salgada, nem suspiro;
Até esse dia chegar, arrebata-te de mim, e eu me sequestrarei com tua ausência.”
Carta de saudade
Quando eu enlouquecer
Quero estar na beira do mar
Admirando as estrelas do céu
Admirando as ondas do mar
Quando esse dia chegar
Quero estar com você
Olhando seu corpo lindo
Que me faz enlouquecer
Sei que vou enlouquecer
Pois não paro de chorar
Sinto a falta de você
E não sei como te falar
Te vejo em meus sonhos
E não sei o que fazer
Por que te amo e te adoro
E não posso mais te ter.
CRISE DOS 13 ANOS
Tudo eu!
Tudo eu!
Tudo eu!...
... e assim,
engolindo o pranto
engasgando de cólera,
entre espasmos e soluços.
...
Um dia eu vou me embora...
Tomo chá de sumiço.
fujo dessa casa,
e não volto jamais.
Eu vou,
Um dia eu vou...
Na calada da noite,
por aquela portão, e em ponta de pés.
Me vou aos diabos e nem olho pra trás.
Que adoeçam de angustia e saudades de mim.
Sem deixar nem bilhete.
eu juro que vou.
...
... e assim,
mitigando choro,
abrandando os soluços
e cessando a cólera...
...
-Mãe, tem café??
“Você já viveu uma saudade assim?
Uma saudade necessária, de alma de poeta.
Não é a saudade em si que mora em você, mas você que mora nela.
Uma saudade lar;
Que te faz habitar no mundo dos sonhos, e não da Terra.
E você se acostuma tanto a senti-la, que ela se torna a sua amiga.
E se você se pega um dia deixando de tê-la, você encontra um meio de voltar pra ela.
Porque ela é tua coberta em noite fria.
Ela é tudo que você tem, quando não te resta mais nada de quem já foi tua vida.
Você já viveu uma saudade assim?
Sentindo prazer por sentir nostalgia.
Porque nela mora quem você mais queria
E não pode mais ter.”
“Todos os dias eu visto minha alma com a minha melhor roupa e vou te encontrar em um sentimento chamado saudade.
Eu amo sentir tua falta, quase como uma necessidade.
Para viver, para respirar.
O caminhar pra frente, mas não olhando para lá.
Porque meus olhos estão voltados para onde você está.
Saudade é o que fica no passado.
É o que teve o futuro roubado;
Pela maldade de quem não soube amar.”
Todo Dia Sinto Saudade!
Saudade de quem muito amei
e teve que partir.
Saudade do que nunca vivi
Saudade d'um pedacinho de mim.
A saudade só se torna presente, quando no presente,
o nosso maior presente, se torna apenas uma saudade.
Entreguei meus dias numa cama macia num sono intenso em meio a pesadelos. Entreguei meus sonhos pra uma dor imensa em que acordar era desespero. Entreguei meus discos, deixei na gaveta da minha casa antiga. A vitrola quebrou e não posso mais ouvi-los, mas todas as minhas musicas carrego na memória e por mais que não as escute, elas sempre farão parte de mim!!!
Sabe! É que, têm dias que a saudade aperta mais, bate forte, aperta o coração é até me faz chorar de saudade de te vê.
"Quem nunca?
Ouviu aquela canção
E apesar dos pesares
Ansioso espera o coração
Que angustiado precede seu lacerar
Em sádica espera do refrão
Ressentimento e remorso
Que lamúrias lhe trarão
E por mais que lhe doa a alma
Por remorso peça perdão
Ao ressentimento que lhe cerce
Conceda a libertação
A alma materializa a vida
E amor às vezes é só lição."
Limpeza d'alma
Caminho pela praia nua
numa manhã de chuva intensa
as águas escondem meus rastros,
minhas pegadas destes dias
em múltiplos tons de cinza
mas não apagam os meus anseios,
Caminho e liberto minh’alma
trazendo boas energias
Minha mente ficou ativa
e eu buscava todas as respostas
Muito mais leve eu fiquei
aguçando os sentidos.
Mesmo que meu pranto
ficasse misturado com as gotas de chuva
escorrem pelo rosto, deslizam
e limpam os sentimentos
São tantos erros que carrego
mas, dei um basta...
desejo simplesmente um novo começo
num reiniciar do meu HD
(DiCello, 14/08/2020)
Muitas e muitas vezes, tenho a impressão de que não sou daqui...Na imensa maioria das vezes, tenho plena certeza que não. Dá uma vontade bonita, mágica e colorida de voltar para casa...nos meus sonhos mato a saudade de lá...
Num mundo de incertezas e aflições,
Deixo minhas palavras como canções,
Estilhaços de um coração inquieto,
Que busca nos versos seu alento um teto.
Não sei até quando a vida vai seguir,
Se poderei sorrir ou partir,
Mas deixo aqui minhas poesias sinceras,
Fragmentos de uma alma e uma vida singela.
A dúvida me assusta ao ouvir.
Se existirei ou se irei partir,
Assim, nas rimas deposito meu ser,
Buscando na poesia um jeito de conseguir viver.
Que as palavras aqui deixadas sigam,
Como luzes brilhantes que abrigam,
A esperança de que, mesmo na dor,
A poesia seja nosso eterno amor.
Saudade é uma magrela
Com uma fome sem limite.
Sedenta, com apetite
Fita quem serve a ela.
No centro da mesa dela,
Vê-se a bandeja vazia:
Sequer escapou a vela.
Como nada mais servia,
O garçom, em agonia,
Foi devorado por ela.
Às vezes, sentimos saudade de alguém presente,
Porque não encontramos mais aquela criança,
Aquele eu te amo,
Aquela energia protetora,
Aquelas atitudes tão dela.
Não encontramos mais.
Não nos encontramos mais.
Às vezes, a vida nos tira aos poucos.
Em Busca
Eu não sei como dizer
Eu não sei pra onde correr
E essa saudade vai doer...
Mas não vou me esquecer:
Do amor que sinto por ti
Do quanto eu fui feliz
De tudo que você me fez
De tudo que eu não fiz
Mas eu irei de prosseguir
Pra onde Deus me guiar
Pra onde o vento me levar
Prometo não desistir
Sei que não sou um bom guri
Mas não sou de menti
Sentirei falta dessa terra Santa
Da chuva diária, da nuvem nublada
De mainha gritando: não se atrasa
Das mangueiras e praças
Dos meus portos seguros, de onde tanto tirei forças para não desistir
Mas aqui sigo
Olhando para trás
Com o coração em busca de paz
Na esperança de um dia
Rever minhas amadas
Beijando-a pelas docas e sendo abraço pelo vento do rio, perante o Mangal das Garças
Nas Estações que permitam declarar-me diante do pôr-do-sol da praia
Firmando que o nosso amor não a de desencarnar.
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