Saudade de um Velho Amigo
Meu amante sem sorte. Por onde anda você? Ainda está vestindo aquele jeans velho? Ainda deixa a barba crescer de vez em quando? Como você está? Você poderia apenas me contar? Todos os dias em diante que vivi sem você, me perguntei como seria não saber mais nada sobre você, se você ainda continua o mesmo, se ainda tem aquele sorriso que me faz perder o chão, se tem outro alguém, se ela é mais feminina que eu, se você sente a minha falta de vez em quando. Eu finalmente deixo-te estas palavras para tê-lo aqui.
Da boca federente de um mais velho, apenas saem bons conselhos | Mesmo com dentes pobres, persistem em dizer-nos concelhos nobres.
Híbrido
Ando entre multidões escutando enigmas e pensamentos
Num velho que me observa nas diagonais em estranhas separações
Aplicando doces doses de excrementos. Minha misantropia
Pisando em espinhos sou libertino, alcalino. Subtil abstração
O assombro no canto do quarto espantado com sua própria imagem
Refletido em calúnias, ontogenias e falsos milagres
Catatônico em inércias ouvindo The Great Jig In The Sky
Famigerado causando metástases em débeis corpos que caem
Não é o que é. Sempre existe uma forma diferente
Material, voluptuoso, vulgar e demente
Não cabe no tempo ou espaço. É espinho que já nasce com ponta
Prefere arrancar os olhos como sinal de afronta
O ontem e o póstumo regurgitando contratransferências
Acometido pelas maldições dos malditos
Esperando o soneto perfeito, a palavra que salva. O que não tem salvação
Seguindo minhas sombras nos escarros por dedução
E ele continua a me olhar numa nudez dissimulada
Sabe que me conhece, me faz silencio em agonias gritantes em minha psique
Acolho-me na criança perfeita bondades e maldades homeopatas
Sou mago, magoa, esperança tempestuosa seu animus anima
Rascunhos de sinônimos e rascunhos de rascunhos
Um rosto moldado no instante da respiração
Sofridamente maquiavélico preenchendo lacunas
Um feto, um velho, um cão leproso a pétala perfeita. Ilusão
Resultante de misturas para além. Sou Híbrido
O pegador de hoje é o velho de amanhã que vive se queixando porque vai morrer sem uma companheira do lado.
Esse rosto no espelho... Mais velho, mais sério, mais triste... Parece querer me lembrar alguém, que já não mais existe.
Eita meu velho, já se passou um mês desde aquela noite em que recebi a pior noticia da minha vida, o tempo passa muito rápido, o que não passa é a saudade e o desejo de ter você aqui conosco. Naquela noite do dia 21/05, às 23:24, logo após receber a ligação do hospital eu pensava triste e comigo “Morreu o homem que me fez homem”
Mas deixa eu te dizer, aqui em baixo tá tudo indo, minha mãe ainda tá bastante abalada, na verdade, todos nós estamos, ainda choramos sempre, parece que nada disso é real, ainda penso que isso é só um sonho triste que acaba jaja, assim que a gente acordar. Estamos fazendo tudo do jeito que você gostava, organizando as coisas que você nos deixou e seguindo os conselhos que você nos disse serem importantes
Com toda essa ansiedade dos últimos dias tenho amadurecido bastante, mudei meu modo de ver o mundo, parece até que estou pensando parecido com você, rs.
Eu sou forte, encaro racionalmente tudo isso, mas tenho os momentos de fraqueza onde só me resta lamentar o fato de não te ter mais. Fico triste por não ter dado o ultimo adeus, um ultimo abraço, mas foi melhor assim, isso significa que em momento algum eu pensava que poderia te perder.
A vida segue, a saudade aumenta e os dias passam. Um dia a gente se encontra e mata a saudade, enquanto isso, vai arrumando as coisas aí do jeito que tu fez aqui na terra, prometo te dar orgulho e ser homem que você sempre quis que eu fosse.
Sempre te amei, porem, nunca expressei. Nunca disse isso pessoalmente, nem por mensagem, nem por ligação, nunca disse mesmo. Mas no fundo você sabia, eu não dizia, mas amava.
Hoje falo que te amo mas já não sei se você pode me escutar. Mas sinta meu velho, onde você estiver, que seu “menino” tá com saudade. Perdi um pai, mas ganhei um anjo.
Eu Te Amo
Até um dia, meu querido, meu velho, meu amigo.
Eu me sinto sufocado pelo velho invisivel, não o vejo em lugar algum, sinto apenas o ar jugir de meus pulmões, sinto a chuva salgada escorrer em meu rosto, mas nada cai.
A morte é meu menor problema, e o sol agora á branco e tem um foco no centro ligado a energia.
Estou apenas ocioso, aguardando o dia que isso vai acabar minha curiosidade sobre o fim de tudo.
Tudo está se tornando efêmero na ciência, escrita, arte, amor e amizade; o novo, amanhã, já é velho. Sobre a partícula de Deus? Já esperam, impacientemente, a do Diabo.
Uma vez fiz uma pergunta a um velho.
-Será que eu mereço ter nascido?
Ele me respondeu com tanta franqueza.
-Viva e você saberá se merece ou não ter nascido"
Minha vontade agora é largar esses cadernos, nem que seja só por um minuto, pegar meu velho violão e fazer com que a vida tenha mais musicalidade na respiração, em nossos corações... e quando tenho o instrumento marcado em minhas mãos, me sinto mais leve... surgem então os pensamentos, ideias, letras, poemas, amores... e, de repente, me vejo acordando após incontáveis horas apenas pensando... tentando aprender algo de bom com a vida...
Viva sua vida como se fosse um carro velho. quando quiser voltar, a marcha ré não engata, se quiser parar, o freio não funciona, pq o caminho é sempre pra frente
O VELHO ARVOREDO
Cadê aquela sombra bela
Do velho arvoredo
Onde a gente se amava
Cadê aquele cheiro bom
de pasto mastigado
Onde ruminavam os bois
Cadê o riso de Luzia
Que me disse um dia
A lua é de nós dois
E a gente no velho arvoredo
A lua vinha cedo
Clarear o nosso amor
Pode me chamar de cafona
Eu gosto é de forró
Minha sandália é currupele
Ainda chamo cachete
Califon e caritó
Eu gosto de uma aguardente
Uma mulher decente
Pra ser meu xodó
E um cavalo bom de cela
Pra eu montar com ela
E derrubar a dor
Numa boa vaquejada
Namorar com minha amada
Na sombra de uma flor.
Dentre mortos e feridos, fica o grito da emoção,que pune velho castigo,traduz toda razão.
Apronta pra dança, pra vida, ela sim é coisa bonita, como correr na contra mão?
Mas sabe velho mundo, de ti quero tudo, até o segundo, e que não me falte o prazer mais ínfimo de voar.
Na simplicidade do vôo quem sabe um dia alcançar.
Quero as gotas que temperam minha tão profunda alegria.
Gotas de orvalho, capim-mato do dia.
Quero a simplicidade de apenas acordar.
No bar da vida, o velho bilhar poético. Vai inspiração e fico em sinuca, estou sem verso e sinto o frio na nuca. O bar da poesia não abre nem fecha, é flecha sempre lançada, e o coração do poeta, não seca, não se afoga, não nada.
Um velho e uma velha estavam no maior amasso quando ela muito excitada disse:meu amor me bate com o seu instrumento d mijar...o velho nao pensou 2 vezes pegou o pinico e quase matou a velha d pinicadas!
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