Saudade de um Velho Amigo
se pudesse ser saudade . .
O passado pausado,
o dia iluminado,
a tarde no mês de outono,
nossas mãos e nosso caminhar . .
dizer que sou a saudade de um coração partido,
seria perder a razão da paixão contida na emoção
de dias de felicidade.
Nem sei porquê!
Mas sei que...
Amo esse alguém que me faz sentir saudade.
Verdade...
Poderia ser você...
Poderia ser alguém...
Poderia ser até mesmo a saudade.
Sinto falta de um amor de verdade.
A dor da saudade
não rima com nada
além do absurdo
que tem crescido,
E anda golpeando
em absoluto
os corações dos filhos
dos presos políticos,
É desse jeito que para
todos assim tem sido,
É da minha janela
que tenho sempre visto:
A consciência não
permite fingir
que não é comigo,
Em pleno Natal
nada se sabe o quê
vem acontecendo com
os presos de consciência,
Não me permito viver
do mal da indiferença,
nada mais se sabe do General.
Galvão
Galvão, amada da minha vida,
a Campina da Saudade
o teu surgimento explica
da fazenda que se ergueu cidade.
Galvão, adorada da minha vida,
estância querida do Grande Oeste
da nossa Santa e Bela Catarina,
um belo presente que Deus me deu.
Galvão, querida da minha vida,
teus caboclos, italianos e alemães
da História ergueram terra brasileira
onde a paisagem campeira cativa.
Galvão, preciosa da minha vida,
à partir de você dá para querer
ir ao redor nas cascatas, corredeiras, cânyons e conhecer a região,
para depois voltar querendo mais
é ficar na tua proteção e plena paz.
Voa, voa, Saíra-lagarta,
leva o meu recado
para a saudade que me mata,
e diga que continuo apaixonada.
Quero que você
escute a gente
batendo palmas
neste Bambá,
Não quero ficar com
a saudade que aqui está
A Burrinha da Saudade
sobrevive,
Que bom que em Acupe
ela resiste,
Vesti-me de poesia
só para mostrar
que nosso Folclore insiste,
Não te demore
para mostrar que
a brincadeira que em ti existe.
“A saudade que inventei para não esquecer você” — Análise de um poema de Leandro Flores
“Senti saudade do que nunca existiu.
Beijei bocas que sabiam seu sabor.
Num entardecer calado, fui canção sem ouvinte.
Era amor, mas era ausência — e eu provei.
O vento trouxe teu nome, mas não tua voz.
E a tarde morreu com um verso engasgado.”
Fonte: Leandro Flores – site Pensador e canal Café com Flores
Sobre mim
Oi, eu sou a Valkíria, professora e pesquisadora, e hoje trago um poema de Leandro Flores com um título belíssimo, original e poético:
“A saudade que inventei para não esquecer você | Te amando antes da primeira página...”
Agora minha análise
O poema de Leandro Flores é uma confissão breve, mas intensa, construída sobre a ausência. Logo no início, o paradoxo “Senti saudade do que nunca existiu” traduz a falta como presença imaginada, diálogo direto com Cecília Meireles: “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença...” (Crônicas de Educação, 1954).
Cada verso revela a impossibilidade do amor: beijos que não preenchem, a canção sem ouvinte, a dor provada como sabor. O desfecho, com o nome sem voz e o verso engasgado, sela a incompletude — o amor que não pôde nascer.
É um poema curto, mas que carrega a densidade de um romance inteiro. Ele mostra que a poesia pode surgir do que não se viveu, transformando o vazio em palavra. Afinal, quem nunca sentiu saudade do que não viveu?
Tanta gente mas ninguém me interessa.
Pra matar o tempo eu devoro os livros.
Mas quando a saudade sopra em meu ouvido;
Eu sinto sua falta...
Devo ter jogado fora minhas memórias simplórias.
Sem pressa e sem demora, a saudade só piora.
Será que as mereço por agora?
Já estava na hora.
Minha comida preferida
Tem o sabor de saudade
Minha rosa mais bonita
Tem o cheiro de saudade
Saudade e mais saudade
Saudades de um beija-flor
A quem chamei de MÃE
MINHA BELA, MEU AMOR!
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