Sal
Para mim, a vida precisa ter cheiro, som, sabor. Nada sem sal. Nada que não perfume o ambiente. Nada sem flor. Adoro preto e branco, mas preciso de uma cor, nem que seja nas unhas. Não vivo sem perfume. E preciso do gosto pelas pequenas e quase inocentes alegrias diárias."
Ela brinca com garçom, canta o marinheiro
Pede tequila, sal e gomos de laranja
Fica descalça, faz piada sobre o cozinheiro
Acende mais um cigarro, ri e canta
Alguém diz
Chante une chanson d'amour...
Vem sempre aqui?
Quase nunca
Gosta de Yoni?
Gosto de sunga
Rimas horrorosas
para uma noite de chuva, não acha?
Você quer?
Mais rimas horrorosas?
Des mains sur le corps?
Só se for com g-spot.
Ma maison ou dans votre?
Sans amour?
É melhor assim.
Gol nos acréscimos é como no ultimo verso
Uma rima que comove o displicente leitor de um poema saltimbanco
que fingia só ter versos brancos!
O PRÉ-SAL É NOSSO! Royalties do Pré-sal
Não entendo muito de política e nem gosto de escrever sobre o tema que, já disse pouco conheço. Mas conheço sentimento de posse ou "olho gordo". Sei o que é meu, o que é seu, e o que não é nem meu nem seu. O pré-sal que foi descoberto aqui no Espírito Santo, bem debaixo da minha fuça, é do Espírito Santo Como poderei eu querer riquezas da Amazônia? Como poderei eu querer, ouros de Minas, como os portugueses?Como posso querer direito do frio que cobre o sul?Poderei querer peixes do nordeste?Como posso querer eu as areias de Copacabana? O que eu quero com o Escudo dos Guianas, com minerais metálicos?Como posso eu querer o ferro de Carajás Que que eu faço com algo que não é meu como a bauxita da Serra de Oriximiná, no vale do rio Trombetas?O que eu quero com o minério de cromo do Amapá?Como poderei eu dormir tranqüilo se roubo todo dia o quintal do primo pobre do sudeste?Quais os valores que aprendi e que o congresso quer que eu esqueça?
Que quero eu com a bauxita de Para, Goiás, Piauí e Minas?Como posso ensinar dignidade aos meus filhos pra votar na próxima eleição se quem está lá está roubando o quintal alheio, é quem pleiteia meu voto? O que eu quero acerca do açaí e da piaçava da Amazônia?
Se quisermos dignidade, temos quer agir dignamente. Acho que você entendeu. Se eles, os congressistas, ainda não entenderam é porque tem que voltar pra escola, uma escola de moral, na qual hoje sairiam reprovados. O petróleo do espírito santo é do espírito santo!Ainda podemos agir com ombreiras de dignidade, acordar pra uma coerência de atitudes, bradar, ir ás ruas, pleitear, e gritar. Senão, amanhã acordaremos sem as camas debaixo de nossos lombos, onde dormimos, em eterno berço esplêndido.
Acorda gente!
Saudade do samba, do sol e do sal. Saudade do Leblon à original. Do som do sorriso, do paraíso que se faz carnaval.
Somos, ao mesmo tempo, Corpo de Cristo e Sal da Terra. Como é que o corpo libera o sal? Através do suor. Será por intermédio de nosso trabalho que produziremos a transformação que almejamos na sociedade. Não foi à toa que Deus disse que o homem comeria do suor do seu rosto.
Jogue ao mar meu coração ferido. O sal há de temperá-lo e os peixes hão de comê-lo, e o sofrimento se dispersará em onda
Abraço-te como o mar abraça as rochas e deixo em ti parte do meu sal. Salgado o meu beijo nos teus lábios deixa uma pegada, lavada pela calma das ondas. E navego pelas ondas do teu cabelo e velejo pelo teu olhar, infinito como o céu, e profundo como o mar...
Tira o açucar põem o mel
Vem adoçar
Vem adoçar a minha vida
Tira a pimenta põem o sal do mar
Vem temperar
Vem temperar a minha vida
Vem me alimentar
Vem me naturalizar
Traga saúde, traga amor
Me targa fé, muita fé
Vem libertar
Vem me fazer viajar
Pra outro lugar
Longe daqui
E se possível
Me faz voar
E eu preciso de carinho
E eu preciso de calor
E eu preciso de um beijo
Muita paz e muito amor
Na verdade eu preciso é de você
Você que é eu
Eu que sou você
Por isso peço toda noite
Antes de dormir
Pra que você me ajude
A descobrir
O caminho certo
A escolha perfeita
E os meus olhos se fecham
Com toda certeza
O caminho certo
A escolha perfeita
E os meus olhos se fecham
Com a luz acesa
Tira o lixo põem o que há de bom
Vem renovar
Vem reciclar a minha vida
Deleta o ódio deixa a paixão
Cuida de mim
Cuida do meu coração
Não deixa eu sentir
Não deixa acreditar
Na ilusão
Que gosta de nos enganar
Leva embora o rancor e a solidão
Eu quero ser livre
No meio,dessa multidão....
Sabor de sal...
Um cheiro de verão,
Mornas tardes, sentimentos na mão.
São dias lindos... Inesquecíveis tardes em familia.
Onde o Sol se despede com preguiça... E faz manhã...
Tardes, frescas tardes...
Onde a felicidade tem um sabor de sal,
Um marinho sabor...
Um gosto temperado,
Comum... Nas tardes de sal...
Que já anunciam o verão.
Minha verde mata tinge-se de azul,
O meu entardecer fica dourado como o Sol que aqui mora....
Caminho sem pressa nas minhas memórias,
Tudo é sentimento...
E me banho nos sonhos da minha lagoa de águas claras... Tão azuis...
Belo poema tingido, me banho...
Medito; pergunto; insisto... Permaneço e suspiro...
Adentro a mata, os rumos dos meus secretos sonhos, não há como fugir,
Não sei mentir. Lá fora há um mundo que desconheço,
Minha paz mora neste regaço de poesia,
Sou feliz, desfruto da mais pura paz...
A Lua faz poesia, meu coração cita os versos...
Rezo, rezo por ti, por mim...
E o amor me toma nos braços da saudade...
E ternamente choro... E adormeço...
E sonho...
Com o verão que logo vem...
(Ednar Andrade).
Numa hora, amor.
Em outra, desamor.
Numa, carência.
Em outra, vingança.
Sal
Açúcar
Sofrimento
Alegria
Numa, seriedade
Em outra, pura diversão
Revolta, cansaço, fraqueza
Calmaria, determinação, fortaleza.
Quem vai entender a alma dessa mulher?
Ela tem fases, como a lua.
Fases de ser só dela,
fases de ser só sua.
Quem porventura entenderá?
Ela só quer amor.
Puro, sincero.
Que nunca mude.
Ela pode parecer várias coisas
mas no fundo é apenas
uma pequena menina carente,
fantasiada de mulher.
Uma pequena menina
que quer ser feliz,
não importa onde, quando e como.
Ela só quer sair do casulo
que sufoca
e uma linda borboleta virar
leve
livre
vivendo com intensidade
alegre, feliz
sem se importar com nada
a não ser viver.
O SONHO
Sonhei que
do mar selvagem
eu sorvia
o sal das lágrimas minhas
e, no amanhecer,
o calor do sol
minha saudade
derretia.
Ao acordar,
percebi
minh’alma
inteiramente
vazia
Meus pensamentos são altas montanhas,
mares profundos, florestas extensas,
blocos de sal que cegam,
flores no campo
se abrindo lentamente.
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