Sair por aí

Assim foi ontem!

Assim foi ontem,
amanheceu dia, ele nublado,
Saí por aí à sua procura, olhava pra todo lado,
Não a via, contudo, queria somente ter lhe abraçado.

Por ser uma linda pessoa,
Seu jeito de ser, andar, correr, diferente de ser,
Me pegou de jeito, olhares corria por todos os lares.
Simples, temos sintonia,

Meu coração diz, fala, sente,
Assim foi ontem, queria te ver,
Meus braços envolvem, sem nada a temer,
Fato é adoro você, fez de mim nova pessoa ser.

Saí por aí perdido na multidão tentando encontrar em cada rosto o teu olhar.

Hoje saí por aí, procurei caminhos e revirei certas lembranças. Não era minha intenção enterrá-las, aliás, nunca foi minha intenção estar longe de você, mas nessa vida é preciso encerrar caminhos e abrir novos horizontes. E foi assim, sozinha, que eu me encontrei.

⁠O coelho, quando sai da toca, está preparado para aparecer, mas não dá parecer. O Lupi sai por aí, é muito inteligente, não aparece muito, mas cada ação dele é um parecer.

Senti o vento na direção do mar
me embalei na aventura de meus pensamentos.
Saí por aí, viajando por caminhos bonitos
amor, realizações materiais e pessoais.
A mulher que amo estava feliz ao meu lado,
o carro de meus sonhos me levava aos lugares
badalados, todos me invejavam e admiravam.
Que maravilha meu mundo de sonhos, porque não é real?

Você sonha?
Se sente contente?
Qual sua opinião,
viver e sonhar ou sonhar e viver
me importa saber, como você sente
que brilho é o seu. Vamos lá responda.

Na verdade eu nunca deixei de compor. Nunca deixei de fazer nada por sua causa. Eu sempre saí por aí mostrando a cara, se não sorria também não chorava. Mas você se achando superior demais, me monopolizou demais. Me teve como dependente de você e de suas necessidades sentimentais. Mas olha só, você nunca me prendeu. Sou como um detento em uma prisão de segurança máxima daqueles filmes de ficção. Enquanto eu tiver uma colher, terei minha liberdade...

A pessoa mais misteriosa é aquela que sai por aí dizendo que a mais perigosa é a silenciosa...

Me vesti de poesia
Saí por aí a poetar...
Na verdade
não havia versos...
Pois estava era a amar...
E tudo que via.
Os meus olhos
estavam a brilhar...
Saiba que:
Tudo que há
de mais lindo nessa vida
é se apaixonar.

Fim de semana fiz muita besteira/... Saí por aí cometendo asneira/... Fazendo loucuras de tudo que é jeito/... Pois meu maior defeito é ser muito sensível/... E sem você se torna impossível/... Prosseguir nesta vida/... Com a minha alma ferida/... Pela separação/... O meu pobre coração/... Sofre a tua partida.

FALSIDADE

A falsidade se traveste de boa moça e sai por aí, a
Boca miúda, devastando vidas, denegrindo o alheio.

Sabe quando nada no mundo é capaz de te fazer feliz? Quando você sai por aí distribuindo sorrisos, mesmo sabendo que não tem motivos pra isso, pelo contrário, queria chorar, se desmanchar em lágrimas amargas que inundam a alma, sabe? Quando o amor lhe vira as costas e o relógio corre contra você. Quando tudo está perdido e nem mesmo uma taça de vinho é capaz de fazer companhia. Naqueles dias ensolarados, com a cortina do quarto fechada e um travesseiro em cima do rosto pra deixar o sono mais escuro, como se aquilo fosse resolver todos os problemas do mundo.

Eu paro e me pergunto o que é isso. Perco horas pensando, tentando decifrar o que se passa dentro de mim. Mas nada parece esclarecer tamanho vazio. É como se nada mais me despertasse emoções, é como se a vida já não me sorrisse mais. Tudo se perdeu. Tantos amores, amigos, risos, e aquela felicidade que só ficou na promessa. O vento bate na porta, não sinto mais frio, nem medo. As sombras enchem o meu ser, e eu não ligo, sou indiferente. Morro aos poucos, existo num mundo ao qual não mais pertenço, e essa sensação de vazio incompreensível aumenta mais e mais, e me sufoca. Minhas lágrimas transbordam e a vida, perdida, vai ficando pra trás. Nada me traz de volta a vontade de sorrir, nada me faz sentir a vida novamente.

Não estou mais aqui. Sentado, no vazio da minha alma, me deparo com lembranças, doces, amargas, mas há algo diferente, pois não sinto mais a doçura dos momentos alegres, e não consigo me frustrar relembrando passagens tristes da minha existência; mais uma vez me encontro indiferente à minha essência. Passo por cima de tudo. Passo por cima de todos. Quero pedir socorro, mas eu, eu não consigo. Eu quero correr, fugir disso, mas estou paralisado, e não é por medo, não é por hesitação, é por não conseguir, não tenho mais forças pra sofrer. Eu quero viver, mas isso é sinônimo de sofrimento, e francamente, eu não posso mais. Foi o sofrimento vital que me trouxe até aqui, e no fundo desse poço eu não encontro forças pra realicerçar a minha vida. Eu queria sorrir com vontade, não por obrigação, como faço. Queria ter um abraço caloroso, um olhar franco, mas ultimamente tudo em mim tem sido volúvel e superficial.

Eu disse “te amo” e dei um beijo na testa de quem não merecia. Demonstrei meus sentimentos a quem não reparava e me importei com quem só me tinha como uma opção. Foi isso que me destruiu. Eu queria concertar, mas não há mais tempo. Queria ter força pra reconstruir tudo, mas tenho certeza de que não posso mais. Passei por tanta ingratidão e tanto desamor, estou curtido disso tudo, e não quero passar novamente por tantos excessos. Minha vida se esvaiu aos pouquinhos, e eu deixei que isso acontecesse. Fui relapso com o meu ego, deixei que ele se dilapidasse. E agora, bem, agora eu vou fechar os olhos, e deixar que o mundo se exploda sozinho. Pode ser que assim as coisas parem de ser responsabilidade minha.

Alegria de verdade a gente sai por aí vivendo e não escrevendo para mostrar para os outros.

Você sai por aí distribuindo amor, depois volta juntando os pedaços do seu coração, porque ninguém sabe cuidar dele como você espera. E assim fica claro que nem você mesmo sabe.

Acordei, pensei em ver você,
Dia nasceu belo, lindo, contagiante,
Saí por aí, fiz caminhada, a paisagem olhei.

Ventos sopraram leve,
Você na minha mente veio, teve,
Foi como se a pessoalmente visse.

Sei dentre várias oportunidades, uma vou ter,
Pois são trezentos e sessenta cinco dias do ano a transcorrer,
Um deles na certeza vou te ver.

Já lhe adianto,
Ficarei, estou por este dia esperando, atento,
Já é saudades que sinto,
Não é à toa que fico quieto no meu canto.

O homem ainda continua nômade, só que de uma forma diferente. Ele agora sai por aí em busca de seus sonhos, necessidades carnais e espirituais, mas sempre ao encontro de sua felicidade.

Toda pessoa que sai por aí correndo na vida, um dia terá que parar, só que quando para, fica desolada por ter que parar e não porque quis parar de correr, na vida.

Não existem carros desgovernados, nenhum carro sai por aí atacando pessoas. Os carros são máquinas operadas por pessoas desgovernadas e sem respeito ao próximo.

Paz é quando a gente veste a alma com as cores do amor, e sai por aí pintando um mundo mais feliz!

E se acaso alguém perguntar por mim, diga que saí por aí, semeando palavras e colhendo poesias.

Hoje acordei assim. Abri as gavetas do armário, joguei uma porção de coisas fora e depois saí por aí, cabeça leve, coração sossegado, corpo e alma em harmonia. Saí para a vida que eu guardava aqui dentro, sacudi os tapetes, abri as cortinas, fiz faxina. E então caminhei no meu ritmo, sem medo, sem pressa, sem alarde. Deixa estar, eu pensava. Que é hora de deixar pra lá tudo o que faz mal e sufoca. Que é hora de soltar o cabelo, deixar o vento bater na pele, despentear. Deixa estar. E desapega do que não vale a pena, menina, porque o tempo não espera por nada não. Deixa estar. E vai. Que a força do bem te ajuda, que a tua força te cura e o que tiver que ser será.