Sair da Casa da Mae
Quando as pessoas têm um coração para a "casa de Deus" e desejam vê-la FLORESCER, NATURALMENTE eles têm PAIXÃO, para alcançar os perdidos! | Sl 84.10
Entrou, ficou a vontade
Fez do meu corpo sua casa
Do meu coração sua morada
E do meu amor seu bem querer.
Somos todos parentes, só que cada um na sua casa,
Subdivididos em famílias. É por isso que devemos amar uns aos outros...
A MINHA CASA
Amo-te, escuro-silêncio, dos amados,
Quais na tua solidão se alimentam!
Aos seus amores não inventam
Olhos caídos de sentidos conjurados.
Amo-te, escuro-silêncio, dos pecados,
Quais nos teus ardores amam!
Nas tuas entranhas cantam
Aos espíritos que te vagam desolados...
Das almas que a tua casa é conforto,
Sou de igual mendigo-absorto
No desejo ao teu perfume, em flor...
Amo-te, escuro-silêncio, das sepulturas,
Dos quais te morrem às amarguras
Por renascer dentre as verdades o amor.
um choro de alegria
perfume delicado no quarto
gente nova na casa
(para Juliana Viana, pelo nascimento de Marcela, em 15/04/2005)
Quando saías esta manhã de tua casa levando pela mão o teu filhinho, fiquei admirando os seus sapatos novos, o seu lindo capote de lã, a sua pasta de couro cheia de livros e a farta merenda que ele levava para o colégio.
Tu me olhaste com desprezo e seguraste o braço do teu filho, com receio que ele me tocasse.
Pensaste, por acaso, no meu infortúnio, no meu abandono, nos meus pés descalços e na minha roupa toda rasgada?
Será que eu poderia contagiar teu filho?
É claro que te esqueceste imediatamente do incidente; subiste no teu automóvel e te perdeste no tráfego louco da cidade, como se perdem sempre todos os meus sonhos.
Ali, só e abandonado dei asas à minha imaginação e fiquei pensando: que diferença existe entre mim e aquele garoto?
Temos mais ou menos a mesma idade, nascemos na mesma pátria; enquanto ele joga futebol com bolas coloridas, eu chuto pedras; ele dorme agasalhado em sua cama macia, e eu me deito no chão sobre jornais velhos; ele tem comida gostosa e variada, e eu tenho que catar algo nas latas de lixo; ele vai ao colégio para aprender a ler e escrever, enquanto eu vivo na rua aprendendo a roubar e a me defender.
São essas, por acaso, as nossas diferenças? Será que a culpa é minha?
Será que sou culpado de ter nascido, sorrir sem saber quem é meu pai e tendo por mãe uma mulher sofrida e ignorante?
Não fui eu que decidi não ir à escola e também não é minha culpa não ter casa para morar e nem comida para me alimentar.
Alguém resolveu assim e eu nem sei quem foi!
Não posso culpar ninguém porque a minha ignorância nem isso permite.
Não posso sair desta situação sozinho, porque sou incapaz de fazê-lo sem uma generosa ajuda.
Então, como nada é feito, cada vez se acentua mais a diferença entre mim e o menino que levavas pela mão.
No futuro ele será como tu.
Um homem de bem e de conceito respeitado pela sociedade.
E eu? Serei um reles vagabundo que se torna ladrão e caminha em direção ao cárcere.
É até possível que, dentro de alguns anos, o menino e eu voltemos a nos encontrar.
Ele como Juiz de Direito, e eu como réu delinqüente, ele para purificar a sociedade de tipos como eu, e eu para cumprir o meu desgraçado destino; ele para julgar os meus atos, e eu para padecê-los.
Como posso ser condenado ao cárcere, quando jamais tive uma
escola para freqüentar?
E quando fiz as coisas à minha maneira chega o peso da lei
e a força da justiça para me aniquilar?
Será que tudo isso é justo?
Amigo, não peço a tua mão pois ela é do teu filho; nem a roupa, nem a cama, nem o livro e nem a comida que só a ele pertencem.
Somente te peço que quando me encontrares na rua, sujo, esfarrapado e abandonado, grave a minha imagem em tua mente e, se sobrar um minuto na tua atribulada vida diária, meditas amigo..., meditas... como podes me salvar?
Sem indiferença, com certeza, poderemos fazer alguma coisa!!!
Ia andando pela casa
A pensar como xular os meus pais
Ia ao café dar uma passa
Não dava mais porque não tinha gito p’ra mais
Acordei ao meio-dia
Fui xular a minha Tia
Sou um Lambão!
Tenho vida de Cão!
Quando os meus pais se reformarem
Não vão para o lar
Só têm dinheiro para fumar
Porque o resto é para EU VADIAR!
Eu sai de casa simplesmente para comprar pão...quando eu cheguei por volta das 02:00hs da manhã...adivinha o que ganhei...UM CHINGÃO"
Desejo passar a chave mágica na porta da casa dos meus pensamentos problemáticos
Trancafiar todas as minhas frustrações lá dentro
E descansar do lado de fora dessa casa de idéias... A maioria delas fúteis.
Fechar os olhos e sair de mim, com os sentidos destituídos de apreensões!
O mundo é a minha casa, o corpo é a minha proteção,o caminhar é a esperança e as palavras minha arma.
Uso tudo, olho em volta e se algo não está bom,eu danço.
A válvula de escape do ser humano é a imaginação, e comigo não é diferente.
Sou poeta, sou mulher, incostante ser, sou a busca, e as respostas.
Quando quero ser o riso,sei sê-lo! e pra ser pranto basta um preparo.
Sou a protagonista da minha história, escrevo o roteiro, e não conheço todos os personagens, e nem precisa ser urgente.
O filme está apenas começando.
E eu?
ah... ainda estou me conhecendo.
" Uma casa é feita de pedras e madeiras... e um lar... de Amor, carinho, cuidado, respeito, lealdade, bondade, ajuda mútua, apoio, atenção, boa vontade, prazer e alegria, coraçao aberto e muita entrega."
Parti cedo do aconchego de casa. Fui percorrer minha caminhada em direção de algo que sempre buscava sem saber o que realmente queria e mais precisava.
Buscar a felicidade, amor, aventuras, prazer, amizades. Boas sementes deixei pelo rastro, mas tampouco acertei. Tantas humilhações passei, tantas decepções sofri, tantos erros cometi, tanto vivi em função do outro e não de mim para tanto tempo depois, perceber que o que eu mais queria era o aconchego e a simplicidade de casa com apenas uma diferença, a presença e o afago de Deus!!
TREINANDO A COMUNICAÇÃO
Faça um pequeno teste: convide alguns amigos à sua casa; arranje uma historieta simples; ponha parte de seus filhos e convidados para fora da sala; desligue a TV e mande entrar o primeiro voluntário. Deixe antes que ele entre, lápis e papel sobre a mesinha de centro. Dê plena liberdade, se ele quiser anotar algo.
Diga-lhe: "Tenho aqui uma historinha, que vou lhe contar. Ouça, faça anotações se quiser, apreenda-a e conte para o próximo a entrar, que contará para o outro e assim sucessivamente".
Conte a história, que sugiro, seja lida, seja curta, mas com detalhes. Deixe que o ouvinte chame o próximo, lhe conte o plano, a história e preparem-se para rir “às bandeiras despregadas”.
A conclusão será inevitável: não sabemos ouvir, temos medo de errar nas nossas tarefas e acabamos não sabendo comunicar, errando de modo crasso.
A comunicação no meio jovem, se reduz a uns poucos “cara”, “falô”, “só”,”podicrê”, “irado”, “ligado”, “pó”, “pedra”, “cerva” e outras onomatopéias acompanhantes, que chega a irritar os adultos, mas eles sabem o que o outro diz.
Até há pouco tempo, só usávamos poucas gírias, como “mala”, “mala sem alça”, “legal”, “chapa”, espalhados no meio do português, que mesmo coloquial, era a língua reinante.
Podemos mudar de país; nos dirijamos pra terra do caubói ira(quia)do, por exemplo. Lá a linguagem virou uma mistura de números e letras, que mais parece marcação de liquidações.
Diz a piada que só os ingleses machos, falam correto, o resto rosna com o guarda-chuva. Até a rainha filha, que agora é mãe do “prinspe”, já foi achincalhada, sem que citassem seu nome. O que é proibido pela coroa.
Assim, imagine no seu trabalho, você um alto executivo, com a cabeça cheia, tentando comunicar uma tarefa para seu subordinado. Se não souber o vernáculo corrente, foi...
Em breve não demora sair um pós-graduado indefinido em comunicação emergencial. Duvida? Pois cito um exemplo: os entendidos sabendo da situação preta existente no país, recomendam que em caso de assalto, não se peça por socorro e sim se grite: “Incêndio!” Será mais fácil ser socorrido, a menos que o ouvinte raciocine que deve ser blefe, pois estaremos gritando a plenos pulmões, sob efeito da fumaça. Para ser mais convincente, é bom gritar “Incêndio!”, seguido de “Cof, cof”.
Brincadeiras à parte, imaginem um Zé, a elencar, transmitindo ordens para seu imediato e dizendo: “Quero que baixem os preços de nossas mercadorias, para vendermos mais!”, e o imediato retrucando: “Mesmo se a causa da pouca compra, não for o preço?” Pode?
Pensando na facilitação à leitura, as editoras de revistas as redigem com letras que têm serifas (rabinhos), auxiliares do diferencial alfabético e em colunas, para os leitores não se perderem nas linhas, senão o pessoal não lê nem o pouco que tenta fazer. Aliás este é o motivo das emergentes gostarem de jornais, abrem, vêem se saiu a sua foto dentre as culturetes e lixo!
Assim, a recomendação é uma só: traduzir os dialetos a um nível inteligível, porque a língua mãe já está virando luxo, para alguns poucos espertos! E principalmente, entender que o dialeto profissional é linguagem baixa, como a binária é para o computador. Linguagem de alto nível, é a que pode ser entendida. E só sabe transmitir, quem sabe o que faz.
Em minha experiência como Consultor de Relações Humanas nas Empresas, a principal causa de crescimento lento, se deve à não comunicação linear, inteligível. Cada Departamento tem sua linguagem e ao participar o gerente de reuniões com outras áreas, costuma-se iniciar a construção de uma Torre de Babel.
Quantas vezes fui convidado a participar destas reuniões, para traduzir às áreas, o quê estava sendo dito.
Nossa proposta é a criação de cursos de Aperfeiçoamento de Comunicação para Lideranças, onde um dialeto comum acaba sendo criado. Fazemos questão de repetir o óbvio:
Já dizia o Velho Guerreiro:
"Quem não se comunica, se trumbica"
Completo e deixo por inteiro:
"Tem medo quem não se comunica!"
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www.drmarcioconsigo.com/relhum
Contraste
No interior da casa,
em meio as paredes quebradas
e chão empoeirado,
ainda paira a tua presença.
Teus passos estão nos corredores
e a cama que já não tem mais
guarda o relevo do teu corpo.
Quiçá cacos de copos quebrados
esparramados no chão ainda
tragam o batom dos teus lábios.
Talvez ecoem pelos quartos tuas últimas palavras.
Lá dentro, parece que o tempo parou.
Lá fora, a vida continua indiferente.
E, num contraste louco,
tua imagem permanece
num ausência constante
na janela que parou o tempo de dentro.
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