Sabor
"DESÇO NA ESPERANÇA"
Desço, a rua escura
Mal iluminada, empedrada
Desço-a ao sabor
Do vento de pés descalços
Lentamente
As noites douradas descem as serras
O rio passa pelas árvores
Olmos que balançam
Brincam com as folhas caídas, coloridas no outono
Alma incompreendida envolta numa esfera de sonhos
Chega à vila envolta de solidão
Na alta madrugada
Inegável capacidade
De sempre em permanecer sozinha
Compreensão incompreendida
Que procura por um navio
Que traga um tesouro
E que juntos naveguem por mares
Onde a noite na serra, seja iluminada
Com o brilho das estrelas.
Alegre como as águas do rio
Perfumada como as flores do campo.
Desço a rua escura, empedrada
Mal iluminada, ao sabor do vento
Entre as águas do rio de pés descalços
Desço na corrente da esperança.
02-01-2015
“Rasga esta estranheza
Traz-me uma razão
Conceda-me beleza
Sabor de emoção;
Prometa-me que fiques
Escreva-me que amas
Entrelaces no que incide
Uma paixão em chamas;
Toque este céu brando
Da minha boca rubra
Nectáreo esvai de manso
De dentro de mim à lua.”
"BEIJO"
O nosso beijo perdeu o sabor.
O nosso corpo perdeu a cor
Os olhos choram de um abraço
O mundo esta vazio sem ti
Quero-te de volta a minha vida
Para me ensinares a amar outra vez
O corpo morre no meio da noite
Para que nasça a alma no amor
O nosso beijo ganhou a cor
O nosso corpo ganhou o sabor
O nossa alma renasce no amor
O nossos olhos ardem de paixão
Assim como Cazuza, queremos a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida, queremos sempre todo amor que tiver nessa vida. Essa fome de amar faz o coração clamar todos, todos os dias, faminto. Por vezes austero, o pobre sofre nesse mundo de sabores amargos escondidos em frutas que parecem doces. No meio de tanta fome, alguém oferece migalhas – e nessa de não ter nada para se abastecer, por que, então, não pegamos dessa vez só um pouquinho do sentimento que está ali no prato, de canto?
As migalhas dormidas do teu pão, raspas e restos para o poeta, interessam. Mas não! Por mais que a gente esteja faminto, por mais que cutuque no âmago do coração, não devemos aceitar as migalhas que diversas vezes nos são oferecidas. Elas não matam a fome: é bem pior, você sente o sabor, acha que pode ter mais e mais, exige isso, quer se alimentar, quer ser farto, quer se encher de amor até transbordar, mas isso não acontece – e veja só, de quem é a culpa da frustração que vem logo depois? Sua, que sabia que tinham somente raspas e restos e foi no embalo. Fome tem dessas coisas.
Ah, mas a gente só se vê quando já se fez faminto desse vazio que a gente mesmo escolheu comer – como diz a música do Castello Branco – então, de que vale ficar se alimentando de nada? Ninguém mata a sede com um pingo de água, ninguém sobrevive com um pingo de amor, mas eu vejo tanto por aí quem tenta, insiste em tirar mais dessa fonte seca, só porque acha que merece isso. Vejo gente aceitando mentiras (que nunca são sinceras), aceitando o que outrora enchia a boca pra falar que era inaceitável, fazendo dieta forçada só para estar na moda de não estar sozinho, gente minguando todos os dias porque não vai atrás de um sentimento que faça crescer. Porque tem medo, medo de ficar sozinho, medo de esperar para alimentar-se fartamente.
Quantas pessoas você conhece que dizem que está tudo, tudo bem, que não querem nada sério também, que entendem que se deve esperar, quando na verdade querem sim algo concreto, completo, querem abraços, beijos, querem o sim, querem o agora? Eu conheço várias. Até quando você terá que anular as suas vontades por conta do medo de perder o outro que, veja só, nem está lá? Você quer prato, prato cheio, quer comida fresca, quer se embriagar, quer se jogar, mas diz que não – prato cheio anda meio deselegante, dizem que é feio comer até matar a fome. Feio é passar fome, feio é dizer não quando se quer dizer sim, feio é aceitar migalhas dormidas, secas e vazias.
Eu, que tenho fome – sou faminta e como muito, muito mesmo – já aceitei migalhas. E no fim do dia me restava o ronco vazio do meu estômago misturado com o coração seco do amor que não me preencheu. Eu já não posso mais, já não aceito mais. E você?
Não existe idade para se ter sabor.
- Não sei se é sabor que queremos, nem se é o que podemos, mas sem sombra de duvida, é o sabor que temos obrigação de viver.
Não é por ser sexta que você tem a obrigação de aproveitar, é por esta vivo que você tem o direito de ser feliz.
Não coloque a culpa em quem ousou te dar sabor, não. Coloque a culpa na sua covardia, que faz com que seu sonho não tenha futuro.
Me visto de desejo, me cubro de vontades, me entrego em fantasias para sentir teu calor, teu sabor...me faço qualquer coisa para te sentir no ar !
Desejei teus beijos por meses a fio...
Quando a textura e o sabor passaram pelos meus sentidos, senti pela primeira vez, o arrepio de estar junto a um anjo e em plenas nuvens.
Me pego gostando do sabor dos teus olhos,
do tom da tua boca...
me delicio,
água na boca, morango no olhar.
O gosto mais gostoso é o da tua boca na maciez da pele. Nele sinto o cheiro e o sabor do mundo inigualável, com tamanha magnitude que meus lábios sempre estarão de encontro aos teus.
Forma de mulher
Ela não é só doce;
porque o mundo a impeliu;
Ao seu sabor, seu odor, seu teor;
E antes que a noite acordasse;
E a fizesse crescer;
Tropeçou nas surpresas de querer sonhar.
Teve sempre consigo
Seu amálgama de fé
E desabrochou como poesia
Na forma de mulher.
Amor, vertente de muitas palavras. Amor, proveniente de um sabor utópico, somente um coração adentrado na ternura degusta cada singelo pedaço de suas ramificações. Na presença do outro, o amor surge com um sorriso espontâneo ao olhar, com o calor do amparo de duas mãos unidas. No aconchego de um sedoso lençol ou de um terreno gélido, na serenidade da natureza ou no caos de uma cidade rumorosa, a vertente que ramifica o amor é a mesma. Quando duas almas se encontram, o brilho no olhar entre cada mirada não se apaga, a cada impasse esse laço se fomenta, nutre-se de sua encosta. Vertente essa que permite nutrir suas ramificações, mesmo com a partida da flor que um dia carregou em seu tronco. Porque o amor não é o nascimento de uma flor, amor é essa corrente que se espalha entre ramificações, o amor é a sua alma propriamente dita.
ela era esplêndida
ate que experimentou o sabor do esquecimento
ela quis sumir por um dia pra ver se faria falta
mas agora sumir não é mais necessário pois é como se ela nem existisse
a dor do esquecimento a oprime e faz chorar
SEJA CRIATIVO
LANÇARAM-LHE UM LIMÃO?
SEJA CRIATIVO,
TRANSFORME CADA GOMO
NUM SABOR DIFERENTE
E SE DELICIE...
MEL
Acredita se eu falar que ainda
sonho com o sabor do seu beijo,
com a doçura dos seus lábios,
com a sutileza do sei toque,
com o cheiro do seu perfume.
Eita morena da pele serena,
que encanta e cativa
todos aquele que passam na sua vida.
Morena R.
Um dia, tudo isto fará sentido... Para a vitória ter um sabor diferente, muitos guerreiros devem passar por provações e fracassos, muitas pedras e barreiras irão aparecer no caminho, porém o que lhe tornará particularmente "melhor" que os outros, será sua dedicação e astúcia, pois nenhum grande objetivo foi alcançado sem sair da vossa zona de conforto, muito menos de maneira fácil, devido ao fato que as grandes realizações não possuem atalhos, a estrada é longa e árdua, muitos vilões querendo roubar teu sonho irão aparecer, mas não desanime e nem desista, você é mais forte que vossos problemas....
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