Rua
Agora eu falo para a tristeza: A porta da rua é serventia da casa... E já mandando ela embora com muita pólvora e meu abô, e se mesmo assim não for, eu grito choro, eu peço misericórdia a papai oxalá... Xuepa Baba
Tristeza nunca mais... To feliz, e to prometo a deus que não vo chora mais essa semana
Um dia desses eu te levo pra jantar
Só te libero no outro dia de manhã
Minha vivência de rua te faz pirar
Desde o Orkut eu sou seu fã
O domingo
Foi como outro qualquer
O que mudou foi a cor
que usei
NEGOCIEI
com um artista de rua
uma foto
Julia Petit
ensinou que tipo de sapato usar
depois aprendi como andar
os braços devem ter o mesmo movimento
e o que eu faço com o guarda chuva
a bolsa
a sacola
e o mundo que eu carrego nas costas?
Onde coloco?
Para que serve o domingo?
Para refletir
Nada de bom na TV
Novamente como ontem
hora de dormir
Novamente como ontem
meu nome é sono
um caminho suave e doce
ao descanso
agora sim
O domínio de si
O diário de uma apaixonada
Sabe, ontem a rua estava que nem formigueiro de gente e eu me senti só. Sabe, ontem eu fui numa entrevista de emprego, o cara perguntou se eu tinha algum defeito, respondi que eu não sabia falar inglês. Sabe, ontem minha família disse que eu não estou nesse mundo, e na verdade, estou mas como nunca estive. Sabe, ontem após sair do banho, eu fui pra frente do espelho e desejei tanto que você me visse. Sabe, ontem eu não dormi bem como todas as outras noites.
Sabe, não, você não sabe! Porque se soubesse você não consegueria viver normalmente.
Ao longo da rua
A fila de espera
Ajoelhados olhando pro chão
Saem rolando feito laranjas
Repolho melão
Cabeças de alface
Americana
Na avenida das guilhotinas
É em massa a execução
Se espalha feito molho
no chão, de tomate
Beterraba e açafrão;
A ceiva do colhedor.
Então isso é um novo dia nascendo
E todas essas pessoas na rua são encantadoras
e todo esse sol que queima o meu rosto
é o mesmo
que entra em sua janela
alcançando o seu corpo
adormecido
Tudo está tão bonito e simples
Embora não possa dizer o mesmo de mim.
Te chamei para a rua ontem, você aceitou!
EU queria esquecer da famosa solução para a solidão,
Aquilo que chaman de amor, que me tirou sim da solidão e me jogou no abismo,
mas com suas companhias eu ainda me aguento...
Hoje...
Estive hoje pensando de um tempo de outrora onde na rua do encanto crianças corriam, brincavam e sorrisos se espalhavam... Até o mercadinho de tia Bia pra comprar doces subir no pé de ameixas e jogar bola pelas ruas era tanta correria... Hoje, as crianças já crescidas já não estão se divertindo jogando serpentina pelas calçadas muitas já vivem sua própria vidas de adultos. A escola já não tem o mesmo som... A que saudade de outrora os frutos hoje apodrece no pé sem ninguém tirar cai na calçada fria.... O mercadinho de tia Bia fechou a que tristeza que dói o coração... E me faz regressar agora como tempo voa, mal dá tempo de fechar os olhos e reabrir porque de instante para o outro o mundo perde a cor e a vida toma outro rumo. Queria voltar no tempo ver as crianças correndo o sorriso meigo de tia Bia atendendo a vida era tão significativa como as pequenas coisas que nos fazem tanta falta!
Shirlei Miriam de Souza
Recife mandou lhe chamar...
Vem para o carnaval de rua,
Onde o povo brinca com fervor
E alegria, com ou sem fantasias.
Seguindo os blocos a cantar
Antigas e lindas valsinhas.
Vem ver o Galo da Madrugada,
Onde começa o carnaval do Recife,
O melhor e maior bloco da terra.
Vem brincar em Pernambuco,
Nas ladeiras de Olinda, patrimônio
Mundial, subir e descer com crianças,
Palhaços, pierrôs e colombinas,
Jogando confetes, atirando serpentinas.
Vem ver a miscigenação mais linda de todo o
Planeta, onde todos de abraçam no calor
Do frevo, dos blocos, da cultura milenar
Do meu PERNAMBUCO.
Luly Diniz.
09/02/18.
Você pode encontrar um mendigo na rua, e achar que Deus não o ama, ou se ama, ama pouco.O que você si quer imagina, é que se ele possuísse o minimo de riqueza, na quele exato momento, ou seja na condição evolutiva na qual se encontra.Destruiria o mundo todo e a si próprio também, é claro.Ele não está naquela condição, porque, Deus ama apenas a ele, mas sim porque, Deus o ama muito, imensuravelmente a ele e todos nós sem exceção.
João e Maria
João vai sair e gastar o seu ócio à rua,
ser jovem tanto quanto queira,
sentar à praça, à sombra de coqueiros,
ver passar as senhoritas, e as senhoras,
apresentar-se a uma delas e saber sua graça,
declarar o seu amor à primeira vista,
dizer uma única vez que deve casar.
João vai acordar cedo de sono mal-dormido,
andar pelo passeio e pela madrugada;
subir, altivo, as ladeiras;
virar, de repente, nas esquinas;
descer com os santos as escadarias;
correr e se esconder no beco,
culpado de medo por vultos delinqüentes;
atravessar a ponte,
cruzar a cidade,
andar léguas de distância;
encontrar a casa de Maria pelo floreio,
bater à sua porta,
surpreendê-la e dar todas as respostas,
aceitar o convite para o doce lar.
João de Maria o atrevido amor;
fazê-la feliz, lado a lado;
dedicá-la os hábitos da vida;
povoar dos seus sonhos o melhor.
Depois que tudo se vai
A noite continua sendo escura
O dia claro
A rua também continua
Sendo recoberta pela pedra fria
Parece até que nada muda
E de vez em quando a chuva cai
Mas se a gente olha direito
Percebe
Que não chove mais do mesmo jeito
E mesmo as estrelas
Parecem não mais brilhar
Com a mesma intensidade
Pois
Pra falar a verdade
Depois
Um mais um
Não se pode dizer que são dois
Não mais agora
Depois que tudo se foi.
Edson Ricardo Paiva
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