Ritmo
"Que a sua voz ecoe como uma sinfonia de liberdade, inspirando outros a dançarem ao ritmo de suas próprias verdades."
O pulsar da sociedade é o ritmo do trabalho dos seus cidadãos. Cada esforço, seja na linha de produção ou nos bastidores da inovação, é uma nota na sinfonia da evolução. O trabalhador é o arquiteto do progresso, moldando o destino da humanidade com suas mãos e sua determinação incansável.
Moabe Teles
REMEDO
Belo verso, bela poética, bela poesia
belo ritmo, belo canto pro belo atraído
belo compasso tão belamente sentido
sendo belo de delicadeza e harmonia
Aquele que arfa terno a terna sintonia
mitiga a rima sombria do pesar vivido
despegando o gemido que hás doido
para o que é ao poeta singular agonia
Dia virá que a gratulação, então, recite
o seu dom cheio de jeito, e de quimera
que por valioso amor fez o seu enredo
Assim, ó sorte exigente e sem limite...
por que o amoroso verso não nascera
só fazendo do meu versar um remedo?
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
18 maio de 2024, 14’30” – Araguari, MG
Não é a vida que tem que se adequar aos seus passos, é você que tem que acompanhar o ritmo dela. E digo mais: apresse-se ou você fica para trás.
Pausa em ritmo contínuo,
Parece que tudo está fora de mim,
Mas tudo pulsa num silêncio ininterrupto,
Vazio de um inquieto eco sem fim,
Numa ciranda de amigos é necessário dançar no ritmo que a maioria está tocando, caso contrário ficamos de fora da roda.
Não tenho mais pressa, aprendi a caminhar no ritmo do amor.
Cada passo é guiado pela minha missão de vida: a maternidade atípica. Aqui, o tempo não dita regras; quem guia é o meu coração. É uma jornada de resiliência, superação e, acima de tudo, de um amor que transforma!
Celebrando Conquistas Pessoais
No ritmo frenético da vida, é fácil deixar as conquistas pessoais passarem despercebidas. Afinal, todos nascemos e respiramos, mas viver plenamente é uma arte que merece ser celebrada. E se, ao invés de apenas comemorarmos aniversários, dedicássemos momentos especiais para reconhecer cada vício superado e cada hábito transformado?
Imagine a alegria de celebrar cada vitória pessoal, por menor que seja. Ao dominar um hábito prejudicial ou vencer um vício, não apenas fortalecemos nossa capacidade de resiliência, mas também nos aproximamos de uma versão melhorada de nós mesmos. Essas conquistas são marcos de crescimento, simbolizando nosso compromisso com o bem-estar e a transformação contínua.
Cada celebração seria uma festa de motivação e inspiração, onde a verdadeira essência da vida é exaltada. Não seriam apenas festas para marcar a passagem do tempo, mas sim para honrar o esforço, a dedicação e a coragem de mudar. Nesses momentos, reconheceríamos a beleza do progresso pessoal, com todos os altos e baixos que ele traz.
Ao celebrar essas vitórias, cultivamos um ambiente de apoio e incentivo, onde cada passo em direção ao autoconhecimento e à melhoria pessoal é valorizado. Afinal, a verdadeira magia da vida não está apenas no simples ato de nascer, mas na jornada contínua de transformação e realização.
Caminhando à beira-mar, mão na mão,
Os passos ecoam no ritmo do coração.
O sol se despede, tingindo o céu de cor,
Enquanto o vento sussurra um doce amor.
No campo florido, sob o luar sereno,
O mundo desaparece, só existimos, ameno.
Cada olhar trocado é um universo inteiro,
Em cada sorriso, um amor verdadeiro.
Juntos, perdidos na imensidão do instante,
O tempo se dissolve, o amor é vibrante.
Na simples caminhada, encontramos a paz,
Nos passeios românticos que o coração traz.
Amar é um labirinto sem saída,
Uma dança louca, sem ritmo, sem chão,
Os fios do coração são teias retorcidas,
E a mente, perdida, se afasta da razão.
É um suspiro que rasga a pele e o peito,
Onde o amor é a droga, e a dor, a obsessão,
Te vejo em cada sombra, em cada leito,
Como uma voz que grita sem explicação.
Te amo, te odeio, me perco e me encontro,
Em teus olhos há abismos que me engolem,
E ao mesmo tempo, é como se eu fosse teu fantasma,
Seguindo cada passo, enquanto os ecos me dissolvem.
O tempo se estica, se retorce, se esvai,
E eu sou feito de pedaços de ilusões,
Em que o "nós" vira "tu", "eu" e mais mil cai,
Cada pensamento um grito, cada ato uma prisão.
Te amo, mas o amor é uma mente partida,
É delírio, é pesadelo, é êxtase e tormento,
É o corpo gritando por uma vida vivida,
Enquanto a alma se afasta, num profundo sofrimento.
E no fim, o que é o amor senão um espelho quebrado?
Reflexos distorcidos de um ser que nunca foi inteiro,
Que se perde em si mesmo, num abismo sagrado,
Onde se encontra apenas dor, e o medo do vazio inteiro.
Bom dia!
02 de Janeiro.
A festa acabou e a vida retoma seu ritmo.
Um novo caderno foi aberto com páginas em branco para serem preenchidas.
É a oportunidade de mudar o que não te agradou, manter o que te fez bem e aceitar aquilo que não pode ser mudado.
Discernimento e sabedoria são palavras chave.
Erga a cabeça e siga em frente.
Faça valer a pena.
Belezas de São Paulo
São Paulo vibra em seu ritmo voraz,
A Paulista pulsa, um coração de neon,
Onde o concreto se ergue, mas jamais
Apaga o calor do humano som.
Nos parques, o verde rompe o cinza urbano,
Ibirapuera, um oásis em meio à pressa,
Um refúgio onde o tempo é soberano,
E a alma, em paz, encontra sua promessa.
Nos museus, histórias em quadros e gestos,
Do MASP ao MAM, um mundo a explorar,
Cores, culturas, em infinitos contextos,
Um convite ao olhar que quer se encantar.
Diversidade, tua marca, teu lema,
São Paulo é amor, em cada poema.
SimoneCruvinel
“A paciência é uma virtude essencial na criação de filhos. Cada criança tem seu próprio ritmo de crescimento e aprendizado, e cabe a nós respeitar e apoiar esse processo.”
Não É Sobre Calçados
Ela partiu no ritmo de um tropeço,
achando que o amor era algo no calçar.
Mas eu, que nasci com o pé na estrada,
sabia que amar é muito mais que andar.
All Star, companheiro das minhas jornadas,
marcou meus passos, minha identidade.
E quem não se esforçou além do tecido,
perdeu o compasso da eternidade.
Agora a vejo, sentada à frente,
um quadro de silêncios e ironia.
Não é sobre calçados, nunca foi,
é sobre quem somos, dia após dia.
Aquela despedida, que então me doeu,
foi só um laço que o tempo desfez.
Hoje, com certeza, celebro a escolha:
amar quem sou, do jeito que fez.
O amor verdadeiro não julga sapatos,
nem se apega ao que é superficial.
Ele dança descalço na alma da vida,
e nunca se perde no que é banal.
Então sorrio, tão plena e serena,
com o coração leve, sem precisar mudar.
A desalmada não era meu destino,
meu par perfeito sempre foi meu All Star.
Será que ainda existe a nossa canção? Aquela que dançava no ritmo das nossas risadas, que embalava os dias e preenchia o silêncio das noites? Procure dentro do seu coração, entre as memórias que o tempo não apaga. Talvez a melodia esteja lá, suave, esperando apenas o toque da saudade para soar novamente.
