Rio
Monólogo do Amor incompreensível...
O Amor é sofredor?
Pode acaso esse sofrimento?
O Amor se tornar em lamento?
O peito hora cheio de magia,
Se tornar em agonia?
Como pode o verdadeiro Amor se acabar?
Seria mesmo esse verdadeiro?
Ou uma simples dança?
De duas crianças aprendendo à caminhar?
Onde caindo, tenta o outro levantar,
Não faz sentido,
Procuro abrigo,
Não faz sentido,
Talvez eu não seja esse abrigo,
Então, como posso almejar o que não sou,
Mas, afinal,
Quem sou?
Além de um poema inacabado?
Compreensão não é minha razão,
Sou um ser em movimento,
Querendo o bem,
Fugindo do tormento,
Amando,
Sem saber amar,
Vivendo sem saber viver,
Invisível como o vento,
Mas, se pode me sentir a presença,
Leve como brisa,
Ou intensa como uma tempestade,
Eu sou a própria tempestade,
Por isso, necessito descansar nos braços da calmaria,
Da paz,
A pressão me faz implodir intrínseca,
Explodindo em fuga,
Então,
Recomeço,
Refaço,
Faço estrago,
Por onde passo,
Mesmo sem querer,
Um lamento,
Um aviso,
Um momento.
Doces meus pensamentos
Estreitam laços caramelados, rosados e azuis!
Que se formam na sua outrora ausência...
Feitos brincadeiras dançantes e flutuantes
Que correm rodopiantes dentro de mim.
Doces meus pensamentos
Repousam em seu colo quieto, sereno e em paz.
Que me olham tanto parados e inquietos.
Desejos aparecem no pacato gestos sem aparências de ser
Aprofunda-se no mais íntimo....vai-se um beijo.
Aprofunda-se nas volúpias dos seus mais secretos sentimentos
De se ter mais um dia feliz...
Melinda do rio
Pedaços de mim
Pedaços de mim..
Voam ao meu redor
Fico aqui e fico acolá
Tentando colá-los um a um
E lá vem o furacão , veloz, faminto e novamente feroz
Arrumado e fascista.. vindo para mim..
Derrubando-me e rasgando-me
Ele vem e vem e vem e vem qtas vezes ele desejar e depois novamente alcança seu objetivo com sucesso...
09 de outubro 2007
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................linhas..... linhas..... e linhas.... pontilhadas de decepções............................. parecem ..........................................................................não ter mais fim............................................................................................................................................................procuro você nelas.....................................................................................................e vejo-o em tds lugares onde estão.......................................................................................................nas pontilhações.......................................................do meu caminho...................................................................................deixando tristes vagos caminhos...........................................................que parecem não ter mais fim...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
12 de abril de 2007 - RJ
Se nosso amor for findo,sempre virei intervindo,pra que outro mal advindo,a vítima em sentindo,não caia se destruindo.
Para saber da tua safadeza,
Precisei mergulhar em miudeza;
Deixei fluir toda tua baixeza,
Naveguei perdida na indelicadeza.
Vi enfim,de perto a tua natureza.
Escondida sob tanta profundeza.
Fizemos acordo
De honestidade.
Você não cumpriu
Saiu sem alarde.
Procurei teu beijo
Mas lá não tava
E o abraço sentido
Não me importava
Porque acordamos
Um amor presente
Que vindo em ordem
Fosse decente
E nos fizesse
Todas as coisas
Viver enfim
Ditas ao ouvido
Como segredos
Guardados pra mim.
De Bem Com a Vida Real
Fiquemos sempre de bem com a vida
E ela conosco também ficará
A vida própria é a nossa vida
Vida que foi, que é, que será
O homem ainda é um ser gregário
E o isolar-se é uma opção
Surge um inimigo imaginário
Se a emoção vence a razão
Feliz se pode dizer de tristeza
E triste falar-se de felicidade
Mas cai o belo com sua beleza
Se o amor é mentira, e o ódio verdade
Fiquemos sempre de bem com a vida
E ela conosco também ficará
Ser humano, mesmo triste, seria menos drástico
Que a ilusória alegria de ser um ser de "plástico".
Aqueles acordes que brotavam dos dedos daquela moça,
Acalmavam seus ouvidos contristados das lamurias desse mundo.
Muito fácil saber quem sou.
Basta mergulhar em meu som,
Nele me acho,
Me faço,
Desfaço,
É quando palavras de mim se escondem,
Em nada me respondem,
Notas que surgem como um Porto,
Em meio á um mar revolto,
Acolhendo meu ser,
Num ninar profundo,
Levando consigo todas as tristezas do mundo.
Sobre comportamento baseado em sentimento.
Existe uma incompatibilidade imensa entre eu e o mundo.
Existe uma distância de pensamentos profundos,
Fere-me,
Diverge.
Nem sempre fui assim,
Outra realidade havia em mim,
Por desconhecer o infinito,
A busca de um prazer finito,
Largava-me num longo abraço com a incerteza,
Bem longe da clareza,
Entregava-me a rasos amores,
Enchiam-me de dores.
Essa dor é que me dói no mundo.
A dor do engano,
Do profano,
Do raso.
Perdi-me dentro do labirinto do meu eu,
De forma tão avassaladora á não ver fim,
Achando-me no domínio,
Vi-me escrava de mim,
Incontrolada, rastejava-me,
De modo tão sútil camuflava-me,
Vestia-me de uma confiança fingida,
Mas, dentro, perdida e aflita,
Álter ego abalado,
Quase findado de tanto chorar,
Novamente vestia-me de sorriso,
Definição do meu eu outros dias...
Cercada de falsas alegrias,
Completa solidão dentro de mim,
Foi assim, sem chão e ferida,
Encontrei guarida,
Nos Teus braços e Tuas mãos.
Como a Terra, antes da criação,
Sem forma e vazia,
Recebi-te com alegria,
E por Tuas palavras, fui novamente moldada,
Grilhões rompidos,
Acabaram-se os olhos aflitos,
Sigo na fé,
Por Aquele que me põe de pé!
!Oco!
Vi-me cercada,
Sitiada e a mercê daquele falso amor.
Aquelas lindas pessoas, que sentavam no meu colo,
E em meus ouvidos pronunciavam palavras de amor,
Com sorriso sem gosto,
Beijavam-me o rosto e falavam de amor,
Como se, fácil fosse amar.
Sentimentalmente,
Deixava me levar,
Ignorando o pensar,
Violentava minha consciência,
Pela ausência,
De um amor esquecido,
Quase que perdido.
Não sabia o que era amor.
Amor se constrói com o tempo,
Forjado em lamúrias e lamentos,
Atitudes e contentamentos,
Alegria,
E média euforia,
Sem agonia...
Sem desespero,
Com tempero,
É estar contigo, mesmo que seja ao relento,
Num dia cinzento,
Ou até mesmo segurando um guarda-chuva em dia de sol,
Sendo a sua sombra em segurança,
Conquistando confiança.
Estão banalizando o amor,
Estão banalizando o beijo,
Estão banalizando tudo!
E aquilo que era bonito e maduro,
Hoje se perde no escuro,
Como casa sobre a areia,
Que quando a maré sobe caí.
Pensamento, porque tomas meu tempo?
Insensatos lamentos,
Coisas abstratas, cheias ou vazias?
Alegrias, euforia, fantasia?
Isso te vicia?
Pensamento, porque tomas meu tempo?
Seria minha distração tua alegria?
Ou meu raciocínio tua garantia?
Pensamento, porque tomas meu tempo?
Arrebata meus segundos, encurta meus minutos e esmaga minhas horas.
Noite a fora não para de me afligir,
Quem és tu pensamento?
Amigo ou inimigo depende de mim mesma,
Dê-me o que tens de bom,
Jogue fora o que tens de ruim,
Pois, no fim,
Quem é a dona do que fazer contigo,
Sou eu.
Entendeu?
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