Rio
O Rio Leça
Aqui não se passa nada
O tempo corre mui devagar
O canto dos pássaros na levada
Ao som das águas a passar!
Nada mais falta aqui
A mão do homem nada adultera
Tudo segue maravilhosamente igual
Tal e qual uma quimera!
A tarde segue sem pressa
E é tão lindo de ver
O sol vai-se pondo
Nas árvores 'arder!
-- josecerejeirafontes
Entre o centro do Rio de Janeiro e a periferia existem mais vans do que supõe a nossa secretaria de transportes.
A dor não é sinônimo de prosperidade.
A guerra só E Rio para os que navegam a favor de sua correnteza.
Franncisco brito
De promessas dos políticos para acabar com as enchentes no Rio de Janeiro o eleitor está cheio; quase transbordando.
A língua é como um rio que se renova, enquanto a gramática normativa é como a água do igapó, que envelhece, não gera vida nova a não ser que venham as inundações.
Quero ter paz!
Não adianta guardar magoa
A vida segue
Como a água que no rio percorre.
Shirlei Miriam de Souza
"A mente é como um grande rio que recebe águas de muitos afluentes, alguns são cristalinos, outros têm muitos peixes, uns com águas escuras, há outros de águas barrentas e os remanescentes de esgotos".
Um dos objetivos da revitalização de um rio, além da preservação desse recurso hídrico, é trazer de volta a vida aquática.
Assim como naamã mergulhou 7 vezes no rio jordão para se salvar da doença, eu também mergulharei 7 vezes no meu pensamento em busca de um objectivo...
FOI UM ITAÚNAS QUE PASSOU EM MINHA VIDA
(Paródia do samba "Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida", Paulinho da Viola)
Roubou-me as forças e a enxada
Cuícas e prateleiras de mim
E toda matéria que outrora nadava na Prainha.
Roubou-me a infância e meu pai
Beijos de mamãe e água de cheiro da babá
Triturou na correnteza, esfarelou na cachoeira mansa e irregular
Meu espírito que submerge no escuro das águas claras
Encontra versos e prosas e narrativas e passados e futuros
Foi o Itaúnas que passou em minha vila
Foi o Itaúnas que afogou em minha vida
Suas mágoas... Fui banhar além do Itaúnas
Foi o Itaúnas que me conduziu pra longe de lá
Foi o Itaúnas que me conduziu pra Itaparica
A saudade não conseguiu desaguar
Pelo rio que passou em minha vida.
(A Janela do Éden, Italo Samuel Wyatt)
Pois bem! Sou como um menino, sentado à beira de um rio, com algumas pedras na mão.
Volto ao tempo de incerteza, de raiva, de medo… Volto a ser aquele que lança as pedras! E me perco do que as recolhe…
Mas o rio não sente dor! O rio não sente nada… apenas segue! E com ele prossegue, tudo aquilo que nele se encontra…
E esse menino indeciso, jogando suas pedras no rio,chateado, fraquejado. Embora ainda não ciente, do momento vivido. Não se importa com o que há de vir…
Apenas peleja em sua mente, a trajetória da pedra, e onde irá cair.
Apenas no momento se encontra e nele se perde...
Livre de razão, do fato predestinado. Livre por escolha… escolha de momento.
Mas as pedras se acabam, e no fundo do rio elas ficam.
E como todo menino, as descarto! E procuro outras no chão… no fim me canso, e o dia termina. Só me vem a lembrança e o remorso. O momento se foi… outro virá?
Talvez! Mas, como adulto novamente, não quero esse novo momento! Só quero resgatar aquele breve tormento, que joguei na razão… mas agora já foi, e no mais se foi...
Nos vales das sombras tenho teu corpo
e ofereço sua alma aos chacais,
sobre o rio dos mortos clame por tua vida...
mais moedas de ouro
e outros sacrifícios são detalhe.
num mar de sangue que cobre teu corpo
sem alma ou espírito,
expresso aos anjos que voltem
entre as chamas revoltas
devoram o tempo até o luar
que verte em sangue,
marcando o exato momento caminho das estrelas.
O rio não sente dor! O rio não sente nada… apenas segue! E com ele prossegue, tudo aquilo que nele se encontra…
Pois bem! Sou como um menino, sentado à beira de um rio, com algumas pedras na mão.
Volto ao tempo de incerteza, de raiva, de medo… Volto a ser aquele que lança as pedras! E me perco do que as recolhe…
Mergulhamos em um rio, a água está sempre em movimento na direção que a correnteza arrasta tudo em seu fluxo, pedras podem mudar algumas direções. Podemos sentar próximos de suas margens e observar, seu interior pode ser claro ou escuro, vemos o que está nele ou não. Mas todo momento ele compartilha um ensinamento e apenas com os olhos da nossa identidade podemos escutar ou ler seus sinais.
Seu rio
Hoje
és ribeiro
despoluído
e chamam-te
de Sanguinhedo.
Antes andavas
desfalecido,
deprimido,
que até
metias
medo!
(dentro de ti existe um rio)!
-- josecerejeirafontes
Lavar a alma é deixar as partículas do meu corpo escorrerem pelo rio e se libertarem em busca novamente ao meu encontro em direção ao mar
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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