Rimas sobre a Juventude
Não consigo mais ver a vida com o brilho dos olhos de minha juventude, sinto que os tempos de vida tem me tirando até o prazer que eu tinha da absurdo da vida, realmente não tenho mais o vigor dos tempos passados, a vontade de novo, das descobertas. Sinto realmente apenas como uma engrenagem de uma grande máquina, que é mais uma entre outros que não tem muita utilidade e essa peça pode ser facilmente substituída desse aparelho social. Apenas tenho sentimentos que meus dias estão escorrendo debaixo das minhas mãos, e tenho todas as oportunidades pela liberdade de fazer esse ato de mudar, mas não consigo realmente mudar, sinto no meu fundo que essa liberdade que foi dada é apenas uma ilusão, sou apenas um observador da minha própria vida, da realidade, no fundo mesmo eu sou apenas um covarde que tem medo da mudança e um cansaço existencial que não permite mudar mesmo que no fundo no ser que eu desejo fazer isso. No final de tudo eu sou apenas um covarde reconhecido, que tem na mente a vontade e a vergonha de fazer e ser realmente humano.
Ao deixar a juventude, ganhamos não apenas cabelos brancos, mas também sabedoria, a capacidade de olhar para trás sem arrependimento, de compreender que cada escolha moldou quem somos, e de valorizar os momentos simples que antes passavam despercebidos.
A juventude não volta. Nem com bisturi, nem com promessas. (Hélio Soares Pereira. In: Vozes do Tempo)
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Ficar congelado não é resistência, é trégua falsa diante do incêncio. (Hélio Soares Pereira. In: Vozes do Tempo).
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Não me enterro nas cinas de mim, prefiro o ardor ao eco do fim. (Hélio Soares Pereira. In: Vozes do Tempo)
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De alma inteira nunca sou talvez, sempre sou urgente. (Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera).
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Quando o amor acaba, os rostos fogem na fumaça dos olhos derramados. (Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera).
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Meu amor não é de pedra, ele escorre como um rio para os braços do oceano.(Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera)
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O caração não é um órgão interno, ele vibra nas mãos, na boca, nos olhos. (Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera).
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Que nunca perguntem, quem era ele?...Mas que afirmem, com toda convicção, que estiveste presente em seus belos momentos, viveste com todas as tuas forças. (Hélio Soares Pereira. In: Eterna Primavera)
Todos nós éramos felizes na juventude e sabíamos.
Havia tanta paz interior,.
Não precisávamos de 24 horas, porque em menos tempo dávamos conta de todas as responsabilidades e distrações.
Lembro de voce e outros no frescor da idade.
O bom que cada um - homens e mulheres - da nossa saudosa geração, tinha aparência saudável, de beleza natural, sem as características dos dias atuais reproduzidas como numa copiadora xerox.
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#bysissym
A juventude é o instante em que o mundo ainda não nos moldou por completo — e é justamente aí que mora sua força. É quando a alma, ainda inquieta, decide se repetirá as vozes que herdou ou ousará inventar uma nova. É o fogo entre a ignorância e a criação, o tempo em que errar não é derrota, mas descoberta. Nesse espaço entre o não saber e o querer tudo, nasce o ser que, mesmo sem garantias, escolhe viver com intensidade. Porque na juventude, cada escolha é uma semente e cada dúvida, uma chance de florescer.
"A vida é feita de fases, e cada uma delas traz sua beleza: a juventude com seu brilho passageiro, a velhice com sua sabedoria; viver é aprender a valorizar cada instante como único."
"Juventude e Silêncio da Alma:
O Despertar Espiritual em um Mundo Barulhento"
Há uma tragédia silenciosa que se alastra nas gerações mais jovens e não está nas telas, nas ruas ou nos ruídos que preenchem a existência moderna, mas sim no íntimo de corações que sentem demais, e por isso, sofrem. Em meio a um mundo que valoriza o imediatismo e a aparência, muitos jovens trazem dentro de si um clamor que não encontram palavras para expressar. São almas generosas, sensíveis, vocacionadas à luz, mas que se sentem deslocadas numa sociedade que parece premiar a superficialidade e o egoísmo.
O Espiritismo, como doutrina consoladora e racional, surge justamente como um abrigo para esses corações inquietos. Mas o encontro entre o jovem e o Espiritismo não é simples é, antes, um diálogo de almas: o jovem busca sentido, e o Espiritismo oferece luz; o jovem busca acolhimento, e o Espiritismo propõe responsabilidade; o jovem quer sentir Deus, e o Espiritismo o convida a compreendê-Lo pela razão.
Sob o ponto de vista filosófico, essa busca é o eco natural da alma imortal que, ao reencarnar num século de transição moral, encontra-se diante do velho dilema socrático o “Conhece-te a ti mesmo”. O jovem espírita de hoje é o novo filósofo da alma, pois precisa questionar o mundo sem perder a ternura, e indagar o sofrimento sem cair no desespero. Vive o conflito entre a sede de liberdade e o chamado da consciência, entre o impulso dos sentidos e a exigência do Espírito.
Do ponto de vista psicológico, o jovem moderno é o retrato de uma alma em reajuste. A ansiedade que o consome, a solidão que o acompanha e o vazio que sente não são apenas sintomas sociais são expressões de um Espírito em processo de amadurecimento moral. O mundo grita, mas o Espírito quer silêncio. O mundo exige máscaras, mas o Espírito clama por autenticidade. É nesse hiato entre o externo e o interno que se trava a grande batalha do ser. E o Espiritismo, ao oferecer-lhe a compreensão da vida espiritual, não o anestesia — educa-lhe a dor, dá-lhe sentido à espera, mostra-lhe que “muitas vezes, quando o coração mais se dói de solidão e ingratidão, é que está mais próximo de Deus”.
No aspecto moral, o jovem espírita é convidado a ser semente de renovação e não reflexo do mundo. A Doutrina não pede perfeição, mas coerência. É por isso que aos neófitos, àqueles que ainda tateiam os primeiros conceitos e, por desconhecimento, dizem algo anti-doutrinário, nós compreenderemos; mas aos que se dizem realmente Espíritas, por razão de estarem imersos em seu bojo transformador, nós lamentamos quando perdem o senso moral e o testemunho do Evangelho que professam. Porque o jovem que encontrou o Espiritismo tem o dever de não apenas falar sobre a luz, mas de acendê-la dentro de si.
O que o Espiritismo espera dos jovens? Que sejam sinceros, que estudem, que questionem, que sintam, mas, sobretudo, que vivam. Que transformem a fé em ação, a dúvida em pesquisa, o sofrimento em serviço. E o que os jovens esperam do Espiritismo? Que ele os acolha sem julgamentos, que não lhes imponha dogmas, que dialogue com sua dor e sua linguagem que lhes mostre que ser sensível não é fraqueza, mas uma das formas mais puras de força.
Ambos se completam: o Espiritismo precisa do coração ardente da juventude; e a juventude precisa da sabedoria serena do Espiritismo. Um é o ideal que ilumina, o outro é a chama que impulsiona.
Assim, a tragédia silenciosa da alma que sente demais pode tornar-se o prelúdio de uma nova era moral. O jovem que hoje chora em silêncio poderá ser o consolador de amanhã. Pois o Evangelho, quando verdadeiramente vivido, não pede aplausos pede entrega.
E quem, em meio ao barulho do mundo, consegue escutar a própria consciência, esse já começou a ouvir a voz de Deus.
Ação do Tempo
No tempo da juventude
Vivemos estimulandos pelo movimento frenético que demanda a fase
Buscando novidades. Repetindo prazeres
Multiplicando desejos
Investimos intensa e inconscientemente nos constantes bocejos
No tempo da juventude
O sono só serve para a repor as energias, mas nem sempre consegue atuar para cumprir este papel
Comer para se manter ativos. Não importa a hora nem se no alimento há nutrientes
E muito valor agregamos à necessidade de, na vida , nos fazermos presentes
No tempo da juventude
Quantidade e aceitação são quesitos muito importantes
Quanto mais pessoas afins ao redor, e cotados para sermos companhia
Mais nos sentimos seguros.
Mais aumenta a nossa disposição e a nossa alegria
No tempo da juventude
A vida adulta parece distante. Por vezes uma irrealidade
Mas nela a gente chega bem rápido, se ainda estivermos no planeta, e sem poder de escolha
E então a gente começa a perceber que a juventude é uma bolha
No tempo da juventude
É impossível imaginar quanto bem nos faz a maturidade
É difícil para um jovem, que sempre acha que sabe tudo, compreender que há uma sabedoria só adquirida com as marcas das décadas vividas
É quando, meio assustados, de frente para o espelho, nos damos conta que muito tempo se passou. Porém, carinhosamente, este mesmo tempo surrura no nosso ouvido: relaxa. São marcas e não feridas
No tempo da maturidade
A mente é uma espécie de criança muito curiosa
Perguntas e mais perguntas norteiam um coração mais cauteloso, bem como uma alma mais observadora
A vitalidade é mais seletiva e os interesses mais qualificados
O entusiasmo não se presta à servir a banalidade
Até o amor é mais cuidadoso, menos aventureiro e dotado de mais responsabilidade
No tempo da maturidade. E ele, pra mim, já chegou faz tempo
Quero poder realizar um sonho da juventude
Diminuir o ritmo. Viver sob o teto de uma casa com quintal e varanda. Entorpecer-me calmamente com o aroma do café pela manhã.
Plantar sementes que me servirão de alimento. Correr na companhia de um bagunceiro cão
Sentir o cheiro de terra molhada e pisar na relva úmida pelo orvalho.
Acordar com o canto dos pássaros. Agradecida e bem aconchegada nos meus lençóis, ouvir a sinfonia da chuva e do trovão
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Neste tempo de maturidade o qual me encontro
Só quero doar e receber sentimentos singelos e verdadeiros
E tendo o firmamento como testemunha, Entregar com segurança o meu amor infinito
Ah, se eu pudesse compartilhar os meus sonhos com a lua, brindar o amanhecer na companhia diária dos raios sol e deslumbra, da janela sem grades, o breu com o estrelar mais bonito
Neste tempo de maturidade o qual me encontro
Quero poder refazer ações. Reconsiderar palavras. Reexperimentar medos. Até reiterar decisões
Quero controlar o impulso natural que me conduz à eventuais atitudes sem filtro.
Quero reamar os amáveis. Analisar melhor o desprezo aos humanamente desprezíveis.
Quero tornar os valores substanciais da minha essência mais visíveis
E antes que eu parta para residir no condomínio das estrelas
Quero poder olhar-me no espelho e ver refletida a minha alma nua. Quero rever-me na íntegra
Ler nas rugas e na flacidez do corpo o meu histórico de esforço para concluir com dignidade a minha história
Não faço questão de deixar saudade, pois não creio que levarei saudade da terra, apenas que por ela passei com vitória
Vou estar entre estrelas cuidando e luzindo sobre os meus amores que aqui ficarão
Enfim, próxima a lua apreciarei o seu brilho natural. Eclipse lunar me entristece.
Não sei se estou enganada, mas estarei na paz do infinito
Nunca mais a dor sentida na carne. Nunca mais coração aflito
A juventude é uma espécie de agente de turismo que vende a ideia de que vale a pena se deslumbrar com o encantamento das viagens mágicas da nossa ignorância. E de brinde, no pacote da viagem, ganhamos a certeza de que possuímos o poder eterno de fazer tudo acontecer, e que tudo é para sempre.
Bebe este vinho da realeza e vive a vida, esta é a vida eterna. Tudo o que a juventude, o amor, aventura, paixão ardente e a amizade traz.
É a estação do vinho e da realeza e da vida com o esplendor do inverno, das rosas e dos amigos e dos apaixonados juntos embriagados de felicidade e aventura.
Sê feliz por este momento. Este momento é a tua vida.
A Borboleta e a Libélula
Era uma vez uma borboleta curiosa que, em sua juventude, frequentemente voava pelos jardins e campos em busca de algo desconhecido. Ela flutuava de uma flor a outra, tomando decisões sem saber realmente aonde queria chegar. Certo dia, encontrou uma libélula sábia e elegante que repousava tranquilamente na margem de um lago.
“Por que você parece tão tranquila, querida libélula?”, perguntou a borboleta, com certa inveja na voz.
A libélula, com um sorriso sereno, respondeu: “Eu também já fui como você, borboleta. Voava sem rumo, sempre à procura de algo mais. Mas aprendi que, muitas vezes, as escolhas que fazemos, mesmo sem saber dos melhores caminhos, nos trazem valiosas lições.”
A borboleta, intrigada, quis saber mais. A libélula continuou: “Devemos perdoar as decisões que tomamos no passado, pois elas nos moldaram e nos trouxeram até aqui. Cada desvio e cada erro nos ensina a sermos mais sábios e corajosos. A verdadeira sabedoria está em perdoar-se e seguir em frente, com o coração leve e a mente aberta.”
A borboleta refletiu sobre essas palavras e, com o tempo, passou a compreender a importância do perdão e da aceitação. Ela aprendeu a abraçar suas escolhas passadas e a valorizar o presente, sabendo que cada passo, por mais incerto que fosse, fazia parte de sua jornada.
E assim, a borboleta continuou a voar pelos jardins e campos, mas agora com um novo entendimento e uma paz interior, grata pelas lições que a vida e a sábia libélula lhe proporcionaram.
Não quero me apegar à juventude. Assim como a flor que brota, cresce, floresce e depois seca, eu aceito o ciclo da vida. Prefiro ser como a semente que se entrega à terra, morre no escuro, para renascer mais forte a cada primavera.
A Aparência Incomoda Quando Não Reflete a Luz do Espírito
Vivemos em um mundo onde a juventude e a perfeição são frequentemente exaltadas, mas há algo incrivelmente libertador em abraçar nossa aparência natural, independentemente da idade. Chega de esconder-se atrás de maquiagem pesada na tentativa de alcançar um padrão de beleza inalcançável. Chega de tingir o cabelo para camuflar os fios brancos que, na verdade, são sinais de sabedoria e experiência. Deixe o cabelo fazer a mais linda transição de cores, do grisalho para o branco, como uma flor que desabrocha com o passar do tempo. Deixe o natural seguir seu ciclo assim como as fases da lua.
A beleza natural não é sobre perfeição, mas sim sobre autenticidade. Cada ruga, cada fio branco conta uma história de vida, momentos de alegria, desafios superados e lições aprendidas. Deixar a natureza seguir seu curso é permitir que ela faça seu trabalho encantador em nós, assim como faz com as flores que crescem e florescem de forma única e bela.
Nosso corpo é um reflexo do espírito que carregamos. Quando nos sentimos confortáveis e autênticos em nossa própria pele, essa luz interior brilha mais forte, iluminando tudo ao nosso redor. Não precisamos de artifícios para sermos bonitos. A verdadeira beleza vem de dentro, do nosso espírito, da nossa energia e do amor que compartilhamos com o mundo.
Que possamos celebrar a beleza de ser quem somos em todas as fases da vida. Ao deixar de lado as máscaras e aceitar nossa verdadeira aparência, encontramos uma paz interior e uma confiança para viver com liberdade a verdadeira felicidade.
A juventude independe de idade, mas de maturidade, interesse, leituras, estudos pelo novo para acompanhar os jovens.
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