Rima de Amor
Respeitar a vida é necessário,
Por que nessa corrida,
Somos todos falhos,
Não encontramos abrigos,
A morte é o ponto final,
A vida é só a corrida,
Pra seu rumo fatal.
Que não sabemos onde vai dar,
Sabemos que está perdida,
Do modo que estamos a levar,
A destruir a natureza,
O planeta terra,
Suas grandezas,
O desrespeito ferra,
O nosso sentido,
Por isso nos perdemos,
E entramos em conflitos,
Quando entendemos,
Voltamos e percebemos,
Que nos perdemos,
Do infinito,
E aí ficamos embaralhados,
Donos do saber,
No fundo estamos embaraçados,
Em nosso próprio viver.
A luz do mundo é o sol,
Por isso temos que acreditar,
Que tudo isso é em prol,
De toda vida a habitar,
A terra sua grandeza,
Que é pra todos e pra tudo,
Nossa real natureza,
O que achou desse absurdo?
Pra muitos...
É só a proeza.
De um novo mundo.
Temos que respeitar a vida,
E tudo que nela contém,
Pois nossa história querida,
Só tem graça juntos de alguém.
Que possamos desabafar,
As vezes mostrar algo,
As vezes só pra conversar,
Sobre vida de um fidalgo.
Se destruirmos o planeta,
Com nosso EGO voraz,
Esqueçamos a caneta,
Não escreverá mais,
Vivemos em conjunto,
Com outros humanos,
Os animais,
Lutando todos juntos,
Nós como insanos,
Pensando que o planeta,
É nosso,
Aí ela a trombeta,
Daquele troço,
Apocalíptico,
Que nos demonstra,
Estamos deixando paralítico,
O nosso saber divino,
Precisamos dele,
Para caminhar,
Pois sem ele,
Não conseguimos,
Nem respirar,
Isso tudo é a criação,
Deixando vocês saberem,
Que devem se dar as mãos.
Pra não se esquecerem.
Que sendo humilde,
Podemos aproveitar a vida,
É um só um palpite,
De uma Vitória preferida.
Para termos casas,
Carros, barcos,
Apartamentos,
Tem que ter brasas,
Junto ao vento,
Queimar florestas,
Destruir a natureza,
Pq o que interessa,
É nossa proeza,
Em ser o mais rico,
O mais belo,
No alto do pico,
O mais intelectual,
Pensando não ter mau,
Ser só mais um,
Mas sabe o sal?
Que qualquer um,
Conhece,
Anda na vida,
Participa de sua prece,
Até nas tripa,
Ele desce.
Pra te alertar,
Que sua sabedoria,
É como o mar,
Você poderia,
Só demonstrar,
O quanto é bom pra tudo,
Pois nas aldeias de índios,
São todos juntos,
Tudo parece lindo,
Respeitando a natureza,
Vivendo com o que precisa,
Assim vejo a pobreza,
Uma forma que ameniza,
Essa nossa tempestiva,
Forma de levar a vida,
Usando de tudo um pouco,
E descartando como loucos,
Vamos comprando,
E substituindo,
Só estamos caçando,
Algo,
Nos iludindo.
Fazendo da vida uma miséria,
Pois sabedoria,
Tem provas na matéria,
É grande alegria,
E cores,
Tudo natural,
Quando por nossos amores,
Fazemos de um tudo artificial.
Pode até ser legal,
Mas as outras vidas,
Encontram seu destino fatal,
Na extinção.
Que causamos,
Tudo pra ter algo,
Enquanto andamos,
Construindo nosso viver,
Achando tudo nobre,
Mas pobre estamos a ser.
Enquanto não descobre.
Que é direito saber,
Que vida e viver,
Se misturam,
Pra você saber,
Que muitos juram,
Entender,
Muitas informações,
Estão a escrever,
E criar novas prisões,
Pra iludir seu EGO,
Seu modo de agir é cego,
Por isso emprego,
Junto a tantos,
Que por aqui passaram,
Que eram os santos,
Que outros alegaram.
Chico Xavier,
São Francisco de assis,
Sabe como é?
Gandhi,
Buda,
Jesus,
Bezerra de Menezes,
E quantas vezes,
Temos que ver de novo,
Pra perder os interesses,
Em meio ao povo.
De fantasias materiais,
Já tiveram nossos ancestrais.
E temos que repetir?
Acho que já é demais!
Tem que ter um fim,
A evolução é de tudo,
Para mim,
Parece absurdo,
Mas tudo quer viver,
E estar neste lugar,
Onde você,
Nem precisa falar,
Que também quer ficar,
Mas quando tem demais,
Além do que precisar,
Algo que se refaz.
Tenta te mostrar,
Que pra ter sua jóia,
Precisa tirar de algum lugar,
Pois então olha,
O que quero te dizer,
Sua simples carne,
Vem a ser,
Grande destruição,
De tudo e de você.
Gerando mais CO2,
Que veículos,
Tudo isso pra depois,
Arrancar os testículos,
E criar seu alimento,
E se acham evoluidos,
Nesse seu advento.
Sendo instruídos,
Por sabe lá o que.
De informações,
Sabe o que é merecer?
Alívio de tensões?
Crescer?
Em meio a tentações?
Ou mesmo ver.
Suas lamentações?
É necessário um lugar,
Para tudo isso,
Pra impactar,
De improviso,
Te digo,
E provo,
Sou seu amigo,
E me coloco,
Ao seu lado,
Por isso me ouça,
Esteja antenado,
De toda essa bagunça,
Pra se ver libertado,
Desta realidade,
Que está sendo fantasiado,
Em todas as idades,
Precisa olhar pro lado,
Pro mundo,
É tudo junto,
Animais, nos rios e lagos,
Árvores, natureza, mar.
Terra, pedreiras, e tudo que há,
Tudo junto,
Pra junto estar,
É preciso se conformar,
Que a evolução,
Pode se juntar,
Com a criação,
E viver de forma inteligente,
Fazendo da vida um milagre,
Não ser só mais um indigente,
Que fala que sabe.
E pra terminar,
Gostaria de agradecer,
Por poder compartilhar,
Todo o viver,
Que vive a implorar,
Um pedacinho,
De tudo,
Em tudo que há.
Pra ter sua simples vida,
A contracenar,
Com a sua e a minha.
Isso não é uma disputa,
De poder,
É uma grande luta,
Pelo simples direito de tudo.
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Mário Magalhães
Palpite de vida
Saber,
Que sendo humilde,
Podemos aproveitar a vida,
É um só um palpite,
De uma Vitória preferida.
E de um outro final feliz.
Vida no planeta.
Isso não é uma disputa,
De poder,
É uma grande luta,
Pelo simples direito de tudo.
------------------VIVER---------------------------
----------------------+-------------------------------
Animais e Natureza
vivem a implorar,
Um pedacinho,
De tudo,
Em tudo que há.
Pra ter sua simples vida,
A contracenar,
Com a sua e a minha.
Felicidade
Uma busca infinita,
Sempre correndo atrás,
Por algo que repita,
Uma sensação capaz.
De nós tirar um sorriso,
Um grito e um pulo,
Em ser preciso,
Talvez até puro.
Vida
Caminhar sozinho,
Do lado dos outros,
E se ver no caminho,
Como um louco,
A tentar entender,
O pra que e porque.
De sua história.
Esperando glórias.
E devagar,
Se entregar,
Ao que vai te levar
A morte.
Na órbita,
Da criação,
Há muita coisa mórbida,
Precisa atenção,
Para sempre aprender,
Sem ofender,
Sabendo que tudo,
Está a ser,
Parte desse viver,
De um lado e outro,
Tudo quer só aprender,
Até os loucos,
Ter uma vida simples,
Também tem valor,
E seu males,
Por que a dor,
Há em todos os lugares,
Seja rico ou pobre,
Independente de lutares,
Isso é algo nobre,
Também vai aos altares,
Do lado de lá também impera,
Figura de avatares,
E de feras,
E quem me dera,
Encontrar explicação,
Falo cabível,
Pois é tão grande meu irmão,
Que acho incrível,
Podermos viver,
E aprender tanto,
Isso é só pra você saber,
Viver é algo santo,
Pra tudo em todos,
Pq o tudo está em todos,
E é compreensível,
As vezes parecemos tolos!
Mas só queremos algo cabível,
No fundo o universo,
É pra todos,
E qualquer um.
E esse simples verso,
Soma só mais uma,
De nossas aprendizagens,
Na nossa família,
Sem sacanagem,
Respeitamos a partilha,
Na viagem,
De tudo,
Por isso a bagagem,
Pesa menos,
Pois todos nós,
Vamos nos esforçar,
Pra não estar a sós,
Sabendo que do outro lado está,
Um irmão,
A sua família,
A verdadeira oração,
Incrível da partilha.
Agradeço pelos conselhos,
E me ajoelho,
Para aprender,
As vezes sou o primeiro,
A falar antes de ver,
Mas pode ter certeza,
Que caminho devagar,
Mas a minha natureza,
É essa de mudar,
As coisas e o conjunto,
Pra tudo ficar junto,
Nesse mundo,
E no infinito.
Sabedoria
Sentir tudo,
Antes de precindir,
Os absurdos,
Que estamos a refletir.
Dando nomes,
E identificando,
Pois tudo um dia some,
Até nós que estamos vagando.
Pela vida,
Somos só pretexto,
De conhecimento.
Pois viver de forma sabida,
Pra mim é só argumento.
No gesto,
Uma oração.
No verso,
Eis a questão.
Me empresto,
A uma doação,
De alguém que ingressa,
E usa minhas mãos,
Pra trazer,
Para a vida,
O fazer,
Do seu viver,
Aonde estás,
Pode ser um poeta,
Ou até mais,
Um atleta,
Ou o próprio criador.
Que deseja expor.
Algo de útil,
Para alguém,
Me mostrando,
Que não sou dono,
de nada.
E no abandono,
Sou só mais uma,
Alma penada.
A vagar e escrever,
Algo em algum lugar...
Raridade,
Acordar de noite,
Assustar alguém,
Trabalhar com foice,
Ou falar do além,
Pensar na morte,
Planejar a vida,
Achar a sorte,
Fazer corrida,
Querer fazer,
Algo pra mim,
Então vou ler,
Até o fim.
Só pra querer,
Me afastar,
Desse saber,
De maltratar,
Algo ou alguém,
Gosto de ser bom.
Fazer o bem.
Até no som.
Penso escolher,
A comida tem outro gosto,
Da até pra ver,
Alguém mais querer.
De tão boa.
Que vem a ser,
O tempo voa,
Parece ser,
Uma canoa,
A em alto mar,
Perco todas as coroas,
Enquanto não encontrar,
A essência,
O ser,
A paciência,
A envolver,
E ser a paz.
Também a calma.
Tudo isso traz.
Os traumas.
Escondidos,
Dentro de mim,
Por isso;
Vou perdido,
Mas vou até o
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Um dia,
Querendo viver,
Só pra entender,
Onde está você?
Se tem alegria,
Desejo saber,
Pois viver de magia,
Nos faz compreender.
O valor da vida,
E da amizade,
Uma ação atrevida,
Que foi de verdade.
Tudo pra poder,
Só saber,
Onde está.
Você.
Fumaça
Tudo sei, tudo conto;
nada sinto, nada vivo.
Sou apenas corpo a dançar pelo trilho.
E o trem vem chegando,
apitando apressado.
Meu rodopio é longo
e desengonçado.
E me assusta quando apita
E me angustia quando apita
E me corrói ao apitar
porque não tenho como escapar.
Pesadelo
Acordo suada
com coração acelerado.
A porta está lacrada
e, o medo, ao meu lado.
Tudo que vejo é nada;
nada é tudo que vejo.
Vejo apenas nada,
sinto apenas medo.
Cavo com dedos já sangrentos
o teto onde piso.
Estou presa num cubo e lento
é meu movimento não-liso.
A escuridão me consome,
luto, agonio, rejeito, atrofio;
mas o vazio preto me come,
na podridão me crio.
Boneca de Pano
Que tal ficarmos na nossa?
Que tal fingirmos tudo?
Será que fazer vista grossa
vai silenciar o sofrimento não-mudo?
Sou marionete num jogo adulto,
vejo cordas a sufocar corações em luto.
Enceno a peça teatral perfeita
onde não sei pra que fui feita.
Todas vezes que o vigário traiu
fui atriz secundária;
a principal foi ilusão em navalha
e, a mensagem, mera falha.
Mas me libertarei.
Despedaço, destruo, desintegro
o frágil pano do qual me criei.
P[R]O[BL]EMA
nenhuma técnica/método
receita bulário
segunda via feita a papel carbono
xerox reconhecida em firma
rúbrica a punho
sequer ensaio para a cegueira
qualquer poliqueixa minha
qualquer cólera
qualquer resultado
não é mais que
poema
único num
teorema do exercício de ser
todo dia um poeta que firula
a inquietação
condicionado à metáfora
programado em rima
aos vocábulos que rodeiam:
sou quase todo ilha
eu ainda sonho em ver meu nome na wikipedia,dizendo o que eu realmente sou.se isso não for possivel,que digam algo maior que eu,e nunca menor,mesmo que seja mentira
Fazer poesia
Urge porque ora ardem. Ardem até serem escritas. Palavras entoam ardidas, tal como Sol do verão.
Há também as que amassam, sem ardor, queimação. Palavras apertadas, tal como nó na gravata. Sufocam, só desafroxam escritas no punho, à mão.
Mas há palavras que urgem sem tocar no coração. Juntas porque rimadas. Repetem tão ensaiadas, tal modinha de verão.
Rimas pobres, outras ricas. Carimbam, viram canção.
Urgem de tal maneira, habitam a cabeceira. As levo por todo instante, praga, saga e refrão. Me rendo, registro a rima.
De fato, nenhuma obra prima. Jamais tive tal pretensão. Mas rima virou poesia, singela, bela guria, quanta gente sonharia alçar tão posição.. Plenitude alcançada, rima ousou ser poema. Ousar ser poema e bom.
