Restos
Comemos os restos de opniões forjadas e aprovadas no congresso nacional, somos menos do que aqueles que elegemos como protetores, nosso Brasil esta sendo guiado por pseudos intelectuais que dependem do resto de esperança de nós brasileiros, “Brasil um país formador de opniões e não de soluções”. Esse é o problema.
Talvez...
Talvez,
um anjo apareça
e leve tua dor para longe
onde o vento,
deposita os restos
que encontra pelos
caminhos por onde passa.
Talvez,
uma voz amiga
te encontre e te fale
que ainda há sonhos,
há vida em tua vida
e te convide a caminhar com ela
para conhecer mais uma vida
que dói, mais que a tua.
Talvez,
nada aconteça
que te faça sorrir
mas nunca esqueça,
a dor vem e vai
e crescer,
faz parte de tudo um pouco.
Talvez,
nunca se lembre de coisa alguma
que te mostrou o caminho a seguir.
Talvez,
nunca esqueça da primeira vez
que caminhou sozinho.
Talvez,
nunca leia uma única linha
do que escrevi para você.
Talvez,
nem se lembre mais
quem você é.
by/erotildes vittoria
EIS OS RESTOS HUMANOS!
Eis os restos humanos!
De seres racionais, pensantes criaturas passionais,
hoje estão na lama e estirados nas ruas de ilusões.
São restos desumanos,
De homens, mulheres, adolescentes, entes mortais,
hoje estão no submundo das drogas e corrupções.
Eis os restos profanos!
De servos, escravizados, dependentes dos tóxicos,
hoje são viciados e drogados por ratos traficantes.
São restos de insanos,
Cidadãos devastados, já destruídos pelos tráficos,
hoje são vítimas do brutal veneno, ervas viciantes.
Eis os restos terrenos!
De pessoas fracas, ingênuas, pretensas aos desejos,
hoje são farrapos de gente, vagabundos e errantes.
São restos tiranos,
De almas geradas e lançadas às chamas e lampejos,
hoje são chispas na escuridão, dispersas, chocantes.
Do Livro: "Tire a Pedra do Seu Caminho - Drogas Não" - 2014
Solidão costumeira e presente. Não tarda jamais.
Sobreviver destes restos de afeto, vomitados
pelos poucos olhos que se dão ao trabalho de
cruzarem de passagem com os meus. Eu não
tenho valor, não tenho importância. Passo meus
dias falando comigo mesmo, e são conversas boas
as que tenho comigo. As vezes discuto. E assim
prossigo. Solitário entre a ponte do cás. Na
estação do metrô. No aeroporto desta cidade
qualquer. Sem um aceno, um aperto de mão, mas
com meus versos que embora perversos
inundarão outros corações.
Catar os cacos do caos, como quem cata no deserto
o cacto - como se fosse flor.
Catar os restos e ossos da utopia, como de porta em porta
o lixeiro apanha detritos da festa fria e pobre no crepúsculo se aquece na fogueira erguida com os destroços do dia.
Catar a verdade contida em cada concha de mão,
como o mendigo cata as pulgas, no pêlo - do dia cão.
Recortar o sentido, como o alfaiate-artista,
costurá-lo pelo avesso com a inconsútil emenda
à vista.
Como o arqueólogo
reunir os fragmentos,
como se ao vento
se pudessem pedir as flores
despetaladas no tempo.
Catar os cacos de Dionisio e Baco, no mosaico antigo
e no copo seco erguido beber o vinho, ou sangue vertido.
Catar os cacos de Orfeu partido, pela paixão das bacantes
e com Prometeu refazer o fígado - como era antes.
Catar palavras cortantes no rio do escuro instante
e descobrir nessas pedras o brilho do diamante.
É um quebra-cabeça? Então de cabeça quebrada vamos
sobre a parede do nada deixar gravada a emoção
Cacos de mim, Cacos do não, Cacos do sim, Cacos do antes
Cacos do fim
Não é dentro nem fora, embora seja dentro e fora
no nunca e a toda hora, que violento o sentido nos deflora.
Catar os cacos do presente e outrora e enfrentar a noite
com o vitral da aurora
Hoje é o dia de pegar os restos de poesias e todos os rabiscos inúteis, beijá-los como se estivesse beijando uma flor e jogar para um público qualquer...
Ao despertar e me ater ao espelho, não vejo nada além de restos mortais. Dignos de pena somos todos, ao pensar que esse corpo pútrido, desprezível, mas por hora ainda belo, será para sempre um avatar perfeito e não envelhecerá. Ridicularizo sim aqueles que se atêm ao presente, despresando o futuro...
FALSOS ou HIPÓCRITAS
Há hipócritas de restos mortais
Que poluem a mente assolada
Dos que morreram na integridade
Punhais que voam, víboras aladas
Palavras incendiadas, línguas de fogo
Disfarce hipócrita, intenções escondidas
Espanto dos fracos, sangram de fúria
Fome de amor, de paz, vómito desonesto
Resto de num ato fulcral, de ações ébrias
Maldita máscara de anjo, encarcerado devil
Que esconde negras faces, disfarce hipócrita
Noite escura de tanto lamento, longo de insanos
Repletos de intriguistas, maldosos, falsos
De maledicência, de jogo duplo, sem verdade
Quanto a mim prossigo sobrevivo nesta guerra
De hipócritas, de falsos moralistas com decepção.
(¯`:´¯)░░(.•´/|\`•.) ░(¯ `•.\|/.•´¯)░░(.:.).
Cinzas
Talvez o verão tenha queimado os frutos.
As mãos, ressequidas, apenas recolhem restos.
Cinzas, ardores, ossos.
Havia ali,
não se lembra?,
um rumor de desejo,
que nenhuma palavra salva:
todo poema é póstumo.
Botei a boca no mundo,
não gostei do sabor. Ostras e versos
se retraem
ao toque ácido das coisas tardias.
Na sombra insone do meu quarto,
o vazio vigia, na espreita do que não há:
por aqui passaram
pássaros que não pousaram. Fui traído
por ciganas, arlequins e cataclismos.
De nada me valeram
guardar relâmpagos no bolso,
agarrar nas águas as garrafas náufragas.
Como o computador necessita, frequentemente, ser scanneado para limpar restos de arquivos. Assim também, deve ser com seu cérebro, scannei-o e limpe os restos de pensamentos, que estão te bloqueando.
Toda massa possui informações de onda
Nas cinzas de uma biblioteca
Ou em restos mortais,
Toda informação contida ali emana
Através de realidades ou portais
Que aos olhos do homem comum
Que não tem conhecimento nenhum
Está sempre buscando com os olhos
como enxergar a paz.
Os urubus voam, pairam sobre os restos das suas presas, se deleitam nas suas carniças; algumas pessoas pensam, cobiçam, praticam, e se deleitam nas suas maiores aberrações, iniquidades!
Hoje quando amanheceu eu caí da cama. Me deparei com todos os restos, tudo jogado. E então eu passei horas, recolhendo cada página, cada memória, cada sorriso, cada pedaço do que foi nosso. Não me conformando, fiquei horas pensando, matutando, me perguntando: O que foi que você fez com a gente?
Eu preciso entender como você pôde me jogar em qualquer esquina? Como você conseguiu ir embora, e largar, esnobar e se lixar pra mim?
Logo eu. A pessoa que você acolheu, protegeu, defendeu do mundo todo. Logo eu, a responsável pela sua mente adoecer quando pensa em me perder. A pessoa que mudou o mundo e reescreveu aos fundos, desatou cada nó.
Justo eu?
E a gente? O que você fez com a gente? Em qual gaveta da sua alma está cada sorriso, cada abraço, cada palavra? Fala pra mim. Onde foi que você deixou cada pedaço dos melhores dias da minha vida? Onde você deixou o meu sorriso? Em qual buraco você enterrou cada manhã, cada bilhete, cada detalhe? Pelo amor de Deus, me fala, onde é que está cada pôr do sol que você viu ao meu lado?
Covardia. Eu te peço quase implorando pra que me liberte. E você? Você me segue, e aparece, questiona e fortalece cada milímetro do meu amor. E você? Continua na sua vida medíocre se perguntando em cada amanhecer como as coisas seriam, o que então mudaria, se eu voltasse pra você.
E você? O que você fez com a gente?
O tempo passou e cada um de nós foi reescrevendo o próprio destino. Aquelas músicas? Pois é, ainda me fazem chorar. Mas, eu fui aprendendo. Aprendendo a sobreviver.
Enchi a minha vida de relações vazias e copos cheios. Festas lotadas e cama vazia. Enchi o meu mundo de bolhas de sabão que explodiam na minha cara pra que eu não conseguisse enxergar o quão amarga e fria a sua ausência me tornou.
Lutei dia após dia pra sobreviver nessa condição desumana, impiedosa que você me impôs. Que me faz andar, rastejar e atuar em cada lugar, em cada mísero dia, com essa ferida aberta, sangrando, jorrando dor e padecer. Eu aprendi a sobreviver e sorrir pro mundo, mancando metade, porque a outra metade ficou com você.
Chega! Eu cansei dessa sua brincadeira de atuar. Eu cansei de competir com você, quem foge mais, quem esnoba mais, quem mente mais. Cansei! Eu não vou mais fingir, mas eu vou suplicar: Não sufoque a gente, não esconda a gente, não odeie a gente, não enterre a gente, pelo amor de Deus eu imploro, NÃO APAGUE A GENTE.
Em troca? Eu te perdôo por deixar a gente se perder, e eternamente vou te agradecer por você existir, por você me fazer tão e tão feliz. Eu prometo o infinito, o amor mais bonito. Eu prometo que nunca mais minto dizendo que um dia vou te esquecer.
Em troca? Eu prometo que tudo mudou, eu dou o mundo e modifico as estrelas, eu mudo os decotes, melhoro as maneiras. Eu termino a vida amando você.
Vem pra cá, vem salvar a gente. Vem salvar o meu coração, devolver meu ar.
Confessa pra mim que você sabe que ninguém nunca vai te amar como eu.
Devolve a vida. Traz de volta a alegria.
ADMITA QUE NUNCA ME ESQUECEU!
Eu não quero restos, não aceito sobras e nem me acostumo com migalhas. Eu quero é tudo, eu quero muito, eu quero o mesmo infinito que eu posso te dar.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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