Repressão
(Intro – voz grave com eco e peso)
É a ROMU…
De ponta a ponta na missão…
Prevenção… repressão…
O crime treme, o certo tem proteção…
(Verso 1)
A ROMU patrulha, por toda extensão,
Ostensiva na rua… caçando ladrão!
Na fundada suspeita… é abordagem na ação,
“Mão pra cima, não se mexe!”… acabou a ilusão!
Se é cidadão… tem respeito e consideração,
Mas se for ladrão… perdeu a proteção!
Aqui não tem pinote… é disciplina e projeto,
Se a conduta é limpa… segue firme e reto!
Mas vacilou no crime… é cela, é detenção,
Adeus céu aberto… olá, grade e prisão!
(Refrão – com impacto, batida seca)
ROMU na contenção!
Ostensiva, na missão!
No bairro, na quebrada, no centrão…
Protegendo o cidadão!
Se é decente, tem respeito…
Se é ladrão, sente o efeito!
ROMU chega no impacto…
E o crime… fica sem teto!
(Verso 2)
Aqui o patrulhamento é preventivo e incisivo,
Não tem conversa fiada… o trabalho é ativo!
O rádio chama… a viatura responde,
O ladrão corre… mas cê sabe, não esconde!
Na viela, no farol… ou no miolo da favela,
ROMU fecha o cerco… o ladrão sente a novela!
É proteção pro povo, é pressão pro bandido,
Com respeito ao certo… mas duro com o envolvido!
Se o cara já pagou… vida que segue, irmão,
Mas se tiver pendência… é algema e detenção!
A justiça caminha… a ROMU faz cumprir,
Quem vive no certo… pode até aplaudir!
(Refrão – com mais força, marcando o grave)
ROMU na contenção!
Ostensiva, na missão!
No bairro, na quebrada, no centrão…
Protegendo o cidadão!
Se é decente, tem respeito…
Se é ladrão, sente o efeito!
ROMU chega no impacto…
E o crime… fica sem teto!
(Verso 3 – Final, mais direto)
Na ronda, na blitz… no giro das viaturas,
É o crime tentando… mas só tomando dura!
A ROMU ensina… mas também corrige,
Se levantar pro confronto… é aí que se atinge!
Prevenção é a meta… mas se precisar… é reação,
O certo vive em paz… o errado volta pro camburão!
É preto, é pardo, é branco… cidadão tem proteção,
ROMU é justiça… no meio da confusão!
(Encerramento – voz em fade out, com eco pesado)
É a ROMU…
Na rua… no combate…
Proteger… é missão…
Cidadão na paz…
Ladrão na contenção…
H.A.A
ESPADA X NAVALHA
No momento em que se aquece a disputa,
num estado de flagrante repressão
quem tem armas se apresenta para luta
quem não tem calça as botas da razão.
O poeta não se encaixa nesses termos
sem ter medo de lutar nem de fugir
sobe ao alto e observa à distância
vendo alma do povo se agredir.
Se a fuga não lhe traz a liberdade
se a maldade do homem se espalhou
o que resta a fazer sobre a bondade
um covarde omisso aconselhou.
Que se deve escolher o lado certo
e de perto ver o saldo da batalha
quem tem força leva sempre a melhor
nessa luta de espada com a navalha.
Evan do Carmo
O mundo do sonhos é o mundo da liberdade, da expressão sem repressão, do desejo sem julgamentos, do desprendimento, sonhar é dar sentido ao “insignificante’’, é reviver fragmentos da realidade, é ser autor e personagem...
Sonhar é ressignificar!
Todo mundo nasce artista
Depois vem a repressão
Não faz arte - diz a tia
Vê se deixa de invenção!
Todo mundo nasce artista
Depois vem a castração
E o artista que há em nós
Vai do quarto pro porão
Defendem a democracia com discursos vagos, mas a atacam com os aparelhos de repressão do estado!...
A eventual humildade que te impõem através da repressão, da desatenção à integridade humana e do abuso do poder, não se trata de humildade, mas sim de mortandade físico-psicológica.
Nunca é demais denunciar as compras para silenciar jornalistas, a repressão física, ameaças de morte, chantagem familiar, detenção, julgamentos e prisão para intimidação.
Educação é o caminho.
A repressão nunca foi um caminho viável, e a imposição nunca foi correta. O começo, meio e fim sempre foram a educação.
Os Filhos da Repressão
Nos vales de Minas, tão verdes, tão belos,
Onde o rio murmura segredos singelos,
Lá corre o vento nas montanhas sagradas,
Mas sombras espreitam nas curvas caladas.
Viajante que sonha com a festa e a dança,
Se encontra na estrada a pistola da ganância.
No verde se escondem, famintos chacais,
Fazendo do pobre um réu sem sinais.
O ferro que um dia foi luz de cuidado,
Agora é espada do mal disfarçado.
Uma fábrica imunda de multas sangrentas,
Que arranca do pobre as vísceras lentas.
Instrumento de lei? Não passa de um jogo,
Feito por larápios de almas sem fogo.
Filhotes da ditadura, herdeiros do açoite,
Saqueadores do povo à sombra da noite.
Capachos de reis corrompidos, corruptos,
Espremem tributos de cofres injustos.
Hipócritas frios de espinha vazia,
Bebem do sangue que a estrada servia.
Oh, Minas Gerais, tuas curvas guardaram
Encantos e rios, mas hoje sangraram.
Teus filhos, vencidos por mãos sanguinárias,
Gemem nas ruas, nas praças, nas várias.
E enquanto a festa se veste de cor,
A estrada se pinta com manchas de dor.
Nos montes, no céu, na bela estação,
Ainda ecoa a repressão.
"Nos tempos modernos, a repressão da sexualidade se tornou a principal raiz do sofrimento psíquico, uma prisão invisível onde o inconsciente tenta escapar, se manifestando de formas insuspeitas e, muitas vezes, destrutivas." – Dan Mena.
"A repressão das pulsões não elimina o desejo, mas seu deslocamento, dá origem a sintomas que podem ser tanto incapacitantes quanto formas de resistência psíquica ao que é reprimido." – Dan Mena.
