Reflexoes de Olga Benario
Reflexões em tempos de pandemia:
Somos humanos. E vulneráveis! Tolhidos por algo invisível, com efeitos visíveis e desastrosos.
Helda Almeida
Reflexões em tempos de pandemia:
Somos humanos. E vulneráveis! Tolhidos no exercício dos " nossos direitos", como ir e vir, por exemplo, por algo invisível, com efeitos visíveis, desastrosos e incalculáveis.
Seja Sol, seja Luz, seja Você!
Reflexões sobre "A alegoria da caverna" - Platão, 380 a.C.
(A partir da leitura do livro "A aurora de uma criança", REZENDE, Lenilson Moraes. Goiânia-GO, 2019)
Estaria eu falando não por mim, mas pelo ser humano - e daí, também, por mim, obviamente! - , inspirada nos ensinamentos de Sócrates? 🤷🏻♀
Quando estou habituado, condicionado, a ver as coisas de determinada forma, tenho dificuldade de ver o novo, de ver sob uma nova perspectiva.
O que vejo pode ser uma ilusão, mas não consigo (ou até consigo mas não quero) ver de outro modo. Nas diversas voltas da vida, é-me dada a oportunidade de enxergar: posso aproveitá-la ou não. Posso me libertar das minhas correntes, das minhas prisões, posso me curar da minha "desrazão". A escolha cabe unicamente a mim.
Ver algo novo pode ser difícil, pode incomodar, pode doer. Serei a todo o tempo tentado a ficar ou retornar para a minha zona de (des)conforto. Mas se eu persistir, lá na frente verei que terá valido a pena.
Preciso me permitir o novo. Preciso me esforçar nesse novo caminho. E então verei o sol, tal como ele é.
Ao ver o novo, ao ver a luz do sol, desejo que os demais a veja.
Tentarei falar sobre o que vi, sobre ver novas possibilidades. Estarei atento sobre a melhor forma de fazer isso, pois estarei focado em atingir o meu objetivo. Alguns, inspirarei. Por outros, serei ignorado ou até mesmo hostilizado.
Mas não posso desistir! Mais vale suportar qualquer provação do que voltar àquela caverna.
Preciso aprender a assimilar o mundo pela vista de quem está na caverna e não consegue (ou não quer) ver senão o que está acostumado a ver.
Preciso aprender a assimilar que minha essência - sol - está o tempo todo disponível para iluminar a minha prisão, basta eu querer quebrar as minhas correntes, basta eu querer enxergar, basta eu olhar para o meu verdadeiro caminho e segui-lo. Todos, sem exceção, somos sóis. Só precisamos decidir acessar a luz que pulsa dentro de cada um de nós.
Seguindo firme o meu caminho, subo e contemplo o que há no alto: minha alma ascende aos últimos limites do mundo inteligível, onde está a "Ideia do Bem". Percebo-a com dificuldade. Somente a vejo quando compreendo que ela é a causa de tudo o que há de reto e belo.
Se quer se comportar com Sabedoria, seja na vida privada ou na vida pública, você precisa ver a "Ideia do Bem". E "é preciso que se habitue, para que possa ver as coisas do alto", disse Sócrates.
Que possamos escolher ser luz e nos esforçar nesse sentido. E que possamos irradiar essa luz à nossa volta. Assim, contribuiremos para um "eu" melhor, para um "outro" melhor, para um lar melhor, para uma família melhor, para um trabalho melhor, para uma comunidade melhor, para uma sociedade melhor, para um país melhor, para um mundo melhor.
REFLEXÕES & PENSAMENTOS
Por DRA. ROBERTA LÍDICE.
"As leis fortalecem as diretrizes para o comportamento adequado dos cidadãos com identidade de pertencimento social, que buscam por uma sociedade justa, livre e democrática.
Portanto, devemos ser intolerantes frente ao desrespeito, as calúnias e difamações propagados por indivíduos que apresentam comportamentos inadequados e antiéticos, cujo intuito é ofender a nossa reputação, honra e dignidade.
E como assevera o Prof. Mario Sergio Cortella "pessoas negativas e com baixa autoestima, se sentem fortes ao difamar o outro. Geralmente, são frustradas e só assim, elas se sentem numa posição elevada (...)".
Sendo assim, lutemos pela mudança de mentalidade social, onde cidadãos discutam sobre ideias e não sobre pessoas, as quais, muitas vezes, sequer conhecem."
06/06/20 a 06/07/20
Estou flutuando nos pensamentos e nas reflexões no limite do que posso alcançar, sei que o que sabemos é só uma gota, mas o que ignoramos é um oceano.
As cadeias de eventos nessa imensa teia de acontecimentos que é a realidade é sem dúvida a máquina mais complexa que o homem jamais irá, sequer, compreender ou replicar.
Da menor das partículas que compõem um átomo no plano micro da existência,, até a maior das singularidades que dominam o espaço no macro está tudo interligado numa perfeição que só a mente de Deus é capaz de explicar...
💪🏼
Reflexões matutinas
Hoje meu primeiro pensamento ao acordar foi: finalmente hoje é sexta-feira! Para segundos depois lembrar que não. Hoje é quinta. Meu cansaço é tamanho que todos os dias acordo pensando que é o último dia de trabalho da semana. Até parece pegadinha. Por fim, acho engraçado o quanto à ideia de chegar ao dia que precede o descanso pode aliviar corpo e mente. Isso só pode significar cansaço mesmo. Férias, sua linda, te aguardo! Mas enquanto não chega o fim de semana já está bom.
"Sementes que Florescem com o Tempo: Reflexões de uma Trajetória Conectada"
"O tempo nos ensina que, enquanto vivemos e convivemos, plantamos sementes que só florescem com o passar dos anos. Algumas flores desabrocham rápido, outras precisam de mais tempo, mas todas carregam o legado das mãos que as plantaram.
Hoje, ao relembrar minha trajetória, percebo que a vida é como um mosaico: cada encontro, cada troca e cada história vivida deixam uma peça que compõe quem somos agora. Espero que, assim como essas memórias do passado criaram laços profundos, possamos, no presente, plantar novas sementes para um futuro ainda mais conectado e significativo."
Fernando Kabral Assistente de mídia
A humanidade está fadada ao seu próprio destino, o que cabe a nós através dos lamentos e reflexões, é fazer uns poucos se tornarem tão miserável quanto nós, para verem a iniquidade vida nossa de cada dia, onde a humanidade trilha como cego ao precipício.
Frases e reflexões .
Simone Vercosa
💐🌷🦋🌸🌺🧸💕💞
Reflexão !!
Ouvir as providências de Deus é seguir rumo a paz e ao amor .
Onde falta respeito , consideração , humanismo, fraternidade , disciplina ao ouvir , prepotência , soberda , vaidade , não é um lugar a se findar , elos se rompem..
Jesus nos mostra o tempo todo.
Seja humilde e manso de coração .
Fraterno e justo .
Quem não está acostumado a viver no bem , esta sempre invertendo palavras e sentimentos alheios .
E assim vamos caminhando e mostrando ao outro o que temos realmente a oferecer , o que levamos nas mãos e no coração , basta observarmos .
Quem não compreende alguns preceitos básicos sempre terá dificuldade em praticar ..
Jesus nos ensina a ser manso , olhar para o lado , estender as mãos ao proxímo , ao necessitado , sermos bons
Mais Jesus também nos mostrou a fúria junto aos mercadores , na arrogância , ganância , vaidade , prepotência , soberda , e falta de amor ao proximo.
Jesus toca onde há amor, justica , fraternidade , luz , o bem . !!
Qualquer coisa que vem contrária , pode ter certeza , não é de
Deus !!
Simone Vercosa .
Criar um momento coletivo de reflexões e estudos é importante para gerar transformações que desencadeiam um processo contínuo de aprendizados e realizações.
As reflexões gritam,
eu as libero
Elas criam asas
e vão
Ouve quem quer,
filtra, abstrai
ou ignora.
Simples assim!
e meu sorrir, o rir de piadas bobas, as reflexões filosóficas tem ocultado perfeitamente o terror infernal que se passa em meu intimo
ninguem vê as batalhas monumentais que em silêncio por trás de um sorriso eu interiormente enfrento..
Vazio !! 💐🌺🌸💞🦋💥
Frases e reflexões
Simone Vercosa .
O vazio é fruto de tudo aquilo que não escutamos .
Fruto da ausência do ouvir , do sentir e da imaturidade de reconhecermos o que esta instalado dentro de nós e não reconhecermos com maturidade , verdade .
Fruto da falta de coragem quando desejamos acançar e paralizamos , trazendo a insatisfação e a tristeza , deixando que o vazio seja nosso companheiro.
O vazio é a falta de leveza em reconhecermos a facilidade da vida , a beleza que nós é oferecida todos os segundos , dias , e do não entendimento humano a vida .
O vazio é fruto
da falta de confiança em si mesmo e da ausência de credibilidade na excelência
O vazio se instala qdo criamos impecilhos , espreitando - nos sem cessar .
Porque tudo que verdadeiramente estamos convictos , tudo aquilo que queremos , somos , existe satisfação , alegria e a certeza dos nossos atos e das mãos da excelência.
Tudo que é do bem existe progresso e elevação , onde o universo contribui , porque existe a força dentro dos nossos corações , estando o sol a condensar tudo que é do bem , da luz e do amor .
Tudo que é do bem e da paz , do amor , resume inteiramente a doutrima deixada pela excelência , creio nisso.
Ouçamos com cuidado a voz do coração e o cantar da alma para que nunca sejamos inquilinos , mais eternos proprietários dos nossos corações .
Simone Vercosa
TEMPO DE REFLEXÕES
A madrugada nos faz jorrar
As imaginações de uma consciência livre e serena
Farta e longínqua
Leve e aliviada
A canção na Alvorada
Tempo de lenimento para a alma
Me faz lembrar de reminiscências
Aprazíveis momentos de ternura
De uma Licoia protetora
Mulher na acepção do termo
Estilhaços de amor puro e verdadeiro
Do amor de Júlia, heroína é infalível
De sincero afeto
De alguns, poucos, de espaço reduzido
Mas agora o que me fascina?
O que me domina as estranhas?
A vida, a esperança de dias melhores
Da Fonte Grande ao Iracema
O sorriso no rosto de cada pessoa
O mundo nos devolveu novamente
A alegria de viver, na dor e na separação abrupta
Do abraço fraterno
Virtual e sem calor energizante
Reaprendendo a viver na arte de sorrir na dor
Brincar de viver?
O néctar que encanta
Mais dezesseis dias de
Pura aflição, dor e segregações
Mas onde está você
No infinito cósmico?
Nesse vazio de trevas?
Ao menos um sofro de paz
Cura a minha solidão nesse
Remanso de incertezas
Viaje serenamente
Na imensidão de incertezas
Resgate definitivamente
A vontade de acreditar na humanidade
Cura a minha incredulidade
Que invade meu mundo de fantasias
Me faz acreditar que atrás
Do arrebol haverá sempre
Luz incandescente a
Iluminar as incertezas das
Veredas, as incógnitas do meu
Tenro coração invadido
Abandonado, desesperador...
Resgate minha alegria contida
O instante de represamentos
O pensamento viaja nas sendas da insensatez, egotista e refratário
Vai feito condor riscando os céus
Do Vale do Mucuri
Da Terra do amor fraterno
Vai nas asas da infinita sabedoria
Transponha o Rio doce e as sombras do ibituruna
Pula feito raios exuberantes
A Ilha dos Araújos
Que ainda habita na mente viva oxigenada pelo Altíssimo
Anunciar ao meu povo a devolução
Da paz e esperança
De dias melhores
Anuncia a todos que ainda nutrem
Alguma admiração pelo poeta do Mucuri
Que ainda existe viva uma chama ardente
De lirismo e amor pela VIDA...
Mais uma das minhas reflexões.
Você sabe fazer escolhas?
A felicidade é, hoje, e já há algum tempo, um tema bastante visitado, sobre o que, existem inúmeras publicações que procuram, desde definir o que o termo possa significar, até fornecer receitas na linha da autoajuda, obviamente passando por obras produzidas sob a ótica de profissionais das diversas áreas da ciência, assim como por livros de escritores que procuraram resgatar a história de um assunto, o qual, desde os primórdios, ocupou a mente de muitos pensadores, sendo que até de Schopenhauer se encontram estudos a cerca desse tema.
Apesar de sabermos que muitas questões despertam o interesse momentâneo da sociedade, numa espécie de modismo, o assunto felicidade, ao contrário, parece que conquistou espaço na literatura e ganhou a atenção das pessoas e da mídia em geral, assim como de estudiosos do comportamento social e até das entidades governamentais.
Consciente da complexidade de que é revestido esse assunto, não cabe aqui tratar dele de maneira abrangente. Afinal, independentemente da visão que se possa ter da felicidade, não há como não reconhecer que ela está relacionada com muitos fatores sobre os quais podemos ou não ter o controle.
Entre tantas condições de que depende ser ou não feliz, está uma que diz respeito à nossa atitude perante os diversos fatos com que temos que lidar.
A atitude que adotamos frente a uma situação pode produzir resultados que afetam a nossa vida de uma forma positiva ou negativa.
Exceto aquelas ações que são acidentais, aquilo que fazemos é fruto de uma decisão, que pode ser consciente ou inconsciente.
No entanto, quanto mais nos conhecemos, menor é o número de decisões movidas pelo inconsciente, o que significa que nossas decisões podem ser mais coerentes com nossos objetivos à medida que seja menor a influência de fatores inconscientes nas nossas atitudes.
Por essa razão é que, neste texto, o título pergunta se você sabe fazer escolhas.
Para não passarmos imediatamente para as ações individuais, vamos imaginar que as pessoas, ao elegerem um presidente da república, governador, prefeito, presidente da sua agremiação ou o síndico do condomínio, estão escolhendo quem irá ter influência na sua vida.
Em que pese às poucas opções que se têm numa eleição de dirigentes públicos, a escolha que se faz sempre poderá ser a melhor ou a pior. E temos exemplos em todo o mundo, de políticos que ergueram uma nação, assim como daqueles que levaram ao caos o seu país.
Por mais que as circunstâncias possam influir no sucesso ou insucesso de um governante, o que mais pesa no resultado de uma gestão são as qualidades do gestor.
É até plausível pensar que seja possível que uma boa escolha não garanta um bom resultado, mas é bem pouco provável que uma escolha errada o produzirá.
Depois dessas divagações, é hora de encarar a questão da escolha do ponto de vista individual.
Se uma pessoa criativa consegue fazer de um limão azedo uma deliciosa limonada, é também verdade que ela conseguiria fazer algo mais apropriado para o momento se dispusesse dos ingredientes necessários.
Vale dizer que, não obstante a capacidade de cada um, frente às circunstâncias, em geral não se realiza um bom trabalho sem as condições adequadas.
Assim sendo, se escolhermos ver um filme sem ter tido informações suficientes para a escolha, são mínimas as chances de sairmos contentes do cinema. Entretanto, considerando o custo que isso representa, o prejuízo não será grande.
Mas e quanto a escolhas que têm um peso importante na nossa vida, como é o caso, por exemplo, de uma mudança de emprego, um casamento, etc?
Mais do que tentar entender as razões que nos levam a tomar uma decisão, o objetivo, aqui, é levantar essa questão de forma que possa fazer uma reflexão sobre o assunto.
A reflexão a que convido pode ser em relação a decisões tão simples como qual caminho seguir pra chegar a um lugar, como as mais complexas que têm a ver com as escolhas que fazemos em relação a lugares que frequentamos, a amizades que mantemos, a pessoas com quem nos reunimos para dividir as alegrias e as tristezas, ou mesmo para jogar conversa fora.
O que dizer, então, das decisões que norteiam a nossa vida quando decidimos nos casar, tem um filho, aposentar, mudar de residência, de cidade, ou então de país?
O que estará por trás de uma decisão?
Será Intuição, vontade de tentar uma nova coisa, vocação para assumir riscos ou apenas porra-louquice?
Decisões baseadas em dados concretos, fundamentadas em questões objetivas e coerentes com outros planos têm muita chance de produzirem os resultados esperados.
Por outro lado, aquelas baseadas apenas na intuição, levarão a bons ou maus resultados dependendo de quão acertada for a intuição que se teve, visto que, se todas as intuições fossem acertadas, nenhuma empresa fecharia e nenhum casamento acabaria.
Dias atrás, vi uma notícia sobre uma moça que frequentava um presídio para visitar um rapaz que estava recluso, por quem acabou se apaixonando e aguardava que ele fosse libertado para se casarem. Esse não é o único caso dessa natureza.
Longe de qualquer preconceito, pois um presidiário tem o direito de ressocializar-se e é isso que a sociedade espera. No entanto, excluindo-se casos específicos, o que, em geral, leva uma mulher ou um homem a fazer essa escolha?
Entretanto, se esse é um caso que chama a atenção pelo caráter heterodoxo da preferência, outros há que também merecem um exame mais detido das razões que determinam uma escolha.
Não há como deixar de considerar que fazer escolhas é uma habilidade, entre tantas que uma pessoa pode ou não ter.
Sem autoridade para me estender nesse campo do conhecimento, diria que tal habilidade, assim como outras, sofre influência de vários fatores. E, para não incorrer em erros maiores de conceituação, arriscaria classificar esses fatores como sendo, ao menos parcialmente, de caráter psicológico.
Esse atributo psicológico de tomar decisões, não poderíamos dizer que faz parte da inteligência emocional? Quer dizer, não tem nada a ver com a habilidade para a aritmética, com a familiaridade com as línguas, com a vocação para as artes, esportes etc.
Um bom financista tomará boas decisões em temos de investimentos, mas poderá se mostrar um desastre nas escolhas da relação afetiva. Ou seja, se não tomamos decisões certas, em algum campo da vida teremos prejuízo.
Afinal, quais são os pontos de contato da habilidade para a tomada de decisões com a felicidade?
Bem, na medida em que soubermos fazer escolhas alinhadas com os nossos planos e desejos, será mais seguro que alcancemos nossos objetivos e isso nos trará recompensa, mecanismo que nos faz sentir felizes.
Novamente, trazida à tona, a habilidade que se tenha de fazer do limão uma limonada, tem a ver com a capacidade de encontrar a felicidade, mesmo diante de adversidades. A isso se dá o nome de resiliência.
Tragédias Anunciadas
Este texto não é uma notícia e sim o resultado de minhas reflexões matutinas. É extenso, mas creio que vale a pena ler.
O mundo ainda se refazia do choque provocado pela loucura do atirador de Las Vegas, quando o Brasil ficou estarrecido com a notícia da tragédia de Janaúba, pequena cidade mineira onde o vigia de uma creche, ateando fogo, mata 8 crianças e uma professora.
As investigações sobre o caso de Las Vegas ainda podem mudar de rumo, mas, pelo menos até agora, o que se noticia é que a ação do criminoso não está ligada a terrorismo.
Dessa forma, qual é a relação entre as duas tragédias, ocorridas em cidades separadas por cerca de 10.000 quilômetros?
Mais do que possa parecer, talvez haja mais coisas em comum entre esses dois casos, assim como em relação a diversos outros acontecimentos que abalaram a sociedade.
Se não bastassem as ameaças do terror que roubam a paz dos americanos, é assustadora a frequência com que, nos Estados Unidos, ocorrem atentados em escolas, cinema, boates, igreja e na rua, causando pânico entre aqueles cidadãos, com repercussão em todo o mundo.
Depois da tragédia de Las Vegas, as autoridades americanas, assim como a sociedade, discutem como poderiam ser evitados esses crimes que tanto traumatizam a população.
Entre as medidas de prevenção, a que mais causa debate é o controle da venda de armas.
Causa espanto a obsessão do povo americano pela posse de armas com o intuito de se proteger contra as ameaças de toda espécie. Assusta ainda mais quando se vê a quantidade de armas pesadas, como rifles e fuzis, que se proliferam nas mãos de cidadãos comuns às quais têm acesso até mesmo as pessoas que ainda teriam idade para se ocupar com brinquedos.
Não obstante essa consideração, até onde o problema da violência se deve exclusivamente à facilidade com que se adquire uma arma?
Da forma como estão ocorrendo as ações terroristas e em outros tipos de atentados, em que se usam facas, caminhões ou combustíveis, para se perpetrar uma tragédia, se a posse de uma arma não aumenta a proteção do cidadão, também não será restringindo a venda de armas que se irá garantir a segurança da população.
Excluindo as ações terroristas de fundo religioso ou ideológico, que merecem uma atenção diferenciada, o que poderia ser feito em relação a outros tipos de atentados?
Novamente, vale trazer a questão da relação entre o atentado de Las Vegas e o de Janaúba, em Minas Gerais.
Mas não só entre esses, pois haverá de existir alguma semelhança entre muitos atentados que ocorrem com tanta frequência aqui e em tantos outros lugares.
Por mais imprevisibilidade que possam parecer ter, crimes como o de Las Vegas e de Janaúba têm pontos em comum. Assim como os tem o crime praticado por Suzane von Richthofen (e os irmãos Cravinhos) e outros da mesma natureza.
Entre tantos crimes que são noticiados a todo momento, o que se observa é que têm em comum o desajuste emocional. Mas se procurarmos mais atentamente, é possível que também concorra um outro fator, que é o distanciamento dos autores em relação à sua família ou a outras pessoas com eles conviviam.
No caso Richthofen, o que mais chamou a atenção é que a mãe Suzane era Psiquiatra. Sendo ela uma profissional da área da saúde mental, além de mãe de sua algoz, o que faltou para poder identificar na filha um comportamento que pudesse indicar que ela tivesse um desajustamento capaz de praticar um crime tão hediondo?
Será que a resposta não está no modelo de sociedade que estamos construindo?
A tecnologia, que veio para nos liberar de atividades rotineiras e para facilitar a comunicação, está servindo para aproximar os que estão distantes e, ao mesmo tempo, para distanciar os que vivem ao nosso lado.
A sociedade consumista, que ao mesmo tempo move as pessoas em direção ao progresso econômico, as escraviza exigindo mais horas de dedicação ao trabalho para obter os rendimentos necessários às demandas de consumo.
A educação das crianças é terceirizada para a babá, para a creche, para os professores do prezinho, do judô, da natação, do inglês e, da natação, para a TV, videogame etc.
A família vive junta mas apenas divide o mesmo endereço, pois as pessoas não convivem, não conversam, não se comunicam, não compartilham sua vida.
Mesmo entre os amigos, acompanhando o clima das redes sociais, mais vale postar que está “na boa” do que compartilhar uma “deprê”. E assim, ninguém sabe o que se passa na cabeça de quem passa ao seu lado boa parte da sua vida.
Podemos nos sentar à mesa com a parceira, com o amigo, irmão, filho e nem desconfiar que um drama permeia a sua mente.
Então, talvez se possa pensar que a obsessão pela posse de um fuzil não seja a causa de um atentado, mas a consequência.
Talvez se buscarmos uma forma de convivência em que as pessoas não se sintam sozinhas na multidão, que percebam que o outro que está próximo de nós não está apenas ao nosso lado, mas também do nosso lado, quem sabe se não teremos uma sociedade mais sã?
PERCEPÇÃO
-Filosofo, você só fala de coisas sérias em suas reflexões?
-Nem sempre. Em alguns momentos, falo de coisas sérias, em tom de brincadeiras. É que, muitas vezes, as pessoas não percebem, nem acreditam ou aceitam que eu não esteja falando sério. Enfim, é uma forma de espanto, admiração e reflexão.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 11/08/2021
04:06h
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