Reflexão sobre a Morte
O dia da minha morte.
Era para ter sido um dia como outro qualquer... Mas se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Senti o peso do caminhar em vão e de viver os dias inglórios.
Se não fosse aquele medo de continuar morto, talvez teria pedido um pouco mais de misericórdia a Deus e que me desse pelo menos a chance de pedir perdão a quem eu amei.
Aquele dia eu desisti de continuar escrevendo e de me sentir inútil por nunca ter aprendido a viver de verdade e por nunca ter feito alguém sorrir verdadeiramente com o coração.
Agora o que não me falta é tempo para lembrar que tudo o que eu deixei está como antes e que, quem eu amei, hoje ficou melhor, porque a minha existência se vestia apenas de tristeza...
E se não fosse aquela angústia que eu sentia, que me atormentou e me fez chorar, hoje eu estaria morto por aí...
Quando alguém se recolhe no seu interior, está praticando a morte daquilo que é externo e que nada importa para o ser.
Na vida só a dois destinos a morte e o seu caminho que você quer trilhar dentro desse ciclo. Falhar neste será o maior erro que você cometerá na sua vida pois não tem morte pior do que aquela que você morre sem reconhecer seu verdadeiro eu e saber que não conseguiu alcançar os seus objetivos.
"A vida é constituida de momentos, e a morte por sofrimentos psíquicos. Por isso leve o tempo como uma jóia preciosa, porque ele não brinca, e nem volta para trás."
"...vida e morte, oculto movimento de plantas, o equinócio do amor, que torna a noite igual ao dia, a confiança, a luta, a respiração dos homens"
A questão não é a atração física a longo prazo. É quem segura a nossa mão em nosso leito de morte.
(Barnett)
A única oportunidade que temos para ir-além e deixar um bom legado é agora, enquanto a morte não passa de uma suposição.
Morte minha querida! Ou nem tanto, ingrata!
Morreu, faleceu, bateu a caçuleta, cadáver, banquete de vermes, foi-se!, Partiu para melhor, empacotou, sono eterno, mumificou, defunto, desencarnou, acabou, abotoar o paletó, escafedeu-se, bater as botas, sumiu, game over...
Oh! Morte sua querida! Talvez nem tanto sua ingrata!
Age sorrateiramente no silêncio de seus dias, ou melhor, de meus dias,de nossos dias. Com suas vestes morbidas e sua foice. Sua mesquinha, traiçoeira, sempre trapaceando, usando de golpes baixos para com todos...Vigarista mesma!
Olhando por outro ângulo, como tudo na vida e no tempo existe sempre dois lados, você nao é de toda verdade tão traiçoeira não! Não mesmo!
Seu trabalho é nobre. Realiza podemos dizer "uma limpeza" "renovação", a serviço da humanidade...
Associada ao barqueiro da morte que realiza a travessia em troca de duas moedas, para a purificação dos mortais.
Medo de você? Não! De jeito nenhum. Afinal, não é perdendo que se ganha?
Morte minha querida, agora eu entendo porque muitos estão a te procurar, então foges! O problema é a ampulheta né? As areias do tempo! O tic tac do relógio!
Tudo no seu devido tempo, fração de segundos...
A vida dita suas regras, rígidas, mas não tão inflexível. Medo de você? Não! Medo do tempo! Da finitude! Do barqueiro! Você, suas vestes, sua foice, tudo mera ilustração daquilo que se transforma na melhor amiga da humanidade por assim dizer.
Só me resta falar-lhe, continue com seu belo trabalho, minha amiga e doce traiçoeira...
A morte não é tão ruim! Ela é o trinco da maçaneta que abre a porta da eternidade para estar com Deus.
A morte e uma passagem tri dimencional onde todos nos passaremos, para então viver a verdadeira realidade. O começo do fim! a Eternidade.
A morte precisa de uma desculpa, quando ela chega, alguma coisa haverá de acontecer para ela triunfar e revelar a irrefutável condição de fragilidade da vida terrena.
Sei que vou morrer, e por mais que eu me arrependa, me corrija, seja perdoado a minha morte será mercida
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