Referência
cabelos ao vento
sinto uma felicidade extrema
por acordar mais um dia
e fazer referência
a Deus
e a tudo que faz
da minha vida mais feliz
sou grata
amo-te
perdoem-me
sinto muito
aliás sou de sentir tudo
todas as emoções
porque a vida é assim
um mar de rosas
com perfume de jasmim
sinto o cheiro da terra
e às vezes o cheiro de fumaça
e fico alerta
os desafios me despertam
fecho os olhos
lembro do passado
vivo o presente
penso no futuro
que pode acabar num segundo
tudo é efêmero
e essencialmente importante
até uma vida distante
da realidade
porque de sonhos sou feita
e de amor sou refeita
me desfaço e refaço
em uma fração de segundo
minha vida é eterna
não sou daqui
sou uma matéria
do universo maravilhoso de Deus
vou ficando por aqui enquanto puder
ou enquanto Ele quiser!!!
A cada dia as pessoas estão mais competitivas. A referência não são mais elas mesmas e sim a realidade e a vida dos outros. Nunca, em nenhum tempo tivemos tanto desprezo pelo que somos, pelo que temos e o que vivemos.
Não temos referência nenhuma pra seguir. Só mau exemplo. Exemplo de barrasquice, exemplo de como meter atestado, exemplo de como ficar em 11 o dia todo e depois virar chefe, exemplo de como passar a mão na cabeça de colega que rouba, furta e não trabalha, exemplo de como não ter postura, de não saber usar um uniforme direito, exemplo de como não ter experiência de rua e dizer como as coisa tem que ser feitas por quem trabalha, exemplo de como falar o português de qualquer jeito e não se importar com a imagem da instituição, exemplo de como perseguir quem tem opinião e deixar o amigon que são moita e nunca tem posicionamento nós melhores postos e de preferência com FG. São muitos exemplos.
Faz de mim uma referência
Eu quero ser a Bíblia que o mundo vai ler
Faz de mim a maior prova de milagres
Eu quero ser marcado pela unção
Pelo selo da salvação
A ciência ainda constitui uma referência absoluta de objetividade intelectual PARA TODOS OS QUE SÓ A CONHECEM DE FORA.
Representatividade para mim é disputar sentido, criar referência, narrativa. O mundo em que vivemos é muito plural e cada vez mais a gente vai ter que lidar (ainda bem) com essa questão. Não vai dar para impor padrões goela abaixo sem alarde, sem luta!
Fatiamos o Tempo para termos referência do início, do meio e do fim, só que o inicio, o meio e o fim são fatias de um inteiro que nem sempre é completo, porém nós, enquanto transeuntes deste Tempo, não somos frações, o absoluto nos integra.
A NOITE
Fica de sobreaviso: a lua é uma referência, mas toda a nostalgia, as desilusões, todas as agruras, todas as tristezas então se acentuam; mas especificamente pode não ser essa coisa física, essa metáfora vai muito além de um céu estrelado, penumbra e todas as características que envolvem a noite.
Genilse carrega um saco nas costas; garrafas pet e latinhas, atravessa; a praça e diante da torre do relógio, para e constata meia noite; diante da igreja se benze como se ainda atendesse aqueles temores cristãos que um dia lhe foram ensinados; naquela selva, "amai-vos uns aos outros" parecia algo impossível de se praticar. Ali entre os galhos do velho oitizeiro guardava um colchonete e uns molambos com os quais se cobria; "morava" sob uma marquise onde durante o dia funciona um restaurante, onde sempre lhe sobrava um resto de comida que lhe era entregue por um velho cozinheiro; ali, de uma forma ou de outra ela funcionava como uma espécie de vigia, num momento em que o ser humano perde suas referencias de ser humano e o único laço que os uni é o medo. passará pela cabeça de alguns, ou de muitos, naquele momento crucial do último suspiro em que pensarão; "até que enfim, o
fim dessa eternidade, enfim a morte". temor, pânico e ansiedade é o preço para esse alívio, essa é a noite subjetiva de cada um; a droga é o elo, por paradoxal que possa parecer, a tornar naquele espaço, harmoniosa e suportável psicologicamente essa pressão.
Uma criança correndo em suas lembranças, muitos abraços, beijos, muitos momentos de paz; uma referencia que se perde quase imperceptivelmente e assim se vão o zelo, o cuidado, o carinho, a palavra doce; tudo isso é parte do lado iluminado da vida, o que não é iluminado é penumbra; e quem saberá lidar com suas armadilhas. Genilse tinha uma luz no fim do túnel, naquele momento raríssimo de privacidade, quando estendia seu colchonete, depois de uma breve oração, tirava de uma velha carteira, uma foto três por quatro de uma criança com a pureza dos seus primeiros anos; seu sorriso era um farol iluminando toda aquela noite densa que era sua vida. Era fato corriqueiro e naquela noite era o corpo de Genilse morto; ao seu lado, uma marmita com restos de comida, migalhas pelo chão e uma foto três por quatro de tudo o que era referência de luz. muitos olhavam enquanto o IML fazia o seu trabalho... Genilse vivia imaginando aquela cena de tanto vê-la acontecendo com os outros; imaginara aquela cena, aquilo jamais acontecera, não consigo. Vira muitos morrendo por uma marmita, um pedaço de pão, por qualquer discussão fútil e banal. Naquela noite discutira com outra garota por espaço, pela marmita, acabara dividindo-a mas então decidiu: pegaria o corujão que lhe levaria de volta à Vila Norma; e assim o fez. Três anos depois voltara à praça, agora a passeio com Maria Eugênia, a filha, criada pela avó, agora com sete anos; acenou para alguns entrou na Igreja, rezou e pediu forças aquele ser superior que certamente lhe salvou de muitas mazelas; foi até o restaurante comeu um sanduíche com a filha, agradeceu ao velho cozinheiro e saiu, olhou o velho oitizeiro que ainda guardava alguns colchonetes; anoitecia, mas não havia mais aquela sensação de medo; depois de todas as noites agora tinha uma única certeza; pra quem tem um sinal de luz e acena pra esse sinal, haverá sempre manhãs ensolaradas.
Vocês tem como referencia do meu rosto várias máscaras, que pra cada pessoa existe uma, então não venha me falar que você me conhece.
Somos moldados pela mesmice de fazer sempre o que é mais fácil, e seguimos buscamos uma referência para basear nossas atitudes. E por medo ou covardia seguimos sempre a maioria, fugindo da discriminação.
É preciso ainda desmistificar no coração do orador, que o modelo de referência da mensagem pregada, esteja no padrão de quem prega.
Torna-se, não apenas um anacronismo estrutural, mas também um saber insuspenso, sem discernimento e espirito.
§
"PI: Hermenêutica e Análise discursiva".
O homem é o ponto de referência universal, pois é através de sua percepção e compreensão que podemos entender e dar sentido ao mundo ao nosso redor.
O barco a vela é uma referência muito grande no caminhar, sem pisar em ninguém, e sem deixar nada para trás!
Deus é a minha força, mas Ela é a minha referência existencial.
Com ela, o meu mar agitado entra em calmaria e a reflexão reduz o meu ímpeto. Concluo: mesmo não sendo bom, posso ser melhor e mais indulgente.
Deus é a minha força, mas Ela é a minha referência existencial apaziguadora diante das injustiças.
Sejam quais forem suas inspirações para ampliar seus conhecimentos, não queira se tornar referência, mas sim, o espelho de si mesmo.
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