Reencontro na Morte
Agente só pode falar ou entender algo se passarmos por algo parecido, algo que todos podem argumentar é sobre a morte, por todos saberem como é dolorido perder alguém mesmo que ainda não tenha passado vai passar, faz parte da vida, sempre seremos perdedores mesmo que acharmos que estamos ganhado, a vida sempre ira perder para morte então assim como em um filme a onde o “mocinho” sempre vence o “bandido” agente pode ver de forma a morte ser o mocinho, no fim das contas talvez morrer não seja assim tão ruim como agente pensa.
Quanto tempo falta para ontem terminar?
Quantos instantes bastam para o amanhã não chegar?
Quais ciências o vão calcular, quantos poetas o vão declamar?
Quem além de mim vai se culpar pelo que deixei de fazer?
O tempo vai passando de vagar ou se quer passa. Passa.
Ainda ontem, hoje era distante, agora esvai-se ligeiro.
Semblantes que ganharam rugas, mãos tremulas e memória fraca.
Passado, presente, futuro, fusão, esquecimento. Reflexões.
O relógio, parece exato, mas gira seus ponteiros irregular.
Contei o tempo e perdi a hora, escondi os dias, não compareci.
Agora que morri, o tempo deixou de existir, é só o agora, apenas o agora.
Percebi tarde demais para voltar atrás e tentar refazer o mau que permiti.
Embarquei na estação que me levou à luz no fim do túnel.
Quase perdi a partida do trem, mais uma vez me atrasei.
Da janela do meu vagão vejo outros que repetem o que fiz.
Pobres mortais perdendo o precioso tempo que ainda lhes tem.
Solange partiu...
Lamentável quando a vida é ceifada e leva de nós nossos entes queridos...Devemos entender que Deus já nos criou com a certeza da partida que a dor da nossa perda possa ser diminuída um pouquinho a cada dia e que daqui para frente esta ausência seja capaz de fortalecer ainda mais os laços da família. O vazio que ficou jamais será preenchido, mas com a paz de Deus em nosso corações será bem menos difícil.hoje Solange partiu para a vida eterna e para sempre estará na nossa memória e na nossa história.
que nosso Senhor Jesus conforte a todos e o Espírito Santo de forças para a família continuar a caminhada, a tristeza e a saudades são inevitável mais tenho certeza que ainda de alguma forma existirá o reencontro, agradeço a todos os amigos e amigas pelas orações,mais essa foi a vontade de Deus ele sabe o que é melhor para cada um de nós, e sei que pela pessoa que ela foi,ela esta nos braços do pai.
Meus sentimentos a família Limpp.
Duvide de certezas
Questione o absoluto
Explore o desconhecido
Desconstrua a normalidade
Compreenda o incomum
Quebre paradigmas
Destrua o status quo
Desbrave, descubra
A vida é movimento
A morte, estagnação.
Uma borboleta morta,
Não irá mais enfeitar o jardim,
Você não irá mais vê-la
E nem irá mais se incomodar.
O que causou sua morte?
Ah, um pouco de cansaço talvez,
Ou um coração partido.
Pode ser até apenas dor.
Quem sabe o motivo?
Só ela,
A borboleta morta.
Que pediu pela última vez
Uma ajuda e foi pisada,
E humilhada.
Ninguém sentirá falta dela,
Nem sabiam que ela existia,
Apenas uma figurante
Que era protagonista
Da sua própria dor.
Embora haja tanta desigualdade nesse mundo, ainda existem três coisas que sempre serão distribuídas de forma eqüitativa: a vida, o amor e a morte.
Não deixe para amanhã que deveria ter feito a vida toda.
É um fio tênue que nos permite ir tocando a vida até encontrarmos a temida morte.
Um carro sem direção, um ignorante atrás dela, um escorregão de mau jeito, um mergulho no rio errado.
Rápida e nem sempre indolor, a morte não acrescenta, ela sempre tira. Tira de nós quem amamos e um dia vai nos tirar de quem nos ama.
Doenças novas ou hereditárias, Zyca, colesterol, o temível Alzheimer, tardam mas não falham e a vida ainda pode ser abreviada por delinquentes, que se dão ao luxo de gostar mais das nossas coisas do que nós mesmos, não exitando em tomá-las à bala.
Mas não devemos nos preocupar demais com as coisas materiais pois só vamos usá-las por um breve tempo, tempo que sobretudo não pode ser negado a quem amamos e por quem somos amados.
A vida deve ser mais do que trabalhar, dormir e sonhar.
Será que é preciso um susto para a gente acordar?
E tem o tempo que a gente reclama que demora passar até o final de semana, até chegarem as férias, o tempo que a gente quer que passe logo para chegar o dia do pagamento. Esse é o mesmo tempo que pode fazer falta afinal na nossa estada nesse mundo, tempo para a gente criar laços, tempo que não pode faltar para vivermos enlaçados.
A morte é o final de uma batalha sem trégua, onde o destino sempre ganha e a gente sempre perde.
Não perca tempo com o que tem pouca importância, faça agora o que deveria ter feito sempre, use bem o tempo, não deixe que no futuro você tenha sentimento de arrependimento por sentir que o seu tempo foi mau usado.
E agora que o sono bateu e o corpinho espreguiçou, eu me pergunto: por onde anda o amor? Agora que a mamãe deixou o leito, fechou a porta devagarzinho para não fazer barulho, eu me pergunto: o que o mundo se tornou? E se o fim for o melhor começo longe daqui, será que devo acordar? Vale mesmo a pena ficar? Talvez exista um lugar melhor...
A estátua de um poeta morto
Sozinho, caminho até a praça...
Dois ou três passos e paro.
Colho flores brancas entremeadas ao mato.
Mato grande, que cresce ali!
Um cercado de fios de arame enferrujado protege o jardim.
Desconsidero o aviso que diz:
-Não colha flores e, ou, plantas desse jardim!
(...)
Num segundo de descuido
um agudo espinho de esquerda
espeta-me o dedo polegar da mão direita.
Desço à terra!
Subo novamente à minha própria altura.
Recosto-me em uma estátua de cobre.
(...)
Um pássaro cinza voa no céu sobre mim.
Voa meio assim...
Meio torto, meio de lado.
Voa um tanto apressado.
Muito estranho!
O voo desse pássaro.
(...)
As pedras no chão...
-Vermelhas como estão-
parecem dançarinas de flamenco
tango, tchá...tchá, tchá!
Parecem dançar,
mexem-se sem parar!
Mexem-se. Sem parar.
(...)
De repente...
Ficam escuras!
Ficam duras!
Param de dançar.
Dói!
Dói-me a cabeça.
(...)
Os olhos ficam inquietos.
Nuveiam...
Nuveiam!
Somem as nuvens dos olhos
e até o sol para de brilhar.
(...)
Dá um sono!
Resolvo deitar ali mesmo.
Deito-me naquele lugar.
Penso-me morto.
Morto não hei de estar!
Não hei de estar.
Morto, eu? Será?
(...)
Num último e derradeiro esforço
tento me levantar.
Tudo parece estar tão distante...
O corpo está tão pesado...
Resolvo me aquietar!
Durmo por horas ao pé da estátua de cobre.
(...)
Estátua de poeta!
Homenagem 'post-mortem'.
O coitado morreu ali mesmo...
Naquele lugar!
Envenenado por um pico de espinho de rosas brancas
no polegar da mão direita.
(...)
Morto e transformado em estátua!
Pra sempre ali...
Parado!
Transformado em poesia dramática.
Eternizado em seu próprio universo,
e preso, em seu mais triste verso.
Morto!
(...)
Enquanto lamentava a sorte do pobre homem
o pássaro cinza que se remexia no céu sobre mim
mira e despeja toda a sua maldade em minha cabeça.
Numa casualidade quase transcendental,
salva-me da morte!
Livra-me da sorte de virar estátua.
Revivo e vou-me embora.
Por deus, o que vocês estão fazendo?
Lá por dentro, resolvi mudar!
Assim como muda de tempos em tempos o curso dos rios
sequei por fora e agora
não corro mais tão vigoroso para o mar.
Sigo a espera das águas de março
dos moinhos de vento
dos temporais fora de época
do milagre, que já não consigo mais ser.
Agora, apenas escorro pouco a pouco sem pressa
por entre as frestas das diversas pedras no caminho.
Em inconformidade com o mundo
escorro dos olhos da menina - ainda adolescente -
procurando um sentido só seu
e sem a interferência do caos externo ao redor.
Aqui por dentro sigo inundado, tantos tsunamis (maremotos)...
Vagueio pelos subsolos da vida sem me assustar.
Aqui por dentro não falta nada, tudo está em excesso
e até a felicidade quando resolve aparecer, transborda.
Só que agora, as lágrimas que caem dos olhos
não são mais de felicidade, de tristeza ou algo assim...
A vida endurece uma pessoa!
Os olhos antes tão doces e inocentes trincaram.
A dor rachou o peito e fugiu de lá de dentro.
As palavras desencantaram dos lábios
murcharam feito palavrões e caíram da boca feito dinamite.
O frio não incomoda mais o corpo, já tão surrado
e a pele está endurecida feito couro de búfalo.
A vida humana agora não tem qualquer valor.
As guerras varrem territórios inteiros
transformam sujeitos em refugiados, extinguem os seus direitos
afogam as crianças no mar.
Os valores humanos perderam seu sentido
os poemas passaram a ser escritos com fuzis
granadas de mão e metralhadoras ponto cinquenta.
As armas usadas agora são a crueldade
o fundamentalismo (religioso) e a covardia desenfreada.
Por deus, as crianças são anjos! Anjos.
O que vocês estão pensando?
Sobre o fim:
encontro de orgulho e arrependimento das coisas que se fez ou deixou de fazer, e, em todas as circunstâncias, a morte de algo grande e o nascimento de um ainda maior!
Sete tragadas e ele logo acaba
é de trago em trago
que trago
para mais perto de mim
a tão esperada hora
de minha morte
trago-a para mais perto a cada tragada
trago-a lentamente pois não posso partir ainda
pois
é você de voz doce e olhar suave que me prende aqui
doce menina dos olhos castanho-escuro
(...)
Nos preparamos para perder tudo nesta vida... bens materiais, amizades, conquistas. Nos adaptamos tão bem a novas condições impostas pela vida, mas nunca estaremos preparados para perder alguém que está ao nosso lado. Não há como se adaptar ao vazio deixado por quem foi tão amado.
ACORDE, VOCÊ AINDA VIVE (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Acorde, você ainda vive...
A vida é simples...
A vida vem num nascimento
e parte numa morte inesperada,
sem data, horário, motivação, frio ou calor,
inverno, verão, primavera ou outono...
Quando vem é assim...
Um mistério não revelado aos homens...
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