Reencontro na Morte
A verdadeira historia da vida do Cristão, consiste em se fazer da sua vida uma continuação da história de Cristo.
Apos o sol se apagar inicia o meu martírio. Parece que apunhalaram meu coração. Uma dor forte mas não vejo nenhum corte. Fui ferido por dentro onde é difícil cicatrizar. Uma dor de morte, somente tua presença poderá mudar minha sorte. De não morrer sem aos meus braços te ter...
O problema é que a gente espera tanto de nosso semelhante e o mesmo espera da gente...e nesse ínterim as almas continuam caminhando de costas umas para as outras e com passos lentos para trás a vida vai passando esperando a morte chegar...
Não deixe para amanhã que deveria ter feito a vida toda.
É um fio tênue que nos permite ir tocando a vida até encontrarmos a temida morte.
Um carro sem direção, um ignorante atrás dela, um escorregão de mau jeito, um mergulho no rio errado.
Rápida e nem sempre indolor, a morte não acrescenta, ela sempre tira. Tira de nós quem amamos e um dia vai nos tirar de quem nos ama.
Doenças novas ou hereditárias, Zyca, colesterol, o temível Alzheimer, tardam mas não falham e a vida ainda pode ser abreviada por delinquentes, que se dão ao luxo de gostar mais das nossas coisas do que nós mesmos, não exitando em tomá-las à bala.
Mas não devemos nos preocupar demais com as coisas materiais pois só vamos usá-las por um breve tempo, tempo que sobretudo não pode ser negado a quem amamos e por quem somos amados.
A vida deve ser mais do que trabalhar, dormir e sonhar.
Será que é preciso um susto para a gente acordar?
E tem o tempo que a gente reclama que demora passar até o final de semana, até chegarem as férias, o tempo que a gente quer que passe logo para chegar o dia do pagamento. Esse é o mesmo tempo que pode fazer falta afinal na nossa estada nesse mundo, tempo para a gente criar laços, tempo que não pode faltar para vivermos enlaçados.
A morte é o final de uma batalha sem trégua, onde o destino sempre ganha e a gente sempre perde.
Não perca tempo com o que tem pouca importância, faça agora o que deveria ter feito sempre, use bem o tempo, não deixe que no futuro você tenha sentimento de arrependimento por sentir que o seu tempo foi mau usado.
"Eu não sei mais como seguir em frente. Um mundo sufocando-me, o ar já está mais que escasso. Tristeza e solidão rondam-me e eu não sei como sair desse labirinto sem fim. Estou afundando em energia adormecida no passado. Somente sinto as ondas de energia vibrante, mas em um sono interminável eu estou e agora me perdiz completamente. AJuda você que me fez assim, sinto saudades minha amada eterna. Mamãe !
Introdução ao réquiem
Venham todos e prestem atenção
Vou falar sobre uma maldição
Alguns a chamam de vida
E outros de causa perdida
Sim é sobre os amores
E tudo o que ele traz
Nobre capataz
Que floresce todas as cores
Sentido do viver
Em fim sem sentido
Devora tudo que é detido
Pelo sentimento sem querer
Constante errante
Constantemente irritante
Irreversível atroz
Comumente a nós
Primeiro Réquiem
Só a loucura faz sentido
Só ela serve de abrigo
Deixe a sanidade em seu jazigo
E o bom senso perdido
Olhe meu amigo
Um mundo distorcido
Seja bem vindo
E venha comigo
De valores invertido
Há de ficar enrubescido
Com o que digo
Palavras em castigo
Fique de orgulho ferido
E ache o próximo artigo
Sobre o Réquiem
Vou apenas esclarecer
Que o amor dramático pode fazer
Parte das minhas poesias
Mas não dos meus dias
Não que não tenha amores ou rancores
Apenas vivo sem pensar
você já deve ter ouvido falar
Dentre todos esses rumores
Que a vida está a passar
E nós somente a olhar
Se dou um tempo de tudo
E ao final fico mudo
Não é por desafeto
E sim porque o futuro é incerto
Como tudo nessa redoma de concreto
Que um dia se desfaz
E no outro se refaz
Estes são os meus sentimentos
Que nuca são sãos mas sempre verdadeiros
Apenas acredite na fantasia
E siga a melodia
Assim como a que dizia
Neste ciclo infinito de perguntas
E respostas prescritas
Mas que nunca são ditas
Se não entendeu
Ou apenas se perdeu
Fique tranquilo
E veja aquilo
Que falei inúmeras vezes
Para todos os deuses
Nada é tão complicado
E nada é tão simples
Já que é assim que é a vida
Porque não ter uma bela despedida?
Réquiem 9
Só por hoje, morro satisfeito
Pois fiz tudo o que queria
E vivi o maximo que podia
Mesmo que tenha sido imperfeito
Sou grato pelo que teve feito
Colocando barreiras que impedia
Futuras desventuras em meu dia
Grato pelo sorriso sem jeito
E as palavras que tenha dito
Sempre em tom amigo
Inclusive as sem sentido
Meu atroz mais antigo
Sem nunca ter entendido
O porque te sigo
A amiga ceifadora, não procuro a ti, mas se me encontrares, estarei aqui a seu aguardo pois, fiz e faço o que acredito ser o melhor e, se achares que é o melhor momento, irei junto a vós sem lamento...
SIGO
Sigo a areia que corre
Com pressa na ampulheta
Dos passos dados ao vento
Entre a brisa que bate na face
De suspirados silêncios
No tempo em que vive esquecido
E que me olha com a verocidade
É na espuma da areia que a alma
Chora em silêncio na água
Do calor sentido no teu corpo
Sigo as rochas entre a praia
Deste meu desejado silêncio
Feito pela espuma do meu mar
Memórias de ti, simplesmente em mim.
DE QUE ME SERVEM
De que me servem as camélias
Se me faltas como o ar
Que tento respirar
E não me deixa sonhar
A vida é uma cruz de espinhos
Feridas abertas que sangram
Espinhos que se cravam na alma
Nesta dura vida sofro só, a sós
Sinto-me um fantasma
Nestas lágrimas soltas de sal
Temperadas de saudade
Na cruz que carrego todas
As noites neste meu desfadado
De triste quimera miragem solta
De espinhos cravados em mim
De que me servem as camélias sem amor.
SOU
Sou uma negra cruz na serra
Onde o luar reflete escuridão
Um triste espirito que murmura
Sou um dubia luz na fraga escondida
Uma triste noite que bate no monte
Sou um espectro fugindo do carcel
Uma sombra escura perdida na serra
Do silencio lúgubre que esta minha alma
No luto de falecias que vive em mim
Sou as lágrimas que choro ser querer
No incenso branco na névoa escura
Passo as noites em claro sem conseguir dormir
Penumbra que desvanece no frio do corpo
São os vultos que desmaiam no crepusculo
Sou um rochedo esquecido no mar
Uma mortalha ferida dos cânticos das sereias
Sou um fantasma num corpo morto
Desfeito na encosta pelos verdes lameiros
Sou talvez a velha esperança de alguém
No seu leito de morte em sofrimento
Sou uma tremula lágrima vertida na cruz
De uma fé que me faz subir a serra na escuridão.
O que é verdadeiro não morre, mas corrói. Soma é a junção de duas ou mais coisas. Relação é o resultado da soma. Sem adição não há relação. Sem vínculo não há conjunto. A força do atrito paraliza os corpos. Sem movimento não há energia. Sem energia não há continuidade. O quente torna-se morno, o morno torna-se frio... A distância torna-se constância.
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