Recreio
Às vezes, na hora do recreio, eu olho para o céu e, se consigo ver o sol, penso no fato de que ambos podemos ver o sol. Então, mesmo que a gente não esteja no mesmo lugar, e não estejamos mesmo juntos, nós meio que, de certa forma, estamos, sabe?
Gotas
Se ferem e se fundem?
Acabam de deixar de ser a chuva.
Travessas no recreio,
gatinhos de um reino transparente,
correm livres por vidros e corrimãos,
umbrais do seu limbo,
se seguem, se perseguem,
talvez vão, da solidão ao casamento,
a se fundir e se amar.
Ilusionam outra morte.
Meu pensamento é ficar com minha amiga no recreio da escola,esperar ela comer e brincar de ''Polícia Ladrão'' todos os dias e ela se chama ''Maria Eduarda''
Pela janela da sala de aulas da vida, você enxerga a loucura te chamando para o recreio!
E o pior, se você negar-se a ir, um dia o louco será você...
odair flores
No Recreio
.
Falaram-me de lanches
De uma fila cotidiana
Encontro de olhares
Arrisquei
Me expus mais
Cogitei maior
Tirei os olhares e coloquei vidas no lugar
Eu compreendi
Não apenas pelo fato em si de entender
Entendi por que pensava o mesmo
Sentia igual
Confesso meu ódio mortal
Esperar
Mas não me importei
Estava ali todos dias
Aguardando por um lanche frio
Esperando a tal troca
Não a do dinheiro pela ficha
Ou da ficha pelo salgado
Mas a do saber da existência
Porque aqui meu bem não é bagunça, não é recreio , aqui meu bem não é descartável, não é passageiro.. nem brinquedo ... sou meiga mais eu sei ser malvada , sou doce mais se precisar eu sou bem vingativa..tem de mim o que merece ... aqui é bate e volta .. eu retribuo na mesma moeda que recebo ..
É janeiro em Angola...
Sentado em horário laboral em pausa de recreio, hora de deitar o espírito excitado do decorrer do dia, é hora de o acalmar...
Acalma-te tensão, deixa-te levar, reativa-te, deixa-te levantar...
Verifico ao longe desvanecendo uma corrente quilométrica sem fim separando o azulado profundo do azulado brilhante claro, o brilho reflexo do sol criando um manto de sonho... Sonhos claros, Sonhos de tamanha imensidão, um brilho penetrante que os próprios olhos oscilam e se ajoelham a sua grande amplitude...
São sonhos de um filho que a mãe natureza cria...
São sonhos e é janeiro em Angola... no dez + nove eu vejo o Azul profundo.
Lua de mel
O amor flutuando,
Como um arranha-céu
Com Recreio saboroso,
Do sentimento mais gostoso
A noite esconde a magia,
Que reluz a beleza
Do luar
As estrelas recitam uma linda poesia
Que toca o coração
Como uma linda canção
anunciando
Que o amor estar no ar!
O SINO DO RECREIO.
Eram nove horas da manhã...
O sino tocava anunciando o recreio,
O barulho e a euforia da piasada eram grandes,
Era hora do lanche.
As bolsas e mochilas se abriam e lanches apareciam...
O que via me agradava e minha vontade de comer apenas um pedacinho aumentava...
Minha mochila, não era bem uma mochila, era simplesmente um saco plástico que anteriormente era embalagem de arroz, sim, um saco de arroz de cinco quilos.
Neste saquinho que eu usava como mochila, havia um pequeno caderno que dividia todas as matérias e alguns toquinhos de lápis que eu encontrava pelo caminho...
Bom...
O sino tocou hora da merenda!
Opa, hoje tem sopa de feijão (Minestrone), estava muito bom, mas não era suficiente.
Não podia repetir, mas como a ocasião faz o pidão...
Lá ia eu.
- Ei sobrou de sua canequinha?
- Não jogue fora, dê para mim, aí eu lavo sua caneca!
Assim conseguia comer mais um pouquinho...
De repente...
O sino toca.
Hora de entrar para a sala de aula, a professora já estava na porta.
Mas o que esta acontecendo?
Alguma coisa diferente...
Em vez de a piasada correr para a sala, corriam para o fundo do colégio, o que será que tem lá, pensei?!
Fui verificar...
Sabe o que acontecia?
Os meus coleguinhas de sala na hora do recreio em vez de comer seus lanches, iam brincar, correr e se divertir e não dava tempo para comer seus lanches e tudo ficava pela metade, mas quando o sino tocava eles corriam para o fundo do colégio e jogavam fora os lanches.
Eu vendo tanto pão com tanta coisa boa no meio, me escondi, e assim que todos saiam, eu ajuntava pão por pão, lanche por lanche colocava em outro saquinho que encontrei e após escondia no meio do capim.
A professora ficava muito brava comigo, por ter chegado a sala de aula atrasado e me colocava de castigo atrás da porta de joelhos.
Um dia a professora me disse: - Paulo Sérgio, se você chegar atrasado vai ficar o próximo recreio dentro da sala!
Eu fiquei muito preocupado, e procurei ser mais ágil.
Quando a aula terminava, por voltas de onze horas, eu ficava esperando que os coleguinhas fossem embora para eu ir até o fundo do colégio e pegar a comida que eu havia escondido.
Eu estudava em uma escola chamada Cristo Rei, no bairro DER em Francisco Beltrão PR. O quintal onde eu morava tinha duas frentes, a frente principal era que dava acesso à rua: Santo Antônio e a outra entrada pela rua: Sete de Setembro.
Eu sempre ia para o colégio pela Rua Santo Antonio e voltava pela Rua Sete de Setembro, pois tinha menos movimento e eu temia que fosse encontrado por alguém conhecido e fosse percebido que eu tinha ajuntado restos para levar pra casa.
Foi uma época de fome, tinha apenas sete anos, meu pai era ausente de casa e minha mãe trabalhava muito longe, em outro Estado. Ouvia falar que era um Estado chamado Mato Grosso em uma Cidade chamada Cuiabá. Achava esses nomes muito estranho e nem sabia se quer apontar o dedo mostrando qual era a direção de onde se localizava esse lugar.
* Viver não é fácil, para viver tem que ter muita coragem e às vezes o que é lixo para você pode ser o sustento do outro.
Não jogue comida fora, se estiver sobrando, ofereça para alguém que esteja precisando.
Pratique essa boa ação, pois DEUS ama o que oferta com alegria.
Mas não me faça sentir que sou uma lembrança boa para ti...
Ou que sou a hora do recreio da tua difícil vida...
Ou que sou a melhor, porém não a mais importante parte da sua vida... porque te dei o meu melhor.
Ah, não me deixes perceber."
ESTOU NO RECREIO
Sofrerei quando a dor se apresentar de fato,
quando a força do ato me atingir sem dó,
por enquanto só vivo e me deixo esvair
no que vem por aí, de surpresa e de susto...
Vou em busca do após e não quero saber
se o terei logo à frente pra fechar meu ciclo,
sei tragar o momento e tê-lo com fervor,
como aquele favor no qual finquei o dente...
Vou atento prá hora das provas finais,
farejando as matérias que chegam no vento
e me fazem querer sempre mais do que vejo...
Morrerei quando a morte não tiver mais freio,
mas estou no recreio, quero jogar bola
e chutá-la nas redes de minhas vivências...
Ana: Mô, sabe aquele menininho que senta atrás de mim, que fica jogando bolinha de gude no recreio?
Mônique: Sim, o que ele te fez? Pegou sua boneca?
Ana: Não, ele me deu uma cartinha me parabenizando e dizendo que sente muita vergonha ao me ver. Será que sou muito feia e ele sente vergonha por mim?
Mônique: Minha mãe me disse que os meninos quando sentem vergonha, ou é porque fizeram algo muito feio ou porque estão apaixonados.
Ana: Ele não fez nada de errado né?
Mônique: Não… acho que ele está apaixonado por você.
Ana: E o que eu faço quando se apaixonam por mim?
Mônique: Vi minha mãe falando pra minha irmã mais velha, que temos que tomar cuidado quando isso acontece, porque os meninos roubam e destrói o nosso coração, como fazem com as nossas bonecas.
Minha escola.
Meu tempo de colegial
o ensino era de valor
o recreio era especial
e a merenda tinha sabor
cuscuz, sopa e mingau
cantava o hino nacional
e respeitava o professor.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp