Realeza
A princesa já não é mais da realeza
A dama já não é mais tão delicada
A garota já não é mais tão incrível
Seu sorriso não tem mais aquele brilho
Seu perfume já foi dissipado no ar
Suas palavras que soavam como harmonia
Já não possuem aquele som de uma sinfonia
Seu olhar perdeu aquele encanto
E agora tanto faz
Se longe estamos
Realeza
carta para meu amor
também tenho medo
frágil como uma flor
delicada igual brinquedo
não vou te ferir
entre nuvens e lágrimas
sol e o seu sorriso irá surgir
energia sobrenatural
sentimento assim não tem igual
não descansarei a minha espada
até abraçar e beijar a minha amada
distância a fraqueza
Morena hoje a distância não importa
finalmente alcancei a realeza
por favor abra a porta
venha amor partir para a nobreza
3 horas nos separam
os anjos nos olham
nosso amor admiram
se perguntam qual o próximo capítulo
noites em claro
achar um romance assim é raro
Tributo ao pai 1
Perto da tua grandeza,
Sou como grão de areia,
Jamais atingirei a tua realeza,
O teu nobre fogo nos incendeia.
Incendeia de paz,
Extremo calor e alegria,
Existir outro como o senhor,jamais,
Tua essência é o nosso guia.
Hoje eu entendo,
O quanto o senhor lutou,
Se sacrificando e sofrendo,
Mas,Jamais desanimou.
Dos filhos e da família,
Nunca largaste a mão,
Sua vida é uma homilia,
Sempre se entregou de coração.
Obrigado,meu amado guerreiro,
Pelos ensinamentos desse mundo,
No meu coração, serás sempre o primeiro,
Lhe tenho um amor profundo.
Valeu,OK e obrigado,
Pelo exemplo e nosso sustento,
Sempre serás amado e lembrado,
Em todos os meus pensamentos.
Lourival Alves
Meus versos pra ti.
Na realeza de um escrevinhar meu...
Pra ti...
Dedilhei um acorde...
No verso declamado...
Chorei e senti...
Dediquei as flores...
Dediquei todos os meus amores...
O ponteiro marcava horas..
Meus gritos eram de profundo silêncio...
Rabisquei os quadros...
As folhas se emergiram...
Deixei tudo em alto relevo...
Do azul ao marfim...
Cor de rosa e odores de jasmim...
Na parte em branco...
Fiz seu rosto reluzir....
Torturei meus sentimentos...
Tive afago...
Não fui em busca do gole e do trago...
Vasculhei nas lacunas...
Fui buscando as melhores palavras...
Para ti dedicar e compor essa poesia...
Invadi o meus tímpanos....
Ouvi sua voz me aclamar...
Catei o pôr do sol...
Fui no oeste do seu calor...
Contei ao mundo...
Oeanos e rios...
E da altura que eu estava...
Me joguei do penhasco litorâneo...
Me oferecendo pra ti...
Tu...
Oh mulher...
Mãe e companheira...
Adestrei meu verso mal criado...
Acalmei os ventos...
Silênciei a garoa...
Calei a voz do vulcão ativo...
Desativei minha escrita mal elaborada...
Oh vida..
Uma vida de gratidão...
Sem sogregador...
Com temor...
O semáforo abriu...
Passei por vales e campinas...
No alto da serra...
Senti a neblina...
O orvalho que caiu...
Regou nossa paz...
E de ti...
E de mim...
Expulsei...
Nossa terna e dolorosa solidão...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Melodia de Marie
Ressoa dissonante,
Brandura e simetria,
Marie é realeza da utopia.
Assopra a pena,
Empena a pluma,
Em plena curva estreita,
Por onde tramita a poetisa,
Em prumo improvisa.
Instrumento que traz harmonia,
Como vento que invade o recinto,
Musicando em alegoria,
Marolas sonoras do instinto.
Manobras morosas,
Melindre caligrafia.
Uma flauta e nada de
Segurar ar nos pulmões.
Solte forte a inspiração,
Recomece a soprar,
Acordes Marie e continue a idear,
Arpejos, lampejos, desejos a permear.
Com cordas ou metais,
Concorda o Menestrel,
Orquestra “El tropel” que nos vicia.
Marie é uma dama em poesia !
Melodia de Marie,
Assovio da perfeição,
Uma flauta a faz fluir,
Tece em sopros a canção.
Realeza da Beleza
Almas benditas e bem aventuradas que sem sutileza e total falta de certeza perderam-vos de vós mesmos da suprema totalidade que se encerra a fortaleza de vossas almas.
Almas benditas e bem aventuradas que por encanto pelo momento fantástico, que não vos apercebem estático assim como apático, pelo movimento enebriante que vos faz ir adiante e a passos largos que não mais conseguem vos aperceber, muito menos reconhecer, a beleza com toda sua realeza.
Almas benditas e bem aventuradas acreditai-vos verdadeiramente no fantástico mundo tecnológico, onde não mais encontra-se nada de analógico ou ainda ontológico, para vos sustentar diante de vós mesmos e perderam a sensibilidade da habilidade de admirar a grandeza transcendente do belo.
Almas benditas e bem aventuradas glorificai vossos olhares para o belo em sua supremacia e com muita surpresa perceberão as sensações apolíneas que vos acolherá a plenitude do belo.
Almas benditas e bem aventuradas atentai-vos para não ficardes presos em intenções dionísicas na presença do belo, donde ocorre o perigo de ficardes sem abrigo, por deixardes esvair a sensibilidade, única via que fia a vida.
Almas benditas e bem aventuradas ao ficardes diante do belo deixem o fluxo, sem refluxo, de toda percepção jorrar por vossos poros e com isto presenciem e saciem o coroamento do belo com toda realeza que vos cabe por direito e respeito de serdes humanos na acepção e concepção.
Almas benditas e bem aventuradas experimentem ausentarem-se de vós mesmos e coloquem-se na boa atitude do observador para que possas sorver, sem temer a vulnerabilidade, a grandeza da realeza do belo, para quando voltarem à presença de vós mesmos reconhecerem que vós sois o próprio belo, com todas as possibilidades.
Retornai-vos com os mesmos passos largos para vós mesmos, belas almas benditas e bem aventuradas.
Embelezai-vos com vossa sensibilidade.
Dito isto, aventurai-vos para reencontrardes o belo, perdido e esquecido, que vos proporcionará grandes deleites que já não mais sabem desfrutar na plenitude de vossas almas, por terdes depositado todo o prazer em vossos corpos perecíveis, fazendo assim perdurar a dicotomia alma-corpo.
Sensibilizai-vos através de vossas almas e sintam em vossos corpos o prazer do encantamento do belo, que vos foi ofertado de bom grado para que voltem para a real essência do que sois.
Belas almas benditas e bem aventuradas através do belo fazei o religare.
Dra. Samira Wakim
De modo similar ao poeta Manoel Bandeira que, da majestade de sua prosa e da realeza de seus versos, afirmava ser uma alma provinciana, e eu, de minha parte, nas limitações de minha simplória pena e parvo tinteiro, me ufano de ser caipira.
“O Poeta é um Título da mais alta nobreza, dado do plebeu a realeza ao matuto analfabeto e aos doutores da letra. Obra da santa mãe natureza”.
A luz que emana desses lindos olhos, cega ao mais forte coração e traz realeza a mais pobre alma, que se encontra em plena devastação
Quem é esse? Que segura a noite na palma da sua mão, e que em seu sorriso, se encontra a mais bela estrela de toda uma constelação?
Diga-me meu anjo, porque mostras tua grandeza a uma mera mortal?
E porque a carrega junto a suas asas sem a deixar cair? Sem a abandonar?
Pois juro, tão certo como a certeza de que todos um dia iremos partir,é a certeza do amor que essa imperfeita tem por ti
Acredite meu amor, não ha lugar mais seguro pra ti, do que aqui, no meu coração, e aqui eu te protejo da dor, do ódio e da solidão.
Sou a realeza dos fatos,
sou filho do tempo
trazido pelos ventos que em nome do pai trago a serenidade que te toca a face.
Sou o confronto de raios e trovões anunciando as grandes tempestades
e a tormenta que se acalma com o balanço do mar, sou o alfa e o ômega, princípio e fim.
Sou aquele que viu teu choro em momentos de angústia e que após despejares tua inquietude, teu sorriso banhado em lágrimas te fez estabilizar e pude ver outra vez teu clamor pela vida, e ela simplesmente respondeu:
Eu te dou o caminho dos ventos e o tempo lhe dirá a hora de tua chegada, pois um rio de felicidades te aguarda.
Então segues por que eu: VIDA de nada sirvo se não deres o primeiro passo, e assim os ventos não poderão te impulsionar em busca da resposta do tempo !!
Beto Gávea - A Resposta da Vida
Flores fazem parte da realeza e harmonia que pode haver na natureza. O veludo, a seda, nem mesmo o algodão, conseguem ter tanta suavidade e beleza.
A moral é preocupação burguesa para afirmar-se perante o outro, diferente da realeza que nasce rica e reconhecida.
