Raios
Aprendi...
Aprendi a amar
Aprendi a amar a chuva, os raios
Aprendi a amar os trovões, os relâmpagos
Aprendi a amar os dias cinzentos, os dias brancos
Aprendi a amar
Aprendi a amar a natureza, agora, de forma completa
Logo eu, que um dia amei as estrelas, o sol, a lua, as constelações
O céu azul
Descobri que amar os dias cinzentos também fazem parte de viver
É como dançar feliz em um dia de chuva
Traz paz, amor, conforto ao coração
Arco-íris, flores, amores
Doces fragrâncias matinais,
Calor dos primeiros raios solares,
Calmaria da visão lunar,
Refrescância da ventania...
Sensações que não se apagam...
E crescem como chamas nas folhagens de outono,
Assim ele me faz sentir.
*Reflexo do amor
A Dança das Palavras
Numa tarde amena, entre sombras e raios dourados de um sol prestes a se despedir, permita-me conduzi-lo por um passeio pelas vielas da linguagem. Não é uma viagem apenas de palavras, mas sim uma dança, uma coreografia intricada que molda nossas mentes e corações.
Comecemos pelos alicerces, pelos tijolos invisíveis que erguem o edifício da nossa compreensão do mundo. As palavras, como artesãs habilidosas, entrelaçam-se umas nas outras, formando uma tapeçaria que nos envolve desde o momento em que pronunciamos nosso primeiro "mamãe" ou "papai". Essas sílabas iniciais são como pedras lançadas em um lago calmo, criando ondulações que ecoam ao longo de toda a nossa existência.
À medida que crescemos, as palavras nos acolhem em seus braços, tornando-se uma extensão de quem somos. A linguagem não é apenas uma ferramenta de comunicação; é um espelho que reflete nossa essência. Como dançarinos em um palco, expressamos nossas emoções, pensamentos e anseios através de um balé de verbos e substantivos, cada frase uma pirueta que revela nossa narrativa única.
Contudo, a dança da linguagem é complexa, pois cada cultura contribui com seus próprios passos e ritmos. Somos moldados por idiomas que carregam consigo a bagagem de séculos de tradições, mitos e filosofias. O português, por exemplo, tece sua teia de sonhos de forma diferente do inglês ou do espanhol. Cada língua é uma pintura única, uma paleta de cores que pinta o mundo de maneiras distintas.
Mas cuidado, pois as palavras também têm o poder de aprisionar. Elas podem criar grades invisíveis que nos mantêm dentro de limites estreitos, definindo quem somos e quem podemos ser. As etiquetas que nos são atribuídas, os adjetivos que nos acompanham, tornam-se muralhas que nos separam do vasto horizonte de possibilidades que a vida oferece.
E assim, nessa dança constante entre a liberdade e a prisão, construímos nossas identidades. Somos marionetes e coreógrafos ao mesmo tempo, manipulando as palavras para contar a história que queremos que o mundo ouça. E, no entanto, não podemos esquecer que somos mais do que as letras que formam nossos nomes ou os adjetivos que nos seguem.
Então, à medida que o sol se despede e as sombras se alongam, permita-se mergulhar na poesia da linguagem. Celebre as palavras que dançam em seu coração, reconheça o poder que elas têm de criar e transformar. Pois, ao final dessa jornada lírica, é a dança das palavras que nos faz humanos, conectando-nos uns aos outros, entrelaçando nossas histórias num tecido único e eternamente fascinante.
Meu amor...
Lágrimas da chuva...
Raios de luz reflete o seu corpo...
Sobre a grama da da relva os espaços grandioso da beleza da alma...
O vento sussurrando pelas árvores são um estado de perfeição...
O tempo voa rápido demais nas nossas conversas a noite...
O feitiço de nossas vidas passadas aparecem num exato momento que falamos as mesmas coisas num pensamento único e feliz.
Dia de sol
Hoje o dia está tão lindo!
Magnífico!
Os raios de sol penetram minha pele intensamente
e bronzeiam meu ser lentamente
enquanto sinto a leve brisa do verão.
O mundo está vivo de novo! Não é mais aquele sem cor, sem esperança, sem paixão.
As árvores têm seu verde.
O céu tem seu azul.
E eu?
Eu tenho meu eu de volta
o qual estivera dormente durante este longo inverno!
Um novo alvorecer vai surgir. Com raios de sol, nuvens carregadas, ou chuva de ternura; não depende de sua motivação; do seu estado de humor; amor ou ódio; verdade ou mentiras; ganância ou hipocrisia; arrogância ou extremismo; um novo amanhecer vai colorir o firmamento, anunciando um novo tempo.
O sol me encanta
Seus raios solares no mar
Dançam e deslumbram
Uma manhã
Tão vívida
Tão densa
Tão cheia de luz e cor
O sol realmente me encanta.
Bênçãos dos Deuses Védicos
Que os raios do sol tragam alegria ao seu dia
E os raios da lua te traga felicidade,
Que os raios do fogo te acendam a alegria,
E as águas te banhem com saúde e serenidade.
Que o deus Vishnu te conceda o amor conjugal,
E Indra te presenteie com filhos saudáveis,
Que a deusa Sarasvati te dê sabedoria imortal,
E Lakshmi te cubra de riqueza e bens notáveis.
Que o deus Varuna traga harmonia ao seu viver,
E Mitra derrame o amor em sua vida,
Que Rudra te dê força e coragem pra lutar e vencer,
E que Soma te traga alegria e prazer na medida.
Que Agni te abençoe com uma vida longa,
E Surya te traga uma saúde sem igual,
Que Chandra te proporcione felicidade prolongada,
E Brahma te guie rumo a prosperidade real.
Que os deuses concedam sua bênção com amizade,
Na vida conjugal, amor e tranquilidade,
Que a prole floresça, feliz e cheia de esperança,
Enquanto a fortuna brilha, enchendo-te de bonança.
Na imensidão da vida, encontramos tesouros únicos nas intersecções do desconhecido, onde os raios da coragem iluminam os caminhos além das trilhas conhecidas.
Imagine uma brisa suave acariciando seu rosto, o sol derramando seus raios de luz sobre sua pele, e os pássaros entoando uma melodia harmoniosa. Assim como a natureza encontra equilíbrio em sua diversidade, nós também podemos encontrar a tranquilidade em meio à diversidade humana.
Amores e dores perdidas
Cativada seria a alma do viajante
Por as nuvens de chuva
Raios de sol
E brilho da lua
Pensaste que a paisagem
Daria lugar ao acaso
E que ao ouvir um sabiá
Lá estará (de contramão)
Em meu corpo não há lugar
Pra tamanha desventura
A flama de uma paixão
Que de sol se torna lua
E que coberto pelas nuvens
De repente, se vão.
Olhar para a Lua, fonte de encantamento,
Mesmo no quintal, traz-me paz e alento.
Seus raios prateados, serenos e brilhantes,
São como abraços celestes, eternos e constantes.
Na quietude da noite, ela surge soberana,
Enfeitando o céu com sua luz soberba e humana.
E quando meus olhos a contemplam com devoção,
Organiza-se em mim uma profunda reflexão.
Em seu manto lunar, encontro clareza e serenidade,
As ideias se alinham, ganham nitidez e verdade.
As preocupações se dissipam, desaparecem os tormentos,
Pois a Lua me guia na busca dos meus pensamentos.
Seu brilho suave ilumina a escuridão,
Como um farol de esperança, me conduz à direção.
Cada fase lunar, uma metáfora sutil,
Da transformação constante, do fluir sutil.
Olhar para a Lua, mesmo no quintal modesto,
É contemplar a grandeza do universo e seu manifesto.
E nessa conexão cósmica, encontro meu lugar,
Na imensidão do céu, na paz do meu olhar.
Então, sob o luar radiante e sereno,
Minha alma se eleva, alcança um mundo pleno.
A Lua, minha confidente, minha musa inspiradora,
Me acalma, me nutre, em seu brilho acolhedora.
Assim, ao olhar para a Lua, mesmo em meu quintal,
Sinto que há um elo profundo, uma conexão celestial.
E nessa comunhão com o divino, encontro meu abrigo,
Na paz que ela emana, nos meus pensamentos se consigo
Verificou-se que a ação dos raios solares era maior no ar úmido do que no ar seco.
AÑÃ’GWEA
Enquanto sinto o meu coração palpitar, observo a beleza dos raios de um sol de inverno afagar minha pele suja de terra, meus olhos pesam, apago.
Lá no alto da colina, por entre árvores criaturas fantasmagóricas dançam envoltas na brisa suave do vento.
Agora o vento sopra lentamente uma doce canção.
Será esta a canção das criaturas que habitam os céus ou daquelas nas profundezas dos mares?
Acordo desse sonho pesado algum tempo depois, a canção ainda ecoa como um grito que se sufoca
Agora posso ouvir o som da minha alma;
“Voe filha de Iamandu;
Voe bem alto e faça das nuvens um véu;
Espere pela noite e suas estrelas brilhantes;
Voe e dance como o vento no céu.”
HINO NACIONAL
(O que diz a letra)
Marco Aurélio Chagas
Ao sol com brilhantes raios,
Comparada a liberdade,
O brilho ilumina o céu
Da Pátria colonizada.
***
Ao nascer do sol renasça e viva sua vida, não deixe que uma nuvem carregada de raios fique à frente de você, faça como o sol brilhe, iluminando o seu dia e deixando o céu mais bonito!
Crônicas de verão
Nos raios iniciais solares
Na escola, antes das aulas
Devaneando suavemente nos bancos escolares
Do lado de fora na frente das salas.
Numa preguicinha matinal
Sono em mim se mostrando
Sentindo o sol e me sentindo menos mal
Pelos corredores me pego caminhando.
Com a leve brisa do vento
Caminhando lentamente com meus amigos
Bem devagar, lento
Passando pelos pés de figos.
Em mim mesmo procurando abrigo
Para sumir esse sentimento de vazio
Pisando nesse chão antigo
Na pele sentindo o frio.
Setembro
O sol beija o dia
seus raios irrigam a terra
e brota o florescer de esperança
Ô setembro, tão poético
onde a vivacidade das cores
bordam nos meus olhos
reflexos, perplexos
o cortejo do beija-flor
que desenha no céu o amor
estação de opulência
liberta a essência
misturas de desejos
na fluidez do vento
faz pirueta
brinca com o dia
chove em sorrisos
e renova a vida
@zeni.poeta