Quero Olhar e dizer que Valeu a Pena
" É preciso perder para aprender a ganhar. Aqueles que somente ganham - ou somente ganhando querem viver - não sabertrão como portar-se nem como suportar-se, tempouco como encontrar suporte para os cortes que as perdas fazem acontecer".
Os Amantes
Amaram-se como amam dois amantes
Da felicidade beberam toda a taça
Todo o vinho, todo o cio... de graça
Amaram-se como amam dois amantes
Somente pele e boca e mamilos e mãos
Em cada grito, greta, gole... mãos
Amaram-se como amam dois amantes
Sem palavras, sem pressa, sem “não”
Sujaram-se e fundiram-se no chão
Dois amantes não fazem escolhas
São como o tempo passando
Ou uma brisa espalhando as folhas
Nascem e renascem se amando
Vale a pena levar o choro ao olhar de um rico?E choro da sua família?Troque a maquina pelo fluxo do papai-grande.
ANJO LINDO
Anjo de olhos lindos,
anjo de olhar risonho
meu é o teu sorriso,
são teus, todos os meus sonhos.
Nem de leve percebes,
o quanto és importante enfim.
Penso em ti a todo instante,
a todo instante estás em mim.
Procuro-te pelos cantos
busco-te em toda parte,
tens o dom do encanto
anjo mulher, obra de arte.
Arte, que os olhos querem ver sempre,
e em toda parte.
Oh! Anjo tem pena.Descansa o meu coração,
dando-me parte do teu amor,mesmo, que ela
seja pequena."
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
“” Sempre olhar o lado bom das coisas , mesmo nos momentos difíceis, há algo de bom a ser aproveitado...””
Você é a garota que sempre estive a procura
Valeu apena esperar esse tempo todo por você
Quero que você saiba que nunca irei te magoar
Porque se tem algo que aprendi é que não se magoa a pessoa que você ama
Vou morrer no Projac, depois de um diretor dizer: “Corta. Valeu, Chico”. Eu direi: “Que bom que valeu” e morro em seguida. Será bonito.
Se já houve uma reação, por certo valeu a ação. Quanto ser real ou não, só o tempo dirá. Porque ninguém consegue interpretar um personagem o tempo todo. Um descuido, e a máscara cai ao chão. Fique atento!
Quando partimos deixamos sonhos, palavras perdidas e lembranças em páginas de um livro que não valeu a pena ter sido lido.
a vida é uma escalada contínua, a força vai diminuindo, mas ao chegar ao topo, valeu o esforço, ao olhar a paisagem que se nos depara...
Tudo que passamos valeu cada segundo
Mais selou nossa vez, como nada e infindo
O ar vai parecer mais triste em melancolia
Cômodos da casa desabitados, sobrando parafernália
O tempo não anda os ponteiros congelam
E meu coração entra em estado de letargo, as ideias oscilam
A benevolência toma conta de nossos olhos
Por que teria que acabar nesses momentos falhos?
Um dia a gente se amou
Agora outra época você me largou
Se encontramos como se nunca tivéssemos conhecidos
Reorientamos nossa visão para outros convalescidos
Você até sabe que terá fim, só não sabe quando
Aproveite entre o brilho inicial dos mirantes se adequando
Até o término da quebrada de magia do casal
Daí para a frente é com nossa recordação causal
O pior momento é remexer o coração, e esperar encontrá-la
Espero deveras obliterar a lembrança de acha-la.
Por que se foi?
Se foi é porque nunca esteve, porque quem vai, deixa em evidência que nunca valeu á pena estar.
Como agora estou por aqui, foi por ter sobrevivido às aventuras vividas no Congo.
Valeu muito como experiencia de vida, pois é vivendo que damos o real valor à vida...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM BRASILEIRO NA AFRICA (epílogo)
Marcial Salaverry
Nosso grande objetivo, quando decidimos embarcar nessa aventura africana, era uma tentativa de acertar nossas finanças, seriamente abaladas por algumas besteiras cometidas, e também por motivos de saúde.
Havíamos previsto ficar pelo menos 10 anos por lá, que julgávamos seria o necessário para fazer um bom “pé de meia”. Aliás, o objetivo era fazer os dois pés...
As coisas foram um pouco facilitadas quando comecei a viajar, pois os ganhos triplicavam, como também eram triplicados os riscos de vida que corria. Havíamos reduzido em dois anos a previsão de nossa estadia lá. E poderíamos, talvez, eliminar mais um ou dois anos, tão bem corria tudo.
Contudo, algo estava para acontecer. A política estava começando a se modificar, e o tratamento das autoridades para com os estrangeiros começou a mudar. Sutilmente, mas notava-se que havia algo de podre na Republica Democrática do Congo, e que não era a chikwanga...
Em fins de 1970, eles inventaram um novo documento para os estrangeiros, a famigerada “Carte Jaune”, ou seja, “Cartão Amarelo”, começando assim a fazer algumas restrições quanto a nossa permanência lá. Por causa desse documento, muita gente teve que deixar o País. Como eu estava legalmente empregado, com Contrato de Trabalho em vigor, apenas teria que apresentar um diploma que justificasse alguma especialização. Escrevi para minha família, pedindo que enviassem algum Diploma para lá. E meu sobrinho enviou-me um Diploma de Especialização em Corte e Costura, emitido pela Singer. E eu virei “Tecnicien en Couture”. Com algumas gorjetas bem distribuídas, tudo ficou arranjado. E poderíamos continuar por lá.
Foi quando comecei a viajar pelo interior do Congo. Graças a esse diploma da Singer, permaneci por lá, e pude então viver todas aquelas aventuras.
De repente, não mais que de repente, os ares começaram a ficar pesados. E outras mudanças estavam no ar.
O Presidente Joseph Desiré Mobutu, resolveu cortar todos os vínculos colonialistas, e começou a mudar o nome de todas as cidades, ruas, praças, enfim, tudo que tivesse nome estrangeiro, a começar por ele mesmo, que passou a se chamar Mobutu Sese Seko. A Republique Democratique du Congo, mudou para Zaire. Comecei a ver as coisas mal paradas.
A situação estava nesse pé, quando fui para a viagem ao Kivu, e em Goma, fiz amizade com o Cônsul Geral da França lá, e durante um jantar ele me confidenciou o que iria acontecer no Congo, perdão, no Zaire, e fiquei arrepiado com o que ouvi, pois iria mexer diretamente em nosso bolso, e eventualmente com nossa vida, pois a segurança iria passar a ser insegurança...
Torna-se necessária uma pequena explicação, pois segundo meu contrato de trabalho, meu pagamento era dividido em 75% depositados na Bélgica em francos belgas, e 25% em dinheiro local, mais que suficiente para nossas despesas, pois tinha toda a assistência da firma, no que diz respeito a despesas médicas, farmacêuticas, odontológicas, e também moradia.
Bem, segundo meu amigo Jules, a coisa a partir de 1972 iria mudar radicalmente. Até Junho de 1972, iriam ser proibidos os depósitos de salários em contas no exterior, e o salário seria pago integralmente em zaires... Vi literalmente as coisas ficarem pretas, e resolvi que estava na hora de voltar ao Brasil. Iria aproveitar que já estava com direito a férias, e simplesmente diria Adieu Congo, perdão, Zaire.
Mas havia um problema. Como viria em férias, a firma iria pagar as passagens de ida e volta, mas se eu me demitisse dizendo que não regressaria, a viagem seria por minha conta.
Foi aí que mostrei pra eles o que é o “jeitinho brasileiro”. Vendi o carro, alegando que iria comprar um novo quando voltasse, e deixei o carro encomendado na concessionária. Quase um mês antes de minha viagem, peguei todos os objetos que queria trazer, e cuja saída não era permitida, como peças de marfim e madeira entalhada, enfiei em 8 baús de zinco, chamados de “mal-en-fer” e levei ao aeroporto para despachar como “bagagem não acompanhada”. Uma razoável quantidade de zaires foi suficiente para tornar desnecessária a revista das malas pela alfândega local, e para garantir que seriam embarcadas no mesmo avião em que eu viajaria, para que chegassem comigo ao Brasil. Os funcionários da alfândega de Kinshasa ainda estão esperando que eu leve os sapatos brasileiros que prometi para meu regresso.
Passei os últimos dias, despedindo-me dos locais, e apenas os amigos mais chegados é que souberam que não voltaria.
Dei um adeusinho para Chuttes, Ma Valée, Boulengerie du Parc Hembize, piscina da OUA, e avisei aos crocodilos do Congo que seu jantar brasileiro ficaria adiado sine die...
Senti um friozinho na barriga, quando fui chamado pela alfândega, na hora do embarque. O que eles poderiam querer? Foi apenas para me lembrar que estavam esperando pelos sapatos brasileiros. E eu disse que dentro de dois meses estaria de volta...
O garboso avião da Panam nos levou a Dacar, com escalas em Monrovia, Accra e Lagos.
Com essas escalas todas, tentem visualizar a cena. Neyde, Iara, Alexandre e Marcial, cada qual com três sacolas de mão, precisando carregar tudo em cada escala, já que nada poderia ficar no avião... As crianças quase sumiam debaixo das sacolas com seus brinquedos favoritos...
Em Dacar, ficamos algumas horas esperando a conexão com o avião da Swissair que nos traria ao Brasil. Consegui acesso ao Depósito de Cargas, e constatei que meus amigos da alfândega congolesa, perdão, zairoise, haviam cumprido sua palavra. Lá estavam meus queridos baús, que seguiriam para o Brasil no mesmo avião.
Quando o avião decolou, dei uma última olhada para a África, e mentalmente mandei um adeus a todos os amigos que lá havia deixado. Senti um nozinho na garganta, e meu filho viu aquela lágrima furtiva, e chorou junto.
Havia sido uma bela aventura, foram anos em que pude reavaliar todos meus conceitos de vida.
Vi que solidariedade é o maior veiculo para se chegar à felicidade. Vi que mais do que nunca existe Alguém lá em cima que olha por nós. E como estava pertinho Dele, fechei os olhos, e agradeci por toda ajuda que me deu lá, e que não foi pouca.
E deixo por conta da imaginação de quem quiser, a emoção que senti ao sobrevoar o Rio de Janeiro, ao passar pertinho do Cristo Redentor, ao pisar em território brasileiro, e, suprema glória, tomar um guaraná gelado...
Assim foi a grande aventura da minha vida. Claro que tive que me segurar para manter minha decisão de não regressar, pois quando devolvi as passagens de retorno para a firma em Kinshasa, avisando que não voltaria, por “questões de saúde”, eles devolveram as passagens, com uma bela gratificação, e um novo contrato de trabalho em excelentes condições. Ocorre que eles não sabiam que eu sabia da grande modificação que ia acontecer. Então, fiquei com a gratificação, e tornei a devolver as passagens e o contrato avisando que minha decisão infelizmente, era irrevogável.
Pensei que seria capitulo encerrado em minha vida, pois sequer imaginava que um dia iria escrever minha história africana.
E agora, sinceramente, lamento não ter feito anotações do que vivi lá. Tive que buscar no cantinho da memória as lembranças do que lá passei.
UM BRASILEIRO NA ÁFRICA, relata com fidelidade o que vivi num país que se chamava Congo, mudou para Zaire, e voltou a ser Congo... Como eles estarão lá?
Caso este livro chegue às mãos de alguém que ainda lá esteja, ou que lá tenha vivido, e que chegou a conhecer o “Brasileiro do Hasson”, que receba o abraço que não consegui dar quando resolvi voltar de vez para o Brasil, com muita saudade, e boas lembranças das aventuras lá vividas. Ao escreve-las, algumas vezes tive que parar, para deixar que a saudade falasse através de algumas lágrimas que teimosamente acompanham boas recordações, principalmente os momentos vividos na convivencia dos amigos portugueses que sempre dedicaram uma amizade sincera a este brasileiro maluco...
Quem sabe um dia voltarei para rever locais, e talvez alguém que ainda lá esteja, e enquanto isso não acontece, procuro sempre fazer de cada dia,UM LINDO DIA, e às minhas queridas amizades, desejo o mesmo.
Foi bom
Valeu apena esperar
Sonhei tanto com esse momento
Já se passaram muito tempo
Mas não deixei de te amar
Me diz
Se você veio pra ficar
Meu coração te quer aqui por perto
Vem me tirar desse deserto
Promete não me abandonar
Eu sei que no passado
Eu errei muito contigo
Mas casal que se ama
Briga até sem motivo
Hoje estou mais maduro
E posso compreender
Que alegria de verdade
É estar perto de você
Eu quero provar que estou arrependido
E te mostrar que nada foi em vão
Vamos seguir com a nossa história
E dar um fim na solidão
Então me diz se vai voltar comigo
Juro não vai se arrepender
Porque tudo que há de bom em mim
Está guardado pra você.
Valeu TERNURA,...Minha vida é uma LOUCURA,...Você é uma FORMOSURA,...Pelo modo em que me ATURA,...E isso não é pra qualquer CRIATURA,...E se um dia por VENTURA,...Eu falhar e não vier a tua PROCURA,..Certamente estarei em alguma SEPULTURA....E seja lá por onde eu andar vou fazer tua vida SEGURA
Hoje sei que o ontem foi apenas uma ilusão sem consistência ou consciência. Mas cada minuto valeu muito em sua intensidade.
Minha vida só não foi uma merda constante, por causa dos bons amigos que tenho. Valeu a cada um por fazer nossos dias melhores!
Não valeu de nada, nada além de um sonho
Quantas madrugadas que fiquei tristonho
Lágrimas rolavam molhando meu rosto
Sinto a sua falta estou neste sufoco
Não nos falamos nem ao menos num olhar
E essa distância é tão pouca pra nos separar
Pra que brigar com quem te ama
Ficar se escondendo assim
Explode num segundo a chama é saudade
Eu já tentei de tudo amor
Mas se eu te fiz sofrer não foi por querer
(não foi por querer)
Pra que brigar com quem te ama
Ficar se escondendo assim
Explode num segundo a chama é saudade
Eu já tentei de tudo amor
Mas se eu te fiz sofrer não foi por querer
Tudo que vejo lembra você
Do meu quarto a minha sala, do radio a TV
De repente, você chega me beija, me invade
Mais uma vez meu sonho, não é realidade
Não acredito em ninguém ou em minha mente
Escuto sua voz e sinto seu toque, seu cheiro presente
Queria ouvir você, falar no meu ouvido...
FICA COMIGO.
Lágrimas rolavam molhando meu rosto...
Pra que brigar com quem te ama
Ficar se escondendo assim
Explode num segundo a chama é saudade
Eu já tentei de tudo amor
Mas se eu te fiz sofrer não foi por querer
Não valeu de nada, nada além de um sonho
Quantas madrugadas que fiquei tristonho
Lágrimas rolavam molhando meu rosto
Sinto a sua falta estou neste sufoco...
- Relacionados
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- 87 frases de pensamento positivo para olhar o lado cheio do copo
- Frases sobre violência que ampliam o olhar e fortalecem opiniões
- Valeu a Pena
- Faça acontecer que eu faço valer a pena
- Envelhecer: frases engraçadas para olhar o tempo com bom humor
- Olhar Horizonte
