Quem Sou Eu Poemas
Agradeço todos os dias o ser humano que sou, a vida que tenho...Sei, tenho problemas sim, mais quem não tem...Não vivo a vida de ninguém e não deixo ninguém viver a minha. Aprendi algo muito importante:
-Eu decido!
Eu demorei para entender que posso ser vários “eus”, que eu posso ser quem eu quiser ser, e que sou incapaz de ser um só.
Ser assim como eu sou é bom. E sei que é bom porque sei quem eu sou. É bom saber quem eu sou...É muito bom ser eu.
São as circunstâncias que definem quem eu sou, ou sou eu que defino como as circunstâncias vão me afetar?
Me pergunte quem sou e provavelmente ouvirá um monte de expectativas minhas. Você também poderá tirar suas próprias conclusões a meu respeito, mas daí serão as tuas expectativas...
Eu ainda não sou quem eu preciso ser, também não sou quem eu queria ser, tô bem longe, mas tem uma coisa; eu já não sou mais quem eu era.
“Quem apoia minhas decisões é minha mulher, quem apoia as decisões dela sou Eu e quem nos apoia é Jesus Cristo.”
Se no passado eu tivesse tido um vislumbre de quem sou e de como estão as circunstâncias hoje, eu jamais teria sofrido pelas insignificâncias que sofri. Mas também se eu não tivesse sofrido por elas, talvez não fosse quem hoje sou...
Véi na boa... sou humilde e simples, quem me conhece sabe, eu só não sou otário como você gostaria...
Se não me conhece, não me julgue... Pode ser? Tranquilo?
Eu sei, fui egoísta. Larguei tudo pra trás, quem eu penso que sou pra sonhar que tudo é como foi? Ninguém. Sei enxergar isso. A gente tem fome de vida, de tudo, luta contra a morte o tempo inteiro e esquece que provavelmente o amor é maior que as duas coisas juntas. Mas isso você se dá conta quando pisa os tênis sujos de mundo no seu velho lugar, e a pessoa que você em momento algum se esqueceu de lembrar não está lá pra te receber. Eu quis manter todas as minhas opções abertas e agora estou pedindo perdão pela minha incapacidade de me prender, de ficar. Não é irônico? Bem, eu estou sozinho. Eu andei sozinho. Eu queria me encontrar, achei que lendo Nick Hornby em Holloway ou pegando algum trem noturno escutando Ian Curtis, tudo isso aconteceria naturalmente. A gente dá as costas para as emoções fortes em nome do êxtase, porque consideramos que o êxtase é o melhor. Não sabemos sentir o que é realmente importante e bom. Essa vontade estúpida de sair por aí querendo não perder nada acabou me fazendo perder tudo.
