Quem Sou Eu Clarice Lispector

Cerca de 172 frases e pensamentos: Quem Sou Eu Clarice Lispector

⁠Rainha egípcia? Não, sou eu, eu toda ornada como as mulheres bíblicas.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica O ritual.

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Inserida por pensador

⁠(...) sinto de vez em quando que sou o personagem de alguém.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por viviane_1

⁠Se sou um escritor há muito tempo, só posso dizer quanto mais se escreve mais difícil é escrever.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por pensador

⁠Sou imatura bastante para não suportar bem um prazer frustrado.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Comer.

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Inserida por pensador

⁠Eu sou sim. Eu sou não. Aguardo com paciência a harmonia dos contrários. Serei um eu, o que significa também vós.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica Sim e não.

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Inserida por pensador

Quero lonjuras. Minha selvagem intuição de mim mesma. Mas o meu principal está sempre escondido. Sou implícita. E quando vou me explicar perco a úmida intimidade.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pensador

Acontece que sou tão ávida da vida, tanto quero dela e aproveito-a tanto e tudo é tanto – que me torno imoral. Isso mesmo: sou imoral.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Brasília: Esplendor.

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Inserida por pensador

Só escrevo o que quero, não sou um profissional.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pensador

⁠Sou terrivelmente, essencialmente mortal.

Clarice Lispector

Nota: Pensamento dito durante uma entrevista em 1977, sobre o ingresso da mulher na Academia Brasileira de Letras (ABL).

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Inserida por georgetonleal

Peço também que não leia tudo o que escrevo porque muitas vezes sou áspera e não quero que você receba minha aspereza.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Um telefonema.

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Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que às vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredos para viver.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por lulimap

Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por birdais