Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
Nayra
Olhar para te, é buscar a renovação, é fazer-se ressurgir as forças naturais e simples, que nos faz, sentir-se feliz.
É abraçar a vida, e através das cores do teu brilho, distinguir a razão de amar, e sentir a paixão fluir através do teu sorriso.
"Tento escrever o que meu coração sente, mas minha boca não fala. O que penso ou o que digo em poucas palavras, mas sempre com a emoção de transmitir o que penso ou o que deixo de pensar. Amo ser livre de mentira, amo a intensidade de ser eu, mas quem sou eu? Eu também não faço ideia, só sou mais uma no meio de muitos com pensamentos diferentes. Eu poderia só falar de amor, mas o que é o amor de verdade? O amor sou eu, a intensidade sou eu, o que escrevo sou eu ou sou o que querem que eu seja, que também não faço ideia de como seria. Espero que no pensamento dos outros eu consiga ser um alguém interessante."
!!?
Em cima da minha cama tem um edredon
Uma pasta preta e um violão marrom
Eu sentada a esquerda com pose de buda,
Muda o dia da semana e a vida não muda.
Um pijama azul piscina meio desbotado
Um controle cinza em preto, um gravador ligado
Um copo de água e um de leite com café
Um telefone sem fio, um chinelo sem pé
(Refrão)
Vai o dia vem a noite mais uma semana
Durmo sozinha largada em 2 metros de cama
Não Importa, eu não ligo se a vida me engana
Você pode me odiar, mas tem quem me ama
Um jogo de resta um, um tapete no chão
Dois trenzinhos sobre o móvel da televisão
Um anel de pedra verde, um abajur azul lilás
sobre o móvel que eu comprei nas lojas marabraz
uma porta arreganhada pra entrar o vento
uma bolsa semi aberta com tranqueira dentro
Um ventilador de teto e dois fios longos
Não refresque a cabide pra por pernilongo
Vai o dia vem a noite mais uma semana
Durmo sozinha largada em 2 metros de cama
Não Importa, eu não ligo se a vida me engana
Você pode me odiar, mas tem quem me ama
Você é minha pessoa favorita. Sempre foi. Sempre será. Eu te amo. Amo tudo o que você é.
As Flores da Minha Primavera.
ODES AS HORTÊNSIAS
A noite vai, o dia vem,
e na nova aurora fria
as flores nascem no quintal.
São hortênsias amontoadas
de cores azuis ou rosas
e tem as brancas também.
Diante deste cenário
de encanto e fragilidade,
eis que amoleço a minh`alma.
( Subjugo - me a natureza)
Minha Itabaiana , minha pedra que dança
Na aurora , com sua claridade as vezes avermelhada e outras um tanto amarela , minha mãe alertava :
" Olha a hora menino !!! "
Pronto , era o bastante pra levantar da cama cheirosa , macia e começar mais um dia ...
Ainda sonolento eu ouvia minha mãe cantarolando enquanto meu pai escutava Narrima Xavier, no rádio despertador , dando as notícias políticas e polícias.
Eu tinha um ritual particular , todo meu ...
Já com a escova de dentes na mão , contrariando minha mãe , eu me dirigia a porta da cozinha de nossa casa no alto dos currais , descia os batentes que ladeavam a cisterna e junto a uma bananeira eu iniciava a escovação e aproveitava aquele tempinho para contemplar o amadurecer dos cachos de banana .
Aquele momento mágico , emoldurado pelo muro chapiscado de cimento grosso que trazia do lado esquerdo , meio que encoberto , o sol que esquentava o clima frio do amanhecer , trazia prazeres que nunca vou esquecer . Mal terminava o escovar e eu já era dominado pelo cheiro do café feito em um bule de alumínio comprado a Zé de Belo , cheiro que se confundia com o do cuscuz que jogava na cozinha uma fumaça de fofura e sabor, um pratinho com fatias de queijo de coalho assados e um copo de coalhada adoçado com açúcar mascavo .
Banho tomado , alimentado , agora era hora de vestir a roupa com cheiro de mainha , passada a ferro , irretocável . Era a farda do Colégio Nossa Senhora da Conceição onde terminei o primeiro grau .
" Aqui quem menos anda , voa !!! " ( Irmã Deuzuita )
" Podemos vermos " ( Suzete )
E o violão de Cornélio nas aulas de inglês !!!
Agora era hora de voltar pra casa , mas antes e religiosamente uma parada para tomar um sorvete de Mário , ou de côco ou de morango , aliás , o de morango era o mesmo de côco , só que Mário acrescentava um corante e mexia .
Em frente ao carrinho de Mário , um fiteiro, onde comprava um salgadinho em saquinho de dindin, frito em óleo , que dava o contraste com o doce do sorvete .
Casa , banho , almoço e hora de trabalhar no escritório de emplacamento e auto escola de meu velho pai. Localizado na rua do pau grosso , por traz do fórum , na " beira do rio Paraíba" . Uma máquina de datilografia onde eu habilidosamente preenchia os documentos dos carros , e digo habilidosamente sem nenhuma falsa modéstia , afinal de contas eu havia sido diplomado no curso de datilografia pela escola de Beto de Zé de Paula , com a professora Pití.
Fim da tarde , ao som de Ave Maria , tocada nas cornetas da difusora de Zé do bode , era hora de voltar pra casa .
Passávamos na padaria de seu João , onde comprava , além dos pães , o bolachão ( pão de festa ) e umas variedades de biscoitos de engordar qualquer um .
A noite , já perfumado com Mens Club, vestido com camisas de seda javanesa , chegava ao cinema de propriedade da família de George gatão , onde deliravamos com os grandes filmes de Bruce Lee e o repetido e tradicional " paixão de Cristo ".
Fim do filme , a parada obrigatória no cachorro quente de Biu , uma passada no pirulito , vizinho a igreja matriz e algumas paradas na casa de dona Nel, mãe de Nói , ou em Biu de Nequim.
Em alguns casos sonhos se tornam realidade, no meu , minhas realidades se tornaram sonhos !!!
Sonho meu , vai buscar quem mora longe , sonho meu ...
Aurora dos meus sonhos.
Não encontro em meio a tantas auroras
Minha querida aurora dos meus sonhos
Não serei o homem feliz sem minha aurora,
Minha aurora dos meus sonhos.
A aurora que possa preenche,
O imenso vazio de meu peito.
"A um pássaro verde na minha alma, e uma aurora em cada amanhecer, voo a caminho dos bosques de quimêras a procura de novas alvoradas."
Minha alma padece, meu pulsar se enfraquece só em pensar que na aurora de outrora não terei a ti mais em meus braços.
A lua e sua misericordiosa aurora:
Enquanto desliza pela minha garganta o último gole de espumante,
Inclino para trás a cabeça e vejo a lua piscar não mais tão pujante.
Minha visão está turva, a obra já não me parece mais tão nítida
Seria o pecado culpado de nossa cegueira tão explícita?
Quando passamos a negar o transcendental e alegrar-se no vulgar trivial,
A lua deixa de pulsar o brilho através de ti, e torna a apagar-lhe com o mau.
Sendo a sombra do homem sempre maior que ele próprio,
Raro será quando este recorrer à lua por uma parcela de seu piedoso clarão visório.
minha alma tanto chora
so queria entender o nascer da aurora
de onde e que flui tantos presentes
se eu não mereço, nem toda essa gente?
eu não consigo fingir
talvez, pra mim eu tente mentir
só, é humano Pai aquele que achar
que um dia esse mau todo, ira acabar
mas a verdade é que todos veem
apenas não sabem se creem
o Pai está no obvio da criação
ora, nascemos pra ser todos irmãos.
apenas oque se leva é oque se faz,
então de coração desejo que suas obras
não sejam más..
Amar sem pensar
Deixo o calor da paixão me guiar
Intensa é a minha forma de amar
Como a aurora belo é meu amor
E aquele que o tem
Vislumbra sua beleza
Uma das maravilhas do mundo
Meu mundo prestigia
E ele é você
O paradoxo da minha intensa paixão
AURORA BOREAL
Verde do céu as luzes são brilhantes
Acelero o carro sigo o campo da minha visão
Hoje eu fui até o polo norte
E vi o vento solar
Que vem do espaço, você é meu futuro
No teu sorriso eu vejo a aurora boreal
Ontem adormeci e te quis comigo
Você não cai do meu firmamento
E eu me pergunto aqui se é natural
É um sonho ou será a vida real?
Entre o sabor de um beijo como o seu
Sigo o desejo que vem do meu coração
Do entardecer eu sei o que posso guardar
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