Que Menino Lindo Bonito Garoto
Ensina o caminho em que o menino deve andar, nem que ele tiver cem anos, ele se desviará do caminho.
Parar no tempo nunca é bom... mais se o tempo parasse quando estou junto a ti, seria o menino mais feliz do mundo.
Voltando para a realidade, o tempo nunca irá parar, pode ser pouco tempo mais faça esse tempo valer a pena...
O que mais dói no menino agora vacinado, e o faz chorar, não é simplesmente a vacina. É a certeza de que tudo isso estava planejado e de nada valeu seu pranto... Sua birra.
Dói também o cinismo da promessa de que a picada não dói. A promessa, por si só, fere seu brio pela constatação da mentira. Mesmo que a mentira seja verdadeira, como no fundo não é. Não será em tempo algum.
Ao reclamar dos espinhos nos meus rumos difíceis, e do velho espinho na carne por um conflito qualquer, sei que o menino já sabe do que falo. Tem experiência. Certamente o magoa bem mais do que a fisgada, ver que foi atraído para ser traído por todos. Dói demais, doendo ou não, é não ter contado com clemência.
Tanto quanto a criança, entendo bem de ser traído. Porém, o que o menino ainda saberá é que as traições crescem. Ficam muito mais sórdidas e desnecessárias à medida que se vive. É desumano saber, mas é real.
No fim de tudo, a vacina é um aperitivo. É a simulação de um contexto que se agravará em tempos vindouros. Pobre menino... Só está começando a conhecer as pessoas.
Poesia em Linha Reta
Amo um menino,
o qual desconheço.
Sinto o seu desejo,
Num toque de olhar.
Quero seu beijo,
Quando a gente se tocar.
Sinto me livre,
para poder lhe falar:
o tanto que lhe amo,
tanto que você,
tem para desfrutar.
Mas não esbange da confiança,
pois de repente,
tudo pode acabar.
Sinto por ti,
o que nem preciso falar,
pois alguém lhe atreveu a contar.
Não me olhe assim, me ame.
Pois todo amor que for preciso
irei arrancar de você!
Este menino não tem o meu código genético
Nem do homem que eu amo...
Ele é fruto de um desejo mútuo:
O meu: de SER mãe
O dele: de TER mãe
Renascemos na fusão de nossos corações
conjugando, uníssonos, e para sempre...
O VERBO AMAR.
Não me entreguei. Não fui inteira. Fui inteira sim, mas foi com o menino que hoje abandono aos poucos. Fui inteira e mostrei minha verdadeira face. Carente, mimada e apegada em tudo. Usei máscaras no começo, mas depois deixei para lá. Mas ele não me aceitou assim. Me abandonou depois de algum tempo. Me deixou sozinha. Sem meninos estranhos, com o coração vazio, com a minha dieta maluca e o pior de tudo, sem ele. Meu sonho. Aí, era tão doce, tão puro.
O menino não era mais aquilo. O menino se tornava homem. E ele seguia sua vida sem ela. E aquela mulher, que havia se deixado de ser menina, começou a regredir. Como pode? Ela se perguntava toda noite. Torcia tanto para evoluir. Crescer. Seguir somente em frente. E algo acontecia no seu roteiro. Ela caminhava um passo a frente e voltava dez atrás. Não cantava mais. Será que também estava ficando muda?
E mandou. O menino, sem reação, sorriu ao ler aquele trecho. E no fundo, se achou o melhor. Poxa. Ele seria a inspiração dela então? Seria então, a sua vida? Não. Ele não seria a vida dela, porque a vida dela não se limita em apenas ele. Resume-se em animais, em escola, em textos divertidos e livros. Então. Ele poderia ser um terço de sua vida. Mas não seria completamente. Soube depois que ela seria metade sem ele. Como pode? Perguntou a si mesmo. Como Pode ser metade sendo que ela parece ser tão bem resolvida? Pois é. As aparências enganam cada vez mais. Ele pensou. Enquanto isso. A menina ainda fazia sua lista. Contava estórias de fadas. Contava e recontava sua história a quem quisesse ouvir e pensando novamente. Um dia ele volta. Mas que seja primeiramente a vontade do meu futuro e do meu destino, mas ele sim, ele deve voltar. E já são 288 horas sem ele. Mas ainda. Essa história. Não chegou ao fim. A menina, o menino e o pensamento. Não chegaram ao fim.
Oi menino que não me vê. Oi menino estranho. Oi menino! Cansei de tentar infiltrar na vida de quem não quer me deixar ser a sua própria vida. Cansei desse contrato de não amar ou de amar fácil só porque precisa de um amor fácil para conseguir resistir a solidão. São quartorze dias e a única dor que eu senti foi cólica. Será que eu virei fria? Será que finalmente a única dor que devo sentir é a cólica? Meu deus. O que anda acontecendo com o mundo?
Tributo ao trombadinha
Menino que anda na rua sozinho
Sujinho, faminto, sem casa, sem pão
Olhando as vitrines, sonhando os brinquedos
Pedindo esmola, mas sempre em vão
Menino vadio, que encontro nas ruas
De olhar assustado, barriquinha a roncar
Te olho e choro, te amo sem preço
Na medida certa que pude encontrar
Fico triste ao te ver, menino que assusta!!!
Sua vidinha difícil te marca demais.
Menino sem dono, que dorme nas ruas
Que treme de frio e frio se faz!
Menino perdido, sem mãe, sem carinho
Que aprende de tudo pra sobreviver
Que esbarra nos outros, tirando relógios
Roubando comida pra fome vencer.
Menino que um dia, nem foi consultado
Se desejava nessa vida habitar...(vegetar)
Se gasta em dias, tristonhos, vazios
Sem hora sem pressa, não precisa voltar.
Te entendo menino, menino desprezado
Porque de sozinha me sinto você...
Me vejo faminta, pedindo, esperando
E a vida negando sem dizer o porquê.
Me sinto perdida em seus passos sem rumo
E tremo de frio sob meu cobertor
Espero o carinho que espera seus braços
Esbarro nos sonhos, roubando calor .
Não queria mais te ver pelas calçadas
Será o tempo nosso eterno cobertor?
Será a vida nossa eterna covardia?
Serão em sonhos nosso encontro com o amor?
Pai
Meu primeiro amigo,
De olhar desconcertante,
Que fica como um menino a me fitar...
Meu primeiro sorriso,
À um colo aconchegante,
Onde eu quero o tempo todo ficar...
Os primeiros passos,
As mãos firmes e punhos pulsantes,
Que me põe a correr e a girar...
Os primeiros casos,
As " mentirinhas" , o temperamento inconstante,
Que sempre soube com tua sabedoria lidar...
Os primeiros erros,
E os acertos, que vês de forma empolgante,
Me impulsionando a sempre ir... mesmo querendo ficar...
O primeiro medo,
Do "bicho-papão" ao exame estressante,
Me ensinando, como devo para o mundo me atirar...
O primeiro beijo,
Que confidenciei com alegria extasiante,
E tuas rugas (ciúmes?), que ficaram em tua face a meditar...
O primeiro desejo,
por um brinquedo caro, ou um carro possante,
Que juntos, ficamos a apreciar...
Nossas primeiras rusgas,
Em que corri ao quarto com pensamentos meliantes,
E tu... permaneceste em teu silêncio a te sacrificar...
Nossas primeiras conversas,
Assuntos sérios, olhares distantes,
Em um mundo de cores e flores a irradiar...
Tivemos muitos primeiros,
E segundos, terceiros, momentos impressionantes,
Mas permaneces assim como te conheci, a me iluminar...
Serei para sempre tua pequenina
Com lacinhos no cabelo e olhinhos brilhantes,
E serás eternamente, os braços para onde eu posso voltar...
A Lua e o Menino
Por entre séculos de fidelidade,
A Lua em órbita com a Terra,
Sonhava que seria assim pela eternidade.
Serena, pequena, alva entre a serra...
A espera involuntária de seu amor...
Pelo instante mágico do entardecer,
Sentindo nas entranhas, desejo e calor
À espreita, um novo encontro ao amanhecer.
Eis que, percorrendo seu caminho
Melancólica, acolhida apenas pelas estrelas,
Percebe o olhar apaixonado de um menino,
Curiosa, lança-lhe seus raios e o delineia.
Nunca vira tanta ternura...
Nos gestos, doces movimentos
No olhar, amor verdadeiro e sem mesura,
Nos lábios, palavras com intenso sentimento.
Vacila mediante tal menino,
Receosa do que seria irrepreensível,
Continua sua órbita, o seu caminho,
E procura esquecer o inesquecível.
Tornara a vê-lo na noite a seguir
E sem perceber, já estava em seus braços,
Fitando-o nos olhos, sem vontade de fugir
Pondo-se a girar e dançar como pluma no espaço.
A Lua iluminou o menino com sua ternura,
Como se estivesse dedilhando sua face,
Amaram-se noite inteira com tanta doçura
Que não havia motivos para que se afastassem.
Permanecera noite por quatro dias,
A calma translúcida dos beijos,
Dando ao menino tudo o que pedia,
Recíprocos todos os sentimentos e desejos.
As estrelas foram o leito dos amantes
Os anjos tocaram suas harpas,
As fadas profetizaram um amor constante,
A noite, encobriu todas as marcas.
Foram quatro noites de muito amor
De entrega suprema, desejos infinitos...
Mas o mundo começou a ficar alvoroçador,
Com os fatos por eles esquecidos.
O mar invadiu continentes,
As plantas começaram a morrer
As pessoas ficaram doentes,
O Sol ameaçou a desaparecer.
Enfim... Ela precisou voltar para seu destino,
Voltou a girar pela Terra, como se fosse seu túmulo
Despediu-se de seu amado menino,
Ficou com o olhar distante e sem rumo.
Todas as vezes que a Lua está em cheia,
Vem se banhar na lagoa azul por entre as montanhas,
Permanece a espera de seu amado que não chega,
Soluça lágrimas que se convertem em orvalho pela manhã.
Essa... que envia beijos em forma de sereno,
Carinho em forma de breve vento,
Olhares ternos e soluços amenos,
Guardará por toda a eternidade, seu amor... em pensamento.
Te espero, a noite, uma ligação , ouço sua voz de menino maroto que quer algo a mais,
dúvidas me inquietam por não saber se o que queres é apenas uma noite de amor ou
de distração, você vem ao meu encontro e eu ao seu , a saudade que em nós estava se
esvairece na hora do abraço forte, apertado e demorado. Logo depois um beijo romântico,
carregado de desejo. Esquecemos o mundo externo e as pessoas com quem estamos comprometidos
O que será que estamos sentindo? Ambos nunca fizemos isto .
E nem mesmo nos permitimos parar.Eu não quero e nem sinto culpa , não sei você?
Gosto de estar contigo, da tua companhia, me sinto muito bem .O que será?
Dedicado ao João Helio. (ANJO)
João Helio, príncipe menino.
Anjo postado no céu.
Sua falta aqui na terra.
É uma saudade cruel.
Você que era tão lindo.
Teu sorriso de criança.
Tirado de nossos olhos.
Deixou-nos sem esperança.
Este mundo aqui em baixo.
É difícil de entender.
Porque os homens são duros.
Humanos não querem ser.
Agem feitos animais.
Seres sem dó e coração.
Por isso O senhor do céu.
Levou-te desta nação.
Ai com ele é seguro.
Protege-te e da paz.
Sei que você esta bem.
Mas falta, você nos faz.
Eu que não te conheci.
Sinto saudades de ti.
Mas sei que um dia irei.
Ai pra junto de ti.
Ore por mim amiguinho.
Ore por nossas crianças.
Você já é com carinho.
Anjo em minha lembrança.
Não me considero um poeta, quem me dera se eu fosse isso, sou apenas um menino, uma criança que analizo tudo antes de falar.
Saudosa leveza
La vai o menino
alma de criança
sorriso leve
despreocupado
descalço
vai apenas brincar
correr na rua
entrar na roda
Vai menino, aproveita
porque o tempo não perdoa
e amanhã estará
assim como eu
com os olhos marejados
apenas nas saudosas lembranças
que tornam à nossa mente
ao ver a imagem
de uma inocência como a tua
Viva garoto, saiba viver
não te cobro ainda
nem te cobrarei
apenas o tempo lhe ensinará
que bons tempos não voltam mais
apenas se eternizam
pessoas se vão,
ficamos grandes para brincar de roda
ficamos sérios demais
Vai moleque!
Entra na roda
dança a ciranda,
a ciranda da vida
só não deixe que o tempo
a rode rápido demais.
Leve, seja leve
leve na lembrança.
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