Que dia Terei hoje

As vezes me pergunto quando eu terei uma felicidade estável. Me pergunto quando me sentirei feliz comigo mesma e amada pelo mundo. Me pergunto quando me sentirei capaz de viver sem o peso de ser apenas mais uma.
Uma depressiva medíocre
Uma falante superficial
Uma estúpida burra
Uma tolerável mas não amada (pelo mundo)

⁠Me encontro novamente pensando em você
Esperando o sinal do seu olhar
Sei que logo mais terei o ar de sua graça
Quando poderei me aliviar com seu perfume
Me embevescer com seu sorriso
Me distrair com seu olhar

⁠Passado futuro

No passado fui
No presente sou
No futuro terei sido
Um louco
Gênio incompreendido

⁠Doi, mas eu terei que aceitar, que eu não terei você, nos meus braços.

⁠Se 100 pessoas me ofenderem, terão ofendido 1 só.

Se eu ofender 100 pessoas, terei ofendido 100 pessoas diferentes!

⁠Provavelmente já terei escrito nada para que eu me sinta continuamente um corpo estranho, no mundo da arte de humanizar com palavras.

⁠Não giro em torno dos meus problemas, que sempre tive e na existência sempre terei. Giro em torno de soluções. Problemas sempre temos, mas soluções precisamos BUSCAR para evitar que os problemas se tornem ACUMULATIVOS E INSOLÚVEIS.

⁠Sem nome, como o nada
Pelas bordas da realidade,
mais soro terei à vontade
para curar feridas não cicatrizadas —
por dentro, perfuradas.
Visão de um lampejo distante,
com um fundo culminante,
controladas por raios escaldantes —
e no fundo... são todas perturbantes.
Delírios de um futuro
só,
que se entrelaçam num mundo
só.
Emoções temporárias se escondem,
e palavras delirantes... se encontrem.
O limiar da emoção —
eu vivo.
No mundo dos sonhos —
eu crio.
Um pensamento,
de um reflexo
só,
que reforça
só,
um molde de identidade.

⁠Mais uma vez é domingo
Eu mesmo acordada sonhando!
Com o dia que o terei comigo.

Mais um fim de semana
Que estou na vontade
Em ter você na mesma cena!

Já falei que te quero
Se preferir no escuro também
Mas gosto de ver no claro!

Memorizar suas curvas
Fazer brilhar teu sorriso!
Matando nossa vontade!

⁠No Meu Leito Final

No meu leito de morte, terei pensamento,
revendo meus passos, revendo o tormento.
Talvez eu deseje ter sido mais forte,
ter amado mais antes da hora da morte.

Talvez eu me veja, com olhos tardios,
contando moedas, perdendo os meus rios.
Trabalhado demais, corrido demais,
e nos olhos dos meus, não estive jamais.

Lembrar com carinho da tarde calada,
da luz azulada, da alma isolada.
De ver pelas telas a vida dos outros,
vivendo por eles, negando os meus rostos.

Serei grato, quem sabe, por não ter tentado,
por medo do erro, por ter me calado.
Por ter recusado a carreira dos sonhos,
pra não magoar quem me deu mil de “seus sonhos”.

Direi: "Graças a Deus por ter suportado
aquele trabalho, por nunca ter ousado.
Por ficar num laço que há muito morreu,
só por comodismo que em mim se escondeu."

Serei grato, talvez, pelas indiretas,
por nunca ter dito palavras completas.
Por não ter vivido o que me acendia,
com medo da dor que a queda traria.

E no fim da linha, de olhos fechados,
sentirei falta dos que foram deixados.
De não ter tocado, de não ter falado:
“Eu te amo” — ao vivo, e não digitado.

No meu leito de morte, arrependimento,
é tudo que resta no peito, o lamento.
E as folhas, pasme, não estarão diferentes
das folhas da vida, tão verdes, presentes...

Mas eu, tão ausente, tão frio e fechado,
perdi primavera por ter me calado.
E se hoje escrevo, é pra te dizer:
não deixe pra morte o que é pra viver.

⁠Posso até ser preso, mais terei que te entregar uma flor.

⁠Quando deixo de orar, significa que paro de falar com Deus, mas é certo que não terei a proteção dEle.

⁠Vestígio de um amor



Terei em mim a mácula de um
amor aturado.
As levarei comigo sempre, mesmo
que eu venha a aceitar um amor
diferente e melhor.
As nódoas de um amor aluado, e
por cosequência sem razão , são
as que mais resistem em nosso
imo, visto que grifaram por dentro,
como se feitas a ferro e fogo.
O pretextado amor melhor, que com
seu carinho, irá aos poucos sarando
as marcas, até que elas se apaguem
em defenitivo como se nunca tivessem
existido.



Roldão Aires



Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

⁠"Se um dia eu realmente descobrir quem sou.
Já terei deixado de ser eu já muito tempo."

⁠Meu pensar deve ser sempre antes do agir.
Assim terei tempo para me colocar no lugar do outro e proteger a emoção de ambos.
Meu objetivo no dia a dia será gerenciar
meus pensamentos. Assim meu hoje sempre será melhor que ontem.

⁠Aprendi e acredito que a minha felicidade sou eu mesmo que terei que construir, assentarei cada tijolo dela durante longos dias.

E quando eu deixar de me Importar
Também terei deixado de te Amar.⁠

⁠Quanto tempo ainda terei de vida?
Um ano? Um mês? Uma hora?
Será que terei uma morte sofrida?
Será que ela já está vindo agora?

⁠Se vejo um gigante diante de mim eu seu que não terei nenhuma chance contra ele. No entanto, olho para cima e vejo um Deus que é maior do que todas as coisas e, com Ele, eu vencerei os gigantes das adversidades da vida.

Me pergunto se em algum dia eu terei coragem de dizer o que sinto por você, pois eu fico noites acordado pensando como vai ser, e isso me consome pois a chance do não acaba com a minha vontade de gritar para os quatro cantos do mundo o quanto sou apaixonado por você.