Quase
Argumento qualquer um pode ter, mas quase ninguém usa com medo do que as outras pessoas possam pensar.
Choque de vida (ama-durecer)
É quase um baque, uma parada cardíaca. Acordar com uma vida adulta bem na ponta do nariz, como um salto sem preparo físico. É se deparar em um mergulho sem saber a profundidade do mar e aonde vai desaguar. O tempo passa e com ele eu passo também. É como se olhar no espelho e ver a realidade batendo na porta, escancarando o novo. E o novo causa receio. É se voltar para um passado querendo refúgio, mas não desagoniza se trancar na infância. A vida pede mais, e dá pra sentir na pele a novidade. Rezo e peço garra. Ando polindo a responsabilidade, arejando o coração, reciclando os pensamentos, selecionando os caminhos, foco foco foco...
Ama-durecer. Que não importa o fardo pesado, mas que eu seja forte o suficiente para carregá-lo. Que a diversidade das situações não tirem meu riso e meu equilíbrio. Que eu não perca a vontade de sonhar, nem minha essência. E que mesmo sem conseguir o que almejo, que eu morra tentando o alcançar. Amém!
Às vezes tento evitar tal sensação... Procuro outros pensamentos e quase sempre, Não consigo... Por isso, neste momento eu lhe digo, com minhas palavras não volto atrás; Prefiro viver com essa recordação, pois se não a levasse comigo, Minha paixão por você, não existiria jamais.
Boca de Mãe
Quase sempre achava que a boca da minha mãe era a concretização de uma praga ou de um sonho.
Bastava ela dizer, menina, desce daí senão você vai cair, bater a cabeça e se machucar e não é que se a teimosinha aqui insistia, aquilo tudo acontecia.
Lembro de ter desabafado mágoas e minha mãe dizia, filha, um dia você vai rir de tudo isso.E não é que é verdade! Tudo verdade das mais verdadeiras.
E o sexto sentido de mães, quando ela encasqueta com uma coisa, quando acha aquele seu namoradinho fiasco, quando não é pura implicância ou dominação, o namoradinho quase sempre é fiasco mesmo.
Acho que tem sempre anjos perto das mães e assim que elas terminam de falar os anjos passam e dizem: amém. E puf tudo acontece igual previsão. Quantos choros teria evitado se tivesse ouvido minha mãe. Quantas coisas poderia ter aprendido sem quebrar a cara, sem choro, sem traumas, sem desilusões. Parece que elas vivem há cem anos luz na nossa frente. Mas às vezes vale a pena aprender com os próprios tropeços né, evita aquela sensação de "e se eu tivesse tentado", "e se tivesse falado", "e se tivesse beijado" e, e, e...
Objetividade sempre. É o que se pede nas palavras, é o que se quer quando se fala. Mas quase sempre a objetividade é incoerente, e, é quase a melhor forma pra gente: “até mesmo um simples ‘oi’ não quer dizer apenas ‘olá’, mas sim ‘como é bom te ver, é tão bom que me esqueço de dizer, só consigo te enxergar... e me concentro em você, nessa forma de amar”...
Às vezes eu vejo coisas que quase ninguém vê. Pode ser que sejam apenas coisas da minha cabeça, ou talvez sejam as pessoas que não prestam a atenção em certos detalhes.
Quase sempre me sinto diferente, me sinto capaz de mudar o mundo mas, por eu ser muito nova acho que devo esperar...
E quase sempre eu fico, sem saber o que fazer...
Permaneço calado, quando só queria dizer eu te amo
E tudo é tão assim, eu fico sem me entender
Com essa mania de pensar tanto
O barco de sonhos
Eu tinha um barco de sonhos
Que veleja no mar
Um dia uma onda forte
Quase vi ele vira
Eu tinha um barco na sombra
Dos sonhos que vem do mar
Era um belo e pueril
O filho da flor gentil
Com um cetro a vadiar
Eu via um barco de sonhos
Que navegava no mar
Um dia uma tempestade
Tsunami de verdade
Vindo de qualquer lugar
Quis o meu barco virar
Naquele mar furto frágil
Eu e o sonho singelo
Partiu pra desafiar
Ai foi que aprendi
Do sonho e o barco que fiz
Nem o mar tirou de mim
Mesmo na fúria que crescia
Senti que o mar encolhia
Para o meu barco passar
Todo amor tem o seu elo
No barco eu fui verdadeiro
Mesmo por ser sorrateiro
Quero meu barco no mar
O FALSO VERDADEIRO
De uma coisa não me arrependi
Falso eu tive que ser
Você quase escapou de mim
Menti para não te perder
Quando supostamente eu vim
Dizendo ser outro alguém
Você acreditou; peguei-te.
Foi melhor assim
Para ti não tenho que mentir
Mesmo que seja desdém assim
Você me alicia até o fim
Pra você sou deslumbroso
Mas nunca serei mentiroso
Entenda um pouco de mim!
Escrever é minha fuga.
Meu labirinto vazio
onde corro sozinho em círculos sem fim
e digo quase sempre a mesma coisa.
“Quando algo provoca minha repulsa, tenho um impulso quase incontrolável de gritar até ver aquilo despedaçando como um cristal. Como isso seria libertador. Mas claro, inventaram um silenciador chamado elegância que me impede de agir ao estilo originariamente humano.”
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