Quarto Privacidade
Ex-quadros
Nos quatro cantos das paredes do teu quarto
Desfez-se o relapso ápice de nossos gatos por lebre
Refez-se a célebre solidão que nos persegue
Em presença contínua e desacreditada.
Verteu-se o teu luto ao consumir-me no vulto
De teus repetecos já enfadados da mesma cor desbotada
Ou da tez de minha blusa desabotoada
Amarrotada
Arrependida
De nosso prazer discreto e efêmero
Que agora vela esse meu sono noutras paredes
E em tantos quartos de horas mal resolvidas.
Aquela luz iluminava o meu quarto, observá-la trazia muitas lembranças, queria tudo, todas aquelas sensações.. Não queria nada, queria apenas ficar a observá-la, lá longe, com aquele seu brilho que me encantava. Ô Lua.
to no meu quarto deitado sintindo um vazio no meu peita,bem que eu queria você aqui para prenche este vazio no meu peito
Madrugada
o quarto a meia luz, la fora só a lua tinha a glória.
a luz te deixava pálida, e transmutava a cor de seus cabelos.
pedaço de neve, porcelana rara, ímpar.
a janela entreaberta, noites notáveis.
ah! menina, seus cabelos vermelhos,
vermelhos, escarlate, ruivos naturais!
eu e você, rindo um do outro de madrugada,
nossas coisas intrínsecas, peculiares, intensas.
madrugadas escutando Bob Dylan, lendo poesia francesa,
cigarros, uma garrafa de vinho sob a cama,
nem a velhice esquecerá destas noites notáveis,
na memória existe um palácio para tais!
ESCREVO...ESCREVO
O nosso silêncio amor, dorme
Nos livros já lidos no cesto do nosso quarto!
Tantas vezes escrevo sem pensar
Tudo o que a minha alma dita
Tudo o que o meu corpo sente
Tudo o que o meu inconsciente grita.
Porque tornou-se impossível não escrever
Gosto tanto e faz-me falta !
"Viver todo dia... todo dia;
Olhar para os lados... todo o dia;
Abrir a porta do quarto... todo dia;
Ter vergonha das coisas não feitas... todo dia;
Olhar para o espelho depois do dia... todo dia;
Reconstruir a rota... todo dia;
Caminhar na corda bamba da finitude... todo dia;
Querer outro dia... todo dia..."
09/10/2014 - 12:00 hs.
Do meu quarto vejo a chuva que cai através da janela...
E neste momento é que choro de tanta saudade dela...
Também dos momentos felizes que juntos passamos...
E de tristeza do cruel momento em que nos separamos...
Quando a chuva para o meu rosto ainda está molhado...
Então vou até a janela e vejo tudo la fora alagado...
Do céu cai a água que espalha-se por todos os cantos da natureza...
Dos meus olhos caem as lágrimas que espalham-se pelo meu rosto, de tanta tristeza.
Sérgio o Cancioneiro
10/10/2014 - 10:00 hs.
No silêncio da noite...
Na escuridão do meu quarto...
Tua lembrança é um açoite...
E de sofrer estou farto...
Mas o que posso fazer...
Se o teu amor grudou em mim...
E não consigo te esquecer...
Pra este sofrimento ter um fim.
Queria que demonstrasse as coisas que diz sentir, porque ai não estaria sofrendo no meu quarto, pensando que tudo que diz são mentiras e que você é como todas as outras.
Um conto de Ivanor
Eu e ele estávamos no quarto dele. Ele me encarava e eu retribuía o olhar. Ao nosso lado havia um espelho, que ia da cabeça aos pés. Após uns segundos, virei-me para o espelho e fiquei encarando-o através do espelho. Ele, então, fez o mesmo. Agora nós nos encarávamos, mas dessa vez era através do espelho. Então eu disse:
- Eu e você temos o cabelo praticamente da mesma cor, e os olhos também.
Ele me olhou, ainda através do espelho, com um olhar inquisitivo. Então virei-me novamente para ele, e ele para mim, e disse:
- Se nós tivéssemos um filho, ele seria lindo como nós!
Ele sorriu, deu um passo até mim e me beijou.
No escuro da minha alma
No silêncio do quarto e no escuro de minha alma;
Procuro por ti minha luz, companhia que me acalma,
O subterfúgio do silêncio é a procura da depressão, ligo o rádio ouço uma canção
Sempre a espera de um pensamento novo um verso, com o papel e a escrita nas mãos...
A canção bem interpretada o cantor vai cantando,
Os meus versos perdidos no nada vão... E eu escrevendo vou rimando;
Não existem alegrias nem contentamentos nas palavras,
Sinto o peso da tristeza, solidão tomou conta e esta não se cala!
Tento me fazer de feliz, esta tudo bem... Que nada;
Esta tudo tão aparente, ao olhar-me no espelho vejo, é a tristeza estampada na cara!
Tenho pena da tristeza e da solidão, pois, são passageiras;
O silêncio não, este tem a sua beleza, é no silêncio que eu vejo as maravilhas da natureza...
Mas, aqui neste quarto trancado é um tremendo infortúnio;
Queria tê-la ao meu lado, você e eu... Nós dois contra o mundo!
Eu não fico triste pela solidão, ela não tem sido mau comigo,
Fico triste com quem diz; amor, jura amar e depois diz; somente amigos...
Sentimentos de amor e paixão a primeira vista;
Canalhice de quem diz, para mim não existe, isso é uma pura mentira,
Eu acredito que o amor e a paixão duram para sempre, bagunçastes a minha vida,
E o teu engano foi quem fez dos meus versos esta eterna despedida...
Por: Igor Barros
"QUARTO"
Num quarto escuro
Numa cama fria
Onde descansamos o corpo
A nossa mente
A nossa alma
Os nossos lençóis de cetim ou linho
Escondem segredos
Vividos, sofridos e talvez esquecidos.!
E assim fui vendo minha juventude se deteriorando dentro de um quarto, vendo minha vida passar como se não tivesse mais forças para lutar.Envelhecendo com os meus pensamentos na companhia da solidão.
Angústia e Solidão
No canto escuro do meu quarto
Me abraça a Solidão
Junto com a tristeza
Me destrói o coração
As vezes rio por rir
Mais no fundo eu choro
Por detrás de um sorriso sofro
Em lágrimas me afogo
Minha vida é viver
Sorrindo e fingindo
Vivo a sofrer
Com vocês sou Feliz
Aos Amigos e Família sou grato
A Deus digo Obrigado.
Hoje eu abri a janela do meu quarto e vi o céu chorando, por mim, por você, por nós, ele lamentou o amor que acabou sem querer, culpou o destino, mas se recolheu para pensar sozinho, e o frio sol, que não ligou para tristeza do céu, saiu das nuvens e brilhou, e agora pergunto:
- cadê meu amor?
A voz dela ainda ecoa pelos quatro cantos da quarto
O cheiro dela se impregnou nos meus lençóis
As mãos dela tocaram em cada objeto que ali está
Pra onde quer que eu olhe ela esta
É ela que quero encontrar
é ela que quero sempre refletida no meu olhar.
Havia em um quarto sombrio , uma jovem que a muito não tinha relações com as pessoas, não por ser evitada , mais por evitar que não uma, ou duas ,mais todas as pessoas a sua volta.Talvez ela tenha se excluído do mundo por algo que realmente a fez sofrer com medo de que esse mal , voltasse a acontecer , talvez um amor não correspondido , ou um falso amor dito verdadeiro,e em seus pensamentos promete: "nunca mais deixarei que isso aconteça a mim " . Pra muitos uma realidade , pra poucos um erro....
Não é deixando de falar , de se socializar , que não vai se apaixonar novamente, existem o tato,o olfato , a visão,e,mesmo quem algum deles não tenha , sabe que as vezes não é necessário afinal cegos,surdos e mudos também tem o direito de sentir o amor,pode levar dias para se sentir "apaixonado" , pode demorar , pode chegar rápido , pode ser de surpresa , ou seja nunca se sabe quando vai acontecer é algo tão inesperado que nem mesmo seu cupido sabe se a flecha que ele atira tem o alvo certo.
E hoje no meu quarto, me tranquei no frio da solidão. Perdido no escuro sem saber o que fazer; tentei entender, procurando saber o que eu tinha feito para você ter me apunhalado pelas costas. O sono não vinha, e vaguei acordado buscando respostas para as mil perguntas que surgiam em minha mente; Por que você mente? Como pode ser tão descrente? Não vê que isso é deprimente?... Não entendo e creio que nunca entenderei. Num determinado momento não aguentei e me desesperei, então gritei no mais alto nível que pude: “EU TE ODEIO!” Essa pequena frase possuiu uma dor inimaginável, que senti cada letra me rasgando por dentro, queimando do meu coração até a garganta tudo o que eu sentia por você, desejei ver as cinzas do nosso amor saindo pela minha boca, como um vômito perturbado e doloroso de uma pessoa inocente; saudável, que você destruiu como uma doença sem cura.
A dor era tão imensa que mal percebi que repetia sem para “EU TE ODEIO!".
