Quarto Privacidade
*Meu quarto é um espelho.
*Eu olho para frente e só vejo eu mesmo.
*Minha vida é um sistema solar narcisista
*Tudo gira em torno de mim.
*Sou maravilhosa.
*Ah, como eu me amo.
Meu Quarto
Sentada em meu quarto
Pensando no que escrever
Usando meus neuronios
Tentando enobrecer
Um poema por fazer
Da janela do meu quarto
Vejo o sol e vejo a lua
Vejo os passaros a cantar
Vejo o homem vejo a mulher
Pelo parque a passar
Vejo a menina jogando amarelinha
Vendo os passaros a antar
Com a pedra em sua mao
Fazendo do jogo uma diversão
Estava tudo escuro. Não conseguia dormir. Acendi as luzes do meu quarto, cambaleei até o o espelho, e perguntei: Acontece com todo mundo, não é? Sabe essa coisa de se apaixonar pela pessoa errada. Consenti com a cabeça, como se eu estivesse convencida de que aquilo era verdade. E é verdade, mas saber disso não me fez chorar menos e nem parar de pensar que você, pra mim, era a pessoa mais proibida do mundo. Proibida pela própria natureza, e eu sabia que te ter seria minha contribuição para o caos da humanidade. Pensei em todas as consequências que o temido-sentimento traria, derramei as primeiras lágrimas, deitei meus pensamentos sobre o travesseiro, tentei acreditar que o amanhã seria outro dia, e que eu esqueceria. Estava certa, o amanhã foi outro dia, mas esquecer, esquecer isso nunca aconteceu.
Acordando Agora 10/08/11
Acordei em um quarto escuro
Vivo nesse mundo egoísta
Onde pessoas, matam pessoas,
Por diversão e obcessão.
No nosso cotidiano já dá para entender,
O proposito da vida, de matar ou morrer.
Suas máscaras caem no seu silêncio
Por eu vou, só lamento.
Poucos acreditam em um mundo melhor.
Mas o que nos resta fazer?
Viver? e esperar a morte como todos?
Não, pelo menos eu não.
Eu vou fazer diferente
Eu vou mudar esse ambiente,
Para que no final do dia,
eu irei me deitar,
e terei a certeza absoluta,
que naquele quarto em que eu acordei,
não irei acordar.
Meia noite no meu quarto, ela vai subir, eu ouço passos na escada, vejo a porta abrir. O abajur cor de carmim, o lençol azul, cortinas de seda, o seu corpo nu.
Cada cabeça é um universo... Tranque a porta do quarto, feche a janela; vai ver que essa comparação não é tão precisa.
Hoje eu lembrei do quanto eu me sentia viva ouvindo a sua voz ao meu lado no carro (no quarto, na cozinha, na varanda, no quintal, nos meus sonhos, em todo lugar), enquanto você dirigia em direção ao paraíso (era como eu me sentia estando ao seu lado, sentindo o seu toque em minha mão). Você virou a cabeça meio de lado e me fez querer encostar a cabeça bem ali, no espacinho entre o seu ombro e a sua cabeça. Eu te olhei e apertei a sua mão porque eu precisava te sentir, mas o que eu queria mesmo era te rasgar inteira porque eu ficava semanas esperando pra te ver voltar. Eu falei que te amava tanto e você parando o carro, me disse que teríamos a vida inteira juntas porque você só pensava em mim. Eu me aproximei, coloquei minha mão sobre o seu rosto e pude sentir todo o calor que a sua pele transmite estando perto de mim (Pudi perceber que não acontecia só comigo). Sorri como se tivesse descobrido o riso entre aquele segundo. Aproximei meus lábios dos seus e te falei pra não ir pra longe de mim porque era um absurdo contar os segundos pra te ver chegar. Você me beijou, colocando as suas mãos sobre mim, subindo uma delas até o meu seio (Você me fez sentir arrepios!). Coloquei também a mão sobre você, apertando você o quanto podia, pude também sentir que poderia morar ali. Enquanto você me beijava, eu imaginava como seria acordar todos os dias com você, porque te ver todos os dias era tudo o que eu queria e ter a certeza que voltaria significaria o mundo pra mim. O meu coração parecia estar quase saindo pela minha boca. Enrolada com a sua língua passando por entre a minha, eu até pensei em te dizer alguns clichês para que de alguma forma pudesse te descrever o quanto você me fazia sentir viva. Tudo parecia estar acabando porque de repente pra mim só existia você e eu. Me recordei de todo o caminho que tínhamos de percorrer, logo com medo do que viria a sentir nos meus dias que seriam vazios sem você, me afastei e deixei você seguir, com a minha mão firme sobre a sua coxa. (Só pra ter certeza que estava comigo) Durante o caminho, enquanto me pegava boba olhando você, imaginei como seria dormir todos os dias com você, lembrando assim do quanto a minha vida era desfigurada e chata sem você. Naquele exato momento eu tive a certeza de que não aguentaria mais um dia da semana sem te ver porque aquelas semanas passavam como meses e eu precisava do seu efeito sobre mim. Então você olhou pra mim e sorrio tão lindo, de uma maneira que me fez desencostar a mão de você e apenas suspirar, querendo te congelar. Eu te falei que congelaria o tempo com você me olhando assim... E congelei... Congelei o seu sorriso em meu tempo(Como lembro todos os dias), mas te deixei seguir. Eu te deixei seguir com sua sequencia de músicas malucas, enquanto ficava com os meus ouvidos atentos a qualquer coisa que poderia vir de você porque eu sabia que me faria sorrir, porque você na lógica era o alguém que se não voltasse faria dos meus dias mais tristes e naquele momento eu estava feliz. Hoje eu acordei sem sorrir, querendo te encontrar, lembrando dos seus beijos e das vezes em que pude te tocar, quis ir além daquela estrada infinita pra mim, senti uma sensação estranha de sentir o teu cheiro em todo lugar.
E depois de longas voltas pelo quarto, andando para lá e para cá como se estivesse procurando uma saída de emergência; depois de várias doses de café amargo; depois de várias tragadas enquanto andava e goleava o café, descobri a origem do nosso problema.
Descobri o que nos trouxe até aqui. O que nos fez chegar aonde chegamos. Não sei bem onde estás nesse exato momento, mas sei onde estou, e é bem longe de ti. Sinto essa distancia dentro de mim, seu valor não é muito preciso, mas algo me diz que são muitas as milhas que nos separam.
Olho para a janela, e por um misero minuto te vejo na calçada, sentada no banco de ferro pintado de madeira. Por um misero minuto penso que tu voltaste para mim… Engano meu.
Um dia me disseram que nada é para sempre. Disseram-me que com o tempo as coisas vão perdendo a cor; o sol vai se pondo, o dia amarelado vai se tornando cinza, branco… Preto. Olhe para mim! Sou a prova disso. — posso sentir meu sangue em preto e branco. A falta das cores me corta por dentro. Minhas mãos me cortam por fora.
Isso tudo por causa do nosso problema. Pequeno detalhe que separou nossas vidas. Que a fez parecer um café quente esquecido sobre uma cabeceira fria; a cabeceira esfriou o nosso amor. Qual o nosso problema? — você deve estar se perguntando agora, do mesmo jeito que me perguntei durante todos os dias que ficamos separados. A diferença é que eu achei a resposta.
Ela estava bem em baixo do meu nariz e talvez seja por isso que não a conseguia ver. Coisas desse tipo não são vistas, são sentidas. Eu senti, você não. A sua insignificância para comigo me destruiu por dentro. Picou-me em pedaços que foram jogados em um roseiro cheio de espinhos.
Afastei-me. Sumi. Tranquei-me em um quarto. Comecei a viver a minha realidade. Comecei a me relacionar com as pessoas que criei em meu mundo. Eu te troquei por um quarto escuro e opressivo e mesmo assim senti a sua falta lá, senti falta da cor que você costumava me trazer. Do café forte que costumava fazer… Do sorriso que você dava assim que me via. Senti falta das tardes amarelas das quais costumávamos sair para tomar um sorvete enquanto olhávamos os pombos comendo as migalhas de pão caídas do chão.
Mas eu sei. Você não irá voltar. Não irá sentir a minha ausência se eu não anuncia-la. Esse é o nosso problema. Eu fiquei esperando você sentir a minha falta. Esperei você me procurar, me chamar, me gritar… Mas sua boca continua fechada. Não escuto sua voz desde que parti. Eu sinto a sua falta, amor, mas como sempre estou esperando você sentir a minha.
Da brecha da minha cortina costumava observar seu quarto do outro lado da rua. Daqui via sua parede com aquele mural de fotos onde você pendurava coisas boas de nós. Todos os dias aquela ansiedade de ver se ainda existia rastro das nossas lembranças grudadas lá,e aquele frio na barriga de não encontrar vestígios de como erámos felizes.
Estou me decompondo com a solidão frigida do meu quarto. E pra esquecer o tempo, finjo escrever. Não sei mais falar, perdi o jeito de abraçar, o gosto de beijar, e falar coisas simples como “eu te amo”. Acho que estou meio viciado. É coisa de escritor. Quem escreve não vive, sobrevive das raras palavras.
Me sinto
' e no meu quarto só, eu vejo o quanto o tempo se passou,
o quanto o mundo girou e eu mudei.
Vejo que errei muito e continuo errando sem saber,
qu machuco amigos sem perceber,
mais que continuo sorrindo, que continuo sorrindo ..
Vejo a falta que alguem me faz,
o quanto eu me sinto cheia e amigos e ao mesmo tempo sem ninguem,
desejo um alguem serio, que eu possa exigir presença,
mais tenho medo de coisas serias, de pessoas serias, de ser séria outra vez.
O meu maior problema é ter medo, é ser insegura, ter me machucado ..
e o que eu mais espero é preencher o vazio que tenho aqui, agora, dentro de mim!
24 horas esperando por você...
Amanheceu, e mais um dia
Encontro-me aqui
Sozinha em meu quarto
A te esperar.
Entardeceu, e eu continuo te esperando.
Da janela do meu quarto
Vejo o pôr-do-sol, porém você não está comigo
E sem você nada tem graça.
Anoiteceu, o sol já se foi
Continuo pensando em ti
Na esperança que você volte
Para a minha vida.
Já é madrugada, não consigo dormir
Você não sai do pensamento.
Mais um dia se foi e você não veio
Um novo dia amanhecerá
E mais uma vez ficarei à esperá-lo.
Hoje ao despertar do abrir para o mundo
a janela do meu quarto, sem querer,
sem sentir, eu me peguei pensando em você,
meus olhos perdidos no horizonte, abraçando a natureza,
tinha a umidade das lágrimas da minha tristeza, estava tudo parado, como se a terra e o céu quisessem ouvir a melodia triste de um amor impossível, talvez nunca mais, quem sabe seja a última vez que choro por você, eu acabei compreendendo que tudo isso é ridículo, que minha tristeza nem nada tem significado para você, que eu sou uma entre outras que por infelicidade ou fanatismo choro e me desespero por você, perdoe-me por minhas palavras amargas, perdoe-me por gostar de você, por ter me atrevido a levantar os olhos para você, antes nunca estivesse feito, mas o verdadeiro amor tudo suporta resignadamente, e por escrever o que sinto peço desculpas, apenas por saber que para você tudo isso não passa de uma infantilidade. Adeus seja feliz ao lado de alguém que o mereça porque na vida eu e você nunca seremos nós... :(
Esses dias trancado nesse quarto eu me peguei pensando no porque está nessa vida sem ter um motivo especial, só agora percebi que meu motivo é Deus e nada mais !!
Já não sei onde deixei
as coisas que busquei
aquelas bolinhas na garganta.
Não está no quarto.
Não está na alma.
De tanto procurar.
Esqueci como era aquele borbulhar.
09/10/2014 - 12:00 hs.
Do meu quarto vejo a chuva que cai através da janela...
E neste momento é que choro de tanta saudade dela...
Também dos momentos felizes que juntos passamos...
E de tristeza do cruel momento em que nos separamos...
Quando a chuva para o meu rosto ainda está molhado...
Então vou até a janela e vejo tudo la fora alagado...
Do céu cai a água que espalha-se por todos os cantos da natureza...
Dos meus olhos caem as lágrimas que espalham-se pelo meu rosto, de tanta tristeza.
Sérgio o Cancioneiro
10/10/2014 - 10:00 hs.
No silêncio da noite...
Na escuridão do meu quarto...
Tua lembrança é um açoite...
E de sofrer estou farto...
Mas o que posso fazer...
Se o teu amor grudou em mim...
E não consigo te esquecer...
Pra este sofrimento ter um fim.
Queria que demonstrasse as coisas que diz sentir, porque ai não estaria sofrendo no meu quarto, pensando que tudo que diz são mentiras e que você é como todas as outras.
Um conto de Ivanor
Eu e ele estávamos no quarto dele. Ele me encarava e eu retribuía o olhar. Ao nosso lado havia um espelho, que ia da cabeça aos pés. Após uns segundos, virei-me para o espelho e fiquei encarando-o através do espelho. Ele, então, fez o mesmo. Agora nós nos encarávamos, mas dessa vez era através do espelho. Então eu disse:
- Eu e você temos o cabelo praticamente da mesma cor, e os olhos também.
Ele me olhou, ainda através do espelho, com um olhar inquisitivo. Então virei-me novamente para ele, e ele para mim, e disse:
- Se nós tivéssemos um filho, ele seria lindo como nós!
Ele sorriu, deu um passo até mim e me beijou.
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