Quanto Vale um Abraco

Cerca de 364665 frases e pensamentos: Quanto Vale um Abraco

⁠Se você pegar um trem errado desça na estação mais próxima, quanto mais tempo você demorar a descer mais caro será o retorno.
Isso não é sobre trens 🚂

Inserida por Victorburn

⁠Tão grande quanto um gigante, seus braços abertos me acolhem como um agasalho em noite de frio que faz congelar.

Mas as chamas do meu corpo não deixa o frio me tomar, a labareda é tão grande basta tuas mão me apalpar...

Gosto de sentir o q vc tem pra me dar, cola tua boca na minha e me faz imaginar, roça teus pés juntos ao meu, seu corpo colado no meu sinto o suor escoar.


Sou sua essa noite e o amanhã só Deus sabe cm vai acabar...

Inserida por jean_sergio

⁠Algumas pessoas parecem viver em um universo diminutivo, com a mente tão rasa quanto um grão. Elas se prendem a ideias preconcebidas e a julgamentos superficiais, incapazes de enxergar além do próprio umbigo. Para elas, o mundo é preto e branco, sem nuances ou complexidades. A empatia é uma palavra desconhecida, e a compreensão de diferentes pontos de vista, uma tarefa impossível.

Essas pessoas, de mente pequena, frequentemente se sentem ameaçadas por aquilo que é diferente. O novo, o desconhecido, tudo que foge ao seu padrão limitado, é visto com desconfiança e até hostilidade. Elas preferem a segurança da ignorância, evitando qualquer coisa que possa desafiar suas crenças restritas.

A mente rasa se manifesta em conversas vazias, em fofocas banais e na incapacidade de se aprofundar em qualquer assunto que exija um mínimo de reflexão. É um tipo de cegueira voluntária, onde a riqueza do mundo e a profundidade das relações humanas são trocadas por uma existência superficial e sem grandes significados.

Inserida por MensageiroLeal

⁠Um ateu pode praticar boas ações tanto quanto um cristão. A bondade está mais ligada à espiritualidade do que à religião.

Cumprir dogmas em busca da salvação revela mais sobre contrapartidas do que compaixão.

Inserida por I004145959

⁠Estar é um fardo. Ser é sofrimento em estado constante, apesar das alegrias tão embriagantes quanto efêmeras.

Inserida por ninhozargolin

**O Poder da Bênção: Um Eco de Amor e Prosperidade**

_Quanto mais eu abençoo, mais as pessoas são abençoadas, e esse fluxo de bondade retorna para mim multiplicado_.
_É como plantar sementes de luz em corações que, ao florescerem, espalham a beleza para todos os lados._

*Quando ofereço uma palavra de encorajamento, um sorriso sincero, um gesto de carinho ou um pensamento positivo, estou liberando uma energia que não se limita a um único destino.*
_Essa energia, carregada de boas intenções, viaja, toca outras almas e as inspira a serem também portadoras de bênçãos._

_*Cada ato de abençoar é um ato de fé no bem, uma crença no potencial positivo que reside em cada ser._*
_E o universo, em sua infinita sabedoria, responde a essa energia, devolvendo-a em forma de prosperidade, alegria, amor e paz_.

*Que possamos, então, escolher abençoar abundantemente. Pois, ao elevarmos os outros, elevamos a nós mesmos, criando um mundo onde a gratidão e a generosidade florescem sem fim.*

*A bênção que você dá é a bênção que você recebe.*

Espero que essa mensagem ressoe com você e seus amigos!
Natalirdes Campos

Inserida por NatalirdesBotelho

⁠O bendito amor
Tão belo como uma flor
E tão terrível quanto um atirador
O amor acerta sem previsão
E assim a explosão
Sentimentos sem colocação
Não entendo a emoção
Se ele é belo como a flor
Porque a acusação
De que a flor acabou com o meu coração

Inserida por Pedro7849

⁠Ensinar racismo a pessoas brancas, às vezes, cansa tanto quanto explicar a um adulto que não se joga lixo no chão.

Inserida por omagodaspalavras

⁠Encontrar um amor verdadeiro e uma mulher que tenha valor é tão difícil quanto achar uma agulha em um palheiro. Essa frase popular mostra que é complicado descobrir um amor que seja leal e genuíno, quase uma missão impossível, similar a procurar uma agulha em uma pilha de feno. O desafio está em identificar o amor real entre tantas conexões superficiais ou temporárias. Relações rasas e interesseiras estão sempre à procura de dopamina, onde a expectativa surreal de fazer o outro feliz acaba sendo uma forma de transferir a responsabilidade para ele. A jornada em busca de um amor é um caminho duro e mais amargo do que o veneno. Jailton Patrício

Inserida por JailtonPatricio

⁠Livros, para mim, são tão importantes quanto o que há de mais sagrado nesta vida: um apanhado de folhas que nos transportam para mundos que nos confortam e parecem sempre aparecer na hora certa.

Marcela Ceribelli
Aurora: o despertar da mulher exausta. Rio de Janeiro: HarperCollins, 2022.
Inserida por pensador

Confundir independência com individualismo é tão tolo quanto confundir um gato com uma árvore.

Inserida por VictorTarcitano

Há seres que olham a vida com um olhar cinza e não vivenciam o quanto a vida é colorida. Perdem a emoção de uma experiência visual que somente nós, humanos, possuímos.

Inserida por yonnemoreno

⁠Quanto mais te vejo, mais vontade tenho ainda, eu quero mandar um beijo, pra minha amada linda.

Inserida por D1E2L3S4O5N6

Feliz dia de Finados pra você que é tão frio quanto a inocência de um cadáver!

Inserida por Conspiratus

Você dá um sorriso fraco porque sabe o quanto queria poder partilhar um sorriso forte com esta pessoa, mas ela já está longe.

Inserida por PatyBraz

Strip-Tease

Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.

Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua: "Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.

Martha Medeiros
Crônica "Strip-Tease", 2001

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 17 de setembro de 2001.

...Mais

Um dia vou morrer, afinal todos irão morrer, vão me enterrar, um fazendeiro muito louco vai me adubar e me transformar em um lindo pé de maconha. Só assim poderei saber que, mesmo depois de morta, continuarei fazendo sua cabeça!

Desconhecido

Nota: A autoria costuma ser atribuída a Bob Marley, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

O mundo de hoje é travesti

VOU FALAR UM pouco de mulher, eu que mal as entendo na vida. Não falarei das coxas e seios e bumbuns... Falo de uma aura que as percorre. Gosto do olhar de onça, parado, quando queremos seduzi-las, mesmo sinceramente, pois elas sabem que a sinceridade é volúvel. Um sorriso de descrédito lhes baila na boca quando lhes fazemos galanteios, mas acreditam assim mesmo, porque elas querem ser amadas, muito mais que desejadas. Elas estão sempre fora da vida social, mesmo quando estão dentro. Podem ser as maiores executivas, mas seu corpo lateja sob o tailleur e lá dentro os órgãos estranham a estatística e o negócio. Elas querem ser vestidas pelo amor. O amor para elas é um lugar onde se sentem protegidas.

O termômetro das mulheres é: “Estou sendo amada ou não? Esse bocejo, seu rosto entediado... será que ele me ama ainda? A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. A mulher precisa do homem impalpável, impossível.

As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa:
quer que o homem a entenda, mas isso está fora de nosso alcance. A mulher pensa por metáforas. O homem, por metonímias. Entenderam? Claro que não. Digo melhor, a mulher compõe quadros mentais que se montam em um conjunto simbólico misterioso, como a arte. O homem quer princípio, meio e fim. Não estou falando da mulher sociológica, nem contemporânea, nem política. Falo de um sétimo órgão que todas têm, de um “ponto G “ da alma.

Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um vagabundo que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito devoto. É terrível quando a mulher cessa de te amar. Você vira um corpo sem órgãos, você vira também uma mulher abandonada.

Toda mulher é “Bovary”... e para serem amadas, instilam medo no coração do homem... Carinhosas, mas com perigo no ar. A carinhosa total entedia os machos... ficam claustrofóbicos. O homem só ama profundamente no ciúme. Só o como conhece o verdadeiro amor. Mas, curioso, a mulher nunca é coma, mesmo abandonada, humilhada, não é coma. O homem corneado, carente, é feio de ver. A mulher enganada tem ares de heroína, quase uma santidade. É uma fúria de Deus, é uma vingadora, é até suicida. Mas nunca coma. O homem como é um palhaço. Ninguém tem pena do como. O ridículo do corno é que ele achava que a possuía. A mulher sabe que não tem nada, ela sabe que é um processo de manutenção permanente. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca. Nem nunca é corneada... pois está sempre se sentindo assim... Como no homossexualismo: a lésbica não é viado.

A mulher é poesia. O homem é prosa. Isso não quer dizer que mulher seja do bem e o homem, do mal. Não. Muita vez, seus abismos são venenosos, seu mistério nos mata.

A mulher quer ser possuída, mas não só no sexo, tipo “me come todinha”. Falam isso no motel, para nos animar. O homem é pornográfico; a mulher é amorosa. A pornografia é só para homens. A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. O masculino é certo; o feminino é insolúvel. O homem é espiritual e a mulher é corporal. A mulher é metafísica; homem é engenharia. A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza. Ela vive buscando atingir a plenitude e essa luta contra o vazio justifica sua missão de entrega. Mesmo que essa “plenitude” seja um living bem decorado ou o perfeito funcionamento do lar. O amor exige coragem. E o homem... é mais covarde. O homem, quando conquista, acha que não tem mais de se esforçar e aí, dança...

A mulher é muito mais exilada das certezas da vida que o homem. Ela é mais profunda que nós. Ela vive mais desamparada e, no entanto, mais segura. A vida e a morte saem de seu ventre. Ela faz parte do grande mistério que nós vemos de fora.

Hoje em dia, as mulheres foram expulsas de seus ninhos de procriação e jogadas na obrigação do sexo ativo e masculino. A supergostosa é homem. É um travesti ao contrário. Alguns dizem que os homens erigiram suas instituições apenas para contrariar os poderes originais bem superiores da mulher.

As mulheres sofrem mais com o mal do mundo. Carregam o fardo da dor social, por serem mais sensíveis e mais fracas. Os homens, por serem fálicos, escamoteiam a depressão e a consciência da morte com obsessões bélicas, financeiras. O mundo está tão indeterminado que está ficando feminino, como uma mulher perdida: nunca está onde pensa estar. O mundo determinista se fracionou globalmente, como a mulher. Mas não é o mundo delicado,
romântico e fértil da mulher; é um mundo feminino comandado por homens boçais. Talvez seja melhor dizer um mundo-travesti. O mundo hoje é travesti.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

O amor impossível é o verdadeiro amor

Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

Queria viajar mas não tinha dinheiro, fumei um baseado e viajei o dia inteiro.

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