Quanto mais me Conheco Fernando Pessoa

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Tentar é romper com os paradigmas do negativismo

Todos os dias
Eu gostaria de aprender a envelhecer
Se está tudo indo bem
É porque ontem encontrei você
Episódios se repetem
Novas chances aparecem
E a eterna dúvida do que virá depois

“Ando angustiada demais, meu amigo, palavrinha antiga essa, angústia, duas décadas de convívio cotidiano, mas ando, ando, tenho uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso, não me venha com essas história de atraiçoamos-todos-os-nossos-ideais, nunca tive porra de ideal nenhum, só queria era salvar a minha, ,veja só que coisa mais individualista elitista, capitalista, só queria ser feliz, cara.”

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece que abriga
Tem abrigo que se vai sem motivo...

Então quero que você venha para deitar comigo no meu quarto novo, para ver minha paisagem além da janela, que agora é outra, quero inaugurar meu novo estar-dentro-de-mim ao teu lado, aqui, sob este teto curvo e quebrado, entre estas paredes cobertas de guirlandas de rosas desbotadas. Vem para que eu possa acender incenso do nepal, velas da suécia na beirada da janela, fechar charros de haxixe marroquino, abrir armários, mostrar fotografias, contar dos meus muitos ou poucos passados, futuros, possíveis ou presentes impossíveis. Dos meus muitos ou nenhuns eus. Vem para que eu possa recuperar sorrisos, pintar teu olho escuro com kol, salpicar tua cara com purpurina dourada, rezar, gritar, cantar, fazer qualquer coisa, desde que você venha, para que meu coração não permaneça esse poço frio sem lua refletida. Porque nada mais sou além de chamar você agora, porque não tenho medo e não estou sozinho, porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameaça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido. Vem, então, e me leva de volta para o lado de lá do oceano de onde viemos os dois.

Conto Erótico

- Às suas ordens.
- Que-quem é?
- Às suas ordens.
- Acho que apertei o botão errado. Ainda não me acostumei com o painel deste novo sistema. Como é que eu faço par conseguir linha direta?
- Linha direta: comprima o botão vermelho no canto direito inferior do painel. Aguarde. Se der sinal de linha, comprima o botão marrom, depois o vermelho novamente.
Repita a operação até conseguir a linha.
- Obrigado, senhorita...
- De nada. Desligo.
- Escute!
- Às suas ordens.
- Olhe. Por favor, não pense que eu estou sendo indiscreto, mas é que não reconheci sua voz. Você é nova no escritório? Alô?
- Às suas ordens.
- Eu só queria esta informação...
- Informação: Comprima o "zero' no painel. Aguarde. Quando ouvir o sinal eletrônico, declare a informação desejada. Fale pausadamente.
- Não. Não. Eu só queria saber... Em primeiro lugar, o que é que você está fazendo aqui a esta hora? todo mundo já foi para casa. Já sei, é seu primeiro dia, você ainda está desambientada. Mas não precisa exagerar. Ninguém me disse que iam contratar uma nova telefonista. Aliás, me disseram que com esse novo sistema, não precisa telefonista. Você não responde?
- Às sua ordens.
- Só me diga seu nome. Olhe, não sei o que lhe disseram a meu respeito, mas eu não sou um patrão duro, não. Só fico até esta hora no escritório porque, francamente, este é o lugar onde me sinto melhor. Minha mulher nem fala mais comigo. Me sinto muito melhor aqui, na minha mesa, na minha poltrona giratória, as minhas coisas, agora este novo telefone... entendeu? Não sei porque estou contando tudo isto para você. Ah, é para você não ter medo de conversar comigo. Sou absolutamente inofensivo. As funcionárias deste escritório, para mim, fazem parte da mobília, entende? Jamais faltei com respeito com nenhuma delas. Aliás, jamais faltei com respeito com mulher nenhuma, ouviu? Você não tem nada para me dizer?
- Não há mensagens.
- O quê?
- Às suas ordens.
- Mas eu sou um animal. Você é uma gravação! Agora entendi. E eu aqui falando sozinho...Mas sabe que você tem uma voz linda?
- Às suas ordens.
- Quero fazer amor com você. Agora. aqui. em cima da mesa. Com a sua cabeça atirada para trás, por ima do calendário eletrônico. Com o jogo de canetas de acrílico espetando as suas costas. E você rindo, selvagemente, de prazer e de dor. Depois rolaremos pelo carpete como dois loucos. Como duas feras. Derrubaremos a mesa do café.
-Café: comprima o botão rosa.
- Ahn. Diz de novo. Comprima o botão rosa. Diz. Café.
- Café: comprima o botão rosa.
- Meu amor, minha paixão. Café,
- Café: comprima o botão rosa.
- Quero passar o resto da minha vida ouvindo a sua voz e comprimindo seu botão rosa. Nunca mais preciso sair do escritório. Só nós dois. Quero fazer tudo com você. Tudo!
- Você deixa?
- Às suas ordens.

Luis Fernando Verissimo
Comédias da vida privada

Não vem dizer o que eu devo ou não fazer
Você não honra suas promessas
E não muda suas atitudes
Depois não vem dizer que eu nunca te avisei
Melhor tomar cuidado com o que diz

Por natureza o ser humano se acha imortal, se pensasse diferente seria mais feliz.

Inserida por fernando_gluszczak

Acredite, me conheço o suficiente para saber que tipo de pessoa deve estar ao meu lado para compartilhar minha vida e minhas experiências.
Eu tenho plena confiança das minhas habilidades, eu já sei conviver comigo mesmo, portanto não preciso da aceitação de ninguém, porquê não tenho dúvidas de quem eu sou e sei o que tenho para oferecer, então não tenho medo de ficar sozinho se esta for a melhor solução para as coisas funcionarem.

A única pessoa que conheço que não sabe brincar é o Barbossa, talvez seja por ele ser um cão dos infernos, sim, pois, tudo que vê, sente uma soberba inveja e assim, tenta pegar para si, ele é assim desde o primeiro dia em que roubou o primeiro barril de rum. Entretanto, ninguém é perfeito, nem mesmo o Barbossa. Eu sei, fez o mesmo com o meu navio, o pérola negra. Ele pensa que o navio é dele, mas não é, por inveja, se amotinou contra mim e roubou meu navio. Agora quer roubar o holandês e o vingança da rainha anna.

Nunca tive em quem confiar, nunca joguei minha vida na mão de alguém, não conheço uma pessoa que me entenda, não só por entender. Não tenho quem se esforce para sempre está a meu lado, não tenho ninguém que me diga que tudo vai ficar bem e ao mesmo tempo faz tudo ficar bem. Não sou a primeira opção de ninguém, não sou a segunda também. Nunca me dizem eu te amo sem ter algo em troca, nunca me ligam do nada para apenas conversar e deixar a vida levar. Desconheço confiança, conheço a esperança. Esperança de um dia encontrar, de um dia ser encontrada. Esperança de compartilhar e não ser compartilhada.Esperança de amar e ser amada. Esperança de não viver uma vida unilateral, esperanças que nunca se vão, ficam onde estão, a espera de um alguém que parece que nunca vêm.

Depois de um papo conclui q conheço uma pessoa q consegue ser a mesma em todos os lugares, é só tomar o "CALABOCA 500mg"

Como posso sentir saudades de uma pessoa que nem conheço pessoalmente?

Muitas vezes admiro muito uma pessoa que mal conheço, mas se, no decorrer do tempo, percebo que a mesma é uma “mala”, me afasto para não deixar de admirá-la!

Pedro Marcos

Quando conheço alguém, já observo o nível mental da pessoa só reparando o gosto musical dela.
Se escuta funk, já lamento em silêncio.

Conheço tão pouco sobre mim mesmo, como achar que poderia conhecer direito outra pessoa?

⁠eu sou uma pessoa feita por milhares de versões e detalhes únicos, assim como eu não me conheço, você também não me conhece.

"Conheço um tipo de pessoa que não vê futuro no ministério; aquele que não tem chamado ministerial. Conheço um tipo de pessoa que não vê vantagens no ministério; aquele que dominaram o rebanho por interesse; conheço um tipo de pessoa que enxerga o fim da Igreja, aqueles que não conhecem as Escrituras e na sua ignorância, apostasia e incredulidade, duvidam das palavras de Jesus em Mateus 16:18. O que eu penso sobre os tipos de pessoas que eu conheço!? Quando meu Irmão mais velho voltar... Não preciso dizer mais nada!"

Para uma pessoa especial


Medo Estranho...

Você tem um jeito, nem te conheço, não sei praticamente nada de você e já me sinto tão encantado e interessado em ti.
Como me toca sem estar sequer ao meu lado, seu jeito diferente de ser e estar mesmo distante, seu cuidado ao falar, o jeito meigo de me pedir desculpas por achar que me feriu, o modo diferente de se preocupar, sei lá, isso tudo é novidade, é um medo de me envolver e me deixar levar, pois sou intenso como já disse.
Onde você esteve todo esse tempo?
Esse medo estranho que me envolve a alma e me enche de sonhos, me faz acreditar que ainda posso sonhar e ser feliz.
Esse medo bobo e desenfreado que me faz pensar, será? É possível? Afinal ela pode ser realmente o seu futuro, ou pode ser apenas uma ilusão?
Carência!! Não acredito que seja, acredito que seja o que tenho buscado no mundo de forma errada, nas pessoas erradas, e ao encontrar a certa gera a indecisão. Talvez por não a conhecer como deveria, mas acredito que posso nos dar essa chance, não pra mim, mas a nós se ela também quiser, e acredito que queira.
Incrível e indescritível, ação ou emoção? Ficção ou possível realidade?
Estranho, mais estranho ainda é tentar fugir disso, com medo ou sem irei até o fim, pois sempre é possível acreditar no incerto do que se arrepender do que não foi feito, do que poderia ser se tivesse feito, e covarde eu nunca fui e jamais serei.
Quero caminhar contigo esse momento imperfeito e incerto, pois a única certeza que tenho no momento é que te quero, e que sonho ter a oportunidade de tentar te fazer um pouco mais feliz. Sei como já disse que a felicidade não depende de ninguém, mas a companhia perfeita a torna mais plena.
Bora caminhar juntos?
Não te prometo um sonho eterno e muito menos um final feliz, mas te prometo ser uma parte do seu dia mais feliz, o seu lugar secreto, seu aconchego.
Deixemos um final feliz para um feliz eternamente, que tal?
É cedo?, concordo! Mas porque adiar o inevitável?
Deve me achar louco, mas louco eu seria se não tentasse, louco eu seria se deixar o que estamos começando, simplesmente parasse. Pode me chamar ou me definir como queira, mas eu adoraria que me chamasse de seu!
Já te disse meus defeitos e acredito que já me falou os seus, então vamos descobrir o que nos reserva nossa história, estou aqui e quero descobrir junto contigo, acertar contigo e vencer contigo um dia todo dia.
É isso, não se assuste, estou me permitindo gostar de ti sem a certeza de que és o mesmo que deseja.

Era isso.



21/02/2019

Inserida por celiocis2012

UPAs/SUS: é ver para crer!

Com breve frequência, gente que nem conheço, mas, indicados por pessoas amigas às quais, nessas horas, fico pensando que na verdade, é aquele tipo de "amigo" que, por algum motivo, não me quer bem, surgem em minha porta, me trazendo pedidos ou perguntas inquietantemente desagradáveis!
Fazem estes, uma "ginástica" imensa, para me encontrar, pois sabem que não tenho apreço nem intimidades com essas modernidades, como telefone celular e, nesse campo, parece-me que há uma reciprocidade, pois as modernidades também não fazem questão nenhuma de criar vínculos de aproximação comigo!
Numa dessas visitas, um senhor, adepto do SUS, veio me incomodar e tentar me converter para o que nomino “Saúdismo Público”!
Ele, sem cerimônias, foi logo adentrando em minha casa e pelo seu caloroso e entusiasmado discurso, me deu a impressão de ser ele, um desses seguidores de seitas!
Tinha comigo que tamanha insistência objetivava a buscar maravilhar-me com a eficiência do atendimento médico prestado naquele, digamos, “templo”, que reunia, em um espaço físico indevido, pequeno e mal enjambrado, com recursos limitados de medicamentos e materiais médicos, notando-se haver mais seguranças armados que médicos e enfermeiros somados em quantidade, atendendo aquela massa de doentes, cada qual acompanhado de um amigo ou familiar ou simplesmente, desacompanhados. Dei-me por vencido ante tamanha insistência e o acompanhei a uma Unidade que chamam de UPA, e, logo na chegada, constatei que havia ali toda qualidade, raça e tipos discrepantes de pessoas enfermas e meu "acompanhante", apontava aquelas pessoas com um brilho no olhar, como se fossem resultados de um milagre, me dizendo; “daqui há pouco, todas essas pessoas sairão daqui com suas receitas para se curarem!”.
Olha, reparei que havia um quadro eletrônico que informava a chamada das senhas já distribuídas e que tais senhas já ultrapassavam a casa dos 800 numerais.
Confesso que temia ser contagioso aquele "gosto" pela longa espera de atendimento, ao ponto de se somarem em horas para ser chamado para uma sala de Triagem e ser atendido por um auxiliar de enfermagem, que definia "urgências e não urgências médicas", e cuidei-me de não ceder ao que tentava me convencer o amigo de meu amigo.
Estava convicto: não me converterei ou cederei a ser adepto desse desumano e falível Sistema Único de Saúde, amigavelmente chamado SUS, e pronto!
Quando avisaram que não haviam mais senhas a serem distribuídas, pensei, pronto: “agora, é que estou lascado, vou nessa tal UPA, chego com um início de gripe e, com tamanha sorte de amigos que tenho, saio de lá, no lucro, com uma pneumonia e machucado com a quebradeira que se deu início ante a tal comunicado”!
Mas, para cumprir minha palavra e parar de ser incomodado pelos “devotos” dessa quase religião, em companhia de meu cicerone, “Ti Neguin”, um homem confiável, contudo, um "chato de galochas, como dizia minha mãe, por ser insistente e curioso, mas um cidadão de boa fé, que ali frequentava, em espaços de tempo amiúde, dizendo mais claramente: “quase que diariamente, um desses “templos” de acolhida de enfermos”, e, principalmente, pra ficar livre desses infindos e desagradáveis convites, foi a razão da aceitação de ali estar!
Era uma visão aterrorizante: ver aquele aglomerado de centenas de pessoas de todas as idades: cadeirantes, idosos e crianças deitados em macas improvisadas, sobre pedaços de papelão, se cobrindo com surradas mantas, velhas e esgarçadas cobertas, sem uma cor definida e, mesmo assim, a primeira impressão que tive foi: “isso aqui deve ser muito bom, senão, estaria vazio!”.
Já estando na entrada, ouvi gritos que vinham do meio daquela multidão, que cheguei a crer estarem ali para pagarem alguma promessa: “gente, acode aqui, que a mulher desmaiou!”, mas, pior, o que mais me chamou a atenção foi a informação no painel eletrônico: “tempo médio de espera: fita verde: 07:40 minutos – fita amarela: 03:20 minutos, o que seriam tais “fitas” que teriam de esperar atendimento"? Preferi nem perguntar!
Só me tranquilizei um pouco quando percebi que aquele “mar de gente” poderia ser facilmente dividido em duas metades: uma que rezava e rogava para ser atendida e outra, que não se desgarrava de um terço já dominada pela aceitação de que o milagre da cura chegaria bem antes do atendimento médico.
Me convenci do que já me era uma certeza: “isso aqui não é pra mim não!”, e logo quis ir embora. Mas, “Ti Neguin”, empenhado em me converter ao “Saúdismo Público”, sugeriu que eu conversasse com algumas pessoas que usavam um adereço verde em um dos pulsos e cedi ao pedido, "puxei" assunto com um senhor, aparentemente idoso, mas lúcido, que ali aguardava sua vez de ser chamado para ser atendido pelo médico e iniciei a conversa: - “como vai o senhor”, perguntei e a resposta, veio de pronto: “esperando a morte! Tem oito horas que estou esperando para ser atendido e há pouco, avisaram que vai demorar, que é para termos paciência", mas o pobre sofredor não conseguia convencer a febre e nem a dor nas costas a terem a paciência que estavam pedindo e confesso que o assisti a não conseguir, a febre aumentou e as dores daquele ancião, em minutos, venceram-lhe a vida!
E assim, em poucos minutos e algumas breves conversas, me dei conta que aquele lugar tinha uma estreita e amiúde relação com o purgatório, num é?

Inserida por mucio_bruck

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