Quando Suspiro meus Tristes Ais
...Tal como o suspiro carece da atmosfera
A lágrima necessitar da emoção
Em cada poema há quimera
Em cada quimera oblação...
Retratos
Os retratos respiram
A cada suspiro dado
Do abstrato saíram
Em lembranças neles ornados
Tem cheiro, textura, inspiram
Nostalgia do saudoso passado
Tão breve e que ontem esvaíram
Hoje somente no peito calado
Em tanto silêncio, que construíram
Uma saudade no amor contemplado
Dos que partiram
E tão lembrados
FAZ TEMPO NÃO TE OUÇO
Ditoso que ao teu lado só por ti suspiro!
Quem goza o prazer de te escutar ou ler,
quem vê, às vezes, ou quase nunca
teu doce sorriso, que lindo...
Nem deusas felizes o podem igualar.
Sinto um fogo sutil correr de veia em veia por minha carne, ó suave bem seu meu ..,
teu ser sabe fazer. Ou não mais?
É no transporte doce cadencia de teus versos que acredito ecoam para meus cantos e encantos que a minha alma enleia eu sinto asperamente tuas mãos e a voz gostosa e saudosa...
Faz tempo não te ouço.
O tempo de outubro difere do tempo de hoje
Antes o tempo não tinha pressa;
Uma nuvem confusa me enevoa o olhar, o pensar , o meu existir no teu existir.
Não o ouço mais com o teu coração.
Eu caio num langor supremo;
E pálida e perdida e febril e sem ar,
um frêmito me abala... eu quase morro...
eu tremo... medo...?
Será possível ser aquela mulher que, à sua frente sentada, de perto, doces palavras, inclinando o rosto a te fitare quando te sorris provocando o meu desejo; isso, eu juro , juradinho me faz com paúra a loucura de bater o coração no peito;
eu te vejo um instante apenas e as palavras
E me transbordam.
E a língua se funde debaixo da minha pele e entre os lábios,no mesmo instante, corre um fogo sutil;meus olhos te vêem; zumbem desde meus ouvidos passando por todo corpo ate retomar o umbigo...um frio suor me recobre, um frêmito me apodera, é você como a quimera
A minha quimera do gênero escorpião e dragão que por desejo és varão da minha imaginação que mantém acesa a chama da
Nossa eterna paixão... O que houve?
Faz tempo não te ouço...
virastes líquido demais... Escorreu entre os dedos...
__________Norma Baker
Relicário
O último beijo
A última chance
O último suspiro
Meu primeiro pranto, de tantos
Depois daquele adeus, meros conhecidos
Mas já fomos amantes, constantes
Incontestáveis delírios de amor
Amor que escorria pelos dedos e refletia nos olhos
Desejo, fome, obsessão
Meus dentes rangem minha saudade
Meu corpo exala teu suor
Como se estivesse aqui
Sem nunca ter ido
Como se fosse a primeira vez
Sem nunca ter sido
Mas foi
E num silêncio gritante
Se foi
O coração é um ser que também chora
que põe o suspiro a escorrer pela face
prensa o sufoco no peito num repasse
e quando encontra a solidão, tudo piora
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Além do bem e do mal,
além da erupção,
o suspiro final.
Amor,
destruição,
o mais poderoso ritual.
Dor,
não há redenção,
permanecer uivando é oque restou a criatura,
ao animal.
E a maldição alcançou toda a cidade,
o luar,
a besta que corre livre
em meio a tempestade,
rasgando os corações em seu caminho,
tentando significar tanta intensidade,
trazendo consigo o trovão,
o caos e a calamidade.
O espelho já não o suporta,
e a ansiedade pelo amanhã só encerra
quando ele se corta,
e que seu coração de leão o mantenha corajoso
antes que ele alcance a aorta.
Num instante, um hiato de sombras gélidas,
me sufocam numa transição final.
Com um breve suspiro, inesperadamente,
sem palavras, fechei os olhos e adormeci.
Minh`alma viaja ao pólo oposto
hesitante tento impedir o passo
Mas, com cautela e um compasso lento
atravesso um sinistro limiar.
Poderoso vento vem ao meu encontro
vejo esplêndida veloz luz que se aproxima
e os meus olhos se ofuscam…flutuo…
Pasma ao ver o resplendor da glória de Deus
a minha`alma agora anela ao inexprimível.
Uma grande porta se fecha atrás de mim.
O suspiro
Eu, ser pensador
Penso em como seria
se um dia o universo
desse um longo suspiro...
Alguém notaria,
além de mim?
Soneto do último suspiro
Tem horas que vejo a faca
E a faca me vê
Morrer agora
De vez em quando é vencer
Tem horas que me vejo diante dela
E ela se vê vindo
Entregar-se a ela agora
De vez em quando é treguar
Mas do que adintou tudo então
Eu não irei vencer assim
Eu irei prevalecer, bem mais tarde
Mas do que adiantará lutar tanto então
Eu não irei apaziguar assim
Eu irei mostrar, bem mais tarde, que eu criei
Quando o peito aperta, quando o suspiro saí da alma, e o arrepio começa no coração, a lagrima escorre com intensidade, o medo entra em conflito com a razão, a realidade se choca com o passado, quando o sentimento é indistinguível e o pensamento é um tsunami, respire fundo... isso é a realidade chamada de vida...
Te acompanha desde o momento que chegou a este mundo, te viu dar o primeiro suspiro de vida. Te ama desde o primeiro momento, um sentimento de uma pessoa que jamais te abandonará. Por mais que você tente se afastar dela, por algum motivo futil, mais forte o amor dela crescerá. Assume suas batalhas, sem mesmo você pedir, e algumas delas nem você sabe que ela mesma as venceu, apenas com o amor por você como seu aliado. Somente nos braços dela encontra conforto nas horas dificeis da vida, no momento que você precisa fugir de todo caos que esta existencia nos impoe, e pra ela que você corre, desesperado pelo conforto de seu abraço. Ela tenta estar presente na sua vida sempre, pra te levantar quando cair , te dar forças para lutar e ultrapassar qualquer obstaculo e comemorar com você quando vencer ! Enfim:
‘Ame , abrace e sempre diga: Eu te Amo Mãe.’
Piedosas Intenções
soneto
Na verdade há um grito na minha voz,
Um suspiro de saudade em mim a vaguear,
Nos meus olhos , uma vontade de estar só
Que me deixa em cada canto a chorar!
E choro por mim, por ti, por todos nós ...
Choro por tudo aquilo que não vivi,
Por aquilo que não tive de todos vós,
P'lo que tive, não guardei e até o que perdi!
Mas talvez não haja solução, meu amor,
Mãos que não dão o que podem receber?!
E no horizonte apenas vejo dor ...
Vejo espuma, névoa e loucura,
Um barco nos meus olhos a perder
A alegria e tantas ondas d'amargura!
A ALMA DO CERRADO
De alma pacata
De sol encarnado
O plural desata
A vida do cerrado
Suspiro e gemido
Folha aveludada
Horizonte comprido
A alma ressecada
Buriti ofegante
Olhar empanado
O céu delirante
O cerrado sagrado
Sertão e berrante
Estrada cascalhada
Marcha o caminhante
Na alma talhada
Emas no pasto
Ipês em cascata
No cerrado vasto
O fascínio dilata
Silêncio e mistério
O cerrado diverso
Vento em puerpério
Que poetam no verso
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
01 de maio, 2017
Cerrado goiano
Quero viver até o último suspiro dá minha vida apaixonado pelo Evangelho, ciente de que Jesus de Nazaré é o Filho do Eterno.
"Quando as flores desabrocharem,
num suspiro único da vida,
quero estar junto de ti para podermos
brindar,
também juntos o perfume de
novos tempos."
Viva sua vida com paixão e como se nada mas importasse, como se cada suspiro e cada segundo fosse o ultimo porque na realidade é tudo tão incerto que pode ser de verdade, não deixe pra amanhã o que pode ser dito ou feito hoje, o amanhã nem sempre vem é sempre bom viver ao máximo e deixando sempre explicito nossos sentimentos pelos que amamos. Algumas coisas parecem bobas mas bobagem é não viver o melhor que a vida te oferece!
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