Quando o Amor Termina
Quando uma relação termina, nós ficamos um pouco desacreditados do amor. Juramos de pé junto que esse sentimento não foi feito para a gente e achamos que nunca mais vamos conseguir amar de novo. Isso acontece, porque quando um amor vai se dissolvendo da nossa vida parece que nunca mais alguém vai chegar para permanecer.
E talvez, agora, você está em um daqueles momentos em que realmente acredita que nunca mais vai aparecer uma outra pessoa. Talvez esteja pensando que nunca mais alguém vai te interessar. Talvez você acredite que nenhuma outra pessoa vai ser capaz de te fazer pensar e organizar tantos planos, mas não se engane. Você ainda pode amar de novo e você ainda vai amar. Você ainda pode sentir amor em cada parte do seu corpo, mas primeiro queria muito que você sentisse o principal amor: o próprio.
Ter esse sentimento de que nunca mais vai acontecer algo tão intenso e forte na sua vida, é normal sabia? Mas para e pensa quantas pessoas tem espalhadas por aí! Tem várias pessoas incríveis estão no mundo por aí. É muito falho pensar que nunca mais poderemos ter uma oportunidade legal.
Mas eu te entendo. Essa sensação de coração partido, de desânimo do amor, de descrença de seguir em frente, vai passar. Você vai seguir em frente, vai conseguir olhar mais para suas necessidades e entender que o principal amor que você precisa estar em dia, é o seu amor por você mesma. Você não precisa de ninguém para te completar, você é completa! Você é suficiente! Se um dia for pensar em alguém, pense em alguém para somar, e tenha consolidado que você é a base que precisa.
Amar não é mudar é somar as diferenças com respeito mútuo. O amor termina quando a falta de respeito invade a privacidade não permitindo que outro seja ele mesmo.
A única coisa que realmente termina na vida,
é ela mesma quando chega a hora...
Mas o amor, por vezes arrefecido pela rotina da vida,
sempre poderá ser renovado,
ressuscitado numa gostosa respiração boca a boca,
quando existe sinceridade nesse amor por muito tempo vivido...
Ósculos e amplexos,
Marcial
PODE HAVER UM GOSTOSO RECOMEÇO
Marcial Salaverry
Vive-se uma vida, e os anos vividos acabam gerando uma rotina de vida provocada pela luta pela sobrevivência, pelos filhos que sempre precisam de cuidados, e essa rotina faz do romance esquecer, mas a grande verdade é isso não faz o amor morrer, quando muito, pode deixá-lo adormecer, como que guardado num cofre precioso cuja chave deve ser bem conservada...
Vive-se uma vida, e durante essa vivência, certamente os arroubos da mocidade, a paixão de seu início, vão diminuindo com a idade, e até esquece-se de como é bom namorar, o quão gostoso é romancear, é deixar a alma sentir-se jovem ainda, apesar do envelhecimento da matéria, e assim, a vida segue sua rotina, fazendo com que se pense que o simples viver é a sina, e por vezes podemos esquecer de que ainda estamos vivos, e no outono da vida, é que ela é melhor para ser vivida, e o amor pode ser muito bem vivido, de outra maneira, mas com a mesma intensidade... E esse amor precisa ser despertado, pois permanece vivo no coração, na alma dos parceiros de uma vida toda, e algo deve ser feito pela sobrevivência de algo lindamente vivido...
Olham-se, tocam-se, e descobrem que o amor não morreu, e que o desejo de amar está vivo, latente, talvez adormecido, mas bem presente, como um presente que a vida nos oferece...E assim então, o amor renovado, por tantos anos guardado, explode num gostoso recomeço, muito mais vivo, forte e gratificante que em seu começo, uma vez que o tempo vivido, a experiência acumulada, transformam o amor, de um quase nada, para um tudo, trazendo de volta o prazer, que deve ser sentido e vivido até morrer...
E a grande mudança que pode ocorrer, é que o fogo da paixão inicial, é lindamente substituido por um amor que tem por base a amizade que os anos trouxeram, mostrando que a convivência pode ser maravilhosamente vivida num clima de amizade, respeito, consideração, num sadio diálogo, onde as limitações que o tempo causou no físico, ampliaram a força da alma, e o amor pode ser vivido nesse gostoso recomeço que trouxe a possibilidade de se fazer de cada dia da vida, UM LINDO DIA, a ser vivido num clima de LUZ, PAZ, AMIZADE, AMOR, sempre com as bençãos de Deus...
"Eu guardo o amor em mim,
e doo, enquanto se pede!
Quando termina um ciclo?
Eu renovo o ciclo...
Dando novamente amor!
Ele vive em mim."
Vivendo em amor e nascido dentro do amor, o que sobra no túmulo quando a vida termina também não é nada mais que o amor.
Acostume-se, quando se termina um relacionamento, as únicas lembranças que vão te rodear serão as boas, não acredite nelas, se acabou é que algo não te fazia bem.
Mestre! Por que, quando uma relação termina, ficamos com a sensação de que não fizemos o máximo necessário?
Porque nós realmente não o fizemos. O máximo que cada um consegue extrair de si é o máximo possível.
O máximo necessário é a somatória do máximo possível de cada um.
Quando se termina uma relação, sem dúvida que se corre o risco das coisas não ficarem 100% esclarecidas, 100% resolvidas.
Não , a culpa não é de quem termina ou de quem vê terminada uma relação.
A culpa também não morre solteira, como tantas e tantas vezes, acontece… Nada disso.
A culpa simplesmente não tem o nome de A ou de B.
A culpa é uma mistura de situações ou acontecimentos que provocam o término abrupto ou demorado de duas pessoas que se amam.
Ah sim… em algum momento, elas têm de se ter amado, cada um há sua maneira tem de ter dado, o seu melhor, num determinado momento, e consequentemente, deve ter mostrado o seu pior, pois só é possível fazê-lo com quem se ama.
Quando o seu relacionamento estiver se esgotando, estiver realmente acabando, será necessário lembrar por qual motivo você lutou até o momento e onde parou de dar certo. Assim que descobrir, lute novamente. O amor é uma luta constante. Quem não luta, não vence.
A diferença do amor e da paixão; amor se ama ate os defeitos, a paixão se acaba quando se conhece os defeitos.
