Quando as Coisas Estao Ruins
Quando a paixão está com a palavra: o importante é que sentimos um pelo outro, não pela atitude, escrita, imagem ou voz, mas pela sensibilidade e intuição que não se explicam.
Quando a Alma Desacelera
Há fases da vida em que o ruído do mundo começa a perder importância, e o que antes era urgente simplesmente deixa de chamar. A alma pede silêncio, e o coração passa a escutar com mais atenção o que antes era abafado pela correria. As vozes externas diminuem de volume, e o que sobra é o eco das escolhas que realmente importam.
Já não há tanta sede de provar nada para ninguém. O olhar fica mais seletivo, as palavras mais pensadas, e os afetos mais escassos — não por frieza, mas por lucidez. Não se trata de isolamento, mas de discernimento. Entende-se que nem todo vínculo é raiz, nem toda presença é companhia. Algumas ausências trazem mais paz do que muita presença barulhenta.
Começa a haver um certo prazer em dizer “não”, em recusar o que desgasta, em proteger o pouco que ainda faz sentido. A maturidade não vem gritando como uma conquista; ela chega devagar, sem holofote, e se instala em pequenos gestos: no silêncio que não constrange, na companhia que não oprime, no tempo que não é mais desperdiçado com o que esvazia.
O tempo, aliás, deixa de ser moeda de troca. Passa a ser sagrado. Cada minuto investido em algo ou alguém precisa fazer sentido, precisa voltar em forma de vida — e não de exaustão. O olhar se volta pra dentro. Há uma faxina de afetos, de ideias, de hábitos. Nem tudo segue. Nem todos ficam. E isso não dói como antes.
Dói diferente. Dói limpo. Porque já não se espera tanto. Já não se exige tanto. Há mais leveza. Há mais entrega no que é simples, e menos esforço em manter o que não retribui. Aprende-se que paz tem custo — e que, às vezes, ela cobra solidão, distância, silêncio.
Mas paga-se. Paga-se sem reclamar. Porque a maturidade é isso: abrir mão do que pesa sem precisar justificar. É aceitar que não se precisa de muito pra viver bem — apenas de verdade. E que, no fim das contas, o que salva é sempre a escolha de permanecer inteiro, mesmo num mundo que insiste em nos fragmentar.
Quando o pão se justifica
com as botas que lambemos,
muito pouco dignifica
as açordas que comemos.
I
Em tão grande liberdade,
os homens parecem meigos,
pra que os filhos sejam leigos
de uma outra sociedade...
Todos andam à vontade
numa regra que se aplica
a quem teme e não critica
as tais botas obscuras,
ignorando as ditaduras
quando o pão se justifica.
II
Entre bola e pouco mais,
sobram livros nas escolas,
porque faltam sempre bolas
às justiças sociais.
Foram filhos, serão pais
neste chão onde vivemos,
onde rimos e aprendemos
a cartilha dos descrentes,
quando a vida nos dá dentes
com as botas que lambemos.
III
É assim, estão na moda
essas línguas produtivas,
criam calos nas gengivas
e lambem com a boca toda...
São tacões da alta roda,
sugadores de uma só bica,
arraial que não se explica,
sementeira da nação,
mas aqui, onde há bom pão,
muito pouco dignifica.
IV
Alentejo, este celeiro
nobre, digno, tão honrado,
não deixa de estar minado
por quem lambe o dia inteiro...
Lambe quem chega primeiro
o calçado que aqui temos,
e assim o que colhemos
são os danos desse fruto,
que tempera sem conduto
as açordas que comemos.
Quando um dia deixar este mundo, não vou partir triste com os poucos que me censuraram, mas sim com os muitos que aplaudiram e foram coniventes com a minha censura.
Conexão Que Não Se Explica
Há um fio que o olho não vê,
mas que vibra no mesmo porquê,
quando almas se encontram no ar
e nem precisam se explicar.
É no toque que nunca se deu,
mas que aquece o que já arrefeceu.
É na fala calada, no olhar,
que se entende sem precisar falar.
Conexão não se força, é do vento,
vem sutil, como um pressentimento.
É abrigo sem pedra ou tijolo,
é silêncio que vale mais que o solo.
É sentir que o outro é espelho,
que há luz até no que é velho.
É ter pulso batendo em sincronia,
mesmo longe, ainda é poesia.
Não se mede, não se dá com a mão,
essa coisa que chamam conexão.
É do plano sutil, da energia,
que dança entre dor e euforia.
E se um dia a vida afastar,
o elo, ninguém vai quebrar.
Pois conexão, de fato sentida,
é laço que pulsa por toda a vida.
Quando faltar amor, sobra distância,
o toque esfria, morre a constância.
Quando o olhar já não busca o olhar,
é sinal que tudo vai desmoronar.
Se a cumplicidade sair pela porta,
a alma geme, a esperança aborta.
Do “nós” só resta um eco calado,
um corpo presente, mas desconectado.
Promessas viram cinza na lembrança,
e o coração já não dança, não balança.
A cama tão cheia, mas fria e vazia,
a voz já não canta, só grita agonia.
E quando o costume toma o lugar,
do que era paixão, do verbo amar,
a vida a dois, a três , a quatro ou mais vira mero teatro,
cenas sem alma, gestos de fato.
Então, que se acabe sem mais fingir,
melhor partir que ao pouco sumir.
Porque amor sem alicerce se desfaz,
e quem ama de verdade não ama pela metade jamais.
"Quando Jesus Voltar"
Quando Jesus voltar, o céu se abrirá,
Num silêncio sagrado que tudo calará.
As dores do mundo cessarão de chorar,
E os mortos em paz começarão a falar.
As trombetas soarão como vozes de luz,
Ecoando nas almas que esperam Jesus.
Cada lágrima antiga será consolada,
Cada cruz esquecida, então coroada.
Os olhos cegos verão o clarão,
E os corações frios terão redenção.
Os braços partidos se erguerão do chão,
Para abraçar a eterna salvação.
O tempo, cansado, deixará de correr,
Pois no Reino vindouro, há só o viver.
Nem dor, nem mágoa, nem luto, nem fim,
Só a glória do Cordeiro reinando em mim.
Quando Jesus voltar, o amor será lei,
E todo joelho dobrado direi:
“Ele é o Cristo, o Rei da Verdade,
A Vida, o Caminho, a Eternidade.”
Que eu viva este dia como se fosse o último,
Com fé que atravessa deserto e tumulto.
Pois mesmo que o mundo insista em cair,
Sei que Jesus… um dia há de vir.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
Fazer o bem em silêncio,
é sentir toda a positividade do amor,
agindo em silêncio,
tendo boas vibrações no bem,
entrando em conexâo com o criador,
abrindo a alma, para sentir a energia do Sol,
das estrelas, Sirius, as Três Marias,
Tendo uma visão do infinito,
que o trabalho no bem não para,
continua hoje, agora e sempre.
Fazer o bem em silêncio,
sem querer nada em troca,
sem se orgulhar,
sem olhar para os lados,
Fazendo o bem pelo bem,
Abraçando almas,
enxergando o outro um irmão, irmã,
Fazendo bem em silêncio,
e sentindo a presença divina,
da inspiração do amor.
Ronnie Andrade
Quando a nossa vida for apenas uma lembrança, que seja o amor que oferecemos a chave para a eternidade de nossa existência.
Quando tudo foge do controle, Deus continua no comando
Existem quedas que não fazem barulho, mas deixam a alma em pedaços. Momentos em que você olha ao redor e não reconhece mais nada: nem as pessoas, nem os sonhos, nem a si mesma. E é exatamente aí, nesse vazio, que Deus sussurra: "Eu ainda estou aqui."
Mesmo quando não há respostas, há presença. Mesmo quando não há explicação, há promessa. E mesmo quando a fé está cansada, Deus continua fiel.
Versículo para guardar no coração:
“Os planos de Deus são mais altos que os nossos planos, e os caminhos Dele, mais altos que os nossos caminhos.”
(Isaías 55:9)
Que você encontre força no invisível, paz no meio do caos e esperança onde parece não haver caminho. Você nãoestásozinha.
Quando o Presente Vira Lembrança
Enquanto estamos no presente, não percebemos o quão bom é viver aquele momento de alma e corpo — às vezes, um simples instante com alguém que você ama de verdade.
O tempo passa e, quando se vê, já se foram dez anos desde que você deixou de ser criança. Já se foram dez anos desde o último momento com aquela pessoa. Já faz tempo que você não aprende algo novo com ela.
As circunstâncias não são mais as mesmas. O amor não esfria, mas os momentos se tornam lembranças — e nunca mais se tornam reais.
Você já não sabe o que é lembrança e o que é imaginação.
Passaram-se vinte anos. E já faz cinco anos que você não a(o) vê, não a(o) abraça, pelo menos.
Ela(e) já não vive no mesmo mundo que você.
E quando você, em sua rotina livre de muitas emoções, se dá conta…
Percebe que já esqueceu a voz deles, as risadas, os momentos.
Tudo o que eles faziam por você.
Você já não lembra que os amava de verdade.
Nunca sequer prestou atenção que ainda dava para amá-los, demonstrar o amor — mesmo que as circunstâncias não conspirassem a favor.
Pode não ser tarde demais, mas lembre-se: nada é para sempre.
“O pra sempre, sempre acaba.”
"Quando os olhares se encontram em dias quentes, o amor se revela nos detalhes mais simples, mas eternamente significativos."
Quando?
Tudo é tão claro, quanto é difícil,
Saber enfeitiçar os teus olhares os deixando presos a mim,
Enfeitar histórias que as façam sorrir,
Conseguir beijar tua boca com sabor de sentimentos,
Ter coragem para segurar as tuas mãos sem tremer e deixar-me se perder,
Quando irei ter o poder para fazer tudo isso?
Eu esta noite tive um sonho lindo! Sonhei contigo, que ainda me amava, que me fitava e me acariciava com todos os seus dedos me bulindo. Me admirava com um olhar tão terno que parecia aquele olhar materno, com a doçura da jabuticaba. Mas no absurdo desse devaneio, quando acordei do sonho bem no meio e abri meus olhos pra realidade, senti no peito toda a intensidade da dor do amor quando ele acaba.
O Natal mudou para sempre a narrativa da nossa história quando Jesus entrou em nossa escuridão para nos trazer à Sua luz gloriosa.
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