Quando as Coisas Estao Ruins
Um dia quando eu tomar o trem de partida,só as pessoas perfeitas, irão comentar o que fiz de bom,enquanto estive aqui
Ivânia Dionisio Farias
Sobre o amor.
Quando nasce um amor novo, é difícil resistir à tentação de alimentá-lo só com a presença. Mas é preciso deixar o amor respirar. Se você colocar uma flor bem bonita dentro de uma redoma, com medo que o vento e o tempo levem sua beleza, manterá por muito pouco tempo o que dela é bonito.
O que eu aprendi sobre o amor, filho, é que ele é feito de faltas e presenças. E que nenhuma das duas pode faltar.
Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha.
Dessas pequenas vitórias se faz a alegria de amar e ser amado. Descobrir no olhar do outro que você foi escolhido de novo. E de novo, mais uma vez.
Também aprendi que o amor interrompido em seu auge permanece bonito para sempre. O que pode ser muito doído ou pode ser um presente. Depende de como a gente quer guardar. Depende de como a gente quer seguir.
O amor é feito de falta, filho. Mas aí mora um perigo: adorar mais a falta que o próprio amor. Posso cometer esse erro diante de quem amo ou diante da própria falta. E aí quem passa a faltar sou eu mesma.
O amor é feito de falta, mas não sobrevive sem a presença. O amor é feito de hoje.
Por isso, ao ver a ida do seu pai, meu coração deu um nó. Como continuar minha caminhada, como não olhar para trás, se vinha de lá a nova presença, o novo amor?
Você é feito do amor de ontem, cresce amor de hoje e vai ser amor de amanhã. Você me trouxe a alegria de continuar amando o seu pai. Aquele que conheci, com quem vivi cada hoje com intensidade e delicadeza. Aquele por quem lutei, com quem briguei. Aquele que me transformou e que se deixou transformar por meu amor.
Você e ele, juntos, me trouxeram o milagre de continuar amando a mim mesma.
A falta do seu pai doeu ontem e dói ainda hoje. Mas não é a mesma dor. Com esse amor, tento transformar a dor de hoje em uma dor diferente amanhã.
O que aprendi sobre o amor é que ele deve estar sempre distraído. Mas quando falta o objeto do amor é o contrário: melhor não se distrair nunca.
O que aprendi sobre o amor - e isso aprendi sobre o amor a mim mesma - é que ele exige de mim, todos os dias, um esforço. Um exercício diário do qual não posso abrir mão.
É como estar num mar profundo, sem barco ou bóia. Não posso simplesmente boiar. Posso relaxar um pouco, mas logo retomo o nado. Não posso boiar, não posso, não posso. A onda pode me levar.
"Algumas vezes, quando reflito acerca de toda a cerveja que já bebi, me sinto envergonhado. Mas logo vejo a alma do copo e penso nos trabalhadores da cervejaria e seus sonhos e esperanças. Se eu não bebesse esta cerveja, eles poderiam perder seus trabalhos e todos os seus sonhos veriam-se desfeitos. Portanto, eu digo, “melhor que eu beba esta cerveja permitindo que sonhos se tornem realidade do que eu seja egoísta e me preocupe com meu fígado.”
Nada na vida se perde. Quando erramos, adquirimos aprendizado, quando corrigimos um erro, adquirimos conhecimento, e, quando ajudamos alguém a corrigir um erro, demonstramos ter adquirido sabedoria.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
A vida seca, quando não se rega, quando não se ama, quando não se luta. Viver é questão de coragem - só sobrevive quem se empenha em força bruta
Quando te vejo parece que meu coração se alegra, é a alegria da tua beleza que transpassa meu olhar.
Sou aquela que tem cara de insuportável
Pose de metida
Coração de criança
Mas quando você me conhece de verdade, não tente adivinhar, tente desvendar. Só me conhecendo você poderá me julgar!
Estar apaixonado não é problema. O problema é quando você se apaixona por alguém que está longe de merecer qualquer tipo de afeto.
Algumas pessoas gostam de ver o lado bom das outras. Eu gosto de ver o lado verdadeiro, quando as mascaras caem e a verdade aparece.
Crianças em qualquer tempo
Quando penso em crianças do terceiro milênio, as vejo ainda maturadas num ventre de mulher, apesar das novas possibilidades com que o futuro nos acena [...]
As maneiras através das quais essas crianças aprenderão a ler e escrever não tem, para mim, importância maior. Que seja num caderno ou num computador, diante de uma mesa ou graças a um sofisticado equipamento de pulso, o que eu vejo são seres em crescimento abrindo os olhos maravilhados sobre o saber.
O universo socioeconômico de uma criança amazônica criada à beira do Rio Negro, que em dia de festa come pato em vez de galinha, porque galinhas não nadam e há muito mais água do que terra ao redor das casas dos Igarapés é bem diferente daquele de uma criança de São Paulo, levada no inverno, duas vezes por mês ao médico para fazer nebulizações capazes de minimizar em seus pulmões o efeito da poluição. Essas diferenças existem hoje e existirão ainda que de outras formas, no terceiro milênio.
Mas hoje como amanhã, as duas crianças terão medo do escuro [...]
As crianças do terceiro milênio, quando penso nelas, são frágeis e bonitas. O que vestem se linho ou plástico, não me interessa. Me interessa que possam ser de todas as cores, louras e morenas, de olhos puxados ou lábios grossos, de cabelos escorridos ou pixaim, e que assim possam viver, multirraciais, no mesmo bairro.
Confesso que me enternece a idéia de que, pelo menos no início dessa nova era ainda haverá avós que ensinarão suas netas a costurar roupinhas de boneca. Mas tenho certeza de que mesmo que no futuro venhamos a nos alimentar somente de pílulas, haverá crianças fazendo pílulas de barro ou de cola sintética para brincar de comida de mentirinha, assim como brincaram as crianças da Roma clássica ou as do antigo Egito. E isso não porque a brincadeira de comidinha seja uma tradição transmitida de geração em geração, mas porque através da mimese se faz o aprendizado e a primeira tarefa de todas as crianças em qualquer tempo e em qualquer lugar, é, e sempre será, aprender a viver.
Quando agente ama de verdade uma pessoa.não conseguimos ficar bravo,chateado com raiva e nem sequer esquecer um momento dela.porque a amamos de verdade..
Agradeço aos vários professores da minha vida.
Aqueles aos que, quando olhei, já estavam em outro caminho.
Agradeço a todos que um dia me falaram "não". Foi assim que encontrei o meu destino!
"Quando o bem que uma pessoa lhe fez ao entrar na sua vida é superado pelo mal que ela deixou ao sair dela, não há motivos para guardá-la em outro lugar que não seja no esquecimento!
A verdade que honra e dignifica é aquela que dizemos mesmo quando nos prejudica e depõe contra nós... afinal, quando é fácil fazê-lo, até um grande mentiroso diz a verdade.
Sou do tipo que quando decide alguma coisa, paga pra ver. Se for caro, tudo bem, porque tudo passa sempre. E se você escolher passar agora, tudo bem também. Eu escolho você, que fique claro. Mas se prefere ir embora, se cuida, não vou te pedir pra ficar.
"Quem dizia isto talvez jamais tivesse conhecido a linguagem universal, porque quando se mergulha nela, é fácil entender que sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto, seja no meio das grandes cidades. E quando estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo passado e todo futuro perdem qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão."
A Fragilidade da Confiança: Quando Ser Ouvida Se Torna Uma Nova Dor
Quebrar minha confiança depois que me abri, depois que confiei a você minhas dores mais profundas, é mais do que uma decepção — é me fazer reviver tudo o que lutei para superar. Quando falei dos meus medos, das minhas cicatrizes, quando me permiti ser vulnerável, eu estava entregando uma parte frágil de mim, acreditando que seria acolhida, não exposta.
Trair essa confiança não é só uma falha, é uma ferida reaberta. É me fazer sentir, mais uma vez, que segurança é apenas uma ilusão, que o cuidado que esperei encontrar era apenas um reflexo distorcido. Quando alguém rompe essa confiança, não é só no outro que deixo de acreditar — começo a duvidar de mim mesma, da minha capacidade de confiar, de me entregar sem medo.
Reconstruir essa confiança parece impossível. Não porque não queira, mas porque o medo grita mais alto. Porque uma vez que sou ferida por quem prometeu me proteger, tudo o que resta é a sensação de estar, mais uma vez, desprotegida no mundo.
