Quando a Gente Cresce Descobre Mario Quintana
A gente pode
encontrar (tudo)
quando a gente sonha.
Um dia sonhei e encontrei você
... aí acordei!
E vi que foi só um sonho,
apenas um sonho, eu sei!
Quando a gente pensa que sabe tudo da vida, engana-se. A vida é um saber não absoluto, como se fosse uma folha em branco. Então fico imaginando como pintaria essa folha, rabisco, sentimentos, pessoas, natureza, família, trabalho... vejo que não há espaço para colocar tudo que amo. Então apago e faço apenas um tapete vermelho, e nele imagino tudo que havia no desenho anterior passando por esse tapete e no final os sonhos se concretizando.
Quando a gente é adolescente, no auge da teimosia, dizemos: - é isso que eu quero e acabou!
Quando adultos ficamos, no uso da consciência, dizemos: - acabou-se o que eu queria.
Pois bem, crianças são como animais, quando vocês judiam bastante, a gente acaba acreditando que somos realmente culpados por aquilo. A isso eu me comparo, e assim me punirei, assumindo uma culpa que - não sei se sei - é minha. Vejo pessoas saindo para festejar, tão deslumbrantes, que me dá uma pontada de inveja automática, pois não consigo ser assim. Não consigo ver o - bonito - nisso. O bonito em tirar a camisa no meio de uma festa, pra mostrar a todas o quanto ele teve que malhar. O bonito em mulheres de roupas curtas descendo até o chão e rindo da cara daqueles lobos famintos por carne grossa. O bonito em beijar um aqui, outro ali, e alguns no meio termo, só pra não ficar entediante. Isso pra mim, chega a ser até feio demais. Essa frieza em que o mundo vem se tornado, e parece que aonde eu vou, estou andando sob os IceBergs - ainda não explorados - do Polo Sul. Porque não consigo mais sentir a chama viva do sentimento. Pessoas traindo, mentindo, humilhando... tão cruéis que chegam a achar graça disso. E aí eu me pergunto: Qual a beleza dentro desse corpo cheio de curvas, se a mente está completamente vazia? Pessoas que nunca leram Quintana, que nunca suspiraram com Caio F. Abreu, que nem imaginam a história de Lispector, inventam de dizer o nome deles porque "ouviu falar por aí".
Me culpo por ser completamente diferente, por ter que escolher dentre me modelar pelo que a sociedade quer ou ser excluído, reprimido, criticado. Que se exploda essa minha culpa desenvolvida por essas tais regras. Fisionomia acaba, físico sarado acaba, dinheiro, meu amor, ainda que muito... acaba. Eu quero mais é continuar amando a beleza que eu vejo em um sorriso sincero, em cabelos naturais e em corpos macios. Nada duro, nada estéticamente planejado. Quero o natural, quero o interior, quero mais desse cheiro que tem as ruas quando chove. Mais desse choro infantil do primeiro amor, mais dessas lembranças gostosas que nos fazem rir até doer a barriga.
E agora, sem mais delongas, me perdoem os homens que lerem este texto. Pra que dar atenção ao meu pseudo-pensamento insano? Sou apenas um garoto...
(Minha parte masculina - Senhorita Gobeth)
Que nosso amor nunca acabe, que quando estiver desgastando a gente tenha forças o suficientes para recomeçar, se reiventar, enfim sempre se amar
Muita gente busca as respostas no mundo, quando na verdade as respostas sempre estiveram dentro delas
A saudade mais vazia, mais dolorosa e mais triste é a saudade de nós mesmos. É quando a gente se dá conta dos pedaços inteiros que deixamos pelo meio do caminho, e não é possível mais reconhecer-nos no espelho da alma !
Quando o que as pessoas vão achar da gente e do que fazemos, começa a nos fazer escravos delas, a ponto de não vivermos como queremos e somos, é a hora de admitirmos que perdemos nossa vida para todas estas pessoas que achamos que estão achando que acham de nós determinado pensamento/julgamento. A verdade é uma só: Vão achar de qualquer jeito. Vão achar sempre de você o que você não é, e às vezes, muito raramente, até o que é, independentimente de sua ação estar dentro do que elas estabelecem como certo ou errado. Você não tem escapatória! Ou vive se ajustando a todos, com suas diversas opiniões e pontos de vistas, sempre desagradando a uns e a outros não, e sendo infeliz; ou vive como você é e quer, livre em sua consciência e valores –dentro de sua verdade– sendo você e sendo feliz. A escolha é somente sua e as consequências também.
Palavras não são essenciais. Quando se ama, a gente sente. De coração para coração, só quem ama de verdade entende
É que de vez em quando a gente precisa:
Um colo travesseiro, um abraço cobertor... e deixar chover, enquanto é tempo de chuva dentro da gente.
Para os que não entendem de lirismo, amar também é uma matemática. Quando a gente ama, a gente aprende a dividir, somar e multiplicar o amor, subtraindo as diferenças.
O mais legal da vida é saber que um amor de verdade chega quando a gente menos espera. Ele vem como uma tempestade no verão e nos faz pensar de modo diferente; faz transformar nosso próprio mundo em algo mais humano e sentimental.
E o que vem depois é um enorme sentimento de gratidão por essa pessoa amada por fazer a gente se sentir tão bem. Nos tornamos bobos por não parar de olhar as fotos juntos, rir das brincadeiras sinceras, não parar de pensar no decorrer do dia e nem de sentir saudade.
É preciso ter coragem para dizer “eu te amo”; sou feito de coragem. É preciso ter muita sorte e fé para encontrar a pessoa certa em sua vida e agora percebo que sou um sortudo e um cara fé.
Quando temos ao nosso lado a companhia que conquistou nosso coração não precisamos mais ficar do lado de fora de casa contando estrelas, pois só o que importa são as horas passadas juntos para depois contarmos apenas as histórias divertidas e momentos de aprendizado.
Quando se ama é normal faltar palavras, haver troca de olhares, carinho e os sorrisos. Os momentos simples se tornam perfeitos e um beijo se torna um selo de nossas vidas.
Mas quando é pra ser um do outro, a gente sofre, a gente espera, e a gente vive assim, meio sem sentido às vezes. Mas quando a gente se encontra, a gente sabe que é pra valer. Porque eu espero por você a vida toda se for preciso, dou a minha vida se for preciso. Porque eu sei, e você sabe que meu amor é seu, e seu amor é meu.
É quando as coisas estão chegando ao fim, que a gente se dá conta do que valeu a pena ou não, das saudades, dos arrependimentos e das pessoas que passaram em nossa vida durante esse tempo.
