Psicologia na Enfermagem
Há pessoas que estão sempre querendo tirar o que é seu, tentando passar na sua frente, mesmo quando você está fazendo algo que não é de interesse delas. Essas pessoas insistem em se meter na sua vida apenas para ter o prazer de pensar que vão te "superar". Como diria a personagem de humor Filó: "Ooohh, Coitado(a)!".
”A afirmação mais mentirosa que existe, é a que não precisamos do outro, que nascemos e morreremos sozinhos.
Nós somos o outro.
Seremos eternamente construções de partes dos outros.”
Não se iluda, ninguém é exclusivamente bom ou mau; a proporção entre esses aspectos varia de situação para situação e de pessoa para pessoa.
Procuramos por amores que nos cure, quando na verdade deveríamos procurar por amor que não nos quebre nunca mais!
Se reconstrua sozinho, sem depender de ninguém!
- Entre Gatilhos e Cuidado: O Perigo de Buscar Ajuda com Quem Não é Psicólogo
É cada vez mais comum encontrar pessoas que se autointitulam psicoterapeutas, oferecendo apoio emocional e se apresentando como guias na complexa jornada do autoconhecimento. Em um mundo onde a busca por equilíbrio mental e bem-estar se tornou uma urgência, muitos se sentem atraídos pela promessa de cura e compreensão. Porém, o que muitas vezes escapa a esses buscadores de ajuda é o risco de confiar sua vulnerabilidade a alguém sem formação sólida em psicologia, alguém que, embora bem-intencionado, pode não estar preparado para lidar com as profundezas da mente humana.
A psicoterapia é uma prática de mergulhos profundos, onde o profissional precisa ter tanto o conhecimento técnico quanto a sensibilidade para entender o que está em jogo. Não é apenas sobre ouvir; é sobre saber o que fazer com o que foi ouvido, entender os meandros dos traumas, os gatilhos, as reações. É ter o preparo para lidar com aquilo que é despertado, com os fantasmas do passado, com os labirintos da mente. Em um ambiente de terapia legítima, é a segurança que permite ao paciente se abrir, sabendo que, por mais doloroso que seja o processo, ele está sendo conduzido por alguém qualificado, alguém que pode ajudá-lo a dar sentido ao que emerge.
Por outro lado, entregar-se aos cuidados de alguém sem formação acadêmica na área é como navegar em mar revolto sem um capitão experiente no comando. Pessoas sem a preparação necessária podem até mesmo evocar memórias e sentimentos tão intensos que, em vez de ajudar, acabam por abrir feridas profundas, sem ter os recursos necessários para suturá-las. Imagine aquele que procura ajuda para lidar com uma angústia, mas, em vez de encontrar alívio, acaba despertando um trauma ainda maior, sem que a pessoa ao seu lado saiba como guiar esse processo.
Não é uma questão de desmerecer a empatia e a boa vontade de quem quer ajudar, mas de reconhecer que a mente humana é um território complexo, onde o perigo do desequilíbrio sempre ronda. Só o estudo aprofundado, a ética e a experiência na prática clínica preparam o profissional para acolher a dor do outro com a responsabilidade e o conhecimento necessários. Quando falamos de saúde mental, estamos falando de algo que demanda não só entrega e empatia, mas rigor, técnica e, acima de tudo, responsabilidade.
Ao procurar ajuda, é preciso discernimento e cuidado. Assim como não iríamos a um médico sem formação, por mais carismático que ele fosse, não deveríamos entregar nossa saúde mental a alguém que não tenha uma formação sólida em psicologia. É uma questão de segurança e respeito ao próprio processo. A dor, os traumas e as dificuldades de cada um merecem ser cuidados com profissionalismo. É essa confiança no saber técnico que permite que a terapia seja uma jornada de cura verdadeira, guiada por alguém que tem as ferramentas e a sabedoria para nos ajudar a chegar aonde queremos – ou precisamos – chegar.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Quer lugar na “janelinha”? Pague!
Na era das redes sociais, tudo vira tribunal público. O caso da passageira Jennifer Castro, que se recusou a ceder seu lugar à janela para uma criança em um voo, é o mais recente exemplo de como a civilização às vezes tropeça em sua própria etiqueta.
De um lado, uma mãe indignada, filmando a cena e postando sua revolta. Do outro, Jennifer, acusada de egoísmo por se apegar ao que comprou com antecedência e planejamento. Entre as duas, uma criança que ainda está aprendendo a lidar com uma palavra aparentemente simples, mas cada vez mais ausente em sua formação: “não”.
Crianças não nascem sabendo que o mundo não gira ao redor delas. Isso é ensinado. Mas, quando se cria a ideia de que tudo pode ser conquistado por insistência, lágrimas ou exposição pública, o que será delas no futuro? Que tipo de adulto nasce de uma infância onde a frustração é tratada como ofensa?
No avião, o assento de Jennifer representava mais do que conforto; era um símbolo do esforço de alguém que escolheu, pagou, e estava, no direito absoluto, de ocupá-lo. Sua recusa não deveria ser enxergada como um gesto mesquinho, mas como um lembrete de que limites existem — e precisam ser respeitados.
A questão vai além do assento à janela. Está na cultura crescente de evitar dizer “não” para poupar os sentimentos das crianças. Um “não” dito hoje poupa adultos decepados pela realidade amanhã. E que realidade dura será esta, quando descobrirem que nem tudo se resolve com um pedido educado (ou uma gravação postada no Instagram).
Jennifer não deveria ser condenada por defender o que era seu. Afinal, como ensinamos às crianças o valor do esforço e da responsabilidade, se a lição implícita é que o choro ou a viralização sempre vencem? Quer um lugar na janelinha? Pague, planeje, mereça.
Assim, no futuro, essas crianças talvez entendam que o mundo é muito mais do que um assento de avião. É um lugar onde limites, direitos e responsabilidades coexistem. Respeitá-los não nos faz piores; pelo contrário, nos torna mais humanos.
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Aqueles que nutrem e espalham ódio pelo próximo acabam adoecendo, uma vez que provocam mudanças tanto psicológicas quanto fisiológicas.
É impossível ser humano e não falhar, aliás, falhar é parte do aprendizado para acertar. Quem teme falhar, vive no mundo do "quase" sem o benefício da lição aprendida.
“Somos tendenciosos a falar e contar os nossos problemas para amigos e parentes. É uma forma de desabafar, aliviar as tensões e ouvir conselhos, mesmo que passem a nos identificar como ‘reclamões’. Será que não seria melhor falar mais das realizações, momentos agradáveis e ser taxados de ‘arrogantes’? Ou, ainda, não contar nada, falar pouco e ser taxado de ‘excêntrico’? Sei lá! Qualquer alternativa escolhida vai ter a sua ‘taxa’.”
Livro: Opiniões e Reflexões Polêmicas de um Sexagenário
Autor: GessimarGO
“Eu quando nu, em minha pele, não encontrarás cicatrizes, pois as mesmas encontram-se adormecidas na arte do Guernica em minha mente.”
"Ao contrário da expansão do universo, que cria novo espaço vazio, o desenvolvimento pessoal é um processo ativo e intencional de expansão. A cada nova descoberta, a cada desafio superado, traçamos novas conexões neurais, ampliamos nossas perspectivas e construímos uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. É nesse constante movimento que reside a beleza e a complexidade da experiência humana."
Livro: Decodificando Pensamentos II - Sinfonia das Pérolas e Diamantes
Autores: Ótomo Rélcia & Azume Iá.
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