Psicologia Gestalt
Nunca queira experimentar a força da soma e da multiplicação sobre os seus problemas, priorize a subtração e a divisão na tentativa de livrar-se deles.
Beduíno
Quantas vezes eu me pego
a olhar os meus desertos
e parece que estou cego
Tantos vultos, tão incertos...
Não confirmo e não nego
Nas areias do meu ego
quantos eus estão cobertos?
Muitas vezes, na tentativa de evitarmos a dor, acreditamos que podemos fechar algumas portas da nossa vida, buscando o isolamento e de certo modo, nos perdendo dentro de nós mesmos. Em alguns casos, cremos que "jogamos " a chave fora...Não consideramos que os momentos em que podemos encontrar a nós mesmos não são apenas os mais sofridos; são também os mais ricos. São os chamados momentos de transformação, nos quais fazemos a experiência de que algumas portas só se fecham, verdadeiramente, porque puderam ser abertas. Para esquecer, é preciso lembrar.
Por: Angela Cristina Brand
CRP 08/04889
Quanto mais repetimos um certo pensamento ou executamos uma determinada ação, mais profundo esse caminho se torna e mais rápido o nosso cérebro se põe a seguir nesta direção.
Sou Lótus, nascida na lama das dificuldades, me banho nas águas do Autoconhecimento e sigo minha jornada, transcendendo na busca por minha essência.
Entre o que é dito "normal" e o que é considerado "patológico", há a "ordem" de uma sociedade que não lucra se você não produz, se você não está "bem". E ela fará de tudo, ou para que você entre no jogo, ou para lhe excluir dele...
É necessário muito cuidado ao patologizar um sofrimento. Ha questões tão peculiares e subjetivas na dor que ultrapassam a capacidade humana de colocá-la em caixinhas. Nem tudo é simples de se ver, nem tudo carece de remédio, nem tudo precisa ser"curado"...
Não permita que as pessoas usem as palavras delas para falar das dores que são suas...
Aproprie-se do que é seu. Valide e legitime o que lhe atravessa.
DEPENDENTE QUÍMICO não é, necessariamente, quem é usuário de droga lícita ou ilícita, mas quem, no estágio de ABSTINÊNCIA, sofre de algum tipo de mal-estar e/ou prejuízo pessoal ou social devido a tal.
Somos seres imortais tendo uma experiência mortal de aprimoramento, e não podemos perder o exercício que nos é dado em aprendizado.
O amor se manifesta e fica registrado mais facilmente nos atos mais singelos da vida, mesmo quando estamos distraídos sobre eles.
Viver preso ao passado é como se tornar um cadáver, pois este não tem mais presente e nem futuro para viver, apenas o seu passado.
Não existe, num panorama coletivo, SEXUALIDADE, mas SEXUALIDADES, pois em caráter individual passa a ter sua construção e reflexo peculiares diante das vivências de cada qual, desde a mais tenra idade.
A necessidade de usar drogas geralmente se dá enquanto forma de suplantar uma estrutura psicológica peculiarmente patológica.