Prosa Poetica
O pensamento expresso em prosa não tem compromisso com o lirismo – como num poema – podendo ser direto e preciso quando necessário, sem os aforismos da poesia. Não ficando atrelado aos arreios da forma, do estilo, da rima ou da métrica, segue livre para mexer com emoções e provocar reflexão no leitor pela identificação com algo que ele já sentia, e que apenas precisava ver traduzido em palavras para que se sentisse representado nele.
La pluma eres el mejor diseño. Eras como la poesia, la más hermosa prosa de mi vida. Eres como la lluvia que sin ella no existiría el arco-íris, donde al final, siempre hay felicidad. Eres como las flores, que sin ellas yo no tendría la vida. Eres com me humilde poesía, porque em ella nunca faltarás!
Aqui está um pouco da minha história, contada em verso e prosa, moro aqui na cidade maravilhosa. Esta cidade eu amo de coração, mas não me sai da memória os meus tempos de sertão: namorando ao luar com minha amada amante, tocando a boiada, tocando o meu berrante, cavalgando a aboiar nos verdes campos do lugar.
Acho que essa vida urbana acabou que matando um pouco da minha inocência poética, quase lírica, que eu tinha antes de vir para cá. São Paulo é uma cidade contagiante, traiçoeira e extremamente envolvente. Não tem como viver distante de sua realidade. Ou você acompanha o seu ritmo avassalador de megametrópole ou sistematicamente é esmagado, deixado para trás, sem nenhuma compaixão. Salve-se quem puder! O tempo por aqui anda mais depressa, não há espaço para um poeta sonhador, feito eu...
A liberdade poética me autoriza a escrever sobre qualquer assunto, seja algo sério, bacana ou esdrúxulo, fatos engraçados, bobagens e metáforas... Mas se você quiser escrever sobre política, um conselho: "se for algo ridículo, a ponto de perder a sua credibilidade intelectual, mostrando a todos a sua incapacidade de entendimento, por favor, não escreva."
Saibam senhores, que se o teu coração não se põe em inquietude poética a cada vez que aquele alguém vem ao teu encontro, é porque ainda não encontraste o amor da tua vida. Se os teus olhos não brilham todas as vezes que você o encontra, se o azul do céu ainda não te faz fechar os olhos e suspirar por lembrar daquele rosto, se ao cair a noite você não busca a primeira estrela do céu, só pra olhar e sorrir, é porque ainda não encontraste o amor da tua vida!
Um dia eu acordei e era você do meu lado. Era uma visão boa, poética, gostosa. Se meus olhos tirassem foto, seria daquele cenário. Aquele quarto com cheiro de cozinha. Aquela cama cheia de lençóis embolados. Aquelas malas com quase uma casa dentro, para apenas um final de semana. Éramos só você e eu, os problemas ficavam da porta para fora. E eu não lembro, exatamente, quando foi o dia que dormimos juntos pela primeira vez. Mas lembro bem o que eu senti antes de pegar no sono. Fixei no teto e mergulhei na dúvida sobre a sua intenção. Questionei a minha postura. Tive medo. Fiquei desconfiada por alguns segundos. Até que olhei pro lado e você já estava no décimo terceiro sonho. Tão vulnerável. Inofensivo. E, olhando pra você, já não consegui sentir outra coisa além de uma vontade enorme de te acordar e dizer que você era o cara mais especial que eu havia conhecido naqueles últimos dias. Que era por você que eu sempre perguntava. Que era você que eu procurava sempre que eu tinha um descanso. E era você comigo àquela noite. Naquela cama. Então tive uma sensação de nostalgia que me contaminou dos pés à cabeça. Mas era saudade de um futuro. De algo que me tirasse do chão e me fizesse seguir um caminho diferente. Que me quebrasse e me deixasse sem palavras. Então, você apareceu na minha vida. A visão que meus olhos não cansam de ter. A paisagem que eu preciso para poder ter um bom dia. Ah, se meus olhos tirassem foto...
"Poética, Retórica, Dialética e Analítica são quatro tipos de discurso, de pensamento discursivo, portanto também os nomes das ciências e técnicas respectivas. 'Estética' é o estudo de um universal abstrato, o 'Belo', e não de um tipo de discurso. Trocar Poética pela Estética é apenas um desejo arbitrário que destrói a coerência lógica da classificação aristotélica. Qualquer principiante tem a obrigação de perceber isso à primeira vista."
Acho necessário que a literatura seja poética. Pela formulação poética tento fazer com que o texto seja menos artificial, reflita a vida. Tento fazer com que as frases contenham mais do que as palavras que estão ali. É o que me motiva a escrever. O que quero contar sei de imediato. A questão é como contar.
À noite somos reféns da saudade que, de dia, fingimos não sentir. Não há licença poética para ela surgir; ela surrupia o sono e, entre os lençóis, nos faz afundar em pensamentos que achávamos ter superado. Nem sempre a saudade brota de forma poética, muitas vezes, ela vem feito um trator de oito toneladas, faz sua ronda noturna dentro de nós e se despede de forma bruta.
Danço, canto , me mostro pra você da forma mais poética, e perfeita de se mostrar. Uso a linguagem da alma, do corpo, da mente e do olhar. Em silêncio me entrego, me desnudo, falo dos meus sentimentos e emoções, ao som de uma orquestra, de um piano, de um violino ou de um violão. Rodopiano sinto o fogo da paixão, da sedução...música e dança é como o encontro das ondas e o mar !
A escrita poética quando usada como ferramenta de mudança, esperança, troca de experiências, apresentação de sonhos e realidades, paixões e amores entre tantos outros temas significativos, pode e deve ser objetiva e subjetiva no compartilhamento e dissipação de conhecimentos empíricos ao grande público universal, desta forma sendo tratada como arte viva e pulsante nos corações e mentes dos escritores e leitores.
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros, mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios. Há de dobrar o gozo aos bem-aventurados do céu conhecer a soma dos tormentos que já terão padecido no inferno os seus inimigos; assim também a quantidade das delícias que terão gozado no céu os seus desafetos aumentará as dores aos condenados do inferno. Este outro suplício escapou ao divino Dane; mas eu não estou aqui para emendar poetas. Estou para contar que, ao cabo de um tempo não marcado, agarrei-me definitivamente aos cabelos de Capitou, mas então com as mãos, e disse-lhe, – para dizer alguma cousa, – que era capaz de os pentear, se quisesse.
A poesia digital também é poesia, é a manifestação poética livre do papel e que conta com os recursos disponíveis no mundo digital. A poesia digital faz parte da nossa cultura e da mesma forma da cultura de outros países, é não é menos poesia do que a poesia impressa, e vem se tornando alvo de investigação acadêmica.
A simplicidade poética pertencente a Manoel de Barros, não está acessível aos que buscam impressionar com arroubos intelectuais, poesia não é ciência mundana que se apresenta nas academias a concorrer a prêmios e a comendas reais, a voz do poeta é como um canto espiritual de um rouxinol invisível, encantado!!!
Na minha mente poética, sempre em atividade, a sua presença se torna uma beleza estática, expondo a naturalidade da renascença, forte e delicada, serena de muita vivacidade, uma poesia a partir da sua essência, versos com a sua integridade, um vislumbre da sua alma, uma arte emocionante, texturas e palavras, linhas e cores, um toque simples de romance, onde o amor poeticamente se propaga em seus lindos pormenores, assim, pelos meus pensamentos, é calorosamente abraçada, presente poético, exultação demasiada.
Fonte poética, ocasião dourada, na suavidade de uma tarde atípica, enriquecida através da viveza de um charme inconfundível, olhar amoroso, essência fervorosa, expressiva, coração que inspira a liberdade, pele de uma arte esplêndida, cuja matéria prima foi o amor que por alguns instantes foi como a pétala de uma flor rara, sendo iluminada com gentileza pelos raios de sol, portanto, sua sublimidade é grandiosa, impactante, que demonstra uma emoção farta, motivada pela simplicidade, por coisas que o dinheiro não paga, uma vida baseada na profundidade, avivada pelas interações que toquem primeiro a sua alma.
De acordo com uma compreensão poética após uma visão atenciosa, és uma estrela exuberante de cor intensa, grande destaque de uma noite calorosa, mostrando uma sutileza farta, alma liberta, compleição formosa, poesia de frases sinceras, amáveis, interessantes, alguns trechos de intensidade nas tuas formas e na tua essência, fôlego de vitalidade, uma emoção verdadeira, sedução de uma expressividade avassaladora, simplicidade esplêndida, atributos que fazem ignorar o avançar das horas, natureza muito singular, bênção que revigora.
procurar o foco, o auge de nós mesmos, a plenitude. conseguir garimpar tão fundo a nossa solidão, a ponto de encontrar tesouros vislumbrantes. encontrar em nós mesmos os motivos de ficar, e os de partir sem chorar. aprender o devir, os teoremas, as teorias, os desesperos. o foco é conversar com o medo. ser transparente o bastante pra chorar sem manipular nossa alma, sem corromper nossos desejos. o foco é sentar junto com nossos demônios e fumar tomando café e chegando a um acordo maduro. o foco é não ter força quando precisamos ser fracos e recorrer a um amigo, é não levantar quando o chão for mais atrativo. correr e tropeçar quando for preciso. poupe seus olhos de muralhas e veja a bela tempestade que vem vindo, tão quieta… e o que a gente faz? ossos do ofício: dançamos aos olhos da tragédia. tudo que somos não é mais, e economizar a vida é o maior dos desperdícios.
O poliglota analfabeto, de tanto virar o mundo, ver as coisas e falar os papos, parou para pensar ao pé de uma montanha. Assaltaram-no dois pensamentos. Um na língua materna, outro em língua estrangeira. O primeiro fez a pergunta, o outro respondeu. Resultado: sou pai de minhas perguntas e filho de minhas respostas.