Prosa para Crianca
"Brincando de amar"
Amor brincando no peito,
qual criança a saltitar,
desperta sonhos e anseios,
faz o coração dançar.
É chama que aquece a alma,
sopro doce e encantador,
traz consigo a paz e a calma,
é leveza, é puro amor.
Nas batidas compassadas,
eco de um doce sentir,
o peito vibra em jornadas,
de um eterno existir.
Sorriso que se abre em flor,
melodia em cada olhar,
é o amor, singelo e puro,
que nos ensina a amar.
PLASMA
Quando eu era criança, um homem fracassado possuía um sentimento de decadência, de tédio, de desilusão e melancolia. Por isso enxergava uma inutilidade e uma futilidade na sua existência, então se resignava em casa, se deprimia numa batalha interna entre a resiliência e a desistência ou adotava um comportamento boêmio no estilo "mal do século" de Chateaubriand, até encontrar a fé em Deus e se erguer. Infelizmente, muitos se suicidavam e não tinham o divino despertar.
Hoje, o homem frágil e sem êxito na sua vida pessoal, não tem humildade de aceitar a sua decadência, rejeita as soluções espirituais e se diz vítima de erros biológicos e cromossomicos.
Então se acha no direito de invadir uma das searas mais sagradas, admiradas e profícuas da vida humana, a área da mulher, a obra mais venerada, perfeita e exitosa da criação.
Emulando grosseiramente, o jeito, a voz, o andar, as vestes e a penetração social feminina, o antigo fracassado, se crer um vencedor. E celebra publicamente a suposta vitória como se fosse objeto de realidade inquestionável.
Contudo, além da consciência gritando por dentro: "É MENTIRA"!, o angustiado também enxerga nos olhares e faces da plateia censurada que o aplaude, movimentos involuntários da maioria, que refletem a confirmação de que sua verdade foi estupdamente adulterada. E embora finja não perceber o desconforto alheio e reafirmar pertencer ao "novo mundo", no intimo, sabe que será sempre, apenas um plasma. Ninguém consegue matar um Y só pela força do pensamento ou do sentimento.
Enquanto Sonho
Sonho, sim, ainda sonho,
como criança que crê em fadas,
como quem busca um tesouro perdido,
como quem dança sem medo do tempo.
Sonho, sim, ainda sonho,
pois no sonho sou livre, sou tudo,
sou rio que corre sem medo do mar,
sou vento que abraça o infinito.
E enquanto o sol nascer a cada dia,
enquanto houver céu para voar,
sonharei, porque sonhar
é viver além do impossível.
Como você acha que me conhece se nunca me viu chorando feito criança em um filme de romance?!
Ou como eu adoro cantar Pitty em alto e bom tom, com ar de indignação ao pensar nas injustiças sociais?!
Como você acha que me conhece se nunca me viu declamar um poema do meu poeta predileto, o Emílio Dionísio?!
Como não sabe como fico triste quando vejo cãezinhos na rua e n posso adotá-los? Ou até saber que prefiro gatos?
E saber que toda música que ouço sobre um amor não correspondido, um amor frustrado são todas para você?
Como você acha que me conhece se vc nem sabe o que nome do meu pai é Emílio Dionísio?
Como vc não pôde nos dar mais um chance para nos conhecermos?
O Olhar da Criança
A criança é essência que escapa à razão,
é puro mistério em forma de expressão.
Carrega um jeito só dela de ser,
de olhar o mundo, de o compreender.
Atribui sentidos ao que a rodeia,
resignifica o que a vida semeia.
É intensa, é pura, transparente,
carrega a verdade, clara e presente.
Aprende no tempo que o coração dita,
com passos leves, de forma bonita.
Cada gesto, uma forma de dizer:
“Estou aqui, quero aprender!”
O adulto, ao tentar decifrar seu viver,
procura palavras pra descrever
esse ser que um dia também foi,
mas que agora vê de onde já se foi.
Brinca, imita, tenta se encaixar
nos jogos, nas falas, no imaginar.
Mas por mais que tente, é aproximação,
pois lhe falta o código da emoção.
O olhar da criança sobre o adulto, então,
reflete o que vê em sua ação.
Se não lhe agrada o que lhe é mostrado,
não é culpa — é apenas o reflexo formado.
O respeito, o afeto, a forma de amar,
é o que a criança vai memorizar.
E o adulto, se quiser ser lembrança bonita,
precisa ser ponte, precisa ser vida.
As Infâncias de Almeirim
(Um retrato poético das crianças que aqui vivem)
Toda criança que habita este chão,
carrega em si a cultura e a tradição,
de um povo que vive entre matas e rios,
com os pés na floresta e o coração nos desafios.
Filhos de agricultores, de mãos calejadas,
brincam com a natureza, celebram a alvorada.
Colhem frutos direto do pé, em festa com o dia,
vão à capela agradecer com fé e alegria.
Ah, crianças do rio, filhos de pescadores,
que navegam de barco em cantos e amores,
vão ao curral ver a boiada passar,
tomam leite da vaca, sem pressa de amar.
Brincam à luz da lamparina, numa noite qualquer,
vivem a infância simples, de um jeito tão sincero e tão belo de ser.
Vão à escola pelo caminho da ponte,
sobem na canoa e seguem adiante.
E há também as crianças da cidade,
em meio ao fuzuê, sons e ansiedade,
entre carros e motos, no ritmo apressado,
são crianças vibrantes no mundo conectado.
Entram no ônibus com seus cadernos e sonhos,
e ao contarem histórias entre risos risonhos,
descobrem que são felizes do jeito que são —
brincando na rua, na praça, com bola ou pião.
Há crianças amadas, cuidadas com ternura,
acolhidas nos braços de uma doce estrutura.
Mas há também as que vivem ao acaso,
sem teto, sem toque, sem carinho ou abraço.
Crianças que clamam por cuidado e atenção,
por amor, proteção e um pouco de pão.
Crianças que brilham como o sol da manhã,
que são o futuro, são alma, esperança e amanhã.
São elas, sim, o tesouro da cidade,
patrimônio terno, riqueza de verdade.
Almeirim pulsa em cada olhar e sorriso —
nas infâncias diversas, mora o paraíso.
me sinto criança
sempre estou exausto
quando penso em você
pois fico muito astuto
te procurando
esperando você magicamente aparecer.
pode parecer infantil
mas você já se tornou minha esperança.
eu te amo,
como uma criança ama doces.
aqueles bem açucarados
que deixam todos atentados
onde a vontade nunca acaba
mas não se confunda
eu só sou atentado com você
pois nosso amor é doce
doce como jujuba.
SONHEI
Quando criança sonhei...
Sonhei em ser piloto,
Caminhoneiro me tornei.
Sonhei em viajar o mundo,
De certo modo realizei.
Sonhei em ser famoso,
Aquela troca de luz e aceno do colega na estrada me faz sentir.
Sonhei ter grandes aventuras,
Com a Proteção Divina, de algumas enrascadas me livrei.
Tive tantos sonhos...
Sonhei, acordei, ri e chorei,
A estrada, na pista e na vida, por onde passei, deixei um pouco de mim, aprendi e ensinei.
(Gilmar Árion)
DIGNAMENTE VELHO
Demétrio Sena - Magé
Quando fui criança, todos me chamavam criança... é muito digno ser criança. Na adolescência, me chamavam adolescente. Menino. Quanta dignidade há no adolescente! No ser adolescente! Na juventude, fui chamado novo; moço; jovem. É tão digno ser jovem!
Eu era um homem maduro, na maturidade. Redundante? Como em todo o parágrafo anterior, não. Tem muita gente imatura em qualquer idade. Quanta dignidade no ser maduro! Quanto respeito e quanto auto respeito na idade da loba, o lobo!
O que me pergunto é por que agora, idoso, não gostar de ser chamado idoso... ou velho, como tive a honra de ser criança; novo; maduro. Por acaso não é digno ter alcançado a velhice? Não é digno ter vencido o tempo e chegado até aqui?
Sobretudo, não sou um idoso - ou velho - de alma ou espírito jovem. Tenho a idade cronológica perfeitamente ajustada com com o todo, externa e internamente. Não acredito em idade híbrida. As nominatas não livram o ser humano dos efeitos naturais do tempo.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Ser criança é bom porque um joelho ralado não é motivo pra deixar de brincar
Quando se torna um adolescente você não quer sair de casa por conta das espinhas
E quando se torna adulto não quer sair porque se sente velho demais pra isso,a vaidade sempre foi mais importante que tudo
Mas pra uma criança tudo vale mais que uma vaidade
Quando criança a gente enxerga a vida como uma doceria gigante, ou um parque de diversões onde tudo é novidade, legal e possível.
Mas muitos ao se tornarem adultos, cai em um labirinto estreito e árduo de seguir, olhando em volta constatando uma prisão.
Perceber que estar no corredor da morte em sua existência, é uma batalha interna silenciosa e sutil a enfrentar.
E tudo o que você quer é correr, gritar e chorar, mas alguma coisa te segura; de canto e calado indaga observando: “será que todas essas pessoas são como vacas ruminando até a hora de ir para o matadouro, ou elas estão quietas como você, apenas planejando a sua fulga”.
Eu Fernando Cabral era uma criança sem graça. As pessoas não olhavam pra mim. Eu era insignificante, Ninguém me via. Não tinha atrativos. Não tinha mãe e nem pai pra me dizerem que eu era bonitinho, que eu era querido, engraçadinho, que tinha luz, que era especial ou iluminado. Eles nem me viam, parecia que era transparente. Ficava tão escondidinho, tentando me proteger que parecia que eu estava sozinho no mundo. Tudo que tinha a minha volta era ameaçador, como se não tivesse ninguém pra me proteger de qualquer perigo. Eu queria mesmo era que eles seguras, sem na minha mão e fizessem eu sentir a proteção, a força deles, sentir que estavam ao meu lado. Eles não me pegaram no colo pra eu sentir o calor deles e meu peito protegido. Sentia um vazio enorme no meu peito, é como se eu fosse agredido no peito, tamanha era minha necessidade e sentia que precisava fechar ainda mas meu peito para me proteger. Doia muito esse vazio. Eu queria colo!! Eu queria que me apertassem nos braços pra sentir o tamanho do amor deles, mas eles não estavam lá pra isso. Dias após dias crescia esse buraco. tinha vontade de gritar pra eles percebessem minha presença e me vissem. Eu chorava, chorava muito, mas eles não estavam lá pra entenderem isso. Eu só queria carinho, atenção, color, amor mas eles não estavam lá. Na verdade eles nunca me ouviram chorar, Eles nunca entenderiam o que eu sentia. Eram dois insensíveis, como se nunca tivesse sido crianças. Não sentiram amor, não cuidaram de mim, não me deram comida, não me deram banho, não me trocaram, não me fizeram dormir. Jamais conseguiriam entender o tamanha da minha solidão. Jamais brincaram comigo pra eu me sentir importante. Não me incentivaram. Não me elogiaram. Eu procurei ser bonzinho e nem assim tive atenção, afeto, amor. Para completar me deixaram com minha avó para cuidar de mim. que só me machucava ainda mais, me maltratada e também ignorava as minhas necessidades. Eles nem viam o que ela fazia comigo e acho que não estavam nem aiii comigo. E quando descobriram algo, não me acolheram. Não viram a minha dor., não me defenderam, não me enxergavam e não vieram curar a minha dor que só aumentava a cada dia. Parecia que ninguém percebia que eu era uma criança que tinha mas necessidade de afeto e amor que comida. E meu pai onde estava? Ele nem vinha me ver, passavam dias e dias sem aparecer. Quando aparecia nem conversava comigo, não me fazia mimos, não me dava carinho. Ele não sentia nada por mim, assim como não sente até os dias de hoje. Sentia que estava ficando cada vez mas transparente, Doia tanto essa solidão. Será que eu era feio, errado, desprezível? Era tão sem graça que ninguém me dava atenção? Eles me torturavam com essa indiferença. Como eu queria apenas me sentir amado! Que passassem a mão na minha cabecinha, nos meus braços, nas minhas costas, para eu sentir o afago do calor dele. Eu queria ouvir que era especial, impostante, esperto, pois merecia ser amado e ser feliz. Mas do jeito que me trataram eu me sentia cada vez mais abandonado, rejeitado, como se tivesse atrapalhando algo. Como pedir que me dessem atenção, que brinca assim comigo, que me fizessem ninar, que é embalagem em seus colos, que me beijassem?? Queria muito pedir que beijassem seu rosto, que segurassem em minhas mãos, me pegassem no colo e me dissesse que me amavam. mas não podia pedir, sei que eles não queriam me dar nada disso. pois se quisessem teriam me dado e não me abandonado. e eu não precisaria nem pensar em pedir. Esperava que me levassem pra passear, pra brincar com outras crianças, ao invés disso ficava encarcerado num quarto escuro como era costume na época, como forma de punição por um crime que não cometi. Queria me sentir normal, viver no meio de outras pessoas, assim não me assustava tanto quando ia pra escola. Precisava de segurança para sair de casa e ter a certeza de que não iriam me abandonar, mas na verdade me abandonaram todos os dias de minha vida. Precisava ouvir de meus pais pra não ter medo de nada e nem de ninguém. Mas ao invés disso eles me fizeram viver isolado do mundo escondido, como se eu fosse um pecado a ser escondido. Não podia conviver nem com outras famílias. Tinha que ser bicho do mato. Não podia ser apresentado nem pra o mundo real, não é Pai?? O que eu tinha feito de tão errado?? Quanta vergonha Vocês me fizeram sentir. Não sabia nem do quê mas morria de vergonha de mim mesmo. Quem sou eu?? Quem eu era?? Como acreditar e caminhar com segurança diante de tanto desprezo e indiferença? Droga o que vocês fizeram comigo?
Pulicado Facebook em 6 de outubro de 2015 ·
Público
Podemos usar todas as técnicas conhecidas para alfabetizar uma criança, e até conseguimos, mas se não despertarmos também o desejo, a motivação e afetividade, o vínculo com a aprendizagem fica comprometido. São pessoas que aprendem a ler, mas que não possuem amor pelo conhecimento. Instala-se um obstáculo epistemofílico.
Simaia Sampaio
Criança
Consigo sentir a tua dor dentro de mim!
Criança inocente.
Sorriso radiante.
Alma transparente.
Adulto manipulador.
Guerra sob guerra,
Injustiça
NÃO É HUMANO
Teu sorriso infinito
Ilumina todo o meu conflito.
Distância ausente,
Criança presente.
Distância presente,
Saudade existente.
Rumos diferentes!
E é o fim,
De um lindo começo.
Quando eu era criança eu ouvia falar que se eu me arrependesse dos meus pecados eu seria perdoado por um semideus amoroso, não importando o mal que eu viesse a cometer. Hoje, a essa altura da vida, eu entendo que não ter acreditado nisso foi a minha salvação e a sorte de muitas pessoas.
(LilloDahlan)
Brincar com as flores
Havia uma criança que como tal gosta de dança. Porém sua herança não é digna de confiança, e sua esperança, sem nenhuma fiança não enchia sua pança. Na verdade, ele só queria uma aliança. Um amigo para uma humilde festança.
Um garoto, neto de uma dita qualquer, considerada mulher. Ou, ao contrário, uma dita mulher, considerada qualquer. Dona Esther, vendedora de Tupperware. Comiam na praça da Sé, sem talher. E nem comida sequer. No lixo, num mundo que mal lhes quer, restou a... fé?
Ao redor, ninguém tinha uma esmola. De alimento, de sustento, ninguém atento. Sem ir à escola, Ricardo Tulipa, carregava fardos, abatido por quem usa fardas. Ainda sonha com fadas, encantadas. Acorda, sem resguardos, com a corda dos guardas.
Passam advogados e delegados, fatigados. Tão muito bem empregados. Não sabem dessa vida de gado. Códigos salgados, crimes embargados. Não podem ser xingados. São comungados. Aparecem pastores, decompositores. Gritam ser os corretores, santos atores. Malfeitores, tiram os cobertores, enganam as dores. Vem os médicos, com remédios esporádicos. Sem diagnósticos. Tratamentos melancólicos. Não veem nem as cicatrizes. Surgem os juízes, com gases. Infelizes, ou melhor felizes, com suas diretrizes de leis vorazes. Incapazes de ver luzes na sarjeta. Há o poeta, xereta. Andando de bicicleta, a contemplar a borboleta. Aproxima-se de uma flor. Uma flor suada, suja, mas o poeta sabia que ali tinha amor.
Vontade de cheirar flor e conhece-la na sua essência, o poeta olha-a bem e rega um “Oi! Tudo bem?”. A flor exala um sorriso, com um aviso diz: “Sou o Tulipa!”. E soltando um leve perfume pergunta “Quer brincar comigo?”.
“O que você gosta de fazer?” Indaga o poeta. “Sou Tulipa e adoro empinar pipa!”. Porém, ao responder o poeta, o menino faz uma careta. Pois imagine a treta, faltava vareta. “Você tem bola?” questiona o guri. “Ou alguma esmola?”. O poeta, amante das micaretas, fala que “Não! Mas sou de uma escola, uma escola que rebola! Basta musicar as letras, cantar as palavras, bater palma, ritmar a alma, fazer rima e dançar a vida!”.
Tulipa gostou da ideia e já viu que por ali poderia ter uma grande ceia. Um amigo também, para fazer parceria e companhia. Nesse dia, na praça, Tulipa percebeu que a vida com dança tem graça. Cada vez mais a dança fez graça. O poeta então proclama: “Garoto, abraça essa dança que é massa!”. E foi embora. Nunca mais se viram.
Agora, toda vez que Tulipa encontra algum poeta, ele logo pergunta: “vamos brincar comigo?”.
Numa andança, Tulipa encontrou outras danças, junto com outras tantas flores, em bosques e florestas. Viveu de festas. Descobriu que sua querida vó Esther também é flor pura, áster, a mais linda cor púrpura. Provinda da África. Compreendeu o seu porquê de ser um elegante tulipa negra.
Outrora, em um dia de sol, Tulipa acompanhada de seu amigo Girassol, em um grande encontro da flora, avistou aquele poeta. Cantando, dançando e amando em verso e prosa. E concluiu que aquele poeta era uma bela rosa. Se aproximou e percebeu como sua alma é cheirosa.
Tulipa aprendeu que todo mundo é flor, com dor e amor. É preciso saber vê-las e cheirá-las. Interagir, regar, brincar e dançar com as flores, as nossas flores, repleta de todas as cores!
Inocência de criança
Eu amo o belo
O clero
O caramelo
Sei não? se faz marmelo
Sei que o cogumelo
São casinhas de sapinhos
Inhos são nominhos
Assim oh!
Gabrielzinho
Era ele um menininho
Ainda pequeninho
Brincava de cirquinho
Sonhava ser um palhacinho
Hoje é um homem grandinho
Sem perder o jeitinho
De amar grandinho
Chega! Com jeitinho
Vem fazer parte do meu mundinho
Bem! Vindos ao meu cirquinho
Você sabe o que eu nunca entendi? Por que mudar o ruído da sirene? Quando eu era criança, sempre foi "waaaaah waaaaah" e agora é "woo woo woo woo woo". Por que eles fazem isso? Quero dizer, eles fizeram alguma pesquisa? Será que descobriram que "woo woo" é uma sirene mais eficaz do que "waaah waaah"?
(George Costanza)
O sorriso Largo, a inocência de Uma criança, levada pela aquela criatura amarga e mau amada.
A mente adulta de Uma Pessoa adúltera, um espelho quebrado de um imagem criada pelo obscuro da Alma.
Um amor vagabundo, tentador e traidor.
A vergonha idealizada em um corpo nu com o calor de um traidor vivendo sem pudor.
Mente pertubada de traiçoes ja realizadas, espirito mútuo Escondido na dor do querer.
Tentei e fracassei,cansei entao fiquei,
Perdi e nao encontrei, um amor errado entao errei, um olhar vidrado da quela que se arriscou Nas maos da quele que só a machucou.
Uma criança me perguntou
Que será se a Lua tem alma
Eu respondi que creio que sim
Pois, enfim, não há de ser à toa
Que quase toda noite ela se aninha lá no Céu
Serena e calma
Pois eu creio que a Lua deve ter milhões de almas
Assim, como cá na Terra
Quase todos que eu conheço
Quase todos tem uma
Algumas almas tem preço
Muitas não valem vintém
Outras nem isso
Alguns tem a alma do avesso
Tem gente que só parece
Mas quase todos as tem
Assim, creia que a Lua a tenha também
Porque, se não tiver nenhuma
Ela sempre vai ter a minha
Sempre que brilhar
Bem na linha da minha janela
Pelo menos por alguns instantes
A minha alma estará lá com ela
Pois a Lua possui uma identidade
A Lua tem um caráter
Tem gênio, temperamento, tem personalidade
e até natureza
Coisas que lhe conferem uma alma
...e, no caso da Lua, também uma grande beleza
Então a criança me perguntou
Quantos anos que a Lua tinha
Então eu olhei pra Lua
A sua cara hoje, estava meio apagadinha
Quase tanto que nem a minha
Creio que tal pergunta, só queria me pôr à prova
Então eu olhei pra criança
E só respondi que a Lua era Nova.
Edson Ricardo Paiva.
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