Promessa
Ser bom e amável com os inimigos, motivado apenas pela promessa, a revelia das circunstâncias e da realidade do momento, sim pela promessa, isso é tudo que nos deve bastar, fé, Cristo!
Somos seres humanos inenarráveis!
Se não vejamos nossas inquietudes, onde por traz de cada promessa, há sempre, uma renuncia.
Toda promessa que existe, antes tem um princípio. Cuidado com falsas promessas. Só tem direito de colher, quem um dia plantou.
É fácil oferecer um tudo quando o nada é o que se tem. Difícil é manter a promessa quando o algo se obtém. Não pondere, cumpra.
Uma piada contada várias vezes torna-se uma piada sem graça.
Uma promessa não cumprida várias vezes, também.
A Ataraxia Cristã é Baseada na Promessa da Apônia com a Condição de Viver em Apatia Consigo e Praticar a Afasia com os Outros.
"Estar apaixonado" oferece a promessa de que nosso amado nos tornará o centro de seu mundo, para sempre. Não admira que isso seja uma compulsão obsessiva para nós.
Imagino que a promessa era que acordaríamos juntos, mas não estarei aqui. Tentei de tudo. Não sou a única perda. Há outras.
Os Homens do Cosmos, provenientes do Universo, andam esquecidos da promessa feita ao Criador.
Que é:
Humanizar-se de fato praticando o céu primordial na terra que é o Amor!
Ou...
A excelência de Amar.
Em frente... enfrente
Sucedem-se dias de promessa.
Sonhos renovam-se
Esperanças de criança...
Envoltas em brisas mansas.
Segue em frente
Não desista.
Persiste em rocha.
Motive-se em luta.
Acenda mais uma vez a tocha.
Não perambule como morto
Na estrada da desesperança.
Coragem e fé.
Otimismo sempre...
Em frente... em frente.
Entre o processo da espera e o cumprimento
A promessa passa no teste do tempo
Deus te molda, Ele prova sua fé
Mas no processo mostra que contigo é
A única promessa que vejo no Novo Testamento é a volta de Jesus. Os sonhos, desejos e vontades deste Mundo vem do Diabo. Tiago pediu para desistirmos de ambições desta vida na terra, Paulo orienta a desistirmos da ciência e sabedoria humana como está em I Coríntios 1:20,21 e 25.
...
Forjei as rugas do meu semblante com a juventude da minha alma e consolidei a promessa de nunca mais anoitecer. Retalhei minha tela com ensejos do meu propósito, e percebi que de noite ainda era dia, que o sorriso não anoitecia e que o choro desvanecia.
Armei meu picadeiro com as farpas do deboche alheio, preparei meu espetáculo com as lascas da inveja distraída e protagonizei uma história singular, de expectativa abstraída. Frustrei as pretensões do inimigo ao virar de costas para inabilidade opositora, e com este simples gesto, provoquei o conluio e a fúria em manifesto.
A incompetência se vestiu com os farrapos da imperícia, e inapta, limitou-se a bradar, intolerante, blasfemando contra a sabedoria e a jornada do herói itinerante. Foi quando as pedras do silêncio ignorante se chocaram com as vidraças emolduradas pela voz de um certo lábio. A poesia virou arma, e o errante se curvou ao sábio.
Se não houvesse a promessa de prosperidade, saúde e salvação, continuaria a seguir os ensinamentos do senhor teu Deus?
(Promessa)
Vou fustigá-lo com uma vara doce
Como se fosse
A sua quinta vez...
Vou retratá-lo no cume dos meus olhos
Ditosos de sonhos
Como nunca se fez...
Vou recriá-lo sublime e insano,
Mocinho profano
Calor de minha tez...
Vou embrulhá-lo no dom do caminho
Deixá-lo sozinho
Na embriaguez...
Vou costurá-lo em finos e trapos
Princesas e sapos
Conhecem o talvez.
