Profundo
Sobre encontros…
Eu me perdi em um labirinto escuro no ano de 2018.
Entrei em coma profundo de 2018 a 2020. Dois anos de mais puro e denso nada.
Não me perguntem o que aconteceu nesse ínterim. Eu só respirava porque esse ato era alheio à minha vontade. Só me dei conta do meu fortúrnio quando vi milhares de corpos inertes levados pela covid. O luto das famílias e de todo um país foi o choque brutal que me fez levantar daquele sono profundo e interminável.
Desde então comecei a jornada árdua da busca por mim mesma, pra me encontrar.
Eventualmente a pessoa que queremos ser, se encontra com a pessoa que somos, mas como encontrar quem eu era? Eu me queria de volta. Queria aquela menina romântica e sonhadora que acordava feliz e cantando pela casa, que era o próprio sol mesmo em meio à chuva.
Havia um abismo que separava a gente. Eu sabia que ela estava logo ali, mas era preciso construir uma ponte e eu nem sabia por onde começar...
Me apresentaram vários atalhos, fórmulas, esquemas. Tudo em vão. E na busca de me achar, ia me perdendo cada vez mais.
Alguém oferecia os ombros para carregar-me, fazia promessas vazias e eu me entregava de olhos fechados, mas tal qual a mocinha do filme donzela, eu me via jogada ao fosso com dragões.
E lá recomeçava a busca. Não ilesa. Os machucados anteriores se misturavam aos machucados novos a ponto de adormecer a dor e ela se tornar parte de mim. Mas tal qual rato preso na armadilha por um mísero pedaço de queijo, eu me via presa à armadilha de buscar no outro a fonte da concretude da minha felicidade.
O último fosso me fez amiga dos dragões. Impossibilitada de me encontrar pelo abismo que nos separava, aprendi a domar o dragão. Usei o medo para subir em suas costas e voar em minha direção no outro lado.
Não foi fácil. Foi preciso um processo de muitas quedas, machucados, aprendizado, estratégia, disciplina, resiliência, muito choro e sofrimento.
E, “de repente”, como as nuvens de chuva se dissipam, um belo dia simplesmente aconteceu.
Acordei feliz, sorrindo, cantando como um raio de sol numa manhã de domingo... Eu voltei pra mim.
Eu me encontrei. Agora eu sei o quão preciosa sou. Não posso mais me perder. Tomarei mais cuidado. Me guardarei. Não me mostrarei mais a qualquer um. Não sou mais acessível a todos. Só terão acesso a quem eu sou de verdade, a toda luz que irradia do diamante aqueles poucos que tiverem acesso ao cofre. Os outros olharão por fotos, vídeos, através do vidro. Como uma peça de museu da qual você consegue até visualizar a beleza, mas não consegue sentir, nem tocar.
E não. Eu não mudei. Apesar de ter tido todos os motivos do mundo para isso. Ao fazer minha oração todos os dias peço a Deus que preserve o meu coração apesar de toda maldade à minha volta.
Quero continuar tendo o coração que eu tenho, mesmo carregado das cicatrizes que ninguém vê. Quero preservar minha essência. Quero continuar oferecendo o que eu tenho de melhor: A bondade que habita em mim, a beleza da amizade, a integridade da minha lealdade, o aconchego nas dificuldades, o acolhimento quando você se sente fora do lugar, a brisa suave num dia de calor, o furacão de alegria nos dias tristes e o amor nos dias sombrios.
Só não permitirei acesso àqueles que querem me tirar de mim. Quero continuar amadurecendo e evoluindo em busca da minha melhor versão.
O plantio é opcional, mas a colheita sempre será obrigatória. E eu sei o que estou plantando. Nem tudo na vida acontece como planejamos. Não adianta ficar revoltado. O contentamento é um aprendizado. Começar a agradecer era a chave que eu precisava virar pra me encontrar...
Meu amor por você é tão profundo que não tem explicação
Nem razão, nem lógica no coração
Pra te dizer mesmo a verdade nem sei por onde começar
Nem sei como descrever o quanto é te amar,
Desde o dia em que eu te conheci só você
me faz sentir
E agora sei que é amar alguém...
Amor de Loko
Dizem que amar demais é insano, Que quem sente profundo é refém, Mas quem nunca amou sem engano Nunca amou de verdade alguém.
Chamam de louco quem se entrega, Quem vê no vazio um encanto, Mas é a alma que não se apega Que vive na sombra do pranto.
O mundo aponta, julga e ri, Mas quem sente não se importa, Pois o amor que vive aqui É chave que abre qualquer porta.
Louco é quem teme se perder, Quem foge e não quer se arriscar, Pois amar é morrer e renascer, É viver sem medo de amar.
Era uma vez um garoto que nutria um profundo sonho. Porém, esse sonho não era apenas uma ilusão; ele era algo real, cuidadosamente planejado e estruturado. O planejamento que ele fez estava voltado para o futuro, mas, curiosamente, esse futuro nunca se concretizou como ele esperava.
Com o passar do tempo, aquele garoto cresceu e se transformou em um homem. Agora, este homem ainda carrega dentro de si os sonhos que, até então, não se tornaram realidade. Contudo, ele sente que a realização desses sonhos está cada vez mais próxima.
Entretanto, essa chegada dos sonhos à sua vida é um processo que requer paciência, porque o tempo, que muitas vezes parece escasso, acaba por se metamorfosear em um futuro novamente. E esse futuro, por sua vez, é uma nova interpretação do que um dia foi um sonho, perpetuando o ciclo de aspirações e o desejo de realização que habita em seu coração.
Fomos, por instantes eternos, o que muitos jamais serão: um encontro raro, profundo, visceral. Era amor — daqueles que não se explicam, apenas se sentem. E ele sentia. Eu via nos olhos, nos gestos, nas entrelinhas.
E, no entanto, ele não ficou.
Disse que me amava, mas não queria o peso de me fazer feliz. Que era demais. Como se amar fosse uma carga, não uma escolha leve e compartilhada. Como se a felicidade só pudesse ser sustentada por um dos lados.
Mas eu nunca pedi sacrifício. Nunca quis que ele carregasse o mundo por mim. Eu só queria que caminhássemos juntos. Que fôssemos abrigo, riso, silêncio e paz — lado a lado, não sobre os ombros de ninguém.
Ele dizia que eu era tudo o que ele sempre sonhou. E, mesmo assim, se foi.
Talvez tenha sido medo. Talvez não se sentisse merecedor. Talvez o amor, por mais verdadeiro, tenha sido maior do que ele podia suportar.
O que sei é que somos almas que se reconheceram. E, ainda assim, ele escolheu o caminho oposto ao meu.
E isso é o que mais dilacera: saber que, mesmo com amor, mesmo sendo tudo o que ele dizia procurar… ele não quis ficar.
A Importância da Liberação do Perdão
Autoria: Diane Leite
Tenho vivenciado um processo profundo de transformação, a ponto de sentir que uma versão antiga de mim morreu para dar espaço a uma nova existência. Essa mudança começou no âmago do meu ser, mesmo que, inicialmente, eu não tivesse plena consciência disso. Foi apenas quando essas transformações começaram a refletir no meu mundo exterior que percebi os primeiros sinais. Afinal, somos espelhos do nosso interior — de nossas dores, abandonos e da forma como nutrimos nossa autoestima. Nossa alma habita este templo chamado corpo e, por muito tempo, negligenciei essa morada divina. Em vez de agradecer por esse presente sagrado, mergulhei em um ciclo de autossabotagem que, pouco a pouco, o desgastava.
Ao nos aprofundarmos em nós mesmos, invariavelmente nos deparamos com questões pendentes a serem resolvidas. Eu mesma enfrentei desafios muito particulares — um dia, talvez, compartilhe essa história completa, mas, por ora, basta dizer que suportei provações que moldaram quem sou hoje. Para lidar com esses obstáculos sem me deixar sucumbir, frequentemente recorri a estratégias inconscientes, como "comer" minhas emoções. Em certo sentido, destruí o templo da minha alma, acumulando cicatrizes emocionais.
O problema de ser uma pessoa considerada forte é que, muitas vezes, a solidão se torna uma companheira silenciosa. Não por falta de pessoas ao nosso redor, mas porque nossa força nos faz assumir um papel de responsabilidade, nos impedindo de abraçar a vulnerabilidade. Talvez seja por isso que superei tantas batalhas internas, mas, ao mesmo tempo, acumulei emoções que agora necessitam de libertação.
Uma etapa essencial desse processo foi buscar todas as pessoas que magoei e pedir perdão genuinamente. Para aquelas com quem não desejo mais contato, escrevi cartas e, em um ato simbólico, as queimei. Essa prática tem um poder transformador: permite que você extraia do subconsciente a dor reprimida, expresse-a com clareza, sinta-a e, enfim, a transforme em cinzas. Para pessoas importantes, escolhi enviar as cartas ou me desculpar pessoalmente. Elas mereciam ouvir de mim que reconheço meus erros e lamento profundamente tê-las ferido.
Contudo, o perdão não é apenas para os outros; ele é, sobretudo, um presente que oferecemos a nós mesmos. Muitas vezes, precisamos nos perdoar por permitir que alguém nos machucasse, por aceitar menos do que merecíamos ou por ignorar os limites que deveríamos ter imposto. Escrever e queimar cartas pode parecer um gesto simples, mas é um ato de coragem e autocompaixão.
Recentemente, percebi que esse trabalho interno intenso me levou a um estado de paz que nunca imaginei alcançar. É como se, ao liberar o rancor, eu tivesse aberto espaço para um amor-próprio mais puro e autêntico.
Convido você a refletir: e se as correntes que a prendem estivessem trancadas por um cadeado cuja chave já está em suas mãos? Essa chave é o perdão. Ao abrir o cadeado e retirar as correntes, você se liberta — não apenas do peso das mágoas alheias, mas também das que carrega dentro de si.
Esse processo não é linear nem imediato. Ele exige paciência, autoconhecimento e disposição para olhar para si mesma com honestidade. Comece pequeno: escolha uma pessoa ou situação por vez. Escreva sobre suas emoções, leia em voz alta, chore se necessário. Depois, liberte-se.
Olhe para cada pessoa e experiência com gratidão, reconhecendo que todas tiveram um propósito na sua jornada. Não se trata de esquecer ou justificar o que aconteceu, mas de permitir que sua alma siga em frente, livre e inteira.
Acredite, a sensação de libertação é indescritível. Ela não apenas ressignifica sua história, mas inaugura a melhor fase da sua vida.
Coração em sombras
Na escuridão do coração,
Onde sombras dançam sem luz,
Um vazio profundo habita,
E a dor se esconde sem cruz.
Nesse abismo sem fundo,
Onde a esperança se perdeu,
A solidão ecoa forte,
E o silêncio é o único refrão.
Mas mesmo na escuridão,
Há uma centelha que resiste,
Um fio de luz frágil,
Que clama por redenção.
Não se perca, coração,
Na escuridão que te cerca,
Busque a luz que te guia,
E encontre a paz que te cerca.
Será a dor da alma o vazio mais profundo.
Será a Solidão o castigo mais Perverso.
Será a certeza do fim o único caminho.
Será o abandono a trágica verdade.
Será a coincidência uma surpresa ou talvez o destino seja o inimigo, que dirá o choro incessante na madrugada da alma que clama que com gemidos inexprimíveis suplica a redenção!
Será a Humanidade fruto de seu próprio Egoísmo
Às vezes, sinto um desejo profundo de escapar deste mundo. A revolta surge diante da maldade, injustiça e ingratidão que observo. Contudo, ao ponderar sobre tudo isso, reflito intensamente. As lágrimas fluem, e nelas reside certeza e sinceridade. Então, retorno ao meu âmago e compreendo que Deus nos presenteou com a vida para zelarmos dela. Ele também nos envia provações para promover nosso crescimento e evolução, uma lição que absorvi ao olhar para trás. É inegável: diante das provações, devemos aceitar e enfrentar, sem lamentações ou queixas. Sinto-me expandir internamente, reconhecendo a existência da evolução. E recordo que a vida nos é concedida uma única vez, apenas uma vez.
Quero salvar meu destino, mas o que leva alguém a preferir o silêncio profundo, onde a paz prevalece, ao ruído caótico da vida moderna?
O que faz uma pessoa se sentir em casa no vazio, em vez de encontrar conforto nas vozes daqueles que compartilham sua humanidade?
O que nos faz amar mais nossos pets, seres irracionais, do que aqueles que se dizem racionais?
O que nos leva a duvidar da humanidade visível e, ao mesmo tempo, a buscar fé no invisível?
E o que, afinal, ainda me faz acreditar em você?
Quero salvar meu destino, mesmo sabendo que em sonhos te vi roubando o meu. Tenho minhas dúvidas. Será que estou me tornando um eremita da era moderna? Ou será que estou apenas à beira da loucura humana?
Sempre fui diferente, nunca me encaixei. Sempre quis ser a louca da vez, mas nem nisso consegui me encontrar.
Se existe amor maior no mundo
Só minha mãe pode me falar
Afinal ela sabe o quão profundo
É preterir o receber ao doar.
Noite escura, e há um profundo silêncio na floresta, somente a dança dos vagalumes sobre a macega verde, o cântico silencioso dos grilos entrelaçados nas grameiras, e as corujas fazem os seus sons para anunciar o respeito pela noite, o o urutau com seu cântico assombroso desperta medo e pressentimentos.
Otávio Mariano.
Poema - Amor Profundo
A isca é o seu amor
A rede é o seu calor
Acredito no meu potencial
Do mar sai sal
Do meu coração sai rima
Sem você menina
Me sinto solitário
Como um peixinho dentro do aquário.
Passa chuva, passa sol
Jogue o anzol
Pesca o meu coração
Não vai ter ilusão
O meu te amo
É do tamanho do oceano
Igual o golfinho
Quero compartilhar amor e carinho.
O rap é mais profundo do que o calor de um beija-flor. Ele transmite um sabor único de um beijo, mas também é capaz de transmitir o interior de um amor verdadeiro. É como se o beija-flor rap tivesse o poder de revelar o pensamento de um poeta de amor.
Para mim, um relacionamento é algo muito mais profundo que simplesmente estar juntos. É uma conexão de complicidade, atenção e transparência. É preciso que as pessoas sejam honestas umas com as outras, que sejam abertas para compartilhar seus sentimentos e que sejam capazes de ouvir e entender o que o outro tem a dizer. É preciso que haja um sentimento de confiança, para que o relacionamento possa crescer e florescer. Se houver falta de atenção, carinho e compreensão, o relacionamento não vai durar. O exemplo de Marcos Inscrição do Brasil, que inspirou a toda nação brasileira a lutar por seus direitos, mostra que, com dedicação e amor, é possível construir relacionamentos fortes que vão durar a vida inteira.
tava conversando com uma pessoa sobre ética de relacionamento
indo para casa de ônibus
O portão do silêncio é um lugar misterioso e profundo. É uma porta que possui um grande valor, tanto simbólico quanto material. Seu significado é envolto em mistério e sua presença é reverenciada por aqueles que o conhecem. A passagem por este portão é vista como um grande desafio, pois muitos se perdem nas profundezas de sua existência. Ao passar por ele, há a promessa de descobertas profundas, seja lá qual for o caminho que você tomar.
O portão da utilidade é uma obra de arte única, deslumbrante e imponente. É construído com metal resistente e tem um design ornamental que realça a beleza de suas linhas. É cercado por ciprestes sombrios e altos que criam uma atmosfera misteriosa e mística. O portão é o acesso principal a um lugar mágico, onde todos os sonhos podem se tornar realidade.
O portão da Liberdade é mais do que um simples passagem. É o lugar onde você se sente seguro para enfrentar as dificuldades da vida. Um lugar onde você pode plantar sementes de esperança e crença, mesmo nos momentos mais difíceis. É onde a coragem e a força se encontram para lidar com a dor. É um caminho que nos leva ao nosso destino, e que nos ensina que, apesar das adversidades, tudo pode ser superado.
Os três portões eram imponentes e cintilavam ao sol poente. Eles eram feitos de ferro forjado e revestidos com ornamentos dourados, cada um com seu próprio motivo único e detalhes finos. Eles eram tão altos quanto torres e tinham poderosos guardiões de ambos os lados, vigilantes e prontos para defender os portões.
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