Professor Mestre

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Theodora estava sentada no fundo, sendo ignorada por todos, menos pelo professor de português, que esperava dela respostas para a maioria de suas perguntas, mas hoje não era o dia. E uma das poucas pessoas que via isso em seus olhos era eu professor, ele sabia respeitar espaços.
Enquanto as coisas aconteciam, ela viajava. Ia para um lugar só dela, onde ela conseguia reproduzir o que quisesse. Ia para o seu íntimo, e imaginava ele lá. Sentado no sofá vendo televisão, ou deitado na cama em frente ao notebook. Aquele cara era a razão dos seus suspiros apaixonados nos últimos tempos. Por falar em tempo, quanto tempo fazia que ela não via aquele rosto. Era o mais lindo dos rostos que ela havia visto em toda vida.
Vagava um pouco mais fundo e imaginava a luz do sol entrando pelas janelas da sala de estar ou do quarto. Janelas que ela só conhecia por fotografias, mas que conhecia, e ajudavam a manter vivo em sua mente aquela pele morena recebendo luz do sol e irradiando brilho. Havia esquecido a voz dele, e detestava isso. Chorava de raiva por ter esquecido, e por ter uma mente tão falha.

Inserida por ContistaAnonima

A Previdência e as viúvas

DEBORA DINIZ
Antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero.
Artigo publicado em 6/1/2015 no jornal

Cara presidente Dilma Rousseff, estou indignada: nós, mulheres, não somos as responsáveis pelo “rombo das contas públicas”. O ano suspirava seu final quando o então ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou medidas provisórias que alteraram as formas de proteção às famílias trabalhadoras. Tempo de conjugalidade, período de contribuição, idade dos beneficiários foram modificados e sem regras de transição. Trabalhadores jovens e velhos serão igualmente afetados por medidas econômicas que ignoram características fundamentais não só do mercado de trabalho, mas do modo como as famílias se reproduzem no Brasil. Tenho vontade de gritar minha surpresa — o tema não foi discutido, sequer anunciado durante a campanha presidencial —, mas guardarei minha indignação para os fatos. Entre as medidas de contenção, está o corte de 50% da aposentadoria para o cônjuge do trabalhador falecido. As medidas provisórias se protegem nesse falso universal neutro da língua portuguesa, pois o correto seria dizer “haverá corte de 50% na aposentadoria das viúvas idosas”.

Sou de uma geração em que as mulheres trabalham na casa e na rua — cuidam dos filhos e recebem salários. Muitas enfrentaram a difícil decisão sobre como cuidar dos filhos e se ordenar no mercado do trabalho, esse ambiente que ignora que as crianças vão à escola, adoecem, reclamam cuidados. Conheço mulheres mais jovens do que eu — e uma multidão de velhas — que optaram por cuidar dos filhos, pois consideraram que o salário de seus companheiros seria uma garantia de aposentadoria integral a ser compartilhada. Algumas delas escolheram empregos com menor remuneração, como forma de ajustes domésticos para os deveres de cuidado.

Uma divisão do trabalho doméstico e da rua foi acordada no passado com projeção para o futuro: cuidariam dos filhos — ela na casa e ele na rua —, mas casa e rua teriam a mesma proteção na velhice. Fizeram escolhas de longa data, pois acreditaram na estabilidade democrática. As medidas provisórias ignoram como as famílias se organizam no Brasil, mas principalmente ignoram a vida das mulheres que nos antecederam. Pergunto-me se essas mulheres não seriam também mães dos senhores que anunciaram as medidas provisórias — talvez uma amnésia os tenha feito esquecer quem os amamentou, limpou suas fraldas ou revisou seu dever de casa de matemática.

Em nome de uma economia que se anuncia como de bilhões, as medidas provisórias dizem a cada uma das senhoras idosas perto da viuvez que, além do luto, experimentarão empobrecimento. O Estado brasileiro passou a entender que o direito à aposentadoria é como patrimônio — a esposa teria direito a 50% dos bens. Por que falo em mulheres velhas? Porque é para elas que as medidas provisórias de “reforma da previdência” apontam o dedo como as responsáveis pelo rombo: elas seriam como sanguessugas do dinheiro público, mulheres que não trabalharam na rua, mas herdaram o direito conquistado pelo suor de seus companheiros. Há muito erro e injustiça nessa análise rasa das formas de conjugalidade e reprodução social. A aposentadoria não é apenas um direito do trabalhador, mas uma forma de proteção às famílias.

Na velhice, senhora presidente, a família se reduz à viúva. As mulheres morrem mais tardiamente do que os homens. Há explicações epidemiológicas e demográficas para a longevidade das mulheres que alcançam a velhice: cuidam melhor da saúde, e são mais jovens que seus velhos maridos. Nem perco tempo com a nova fantasia da previdência social sobre as mulheres — homens velhos que se casam com meninas jovens, eles oferecem segurança, e elas, juventude. Até mesmo para esse roteiro amoroso, as medidas provisórias lançaram a rede: o direito à aposentadoria não é mais vitalício para mulheres com menos de 44 anos e é preciso, ao menos, dois anos de conjugalidade para o direito. Sim, o alvo são as mulheres.

Se minha indignação por cada mulher idosa não for suficiente para fazer este governo envergonhar-se das medidas provisórias, apelo à estabilidade democrática. Essa é uma matéria da mais absoluta centralidade para o justo: não pode ser decidida por medidas provisórias e em período de recesso da atenção pública. Por isso, repito, não estamos falando de reformas, senhora presidente, mas da seguridade social, de desrespeito à boa democracia e, mais ainda, de fragilização da velhice.

Inserida por ADELMANFILHO

"O erro ainda continua por anos sendo meu maior e melhor professor."

Inserida por marcelocaruso

O processo pedagógico de tornar-se um professor um professor contador de histórias, requer necessariamente do olhar do outro. É esse olhar do outro, que sempre se mostra muito aguçado que irá dar formas, e aperfeiçoar o nosso fazer pedagógico de contar história.

Inserida por paulomarcosfandrade

"Parece inacreditável que, há menos de vinte anos, um grupo de professores tenha sido objetivo de campanha tão virulenta e de violências tão desvairadas, por terem cometido o crime de ESCREVER TEXTOS DE HISTÓRIA DO BRASIL e de ensinar esta disciplina, no nível da pós-graduação, além de leva-la aos sindicatos, e às organizações estudantis. Crime nefando para o inquisidores, que montaram vários inquéritos para apurá-lo, prenderam e torturaram alguns dos autores, levaram outros para o exílio e a todas as consequências de tais despautérios"

Inserida por Acirdacruzcamargo

Eu acho que os professores e alunos são seres de outro mundo... Quem deseja fazer um doutorado em um país que desqualifica a área de educação?

Inserida por CarlosMagalhaes

Carnaval do Amor

Cuíca, tamborim,
Cabrochas, pandeiro
Brilhante mestre-sala...
Sorriso de marfim
É mês de fevereiro,
Você na minha ala.

Batucando, o coração,
Entra no seu compasso
Está decretada a folia!
Meus sonhos pelo salão
Se unem com seu abraço,
Libertando a fantasia...

Meu amor como adereço
Ostentado em suas mãos...
Descrevi no samba-enredo
Seu beijo que eu não esqueço
Passista na multidão,
Revelam doces segredos.

Minha escola colorida
Ao toque da bateria,
Do samba mostra o valor...
É apoteose na avenida!
Esplendor de alegorias,
No carnaval do amor...

Inserida por SoniaRipoll

Se você se sentir pequeno diante seu mestre, é por que ainda não conheceu os mestres dele.

Inserida por djdaniel5

Nunca devemos sentir-nos maiores em frente dos nossos mestres,mas melhores ainda bem.

Inserida por Zeferinositoe

O verdadeiro discípulo é aquele que segue ao seu mestre...O verdadeiro mestre é aquele que não abandona seu discípulo.

Inserida por rikocapoeira

Certo discípulo chegou ao seu mestre com uma grande dúvida:

-Mestre, qual o sentido da felicidade?

O ancião, percebendo o que se passava na cabeça do seu interlocutor, não hesitou em lhe fazer outro questionamento:

- Quantos sentidos nós temos?

- Cinco sentidos - respndeu-lhe o rapaz.

E, olhando firme para aquele moço com um brilho cheio de expectativas nos olhos, o velho sábio não se intimidou em lançar um certo enigma nas entrelinhas de sua resposta:

- Então, precisamos de mais um sentido para compreendermos a tal felicidade.

Inserida por Valdirdomiciano

A vida é a melhor escola, e o tempo, seu melhor professor!

Inserida por juliopitaluga

Hoje...
Hoje desejo a todos...
Que como nosso Mestre ...
Também renasçam sem nunca haver morrido..
Relembrando...
A importância de Sonhar...
A importância de Sorrir...
A importância de Viver...
A importância de mudar...
De Sentir a vida e renascer...
Sem nunca ter sentido a morte..
E morrendo um pouco sempre que deixamos de...
Sonhar.. Sorrir e Viver ...
Hoje então festejemos a Vida..
Essa abençoada oportunidade de mudança ...
Mudando sem contudo havermos deixado ou perdido..
A alegria de viver, sorrir ou Sonhar !!!

Inserida por AGOLFETTE

A dor cria um escritor e escupi um Mestre ...

Inserida por ursaia

A maior valorização que um professor pode ter não é o salário aumentado, nem a infraestrutura boa, nem mesmo grandiosos sistemas tecnológicos, mas sim o reconhecimento que os alunos dão a este profissional.

Inserida por brunocidadao

Toda filosofia de vida é preciso viver, na capoeira não é diferente, para ser um mestre é preciso viver.

Inserida por GirafaUNICARBeiru

Carta de um aluno ao professor

Não e você nem ninguém que vai me avaliar
Pois essa avaliação não a te pertence
Avalia meu conhecimento pelo teu. Risos.
A pobre ser inútil
Saia das tuas paredes que te aprisiona
Pois minha casa esta sempre aberta
Teu conhecimento só da direito
Ao teu ego, alimente ate chegar na hora em que ele não suporta mais
Então viras com obesidade de conhecimento inútil
E ai chegara ao ponto de fazer varias perguntas sobre você mesmo.
Cairá pelo chão tentando achar o tesouro que a te pertence
Cavara sua própria insanidade ate chegar o ponto onde tudo começou
Então saberás a onde estas meu conhecimento
Então estarei La para levanta-te e te darei as mais belas palavras
Para construção de um novo alicerce
Pare esta e a hora não carregue carmas e darmas siga.
Pois ontem não existe amanha ainda te espera mais hoje e o momento
Pobre alma sai da prisão mental
Cure-se desse manicômio de céu aberto
Estarei mesmo com caminhando ao seu lado
Pois estarei aqui não para bons de insanidade
Mais sim para os doentes de coração
Estou disposto a te convidar
Para olhar ao espelho e veras um mundo novo

Inserida por AntonioMiranda

A bebida é para quem sabe beber e é o professor para quem quer aprender

Inserida por SamuelRanner

Judas tinha boas companhias ao seu redor, inclusive do Seu Mestre Jesus Cristo e isso não impediu dele ser um vil traidor, influenciado e comandado por hostes satânicas!

Inserida por servamara

AQUILO
Um mestre havia que dizia chamar-se “aquilo” tudo quanto existia.
Deus também era aquilo e aquilo tudo também seria Deus.
Aquilo estava em tudo e tudo estava naquilo.
A vida consistia em mudar, transformar ou aceitar aquilo.
Sim, dizia ele: “Aceite aquilo como aquilo é, quando não puder mudar aquilo e transformar naquilo outro.”
Diante do apaixonado, ria ele, a dizer: foi fisgado por aquilo.
Irreverente e bem-humorado, o mestre proferia a sua bendita palavra, no tom mais elevado, e, com grande pureza, às ações mais degradantes.
Questionado como se atrevia a dizer que Deus era aquilo e o diabo também, respondia:
“Tudo cabe em ti, e, embora tu sejas aquilo, acrescento então mais palavras – raro é cada ser humano, porque aquilo os fez todos iguais e todos diferentes. Desigual aparentemente é somente a palavra raro, porque tu és raro e eu aceito aquilo em ti, do jeito que aquilo se manifestar. Se me amas, se me odeias, se me compreendes ou não, não vejo diferença, porque eu sou aquilo em estado liberto. O que posso mudar ou transformar, aceito. O que não posso mudar, aquilo o fará. Tu és aquilo e eu sou aquilo também. Tudo o que tu amas está na aparência daquilo. Já eu, tudo o que amo naquilo é aquilo.”

Inserida por sueligarcia